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quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

1397 - Vírus Sincicial Respiratório

O vírus sincicial respiratório (VSR) é um ortopneumovírus que pertence à família Pneumoviridae, existindo nos subgrupos A e B. Suas proteínas de ligação (G) e de fusão (F) são essenciais para a infectividade do vírus, sendo a proteína F o principal alvo para vacinas e anticorpos devido à sua alta conservação entre os subgrupos e eficácia na indução de anticorpos neutralizantes.
O VSR impacta significativamente tanto em crianças, causando bronquiolite, quanto em adultos, especialmente idosos e pessoas com comorbidades, podendo levar a infecções graves do trato respiratório inferior, exacerbações de doenças crônicas, hospitalizações e até óbito.
Os resultados de um estudo demonstram que o VSR é uma causa importante de síndrome respiratória grave em indivíduos com 60 anos ou mais. Algumas informações de destaque no estudo são: 5,7 por cento dos casos foram em pessoas com idade de 60 anos ou mais, porém este subgrupo representou 48 por cento de todos os óbitos notificados por SRA-VSR.
Portanto, o estudo destaca a necessidade de aumentar a conscientização sobre a importância do VSR em indivíduos mais velhos, especialmente à medida que as vacinas para prevenção da doença de trato respiratório causada pelo VSR estão se tornando disponíveis.
Informativo GSK por e-mail.

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

1328 - Navegar na internet: uma forma de mitigar o risco de demência?

Nova pesquisa indica que a navegação regular, mas não excessiva, na internet por pessoas a partir de 50 anos de idade possa estar associada a uma redução no risco de demência.
Os pesquisadores acompanharam mais de 18.000 pessoas a partir de 50 anos e identificaram uma associação entre o uso regular da internet e uma redução de cerca de 50% no risco de demência, em comparação com seus pares que não navegavam na internet com regularidade.
Um tempo de uso prolongado também foi associado a redução do risco de demência, embora o uso diário excessivo parecesse afetar adversamente esse risco.
"O engajamento on-line pode desenvolver e manter a reserva cognitiva. E o aumento da reserva cognitiva, por sua vez, pode compensar o envelhecimento cerebral e reduzir o risco de demência", explicou ao Medscape a pesquisadora Gawon Cho, doutoranda na New York University School of Global Public Health, nos Estados Unidos.
O estudo foi publicado on-line em 3 de maio no periódico Journal of the American Geriatrics Society.[...]
Curva em forma de U
Uma associação em forma de U foi encontrada entre as horas diárias de engajamento on-line, em que o menor risco foi observado naqueles com 0,1 a 2 horas de uso (em comparação com 0 hora de uso). O risco aumentou de forma "monótona" após 2 horas, com 6,1 a 8 horas de uso mostrando o maior risco.
Este achado não foi considerado estatisticamente significativo, mas a "tendência sistemática em forma de U é uma sugestão preliminar de que o engajamento on-line excessivo possa ter efeitos cognitivos adversos em adultos mais velhos", observaram os pesquisadores.
Hide the pain, Harold (Esconda a dor, Haroldo)
É um meme da internet baseado em uma série de fotos de András István Arató, um engenheiro aposentado húngaro. Em 2011, ele se tornou assunto de um meme devido a sua expressão facial e seu sorriso aparentemente falso. Tudo começou com as viagens recreativas que ele fez para países estrangeiros como Turquia e Rússia. Durante suas férias na Turquia, ele decidiu postar fotos pessoais no site de mídia social iWiW, que foram notadas. Não apenas por amigos que viram suas fotos, mas também por um fotógrafo profissional, que o contatou dizendo que estava procurando um modelo e lhe ofereceu um convite para uma sessão de fotos. Arató aceitou a oferta e o fotógrafo tirou algumas fotos, que tanto ele quanto Arató gostaram. Ele foi convidado para mais sessões e centenas de fotos foram feitas. Ele concordou que as fotos fossem usadas para fins gerais, exceto em política, religião e sexo, pois achava que esses tópicos são delicados para muitas pessoas. Logo, internautas dos Estados Unidos começaram a postar fotos de Arató, depois a prática se espalhou pela Europa e, posteriormente, pelo resto do mundo. Como fechar uma página da web não funciona (pois o conteúdo do meme em seguida reaparece), ele então aceitou seu status de meme.

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

1327 - Como evitar as quedas dos idosos?

Acompanhe nessa divertida animação algumas dicas de como evitar as quedas dos idosos, que acontecem em 70% dos casos dentro das próprias residências.
Canal no YouTube do Hospital Israelita Albert Einstein.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

1209 - Caderneta de vacinação para maiores de 60 anos

Influenza (gripe):
Recomendação: tomar uma vez por ano, geralmente entre abril e julho.
Disponível na rede pública. Há dois tipos de vacina, trivalente e quadrivalente. A quadrivalente só está disponível na rede particular.

