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quinta-feira, 11 de julho de 2024

1369 - Programa Farmácia Popular

O Programa Farmácia Popular do Brasil - PFPB é um programa do Governo Federal que complementa a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde, por meio de parceria com farmácias da rede privada. Dessa forma, além das Unidades Básicas de Saúde e farmácias municipais, o cidadão pode obter medicamentos nas farmácias credenciadas ao Farmácia Popular.
O Farmácia Popular disponibiliza medicamentos gratuitos para diabetes, asma, hipertensão, osteoporose, anticoncepção e, a partir de 10 de julho de 2024, também para dislipidemia (colesterol alto), rinite, doença de Parkinson e glaucoma. O programa também oferece medicamento de forma subsidiada para o tratamento de diabetes mellitus associada a doença cardiovascular, além de fraldas geriátricas para incontinência. Nesses casos, o Ministério da Saúde paga parte do valor dos produtos (até 90% do valor de referência tabelado) e o cidadão paga o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia. Ao todo, o Farmácia Popular contempla 12 indicações, incluindo absorventes higiênicos gratuitos paras as beneficiárias do Programa Dignidade Menstrual.
Além disso, os 55 milhões de brasileiros que são beneficiários do Bolsa Família têm acesso a todos os medicamentos e fraldas disponíveis no programa de forma totalmente gratuita. Para retirar, basta o usuário ir até uma farmácia credenciada e apresentar a receita médica, documento de identidade e CPF. O reconhecimento do vínculo do beneficiário com o Bolsa Família é feito automaticamente pelo sistema, não sendo necessário fazer cadastro prévio.

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

1325 - Qual exercício é melhor para a saúde óssea?

Muitos fatores determinam a saúde óssea, incluindo (mas não limitado a) genética, estado nutricional, atividade física (com carga mecânica dos ossos), ingestão de macro e micronutrientes, estado hormonal, inflamação crônica e outros estados de doença e uso de medicamentos.
O exercício certamente tem efeitos benéficos sobre os ossos. As atividades de carga óssea aumentam a formação óssea através da ativação de certas células no osso chamadas osteócitos, que servem como mecanossensores e detectam a carga óssea. Os osteócitos produzem um hormônio chamado esclerostina, que normalmente inibe a formação óssea. Quando os osteócitos detectam atividades de carga óssea, a secreção de esclerostina diminui, permitindo o aumento da formação óssea.
Consistente com isso, pesquisadores no Canadá demonstraram maiores aumentos na densidade e força óssea em escolares que se envolvem em atividade física moderada a vigorosa, particularmente exercícios de carga óssea, durante o dia escolar em comparação com aqueles que não o fazem (Macdonald et al.; Gabel e outros).
Nas mulheres, níveis normais de estrogênio parecem necessários para que os osteócitos produzam esses efeitos após atividades de carga óssea. Esta é provavelmente uma das várias razões pelas quais atletas que perdem a menstruação (indicativo de baixos níveis de estrogênio) e desenvolvem baixa densidade óssea com risco aumentado de fratura mesmo quando ainda estão com peso normal (Kandemir et al: Ackerman et al.).
Uma preocupação em relação à prescrição de atividades ou exercícios de carga óssea para pessoas com osteoporose é se isso aumentaria o risco de fratura devido ao impacto no osso frágil. A extensão da carga óssea segura para ossos frágeis pode ser difícil de determinar. Além disso, o exercício excessivo pode piorar a saúde óssea, causando perda de peso ou perda de menstruação em mulheres. Pode ser necessário um monitoramento muito cuidadoso para garantir que o equilíbrio de energia seja mantido.
Exercícios bons e ruins para a saúde óssea
Em pacientes com osteoporose, atividades de alto impacto, como pular; atividades de impacto repetitivo, como correr ou correr; e atividades de flexão e torção, como tocar os dedos dos pés, golfe, tênis e boliche, não são recomendadas porque aumentam o risco de fratura. Mesmo as poses de ioga devem ser discutidas, porque algumas podem aumentar o risco de fraturas por compressão das vértebras na coluna.
Acredita-se que o treinamento de força e resistência seja bom para os ossos. O treinamento de força envolve atividades que constroem força e massa muscular. O treinamento de resistência aumenta a força, a massa e a resistência muscular, fazendo com que os músculos trabalhem contra alguma forma de resistência. Tais atividades incluem treinamento de peso com pesos livres ou aparelhos de musculação, uso de faixas de resistência e uso do próprio corpo para fortalecer os principais grupos musculares (como por meio de flexões, agachamentos, estocadas e extensão do glúteo máximo).
Alguma quantidade de treinamento aeróbico de sustentação de peso também é recomendada, incluindo caminhada, aeróbica de baixo impacto, elíptico e subir escadas. Atividades sem sustentação de peso, como natação e ciclismo, normalmente não contribuem para melhorar a densidade óssea.
Um regime de exercícios ideal inclui uma combinação de treinamento de força e resistência; treinamento aeróbico com levantamento de peso; e exercícios que constroem flexibilidade, estabilidade e equilíbrio. Um médico, fisioterapeuta ou treinador com experiência na combinação certa de exercícios deve ser consultado para garantir efeitos ótimos nos ossos e na saúde geral.
Naquelas que correm o risco de se exercitar demais a ponto de começarem a perder peso ou a menstruar, e certamente em todas as mulheres com padrões alimentares desordenados, um nutricionista deve fazer parte da equipe de decisão para garantir que o equilíbrio energético seja mantido. Neste grupo, particularmente em mulheres de muito baixo peso com distúrbios alimentares, a atividade física é frequentemente limitada até atingirem um peso saudável e, idealmente, após o retorno da menstruação.
Madhusmita Misra. Which exercise is best for bone health? - Medscape, 14 de novembro de 2022.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

