Mary Mallon (23 de setembro de 1869 - 11 de novembro de 1938), também conhecida como Typhoid Mary (Maria Tifoide), era uma cozinheira norte-americana de origem irlandesa. Ela foi a primeira pessoa nos Estados Unidos identificada como portadora assintomática do patógeno associado à febre tifoide.
Presume-se que ela tenha infectado 51 pessoas, das quais três morreram, ao longo de sua carreira como cozinheira. No entanto, devido ao uso de nomes falsos, mudanças frequentes do local de trabalho e à recusa em cooperar, o número real de infectados por ela não é conhecido. Alguns estimaram que ela pode ter causado 50 fatalidades.
Algumas dificuldades em torno de seu caso resultaram da negação veemente de Mary de seu possível papel, já que ela se recusava a reconhecer qualquer conexão entre estar trabalhando como cozinheira e os casos de febre tifoide. Ela afirmava que ela estava perfeitamente saudável, nunca teve febre tifoide e não podia ser a fonte.
Não havia então nenhuma política de saúde que fornecesse as diretrizes para se lidar com a situação de um portador assintomático de febre tifoide. As autoridades então determinaram que a quarentena permanente seria a única maneira de impedir que Mary causasse novos surtos da enfermidade.
Isolada à força, ela morreu após um total de quase três décadas de isolamento das consequências de uma doença cerebrovascular.
Gravura - Typhoid Mary em uma ilustração de jornal (1909). Observe os crânios que ela lança na frigideira.
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