Herpes zóster:
Recomendação: dose única após os 60 anos. É recomendada mesmo para aqueles que já tiveram varicela/zóster.
Disponível na rede privada.

Pneumocócica (VPP23):
Recomendação: primeira dose ao completar 60 anos e reforço após cinco anos
Disponível na rede pública. Há outra vacina pneumocócica chamada de conjugada (VPC13), que não está disponível na rede pública, mas pode ser tomada a partir dos 60 anos em um esquema combinado com a VPP23 (polissacarídica).

Dentre as vacinas de rotina indicadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) para maiores de 60 anos, estão algumas doses recomendadas para adultos, como a dupla adulto (contra difteria e tétano) a cada dez anos, as vacinas contra as hepatites A (2 doses) e B (3 doses) e a vacina contra a febre amarela (dose única).

domingo, 14 de maio de 2017

980 - A confusão mental dos idosos

Arnaldo Lichtenstein é médico, clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ele tem algumas recomendações simples, porém muito importantes.
"Durante as aulas de clínica médica que ministro aos estudantes do quarto ano de Medicina, a certa altura, faço a seguinte pergunta:
- Quais as causas mais comuns de confusão mental nas pessoas idosas?
Alguns tentam adivinhar: "Tumor no cérebro".
Eu respondo: "Não".
Outros arriscam: "Mal de Alzheimer".
Novamente, respondo: "Não".
A cada negativa os alunos vão demonstrando espanto.... E ficam ainda mais boquiabertos quando menciono os três motivos mais comuns:
  • Diabetes fora de controle;
  • Infecção urinária;
  • A família foi passear e deixou o avô e a avó em casa, para não se cansarem.
Embora pareça brincadeira, não é não! Como o avô e a avó não sentiram sede, não ingeriram líquidos.
Quando não há ninguém mais em casa para lembrá-los de tomar água, chá ou sucos, eles desidratam-se rapidamente.
A desidratação pode vir a ser grave, afetando todo o organismo. Pode causar confusão mental repentina, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos, angina (dor no peito), coma e até o óbito.
O processo natural de envelhecimento faz com que, na terceira idade - que começa aos 60 anos - tenhamos pouco mais de 50% de água no organismo. Portanto, os idosos têm menor reserva de líquidos. Para complicar mais o quadro, mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água porque, muitas vezes, há certa disfunção nos seus mecanismos de equilíbrio interno.
Conclusão:
As pessoas idosas desidratam-se com mais facilidade não apenas porque têm menos reserva de água, mas também porque não se dão conta de que necessitam de água. Mesmo que o idoso seja saudável, a falta de líquido reduz o desempenho das reações químicas e funcionais de todo o organismo.
Por esse motivo, aqui estão dois alertas:
O primeiro é para as pessoas idosas: fiquem bem conscientes do hábito de tomar líquidos, mesmo no inverno.
O segundo alerta é endereçado aos familiares: ofereçam, com bastante frequência, líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, prestem atenção. Caso percebam que estão rejeitando líquidos e, que, de repente, ficam confusos, irritadiços, alheios ao que se passa ao redor, cuidado! É quase certo que sejam sintomas de desidratação. Deem-lhes líquidos e procurem logo atendimento médico".
Fonte: TudoPorEmail

domingo, 5 de junho de 2016

866 - O consumidor conforme a idade

Quanto mais velho você fica, mais coisas vêm com esta frase:
Ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado.

sexta-feira, 25 de março de 2016

842 - Saúde do idoso

Veja os principais direitos da pessoa idosa quando o assunto é saúde.
Acompanhamento
A pessoa maior de 60 anos tem direito a um acompanhante durante todo o tempo em que estiver internado ou em observação, exceto se a internação for em UTI ou por decisão justificada do médico.
Amparo legal:
- Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, Artigo 16.
- Portaria MS/GM nº 280, de 07 de abril de 1999, Artigo 2º.
Escolha do tratamento
À pessoa idosa consciente sobre seu estado de saúde é assegurado o direito de optar pelo tratamento ao qual irá ser submetido.
Amparo legal:
- Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003, Artigo 17.
Reabilitação
Os idosos têm direito a receber medicamentos do Poder Público, especialmente os de uso continuado, assim como próteses e outros recursos relativos ao tratamento para reabilitação e recuperação de sua saúde.
Amparo legal:
- Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003, Artigo 15, Parágrafo 1º, Inciso V e Artigo 15, Parágrafo 2º.
Outros direitos
Legislação específica:
- Lei nº 9.656, de 03/06/1998
- Lei nº 10.048, de 08/11/2000
- Lei nº 10.741, de 01/10/2003
- Decreto nº 1.948, de 03/07/1996