1120 - Origens e desafios dos profissionais de saúde do século XXI

Reunião da Academia Cearense de Medicina
Conferencista: Dr. Marcelo Alcântara Holanda
Fortaleza-CE, 09/10/2019
Vídeo 1
YouTuber: Dra. Ana Margarida Arruda Rosemberg
Vídeo 2
YouTuber: Dra. Ana Margarida Arruda Rosemberg
Marcelo Alcântara é Superintendente da Escola de Saúde Pública Paulo Marcelo Martins Rodrigues Sobrinho e Professor Associado de Medicina Intensiva e Pneumologia da Universidade Federal do Ceará

quinta-feira, 28 de março de 2019

1090 - Primeiro aniversário da Faculdade Rodolfo Teófilo

A Faculdade Rodolfo Teófilo (FRT) é a única escola superior particular no Ceará que começou suas atividades já com um hospital próprio, o Hospital Haroldo Juaçaba, do Instituto do Câncer do Ceará (ICC). São quatro cursos de graduação na área da saúde ofertados: Enfermagem, Fisioterapia, Gestão Hospitalar e Serviço Social. Os alunos desde o início do curso podem realizar estágios dentro do próprio ICC.
A comemoração do primeiro ano de funcionamento da faculdade aconteceu na noite de 12 de março de 2019, em sua sede da Avenida do Imperador. Essa programação foi aberta com a apresentação do Coral do ICC, sendo seguida pelas palestras do Prof. Dr. Marcus Vale, que discorreu sobre a vida e obra do farmacêutico e escritor Rodolfo Teófilo, e do Prof. Dr. Milton Sousa, abordando o tema: Inovação, oportunidades e horizontes.
Transcrito do Blog do Marcelo Gurgel

