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quinta-feira, 25 de março de 2021

1195 - Taturanas assassinas

taturana (s.f.), é o estágio larval (lagarta) de insetos do gênero Lonomia.
Também conhecidas como lagartas-de-fogo, elas possuem pilosidades com propriedades urticantes (o que justifica não terem aves e mamíferos como inimigos naturais) e, por vezes, são potencialmente perigosas. Algumas espécies são letais, como a Lonomia obliqua, sendo por este motivo denominadas "taturanas assassinas", pois podem provocar hemorragia, insuficiência renal e até levar à morte.
Lonoma obliqua
O único remédio eficaz para acidentes com Lonomia é o soro antilonômico, feito a partir das cerdas de taturana no Instituto Butantan.
Depois da metamorfose para mariposa, acasalam durante dez horas. A fêmea morre em oito dias, e o macho, em seis. Na fase adulta, não se alimentam mais.
Fonte: Wikipédia
(LINK futuro p/ blog EM)

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

1030 - Acidentes com fogos de artifício no Brasil

Considerada uma das maiores celebrações do País, as festas juninas não são apenas sinônimo de diversão, mas também de aumento do risco de queimaduras e acidentes com fogos de artifício. De acordo com levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), além de mortes – aproximadamente 10 a cada ano –, o manuseio inadequado desse tipo de explosivo tem levado à internação, em média, 500 pessoas por ano. Queimaduras, lesões com lacerações e cortes, amputação de membros, lesões auditivas, de córnea ou perda da visão são alguns dos principais perigos nesta época do ano.
Segundo dados do Ministério da Saúde, de 2008 a 2016, 4.577 pessoas foram internadas para tratamento por acidentes com fogos de artifício, com destaque para os estados da Bahia (961 hospitalizações), São Paulo (850) e Minas Gerais (640). No mesmo período, 133 pessoas foram internadas devido a esses acidentes no estado do Ceará.
Clique aqui para ver os números de internações, de 2008 a 2016, por queima de fogos de artifício no Brasil, por estado e ano de atendimento. Fonte: SIH/SUS
“Em média, são registradas cerca de 85 internações no Brasil somente no mês de junho. Se considerarmos que em algumas regiões as festas juninas têm início nas quermesses de maio e vão até julho, podemos verificar que um terço de todas as hospitalizações do ano acontecem apenas neste período de 90 dias”, explica Pedro Nader, coordenador da Comissão de Cirurgia Plástica do CFM, que mantém um núcleo de queimaduras.
Nader acrescenta que, em caso de acidente, as pessoas devem procurar o serviço de saúde mais próximo, para atendimento médico adequado. “Se possível, lave o ferimento com água corrente, evite tocar na área queimada e não use nenhuma substância sobre a lesão – como manteiga, creme dental, clara de ovo e pomadas”, recomenda.
Jornal do CFM, n.º 269, julho de 2017

domingo, 4 de junho de 2017

987 - Um mistério nas revistas médicas

Por que há tão poucos artigos em revistas médicas sobre ferimentos causados por cancelas de estacionamento?
Tais ferimentos - que acontecem quando uma cancela de estacionamento encontra um corpo humano - são considerados bastante frequentes. No entanto, o PubMed, um banco de dados preeminente de estudos médicos, quase não inclui trabalhos científicos relacionados com estes acidentes. Por quê? Temos sido negligentes com eles? Ou, então, suas lesões são tão simples de serem tratadas que nenhum profissional médico julga que valha a pena escrever?
Este vídeo mostra um destes (ao que se presume muitos) acidentes:
O mistério de por que há tão poucos artigos nas revistas médicas se estende, também, à questão das lesões sofridas quando um motorista de automóvel tem uma relação fisicamente infeliz com uma máquina de coleta automática de bilhetes de estacionamento.
http://www.improbable.com/2017/05/03/medical-journals-mystery-what-about-those-parking-gate-injuries/
Ver também: Na batuta