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

523 - Vacinas na vida adulta

Manter a carteira de vacinação em dia não é apenas coisa de criança. Mesmo quem recebeu toda a série de imunizações que devem ser tomadas na primeira infância precisa repetir algumas doses na vida adulta.
A proteção proporcionada pelas vacinas, em alguns casos, não dura a vida toda. Além disso, novas vacinas surgiram nas últimas décadas e muita gente deixou de recebê-las justamente por acreditar que as doses devem ser tomadas apenas na infância.
"Foi com amplos programas de vacinação que o mundo se viu livre da varíola, está prestes a erradicar a poliomielite e eliminou o sarampo de nosso país, entre tantas outras enormes conquistas. Os calendários vacinais são feitos para que se obtenha o melhor resultado nas estratégias de prevenção e controle de doenças”, reforça o pediatra e neonatologista Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
O especialista explica que as vacinas são produzidas com componentes mortos (fragmentos) ou vivos atenuados (enfraquecidos). Ao serem injetados no organismo, são capazes de gerar proteção (produção de anticorpos) sem causar doença em quem foi vacinado. Os falsos conceitos de que as vacinas “injetam a doenças” na pessoa e de que são destinadas apenas a crianças ainda são obstáculos por vezes intransponíveis no caminho da imunização sistemática da população no País.
Recomenda Kfouri:
“Hoje dispomos de vacinas para adultos contra diversas enfermidades: hepatite A e B, tétano, coqueluche, difteria, sarampo, caxumba, rubéola, gripe, pneumonias, infecções pelo HPV, entre outras. As vacinações específicas para adultos são exemplos de oportunidades para reduzir o impacto de muitas doenças na população. Por conseguinte, adultos e idosos, além das vacinas contra sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela, difteria, tétano e influenza, deveriam também receber as vacinas contra hepatite B, hepatite A, HPV, doença pneumocócica e coqueluche.”
73 - Vacinação em idosos
232 - Guia de Vacinas Complementares
256 - Vacinas intranasais
340 - Novas vacinas para crianças no Brasil
487 - Histórico da estratégia de vacinação contra a gripe no Brasil

segunda-feira, 19 de abril de 2010

77 - O Clube dos ENTA

Digna de elogios a atual campanha (dezembro de 2008) contra a AIDS do Ministério da Saúde, focando a população heterossexual com mais de 50 anos de idade - as pessoas do "Clube dos ENTA". Assim consideradas porque pertencem às faixas etárias dos cinquenta, sessenta e setenta anos de idade.
A escolha desse público-alvo se deu, principalmente, porque a incidência de AIDS dobrou nessa população nos últimos dez anos, Ao contrário do que muitos pensam, os homens maduros têm uma vida sexualmente ativa e os últimos estudos em nosso país mostram que eles, nas comparações feitas com os homens jovens, vêm usando menos os preservativos nas relações sexuais.
É um público que ainda não tinha sido alvo das campanhas contra a AIDS. E que, agora, diante do que os novos números da AIDS estão a mostrar, torna-se importante ser conscientizado sobre as práticas de sexo seguras.


Publicado em EntreMentes

quinta-feira, 15 de abril de 2010

73 - Vacinação em idosos

Contra influenza
A influenza (gripe) é uma doença infecciosa aguda de natureza viral, altamente contagiosa, que acomete o trato respiratório e cuja ocorrência se observa em maior intensidade no final do outono e durante o inverno. Embora tipicamente de pouco relevância, quando em sua forma não complicada, é uma doença que se dissemina rapidamente e que pode apresentar complicações (pneumonia primária pelo vírus, pneumonia secundária por bactérias, pneumonia mista, exacerbação de doença pulmonar obstrutiva e descompensação cardíaca), inclusive óbitos, principalmente nos grupos de maior vulnerabilidade. As pessoas idosas, especialmente aquelas institucionalizadas (em asilos, casas de repouso e hospitais) e aquelas portadoras de doenças crônicas de base (pulmonares e cardíacas) formam os grupos de risco. No Brasil, a vacina contra influenza é oferecida a esses grupos, anualmente, no período do outono, por ocasião da Campanha Nacional de Vacinação dos Idosos.
Contra pneumococos
A partir dos 60 anos de idade, as pessoas devem receber uma dose desta vacina, uma só vez. No entanto, para aquelas que se encontram institucionalizadas, indica-se uma dose de reforço, 5 anos após a aplicação da primeira. Esta vacina reduz o risco de contrair a pneumonia pneumocócica.
Contra difteria e tétano
À maneira do que é recomendado para os adultos jovens, a vacina dT deve ser administrada nos idosos a cada 10 anos. Em caso de ferimentos considerados de risco para o tétano, recomenda-se um reforço desta vacina após 5 anos.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília, 2007 (Caderno de Atenção Básica).

Publicado em EntreMentes