sexta-feira, 3 de março de 2017

956 - A Coca-Cola do Japão

Lembra uma garrafa de leite, mas é só a Coca-Cola tentando parecer saudável ;-)
Débora Schach, 10/02/2017, Blue Bus
O rótulo branco já deixa claro que essa Coca-Cola não é como os demais refrigerantes da marca. A "Coca-Cola Plus", lançada no Japão, está sendo promovida como a versão "mais saudável" entre todas as variações da bebida. Ela contém 5 gramas de dextrina indigestível, também conhecida como fibra dietética, e nada de calorias nem açúcar. Segundo a fabricante, a "Coca-Cola Plus" ajuda a reduzir a absorção de gordura dos alimentos, desde que o consumo seja limitado a 1 garrafa por dia, durante as refeiçoes.
 Esta versão do refrigerante foi desenvolvida em resposta à preferência cada vez maior dos japoneses por comidas e bebidas saudáveis. E já que a Coca-Cola não pode exatamente chamar a "Coca-Cola Plus" de "saudável", está se referindo à novidade como "Tokuho Cola". No Japão, "Tokuho" é a abreviação de uma expressão que se refere à comida para um uso específico. Como, por exemplo, para a saúde.
Para completar, na página do produto – acredite –, a Coca-Cola usa inclusive a imagem de um médico, de jaleco branco e tudo, segurando uma garrafa da bebida.
 Não parece aqueles anúncios de antigamente em que médicos recomendavam o consumo de cigarros?

sexta-feira, 25 de março de 2016

842 - Saúde do idoso

Veja os principais direitos da pessoa idosa quando o assunto é saúde.
Acompanhamento
A pessoa maior de 60 anos tem direito a um acompanhante durante todo o tempo em que estiver internado ou em observação, exceto se a internação for em UTI ou por decisão justificada do médico.
Amparo legal:
- Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, Artigo 16.
- Portaria MS/GM nº 280, de 07 de abril de 1999, Artigo 2º.
Escolha do tratamento
À pessoa idosa consciente sobre seu estado de saúde é assegurado o direito de optar pelo tratamento ao qual irá ser submetido.
Amparo legal:
- Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003, Artigo 17.
Reabilitação
Os idosos têm direito a receber medicamentos do Poder Público, especialmente os de uso continuado, assim como próteses e outros recursos relativos ao tratamento para reabilitação e recuperação de sua saúde.
Amparo legal:
- Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003, Artigo 15, Parágrafo 1º, Inciso V e Artigo 15, Parágrafo 2º.
Outros direitos
Legislação específica:
- Lei nº 9.656, de 03/06/1998
- Lei nº 10.048, de 08/11/2000
- Lei nº 10.741, de 01/10/2003
- Decreto nº 1.948, de 03/07/1996

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

825 - SUS é a maior obra da história do Brasil

O Brasil criou o SUS (Sistema Único de Saúde) em 1988. Como lembra o doutor Drauzio Varella, "nós nos tornamos o único país com mais de 100 milhões de habitantes que ousou oferecer saúde para todos".
Tivemos essa coragem nos anos 1980. Naqueles anos difíceis, uma série de heróis anônimos, de diferentes correntes políticas, criou um consenso. Não é uma questão de políticas do MDB ou da Arena, do PT, PSDB, PMDB ou DEM. O Brasil chegou à conclusão de que saúde era direito de todo mundo e de que a conta deveria ser rateada entre a população - tanto que colocou isso na Constituição.
Foi uma das obras mais grandiosas da nossa história – maior do que Brasília, maior do que Itaipu. Essas obras são importantes, claro. Mas a existência do SUS permite que futuros engenheiros sobrevivam ao primeiro ano de vida.
Entre 1990 e 2015, o Brasil derrubou drasticamente a taxa de crianças que morrem com poucos anos de vida. Os médicos da família chegam a milhões de pessoas. A vacinação, o transplante de órgãos e o combate à Aids se transformaram em referências internacionais. Recentemente, foi uma médica do SUS quem descobriu a relação entre vírus zika e microcefalia.
O SUS é inspirado nos sistemas de saúde dos países da Europa Ocidental, como o NHS (National Health System) inglês. Admirado e respeitado, foi até homenageado na abertura da Olimpíada de 2012, em Londres.
Fonte; BBC, 28/01/2016
24/05/2016 - Atualizando ...
Fiocruz publica carta em defesa do SUS

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

701 - SICKO SOS Saúde

Rick cortava um pedaço de madeira numa serra circular de mesa. Quando um nó na madeira que ele segurava o fez perder a ponta de dois dedos. Seu primeiro pensamento? Não tenho plano de saúde. Quanto vai custar? Terei de pagar em dinheiro por isso. Serão, talvez, três mil dólares... ou mais. Foi quando o hospital lhe deu a decisão de escolher: repor o dedo médio por 60 mil dólares ou o dedo anular por 12 mil. Sendo um romântico inveterado, Rick escolheu repor o dedo anular. Pela bagatela de 12 mil. E a ponta do dedo médio de Rick agora desfruta de um novo lar: um aterro sanitário em Oregon.