sábado, 26 de dezembro de 2015

812 - No próprio pé

Dos 69 111 casos de feridas não fatais por armas de fogo, atendidas nos serviços de urgência hospitalares dos Estados Unidos, no período de 1993 a 2010, 667 (1,0%) foram por disparos auto-infligidos no pé. Destes, 597 dos pacientes (89,6%) eram homens e 345  (51,7%) tinham a idade entre 15 e 34 anos.
A regressão logística indicou que os indivíduos mais propensos a atirar no próprio pé eram do sexo masculino (OR, 1,28; 95% CI, 1,0-1,7) e casados ​​(OR, 2,6; 95% CI, 2,1-3,4).
Incidências de tiro no próprio pé foram mais comuns em outubro, novembro e dezembro.
https://www.mja.com.au/journal/2015/203/11/americans-shooting-themselves-foot-epidemiology-podiatric-self-inflicted-gunshot
Os Estados Unidos são o lar de cerca de um terço de todas as armas de fogo que existem no mundo, com 90 armas para cada 100 cidadãos americanos. Portanto, não é surpreendente que as feridas por bala (inclusive no próprio pé) estejam entre as principais causas de acidentes no país.

domingo, 8 de novembro de 2015

796 - Ciclistas também atropelam!

Celina Côrte Pinheiro, médica traumatologista e ortopedista
Presidente da Sobrames - Regional Ceará
Como pedestre, sinto agudamente a rudeza do trânsito nesta cidade, face à fragilidade inerente ao meu corpo e o visível descompromisso de muitos com minha comodidade e segurança. Não se trata de um discurso egocêntrico. Ao perceber a dificuldade e os riscos a que me encontro sujeita no enfrentamento às barreiras existentes na Cidade, sensibilizo-me com a problemática de toda coletividade.
Em Fortaleza, tem-se incentivado o uso das bicicletas com programas de compartilhamento, construção de ciclovias e ciclofaixas. Um sinal de civilidade, voltado ao lazer e à melhoria da mobilidade urbana! Contudo, os aparatos nem sempre correspondem ao ideal, por terem sido criados em vias já bastante comprometidas com o tráfego. Estreitas, inclinadas, com imperfeições na pavimentação e, por vezes, ocupadas por motociclistas apressados que as invadem para se deslocarem mais facilmente.
Não bastando isso, em algumas ciclofaixas a circulação de bicicletas pode se dar nos dois sentidos, embora a via tenha mão única. Esta simpática alternativa intensifica o risco de acidentes para os ciclistas que surgem inesperadamente na contramão, em trajetos por vezes mal iluminados, diante dos carros que tentam atravessar os cruzamentos.
Para o pedestre, nem se fala!
Está sujeito agora a maior risco de atropelamento não apenas pelos motorizados, como também por ciclistas que se consideram os cidadãos eleitos e não obedecem às normas do trânsito.
Todos os veículos motorizados, parados no semáforo vermelho, antes da faixa de retenção, enquanto o ciclista ultrapassa o cruzamento como dono da rua. Várias vezes precisei interromper a travessia na faixa de pedestres para dar passagem ao irresponsável ciclista. Caso contrário, seria atropelada, correndo risco de morte.
Os ciclistas se sentem à vontade para se apropriarem das ruas e das calçadas. É útil lembrar que as normas de trânsito são para todos e que ciclistas também podem atropelar e matar pedestres. Na escala de vulnerabilidade, este é o mais frágil.
Não basta darmos aos cidadãos a impressão de que a Cidade se tornou mais humana com a presença dos ciclistas nas ruas. Há necessidade premente de educação continuada para a mobilidade segura, civilizada e respeitosa, além da punição para os infratores. Ninguém está isento!
Publicado originalmente em O POVO (Opinião), de 21/08/2015
Celina, 
Dentre todos  eles (motoristas, motoqueiros, ciclistas e pedestres), os pedestres são aqueles que, a meu ver, estão na base da "cadeia alimentar". 
PGCS

