segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

4 - Matar ou morrer

O ex-espião russo, recente vítima de um envenenamento em Londres, teve a sua morte ocasionada pelo polônio. Foi a conclusão a que chegaram as autoridades policiais e os toxicólogos que investigaram o caso. A respeito do polônio, trata-se de um elemento químico que, por ser radioativo, é letal ao ser humano. Mesmo em pequeníssimas quantidades, depois de ingerido ou inalado, quando ele passa a exercer os seus efeitos devastadores porque apresenta uma toxicidade extrema ao corpo humano, muitas vezes superior à do cianureto, por exemplo.
No entanto, como o polônio emite raios alfa, que são poucos penetrantes, estes encontram na pele uma barreira. Por isso, este elemento não oferece um risco maior a quem apenas o transporta. O que pode fazer do polônio um veneno requisitado para crimes de assassinato tramados em algumas situações (no mundo da espionagem, por exemplo).
Observar que o polônio também está presente na fumaça do cigarro. Fazendo parte do rol das substâncias cancerígenas que o fumante inala.
Mas... há um outro polônio que não mata: só morre. O Polônio que morre na ponta da espada do príncipe Hamlet, na peça de Shakespeare.


Publicado em EntreMentes

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