SICKO SOS Saúde é um documentário de Michael Moore, o consagrado autor de "Fahrenheit 9/11" e "Tiros em Columbine". Neste vídeo, o cineasta destaca o sistema de saúde e as empresas de planos de saúde nos EUA que, em nome do lucro, negam assistência e tratamentos aos pacientes.


domingo, 1 de setembro de 2013

533 - O Paradoxo da Saúde Mental

para Nelson Cunha


Entre todas as condições de saúde no mundo, a saúde mental ocupa um lugar singular e paradoxal.
A revista PLoS Medicine publicou, em 28 de maio de 2013, este editorial:
"O Paradoxo da Saúde Mental: Supertratamento e Sub-reconhecimento".

Trecho:
"Por um lado, há o excesso de tratamento e de medicalização dos problemas de saúde mental, muitas vezes alimentado por uma indústria farmacêutica interessada na ampliação dos limites da doença e na criação de mais categorias diagnósticas e, assim, dos mercados de venda para as doenças. Por outro, existe um grande sub-reconhecimento do sofrimento e da dimensão dos problemas de saúde mental que afetam milhões de pessoas em todas os países, fazendo da questão um problema global."

quarta-feira, 22 de maio de 2013

499 - Cursos Abertos Einstein

Os Cursos Abertos Einstein são cursos on-line gratuitos disponibilizados a todos aqueles quem têm acesso à internet.
Essa iniciativa faz parte de um movimento mundial, o open learning, conceito que está revolucionando o ensino: a qualquer hora, de qualquer lugar, uma pessoa pode saber mais sobre temas de seu interesse.
A proposta do Hospital Israelita Albert Einstein é compartilhar o conteúdo utilizado em seus treinamentos institucionais (31 cursos) com profissionais de saúde de todo o Brasil.


Dica do colaborador Nelson José Cunha

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

468 - Custos da saúde nos EUA

Jaime Rosenthal, professor sênior da Universidade de Washington, St. Louis, ligou para 122 hospitais, de todos os estados (EUA), em busca de avaliar custos para uma cirurgia de substituição de prótese de quadril, em sua avó de 62 anos de idade, que estava sem seguro mas tinha meios de pagar a operação.
As informações que obteve podem surpreender até mesmo os mais empedernidos economistas que se debruçam sobre a questão dos custos no opaco sistema de saúde norte-americano.
Resultados - Apenas cerca da metade dos hospitais, incluindo centros do topo do ranking ortopédico e hospitais comunitários, poderiam fornecer estimativas de custos para a citada operação, apesar dos repetidos apelos de Rosenthal. E, no grupo em que as informações foram obtidas, estas variaram por um fator acima de 10 - de 11.100 dólares a 125.798 dólares.
A avó do professor era uma personagem fictícia, criada para um projeto de pesquisa sobre os custos com os cuidados de saúde no país. Mas os resultados, que formam a base de um documento, divulgado pelo JAMA (Journal of American Medical Association), certamente vão atiçar o debate sobre o crescimento insustentável dos custos da saúde nos Estados Unidos.

