quinta-feira, 3 de julho de 2025

1420 - Herpes-zóster

O herpes-zóster é uma doença infecciosa causada pelo vírus varicela-zóster - o mesmo responsável pela catapora. Geralmente adquirido na infância - momento em que a maioria dos brasileiros manifesta as feridas clássicas e o prurido da catapora -, ele pode ficar dormente por anos no organismo humano e "acordar" a qualquer fase da vida. Quando desperta, o vírus faz surgir dolorosas vesículas no corpo.
"O vírus fica alojado em gânglios nas regiões do tórax ou do abdômen e um dia, por causa da queda da imunidade ou por que a pessoa está mais velha, ele aparece como herpes-zoster", explica Maisa Kairalla, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
Embora tenham o mesmo nome, herpes e herpes-zóster são doenças totalmente distintas. A primeira é provocada pelo germe HSV-1, enquanto a segunda é resultado da ação do vírus da varicela/catapora.
A doença é mais comum após os 50 anos. O estresse, diz a médica, é um dos fatores que vem mudando o perfil daqueles afetados pela infecção, fazendo a doença aparecer mais cedo.
Tudo o que diminui a imunidade pode levar ao herpes-zoster. O estresse acorda o vírus."
Tratamento
O tratamento envolve medicamentos antivirais e analgésicos e, quanto mais cedo o paciente buscar o hospital, maiores as chances de sucesso. O princípio ativo utilizado para conter a herpes-zoster, o aciclovir, evita a expansão das lesões, mas só tem efeito se tomado até 72 horas após o aparecimento dos sintomas. Por isso, rapidez na busca de ajuda é essencial.
Prevenção
A única forma de prevenir o herpes-zóster é por meio da vacina em adultos (em geral administrada após os 50 anos). No Brasil, a mais usada é a Shingrix, produzida pela GlaxoSmithKline (GSK). Promete uma eficácia de 90% contra a doença, além de evitar a ocorrência da neuralgia pós-herpética. A vacina está disponível apenas na rede privada e custa, em média, 1 mil reais por dose. São administradas duas doses com o intervalo de 60 dias.

Vacina contra herpes zoster pode reduzir risco de Alzheimer e demência, apontam estudos com mais de 500 mil participantes. Marcelo Valadares, neurocirurgião da Unicamp comenta achados promissores para a prevenção das condições e reforça a importância da cautela diante de dados ainda preliminares. Via Press Manager (releases@releases.pressmanager.com.br)

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