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sábado, 12 de outubro de 2013

546 - Anemia por deficiência de ferro

A anemia por deficiência de ferro representa um problema nutricional importante em termos de saúde coletiva, afetando, principalmente, crianças e mulheres no ciclo reprodutivo. A deficiência de ferro é progressiva e pode levar à redução do estoque de ferro a ponto de a quantidade de hemoglobina presente no sangue ficar anormalmente baixa. Existem três causas que provocam a anemia: fatores fisiológicos (gravidez, lactação); fatores nutricionais; e fatores patológicos (vermes e outras doenças que alteram a absorção de ferro). 
Tratamento
Após detecção da doença por avaliação médica e exames de sangue, o tratamento da anemia consiste em orientação nutricional e administração por via oral (pela boca) ou parenteral (injetável) de compostos com ferro e, eventualmente, transfusão de hemácias. A melhor via para a reposição de ferro é a oral, sendo a maneira mais eficaz no tratamento da maioria dos pacientes com anemia por deficiência de ferro. Para essa classe, de acordo com a literatura científica, não há superioridade em termos de eficácia para normalização das taxas de hemoglobina, havendo, no entanto, grandes diferenças nos custos de tratamento. Essa diferença, segundo o Boletim Saúde e Economia n.º 9, pode chegar até a 1329%.
Foram estudados pela Anvisa 26 medicamentos disponíveis no mercado com três diferentes princípios ativos: Sulfato Ferroso, Ferripolimaltose e Ferro Aminoácido Quelato. Para a realização dos cálculos do custo de tratamento, foi considerado o custo de uma dose de 120 mg/dia de ferro elementar, durante três meses de tratamento, conforme recomenda a Organização Mundial da Saúde. O Boletim também se baseou nos Preços Máximos de Venda ao Consumidor determinados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos .
O tratamento da anemia deve ser sempre orientado e acompanhado por um médico, que deve discutir com o paciente as alternativas de medicamentos disponíveis para suprir a carência de ferro.

domingo, 4 de julho de 2010

153 - Ouçam esta!

Curiosidade
Um estudo realizado no Canadá, por Hanley e colaboradores, analisou as duas formas como os profissionais de saúde "penduram" o estetoscópio quando não o estão usando: uma, tradicional, e outra, mais "moderna", comparando-as quanto ao tempo necessário para se tirar o estetoscópio do pescoço e colocá-lo na posição funcional de ausculta.
Essas duas formas são mostradas na figura abaixo:

Obteve o estudo que a posição "moderna" foi menos eficiente com uma diferença de 1,3 segundos (p < 0.001).
Em seguida, ao se considerar que:
  • existem 197.500 profissionais de saúde no Canadá;
  • os mesmos usam o estetoscópio 20 vezes ao dia;
  • o custo de um profissional é em média de 75 dólares por hora.
Hanley e colaboradores chegaram ao número de 20,5 milhões de dólares “jogados fora com o tempo" quando se conduz o estetoscópio pela posição "moderna".

Fonte
Carvalho VO, Souza GEC. O estetoscópio e os sons pulmonares: uma revisão da literatura. Rev Med (São Paulo). 2007 out.-dez.;86(4):224-31.

Publicado em EntreMentes