sábado, 30 de setembro de 2017

1012 - I Fórum de cuidados paliativos

Público-alvo: médicos e equipe multiprofissional 
Local: Auditório do CREMEC. Avenida Antônio Sales, 485, J. Távora. 
Dia e horário: 30 de setembro de 2017, das 8h às 12h30
Inscrições pelo e-mail: cremec.eventos@gmail.com
ou pelo telefone (85) 3198-3723 (pela manhã) 
PROGRAMA 
► 8h-8h30: Abertura
Coordenador das Câmaras Técnicas do CREMEC: Dr. Alberto Farias Filho – 10 min
Coordenador Científico das Câmaras Técnicas do CREMEC: Dr. Roger Murilo Ribeiro Soares – 10 min
Presidente do CREMEC: Dr. Ivan de Araújo Moura Fé – 10 min
Coordenadora do I Fórum da Câmara Técnica de Cuidados Paliativos: Dra. Inês Tavares Vale e Melo
► 8h30-9h30: Dilemas Éticos, Técnicos e Legais relacionados à doença ameaçadora de vida
Palestrante: Rachel Duarte Moritz, Membro da Câmara Técnica de Medicina Paliativa do CFM.
► 9h30-12h30: Apresentações de Casos Clínicos:
Geriatria: Dra. Manuela Vasconcelos de Castro Sales, Membro da Câmara Técnica de Medicina Paliativa do CREMEC.
Pediatria: Dra. Cristiane Rodrigues de Sousa, Membro da Câmara Técnica de Medicina Paliativa do CREMEC.
Emergência: Dra. Inês Tavares Vale e Melo, Membro da Câmara Técnica de Medicina Paliativa do CREMEC/CFM.
UTI: Dra. Rachel Duarte Moritz, Membro da Câmara Técnica de Medicina Paliativa do CFM.
ORGANIZAÇÃO: CÂMARA TÉCNICA DE MEDICINA PALIATIVA DO CREMEC
Highlights 
 Vídeos: "O Médico" (c/ texto de Rubem Alves) e trecho do filme "Mar Adentro" (c/ Ramón Sampedro)
 "Viver é um direito, não uma obrigação."
 Taxas de óbitos hospitalares no Brasil: 3 - 5% na Clínica Médica, 1,5% na Clínica Cirúrgica e 25 - 30% na UTI
 Princípios da Bioética: autonomia, beneficência x maleficência, justiça (c/ proporcionalidade)
 Eutanásia (fazer morrer) x Ortotanásia (deixar morrer) x Distanásia (prolongar morrer)
 Pergunta surpresa, Escala de Demência e Escala de Performance Paliativa (PPS)
Para ler: Manual de Cuidados Paliativos

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

1011 - Transplantes de pulmão no Hospital de Messejana - até agora

Em junho de 2011, a equipe do cirurgião torácico Dr. Antero Gomes Neto realizou, no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, o primeiro transplante de pulmão do Ceará. Foi também o primeiro transplante deste órgão no Norte e Nordeste do Brasil.
Desde então, 40 pacientes receberam 41 transplantes  pulmonares (houve dois transplantes em um dos pacientes) no Estado do Ceará.
Em 2016, foram realizados 92 transplantes no Brasil. São Paulo ocupou o 1º lugar no ranking, com 51, e Rio Grande do Sul, o 2º lugar. com 35. Com a média anual de 6 transplantes de pulmão, o Ceará (leia-se: Hospital de Messejana) é o terceiro Estado que mais realiza transplantes de pulmão no País.
O perfil dos pacientes transplantados é representado principalmente por portadores de fibrose pulmonar difusa, DPOC, bronquiectasia e hipertensão arterial pulmonar.
Atualmente, três pneumopatas estão na relação dos pacientes que aguardam transplantes no Hospital de Messejana.
Eu (Paulo) e Antero. AS Dione Barros fotografou.
Antero Gomes Neto, MD. Cirurgião Torácico.
Chefe do Serviço de Cirurgia Torácica e Coordenador do Programa de Transplante de Pulmão do Hospital de Messejana (HM), Fortaleza-Ce, Brasil.
Professor de Cirurgia da Faculdade de Medicina - UFC.
Busca Lattes
Correspondência
Prezado amigo Paulo, bom dia!
Foi um prazer reencontrá-lo naquele agradável fim de tarde em que foi celebrada a homenagem dos 100 anos do Dr Carlos Alberto Studart Gomes.
Revimos amigos e fiquei muito impressionado com o discurso do Dr Gilmário Mourão Teixeira, patrimônio vivo da tisiopneumologia cearense.
Forte abraço.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

