sexta-feira, 31 de agosto de 2012

412 - Dr. Miles NERVINE

Atirava pratos na enfermeira
"Durante quatro meses no hospital eu andei tão nervoso e irritado que chegava a atirar pratos na enfermeira. Um amigo convenceu-me a experimentar o Dr. Miles NERVINE. Após pouco tempo de uso deste remédio, deixei de apresentar aquelas explosões de temperamento e livrei-me completamente da indigestão nervosa." Dr. Jack L. Baker

A 25 cents a caixa não era caro. E o consumidor podia receber o dinheiro de volta se não ficasse satisfeito com os resultados.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

411 - iPhone. Máscara


O designer João Lammoglia criou uma máscara que, a partir da respiração humana, gera energia suficiente para carregar pequenos dispositivos eletrônicos. Lammoglia diz que essa máscara pode ser usada enquanto você dorme, anda, corre ou lê um livro, entre outras atividades. Ainda em fase de conceito, a AIRE (o nome da máscara) dispõe de pequenas turbinas eólicas que convertem os fluxos respiratorios em eletricidade, a qual, por sua vez, poderá ser capaz de carregar um iPhone, por exemplo.
Não há estudos conclusivos sobre até que ponto o mau hálito matinal compromete a eficiência da máscara.

sábado, 25 de agosto de 2012

410 - Introdução à respiração celular

Esta é uma das muitas aulas da Khan Academy em Português:


Obrigado a Nelson Cunha que me chamou a atenção para este Canal do YouTube.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

409 - Estudo duplo-cego

"Em terra de duplo-cego o método científico é rei." 
É uma técnica realizada em seres humanos onde nem o examinado (objeto de estudo) nem o examinador sabem o que está sendo utilizado como variável em um dado momento. É comumente usado como critério de validação de práticas experimentais quantitativas em ciência.
Como exemplo, se queremos testar a eficácia de um medicamento em uma determinada doença:
O pesquisador contrata médicos examinadores que irão entregar a pacientes voluntários que apresentam esta doença uma cápsula que pode ou não conter medicamento. Este medicamento foi feito por manipulação em dois tipos idênticos de cápsulas: uma com o pó do medicamento estudado e outro com farinha de trigo. O médico anota o número do medicamento sem saber se esta cápsula é o medicamento ou se é a farinha. Tampouco o paciente sabe a composição real da cápsula. Após o período que em que se espera que o medicamento faça efeito o mesmo médico examina o paciente e anota quantitativamente a melhora ou não das alterações esperadas na doença. Esta ficha é devolvida ao pesquisador que tabula os resultados tendo conhecimento do tipo de cápsula que foi ingerida pelo paciente. Assim, o pesquisador consegue excluir o efeito placebo (que existe em um medicamento inerte) e validar um medicamento que realmente faça efeito.
Poderá também gostar de ler
32 - Os bebedores de limão
144 - O placebo: agradando demais?
292 - O efeito placebo 2.0

domingo, 19 de agosto de 2012

408 - Orangotangos fumantes da Indonésia


Funcionários do zoológico Taru Jurug, na Indonésia, tiveram que tirar do alcance dos visitantes um macaco que desenvolveu o sério hábito de fumar. A orangotango Tori, que aprendeu a fumar, há 10 anos, imitando os visitantes do zoológico e aproveitando as pontas de cigarros acesos que eles jogavam em sua jaula.
 "É muito comum nos zoológicos da Indonésia (onde quase 70% dos homens com a idade acima dos 20 anos são fumantes) que as pessoas joguem cigarros ou alimentos para os animais, embora haja claros avisos de que não devam fazer isso", diz Hardi Baktiantoro, do Centro de Proteção ao Orangotango, em Bornéu. "Isso acontece o tempo todo. As pessoas jogam pontas de cigarros para vê-los fumar, começam a rir e a tirar fotos."
Tori leva dois dedos à boca para indicar que quer uma bagana. E fica com raiva e joga objetos a esmo, se não é prontamente atendida.
Ela é a orangotango da Indonésia mais famosa por ser fumante, mas não é a única. Os pais dela também eram tabagistas e há outros orangotangos na Indonésia viciados em cigarros. O fato de serem criaturas com 97% de semelhança genética com os seres humanos ajuda a explicar por que, muitas vezes, eles - para o seu detrimento - passem a imitar e assumir comportamentos semelhantes aos nossos.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

