Muitas pessoas acham que têm pés estranhos: ou que seu dedão é muito pequeno ou que os outros dedos são muito grandes. Essas pessoas podem ter o chamado dedo de Morton.
Mais corretamente chamado de pé de Morton, a anomalia refere-se a um segundo dedo do pé que parece mais longo que o primeiro dedo (foto), porque o primeiro osso metatarsiano é curto em relação ao segundo. Foi descrito pela primeira vez pelo cirurgião ortopedista americano Dudley Joy Morton (1884-1960). É também chamado de pé grego porque os gregos antigos o achavam esteticamente atraente, incorporando-o em pinturas e esculturas. O David de Michelangelo é um dos exemplos.
O dedo de Morton acontece em cerca de 20% das pessoas no mundo e, segundo uma pesquisa no Brasil, em 33% dos brasileiros.
Por ser simplesmente uma variação na forma do pé, não requer nenhum tratamento a menos que o portador apresente sintomas. Este tipo de pé pode estar relacionado com o surgimento de algumas patologias, como: metatarsalgia, neuroma de Morton, fascite plantar, calosidades etc.
Tampouco existe prevenção para o dedo de Morton, pois esta é uma condição anatômica hereditária e que está ligada a alguns tipos de pé, como o grego e o céltico, de uma classificação baseada em etnias:
Fontes:
http://www.pessemdor.com.br/blog
www.news-medical.net/health
Curiosidade:
Você sabia que a Estátua da Liberdade em Nova Iorque tem os pés de Morton?
Ver também:
Nomenclatura para os dedos do pé e Quem fratura um dedo fatura um amigo.
Genocídio de Gaza
Há 14 horas