sábado, 17 de novembro de 2012

438 - CICLISMO. A discussão sobre os capacetes


Um denominador comum dos programas bem sucedidos de bicicleta ao redor do mundo - de Paris a Barcelona - é que quase ninguém usa um capacete, e não há pressão para que faça isso. Nos Estados Unidos, a noção de que os capacetes promovem a saúde e a segurança, evitando lesões nas cabeças dos ciclistas, é tido como muito próximo de uma verdade de Deus. Assim, ciclistas sem capacetes são considerados irresponsáveis como as pessoas que fumam. E as cidades estadunidenses em geral são agressivas na promoção dos capacetes.
Mas, muitos especialistas em saúde europeus vêm tendo uma visão diferente. Sim, há estudos que mostram que, se você cair de uma bicicleta em uma determinada velocidade e bater com a cabeça, um capacete pode reduzir o risco de lesão grave no crânio. Mas tais quedas de bicicletas são menos comuns do que se pensa em sistemas organizados de ciclismo urbano.
Por outro lado, muitos pesquisadores dizem que, se as pessoas são forçadas a usar capacetes, também são desencorajadas a andar de bicicleta. Isso significa mais obesidade, mais doenças cardíacas e mais diabetes. E, com menos menos ciclistas nas ruas, menos interesse em criar ou ampliar ciclovias.
As cidades mais seguras para bicicletas são lugares como Amsterdã e Copenhague, onde os ciclistas de meia-idade são em grande número e o uso dos capacetes é pequeno.
"Forçar a usar capacetes, especialmente em programas de compartilhamento de bicicletas, cria uma sensação de perigo injustificável para o ciclismo que traz tantos benefícios para a saúde", diz Piet de Jong, professor do departamento de Finanças Aplicadas e Estudos Atuariais da Universidade Macquarie, em Sydney. Ele estudou o assunto com modelagem matemática e concluiu que os benefícios podem superar os riscos por 20 a 1.
Ele acrescenta: "Estatisticamente, antes de usar capacetes para andar de bicicleta, talvez devêssemos usá-los para subir escadas ou tomar banho porque há muito mais lesões durante estas atividades." E a Federação Europeia de Ciclistas afirma que ciclistas e pedestres apresentam o mesmo risco de lesão grave por milha percorrida.
No entanto, nos Estados Unidos, a National Highway Traffic Safety Administration recomenda que "todos os ciclistas usem capacetes, não importa por onde estejam andando", como diz Dr. Jeffrey Michael, funcionário da referida agência.
A experiência recente sugere que, caso uma cidade queira que o compartilhamento de bicicletas realmente decole, ela tem  que aceitar o uso opcional do capacete. O programa de compartilhamento de bicicletas em Melbourne, na Austrália - onde o uso de capacete é obrigatório - tem apenas cerca de 150 utilizações por dia, apesar de Melbourne ser plana, com ruas largas, e ter clima temperado. Por outro lado, a cidade de Dublin - fria e montanhosa - tem mais de 5.000 passeios diários em seu programa. E a Cidade do México, para pôr em funcionamento o seu programa de compartilhamento de bicicletas, revogou recentemente a sua lei do capacete obrigatório. Nos Estados Unidos, há muita discussão a respeito de uma mudança na atual orientação.
Extraído do artigo To Encourage Biking, Cities Lose the Helmets, The New York Times

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

312 - A Colaboração Cochrane

Criada em 1993, A Colaboração Cochrane (The Cochrane Collaboration) é uma rede internacional de 28 mil pessoas, em mais de 100 países, dedicadas a ajudar os profissionais de saúde, os gestores públicos, os pacientes e as organizações que cuidam de seus interesses e os responsáveis pela educação a tomar decisões, bem informadas, sobre os cuidados de saúde, com base na melhor evidência de pesquisa disponível.
Tal acontece por meio da preparação, atualização e publicação dos Comentários Cochrane - existem mais de 4.600 até agora - em sua Biblioteca Cochrane (on line). É um trabalho reconhecido internacionalmente como referência para informações de qualidade sobre a eficácia dos cuidados de saúde.
A Colaboração Cochrane tem este nome em homenagem a Archie Cochrane (1909-1988), um pesquisador médico britânico que muito contribuiu para o desenvolvimento da epidemiologia como ciência. O livro "Eficácia e Eficiência: Reflexões Aleatórias sobre Serviços de Saúde", publicado em 1972, foi a sua obra mais influente.

Fotografia de Archie Cochrane: Cardiff University Library, Archive Cochrane, University Hospital Llandough.

sábado, 4 de setembro de 2010

210 - Quarentena


Tradução
Permaneça em casa se você estiver doente até ficar livre dos sintomas por 24 horas ou 7 dias, o que for mais tempo. Isto evitará que você infecte os outros.