407 - Medindo a umidade relativa do ar

O higrômetro é um instrumento que serve para medir a umidade presente nos gases, mais especificamente na atmosfera. É utilizado principalmente em estudos do clima, mas também em locais fechados onde a presença de umidade excessiva ou abaixo do normal poderia causar danos, por exemplo em peças de museus, documentos de bibliotecas e elementos de laboratórios.
Os higrômetros são compostos, em sua maioria, de substâncias com capacidade de absorver a umidade atmosférica. Entre elas estão o cabelo humano e os sais de lítio. No higrômetro construído com cabelo humano (primeira gravura), uma mecha de cabelo é colocada entre um ponto fixo e outro móvel e, segundo a umidade a que está submetida, ela varia de comprimento, arrastando o ponto móvel. (1) Esse movimento é transmitido a um ponteiro que se desloca sobre uma escala, na qual estão os valores da umidade relativa. Já o higrômetro de sais de lítio baseia-se na variação de condutividade desses sais, os quais apresentam uma resistência variável de acordo com a água absorvida. Um amperímetro com sua escala devidamente calibrada fornece os valores de umidade do ar.
Outra maneira de medir a umidade relativa é calcular a velocidade de evaporação da água por meio do psicrômetro (segunda gravura). Para isso, dois termômetros idênticos são expostos ao ar: um traz o bulbo descoberto; outro tem o bulbo coberto por gaze umedecida. A temperatura do segundo termômetro é, pelo arranjo, inferior à do primeiro, porque a água evaporada da gaze resfria o bulbo. Quanto menor a umidade do ar, tanto maior é o resfriamento da gaze. A partir da diferença de leitura entre os dois termômetros, e com a ajuda de uma tabela, pode ser encontrado o valor da umidade relativa. (2) WIKIPÉDIA
Notas
(1) Os fios de cabelo ficam esticados em dias secos e contraídos quando o tempo está úmido.
(2) Por seis anos, correspondentes ao período em que estive lotado no setor de Função Pulmonar do Hospital de Messejana, fiz medidas da umidade relativa do ar, um dado indispensável à calibração diária do espirômetro, usando para essa finalidade um psicrômetro. (Paulo Gurgel)
Reportagem
Vídeo globo.tv

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

406 - SAMU: o pioneirismo do Ceará

A propósito da nota 403 - SAMU 192, aqui postada em 04/08, recebo do colega Winston Graça um relato bem circunstanciado do processo de criação do primeiro SAMU no Brasil. Deu-se em Fortaleza, Ceará, a partir de 1988, quando se iniciaram os trabalhos do Grupo de Coordenação do Sistema de Emergência Médica Pré-Hospitalar, do qual Winston tomou parte. Aqui implantado, o sistema serviria de modelo para a criação dos serviços de emergência pré-hospitalar que existem em muitos municípios brasileiros. PGCS
Paulo,
Você cometeu o mesmo pecado de todo cearense, melhor dizendo, de todo brasileiro: a falta de memória histórica dos fatos e acontecimentos relevantes, apegando-se às notícias mais recentes que emanam da mídia bairrista do sul-maravilha! Digo isso porque alguém tem de contar a verdadeira história dos serviços de urgências no Brasil. E o fio da meada dos serviços de urgência pré-hospitalar, exatamente nos moldes americanos e europeus à época, e exatamente nos moldes copiados pelos SAMU’s brasileiros, tiveram início no Ceará, mais precisamente na SESA-CE sob a regência do secretário à época, Dr. Marcos Penaforte, utilizando uma seleção de escol do pessoal do Corpo de Bombeiros. O que o Sr. Humberto da Costa fez foi nada mais, nada menos do que adaptar, em nível nacional, e passar para os municípios essa prestação de serviços de saúde, delegando aos militares apenas as missões de socorro pré-hospitalar para determinadas situações tais como: grandes desastres, naturais ou não, ou situações de aprisionamento em veículos. Eu fiz parte do projeto de criação, treinamento de pessoal, instalação e inauguração desse serviço (que também atendia pelo primeiro número 192 implantado no Ceará), juntamente com os médicos Júlio César Penaforte, Marcus Davis, Carlos Brás, um médico português que era professar visitante da UFC, uma enfermeira da UFC (não lembro o nome preciso), um médico americano e dois paramédicos também americanos, na fase de treinamento prático da tropa de escol que agiria como paramédicos, sob a regência do então comandante dos Bombeiros, o Cel. Duarte da Frota que também participou ativamente do curso de 1 ano e dos treinamentos práticos de rua. Esse convênio doou 1 tonelada de materiais e equipamentos para socorro de urgência pré-hospitalar que aportou no P.Martins em um avião Jumbo lotado! O projeto nos tomou 1 ano de planejamento, 1 ano de curso e 1 ano de treinamento prático sob a batuta dos americanos que faziam parte de um convênio da Universidade de Michigan com a UFC. A inauguração, foi realizada sem grandes alardes (infelizmente) no apagar das luzes do governo Tasso Jereissati. Após a inauguração fomos mostrar nosso projeto, já funcionando, ao governo do Rio de Janeiro, no auditório do Conselho Federal de Medicina, em Botafogo, onde fiz uma apresentação em Power-Point de 2 horas de duração, seguida de discussões e perguntas da plateia, lotada de médicos, autoridades e militares; babaram (e devem ter pensado: “no Ceará tem disso, sim?”) e dois anos após, inauguraram o 192 carioca e logo a seguir, o paulista, que teve manchete em todos os grandes jornais e revistas nacionais. Em 1990, publiquei um resumo e etapas desse projeto na revista RECCS, do C.C.S da Unifor, sob o título: “Urgência pré-hospitalar no Ceará – um projeto pioneiro”. Em 2004 Humberto Costa municipalizou esse serviço com o nome de SAMU e excluiu os militares do front. Seria muito importante que voce lesse (e passasse adiante) o arquivo .doc, em anexo, escrito pelo Cel. Duarte para o site do Corpo de Bombeiros Sapadores do Ceará. Um grande abraço,
Winston Graça
O Grupo de Socorro de Urgências do Ceará e sua história