1010 - Movimento antivacina provoca riscos

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) conclamam a população, os médicos e demais profissionais de saúde a se contraporem ao movimento antivacina que surgiu nos países mais desenvolvidos e tem conseguido adeptos no Brasil. Para as duas entidades, a falta injustificada de vacinações pode aumentar morbidade e mortalidade de crianças, de adolescentes e da população adulta, "consolidando um retrocesso em termos de saúde pública".
Os relatos de que as vacinas trazem elementos tóxicos ou nocivos em sua composição, que são ineficazes e que podem ser substituídas por outros métodos, não possuem base técnica ou científica. Uma nota divulgada em junho pelas duas entidades reforçou a necessidade de que os médicos orientassem a população sobre a importância da imunização. "Não se vacinar ou impedir que as crianças e os adolescentes o façam podem causar enormes problemas para a saúde pública, como o surgimento de doenças graves ou o retorno de agravos de forma epidêmica, como a poliomielite, o sarampo, a rubéola, entre outros."
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação em massa evita entre 2 milhões e 3 milhões de mortes por ano e é responsável pela erradicação de várias doenças. A OMS argumenta ainda que, com a imunização, também se reduziu a mortalidade por sarampo em 74%.
No Brasil, estão disponibilizados, na rede pública, 26 tipos de vacinas para crianças e adultos. Graças à cobertura vacinal, iniciada na década de 1970, a varíola foi eliminada no País em 1973; a poliomielite, em 1989; e a transmissão autóctone de sarampo, em 2001. Segundo o Ministério da Saúde, o surto recente de febre amarela tem com uma de suas causas a baixa cobertura vacinal na região onde ocorreram as primeiras mortes, em Minas Gerais. Em 47% dos municípios com recomendação para a vacinação, a cobertura da vacina contra febre amarela era menor do que 50%.
Arquivos
675 - As vacinas funcionam! VÍDEO
733 - As vacinas funcionam!
999 - Recusa de vacinas: causas e consequências

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

1009 - Semente mágica: a transformação de água contaminada em potável

Em 2016, os jovens cientistas Letícia Pereira de Souza, 18, e João Gabriel Stefani Antunes, 15, naturais de São Paulo e estudantes em Fortaleza, ganharam o "Prêmio Impacto na Comunidade" da Google Science Fair.
Os estudantes concorreram com projetos de 107 países. A escolha do seu tema, Semente Mágica - Transformando água contaminada em água potável, foi motivada pelo desastre ecológico de Mariana (MG), no qual lama de rejeitos de mineração contaminaram 500 quilômetros do rio Doce. Um dos destaques revelados na pesquisa que eles realizaram foi o seu baixo custo: menos de 1 centavo para limpar um litro de água.
Resumo
O projeto Semente Mágica utilizou extratos da semente de Moringa oleífera para despoluir a água. Essa semente tem propriedades coagulantes que facilitam a purificação de diversos materiais orgânicos presentes na água poluída. Ela também reduz a quantidade de microrganismos presentes na solução, tornando a água potável. Pretendemos usar o projeto para levar água potável para comunidades que não têm acesso a ela, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Segundo a ONU, a água poluída mata mais pessoas do que todas as formas de violência, incluindo as guerras. Queremos, portanto, usar uma alternativa simples e barata para resolver esse problema.
A Moringa oleífera é uma alternativa viável e efetiva para o tratamento de água?
Sim. Após realizados todos os testes, pudemos perceber que a semente é uma alternativa viável para o tratamento de água, especialmente para populações de baixa renda que não têm acesso a um tratamento especializado de água, pois a Moringa oleífera tem baixo custo e alta eficiência, sem trazer consigo os riscos dos coagulantes inorgânicos.
Devido ao fato de a semente ser utilizada triturada, uma alternativa eficaz para a distribuição para a população seria em pequenos sachês contendo a concentração ideal para um litro de água. Eles poderiam ser distribuídos para comunidades sem acesso à água tratada ou vítimas de desastres, as quais perderam momentaneamente o acesso a água de qualidade.
N. do E.
A ação da Moringa na limpeza de águas sujas já era do conhecimento de moradores da Região da Ibiapaba (CE), como pude constatar ao entrevistá-los localmente, na época em que eu lidava com o controle da silicose no Estado do Ceará.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

1008 - O "cloro" da piscina

É crença geral que os olhos ficam vermelhos numa piscina devido ao cloro. No entanto, a causa real é mais nojenta: o cloro é parcialmente responsável, sim, mas a causa maior é um produto da reação deste gás com o suor, a urina e (até mesmo) as fezes remanescentes na piscina. Este produto da reação do cloro com os fluidos corporais é a cloramina, a real causa da irritação ocular.
Mesmo o cheiro característico de "cloro" da piscina não é realmente dele, mas sim da cloramina. Quando cheira muito a "cloro" é porque há muitos fluidos corporais na água da piscina reagindo com o cloro, o que não não sobrando muitas moléculas de cloro para cumprir seu trabalho desinfetante. Então, se uma piscina cheira fortemente a "cloro" você deveria reconsiderar a ideia de nadar. E é por isso, também, que você tem sempre de tomar uma ducha antes de entrar na piscina. E, claro, não fazer xixi nela.
Vídeo Why Do Your Eyes Get Red in the Pool?
Blog EM