Ver + em AmyOops!: In Need of Medical Help?

domingo, 4 de julho de 2010

153 - Ouçam esta!

Curiosidade
Um estudo realizado no Canadá, por Hanley e colaboradores, analisou as duas formas como os profissionais de saúde "penduram" o estetoscópio quando não o estão usando: uma, tradicional, e outra, mais "moderna", comparando-as quanto ao tempo necessário para se tirar o estetoscópio do pescoço e colocá-lo na posição funcional de ausculta.
Essas duas formas são mostradas na figura abaixo:

Obteve o estudo que a posição "moderna" foi menos eficiente com uma diferença de 1,3 segundos (p < 0.001).
Em seguida, ao se considerar que:
  • existem 197.500 profissionais de saúde no Canadá;
  • os mesmos usam o estetoscópio 20 vezes ao dia;
  • o custo de um profissional é em média de 75 dólares por hora.
Hanley e colaboradores chegaram ao número de 20,5 milhões de dólares “jogados fora com o tempo" quando se conduz o estetoscópio pela posição "moderna".

Fonte
Carvalho VO, Souza GEC. O estetoscópio e os sons pulmonares: uma revisão da literatura. Rev Med (São Paulo). 2007 out.-dez.;86(4):224-31.

Publicado em EntreMentes

terça-feira, 4 de maio de 2010

92 - Princípios da alimentação saudável

Para todas as fases da vida, uma alimentação saudável é aquela:


adequada em quantidade e qualidade para oferecer, de forma equilibrada, todos os nutrientes necessários à vida;
variada, de forma a facilitar essa oferta dos nutrientes;
segura, dos pontos de vista higiênico e genético;
disponível (garantia de acessos físico e financeiro);
atrativa, do ponto de vista sensorial;
que respeita a cultura alimentar do indivíduo e do grupo a que se destina.

Além de atender a esses princípios, uma alimentação saudável deve levar em conta a dimensão do prazer que os atos de preparar e de realizar uma refeição envolvem em todos os seus aspectos simbólicos. Considerando-se que, na alimentação, está implícito um rico ritual de criatividade, afeto, amor, partilha, solidariedade e comunhão entre os seres humanos e a natureza, permeado pelas características culturais de cada grupamento inclusive por suas dimensões espirituais.

BRASIL, Ministério da Saúde. Obesidade. Brasília, 2006 (Série Cadernos de Atenção Básica, nº. 12).

Publicado em EntreMentes

sexta-feira, 12 de março de 2010

39 - O senhor das corridas

Cooper é sinônimo de corrida em diversos países, inclusive no Brasil. Trata-se do sobrenome do médico norte-americano Kenneth H. Cooper, que preconizou o emprego da atividade física como um eficaz método de prevenção para diversas doenças.
Com a experiência adquirida como médico da Air Force, avaliando e desenvolvendo o condicionamento físico de militares, Kenneth Cooper escreveu Aerobics. Publicado em 1968, o livro despertou as pessoas em todo o mundo para a necessidade de se manterem fisicamente condicionadas, através da prática regular de exercícios físicos.
É mundialmente conhecido o seu “teste de 12 minutos”. Dele também se originou o “teste de caminhada de 6 minutos”, de grande uso na pneumologia e na cardiologia.
Kenneth Cooper já tem 18 títulos publicados, traduzidos para 41 idiomas e com versões em Braille, que somam acima de 30 milhões de exemplares vendidos. O último de seus livros, Start Strong, Stay Strong, lançado em 2007, foi escrito em parceria com seu filho Tyler Cooper.Além disso, Cooper já esteve em mais de 50 países para ministrar conferências sobre o assunto, o que o transforma num autêntico “missionário da saúde”.
Em Dallas, Texas, fundado por ele funciona o Cooper Aerobics Center, um complexo empresarial dedicado à saúde e à forma física.

Tradução: “É mais fácil manter a saúde através de exercícios, dieta e equilíbrio emocional do que recuperá-la depois que é perdida.”

Publicado em EntreMentes