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

405 - O método científico por Emily Rose

Em 1998, Emily Rosa, então uma garota de 9 anos, deu um exemplo a todos, usando o método científico para avaliar a validade da “Terapia do Toque” (técnica semelhante a outras que prometem a cura através da imposição de mãos). Este trabalho lhe rendeu a entrada no Guinness Book como a mais jovem pessoa a publicar um artigo em um periodico cientifico revisado por pares, no caso a revista médica JAMA - The Journal of the Americam Medical Association.

Método Científico por Emily Rose: O poder da imposição de mãos,
postado por Guilherme Balan no website Bule Voador

Vídeo:

O artigo na revista JAMA: A Close Look at Therapeutic Touch
O que é uma revista científica? WIKIPÉDIA
A revista JAMA e seu fator de impacto WIKIPÉDIA

terça-feira, 7 de agosto de 2012

404 - O teste do copo

Um item pouco conhecido do "equipamento médico" é o copo. Mas, pressionar um copo transparente contra uma erupção cutânea, e observar se esta diminui ou não com a pressão aplicada, é como se realiza o teste do copo.


Uma erupção que não desvanece - especialmente em crianças - pode pressagiar uma doença grave como a septicemia meningocócica.
Quando as bactérias se multiplicam muito rapidamente na corrente sanguínea liberam endotoxinas que danificam os vasos sanguíneos. É esse vazamento de sangue dos vasos lesionados para os tecidos vizinhos que origina o rash cutâneo (imagem) de uma meningite meningocócica que cursa com septicemia, por exemplo. Mas é importante lembrar que uma septicemia apresenta outros sintomas e sinais mais característicos (febre com extremidades frias, dores articulares e musculares, respiração rápida, diarreia etc) e que não se deve esperar o surgimento de uma erupção cutânea para suspeitar da doença.
Observação - O teste do copo não é confiável quando aplicado em indivíduos de tez negra.
Referências
Recognising haemorrhagic rash in children with fever: a survey of parents' knowledge, PubMed
www.meninigitis-trust.org

sábado, 4 de agosto de 2012

403 - SAMU

Quem já precisou de socorro para alguém em casa, via pública ou local de trabalho, sabe o alívio que dá quando liga para o 192 e a ambulância do SAMU chega ao local.
Com equipes treinadas para lidar com emergências, o SAMU atende onde o paciente está. Chegando naqueles minutos cruciais que podem fazer a diferença entre a vida e a morte para a pessoa atendida.
SAMU é a sigla do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, um programa criado em 2004 pelo então ministro da Saúde Humberto Costa. Ler DECRETO Nº 5.055, de 27 de abril de 2004, que institui o SAMU e dá outras providências
Atualmente, o SAMU 192 está presente em todos os estados brasileiros com 165 centrais de regulação que abrangem 2.052 municípios. São 121.967.804 habitantes com acesso ao serviço, o que corresponde a uma cobertura de 64% da população brasileira. O Ministério da Saúde pretende ter 100% de cobertura da população pelo SAMU 192 até o final de 2014.
As despesas com o custeio do SAMU são de responsabilidade compartilhada, de forma tripartite, entre a União, os Estados e os Municípios. O programa é financiado pelas três esferas de governo com as despesas divididas nas seguintes proporções:
União: 50%
Estado: 25%
Município: 25%
Se o SAMU já funciona em sua cidade, não hesite em telefonar para o 192 nas seguintes situações:
* Problemas cardiorrespiratórios
* Acidentes de trânsito com vítima
* Queimaduras graves
* Maus tratos
* Trabalhos de parto com risco de morte para mãe ou feto
* Tentativas de suicídio
* Traumas em geral
* Afogamentos
* Choques elétricos
* Acidentes com produtos químicos
* Transferência entre hospitais de doentes com risco de morte

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

402 - Vícios

"Os vícios vêm como passageiros, visitam-nos como hóspedes e ficam como amos."
Confúcio