terça-feira, 27 de outubro de 2015

792 - Somos todos pedestres

Muitos somos motoristas e/ou motoqueiros. Muitos somos também ciclistas. E um só, no Brasil, é astronauta (o tenente-coronel R-1 Marcos Cesar Pontes, da Força Aérea Brasileira). Um fato, porém, é inconteste: SOMOS TODOS PEDESTRES. Como afirma a traumatologista e ortopedista Celina Pinheiro, presidente da Sobrames-CE, neste imperdível artigo publicado no Jornal O Povo, de 25/09/15. ~ Paulo Gurgel
Há alguns dias, a AMC impôs o controle da velocidade máxima dos veículos automotores em uma das vias urbanas em Fortaleza. Vários cidadãos se colocaram contra a medida, alegando que 40 km/h causariam transtorno no trânsito, comprometendo a mobilidade. Este raciocínio é peculiar aos que ajuízam o trânsito com base apenas nos transportes motorizados. Os pedestres são menosprezados ou mesmo esquecidos. Há, aqui, a cultura do desrespeito habitual a quem anda a pé.
O veículo vem a dois quarteirões de distância, com tempo hábil para nossa travessia com segurança. No entanto, a sensação que se tem é que o motorista não se preocupa em, pelo menos, retirar o pé do acelerador. Ao contrário, faz da buzina a sua arma e ainda acelera o veículo quando não desvia o mesmo na direção do desprotegido pedestre. Pura falta de sentimento de urbanidade!
A Organização Mundial da Saúde (OMS) observa que 90% das mortes no trânsito ocorrem em países com baixos rendimentos e menor frota de veículos. Parece paradoxal, mas é a realidade, sobretudo porque a educação nesses países, entre os quais se inclui o Brasil, também é mais precária. A Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou a Década de Ação pelo Segurança de Trânsito, de 2011 a 2020, tomando medidas para redução do número de vítimas.
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 12 mil pedestres/ano são vítimas fatais nos acidentes de trânsito brasileiro. Já está comprovado que a gravidade do atropelamento, com óbito, aumenta com a velocidade do veículo. Um pedestre atingido por veículo a 40 km/h tem 30% de chance de ir a óbito. Caso o veículo esteja a 60 km/h, o percentual já se eleva a 85%. Além de 80 km/h, a possibilidade de óbito é de 100%. Salvar-se nestas circunstâncias será absolutamente fortuito.
A analogia entre velocidade dos veículos e gravidade do atropelamento levou muitos países a imporem redução da velocidade autorizada nas zonas urbanas para 30km/h a 50 km/h, com a intenção de moderar o tráfego e reduzir o número de óbitos de pedestres. Precisamos nos curvar às evidências para vivermos melhor. O sentimento de pertença à comunidade passa também pela segurança e conforto que o pedestre sente ao circular nas calçadas e nas ruas. Esta cidade ainda tem muito a avançar neste sentido!

sábado, 3 de outubro de 2015

784 - No Brasil motos já são a principal causa de acidentes no trânsito

Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil
Os acidentes envolvendo motos já são a principal causa de ocorrências de trânsito no país, ultrapassando os atropelamentos de pedestres. Atualmente, mais de metade das internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são de motociclistas, que respondem por três quartos das indenizações do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).
O dado foi trazido durante o 1º Fórum Nacional da Cruz Vermelha Brasileira sobre Segurança Viária, que marcou o início da Semana Nacional do Trânsito, em 18 de outubro, pelo médico Fernando Moreira, especialista em medicina do trânsito e conselheiro da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).
"As motos mudaram o padrão da mortalidade, com a expansão muito forte da frota de motos nos últimos dez anos, e hoje a principal vítima no trânsito já é o motociclista. O pedestre era historicamente quem mais sofria no trânsito, agora é o motociclista. Há vários fatores que incidem diretamente nesta utilização maior das motos, que é um veículo com um risco maior agregado do que um veículo de quatro rodas", disse Moreira.
O médico também chamou a atenção para a dispensa de itens obrigatórios de segurança, como capacete e calçado fechado. Além disso, ele denunciou que, em muitas cidades do país, principalmente no interior, é comum as pessoas pilotarem moto sem terem documento de habilitação.
"Lamentavelmente, em nosso país, não se usa um item obrigatório, que é o capacete. Muitas pessoas sequer tem habilitação para andar de moto. Em alguns locais do interior do país, 60% a 70% das pessoas não são habilitadas para dirigir moto, não conhecem minimamente a legislação de trânsito."
Especialista em medicina do trânsito, o médico está acostumado a testemunhar casos de fraturas graves decorrentes de motociclistas sem equipamentos de proteção, que, se fossem utilizados, salvariam muitas vidas.
"Está se formando uma verdadeira legião de pessoas com deficiências por traumas relacionados à motocicleta. Temos visto um crescimento enorme do número de pessoas com deficiência física estabelecida, em membros superiores e inferiores, e em coluna vertebral com problemas graves, como paraplegia, tetraplegia, em função da má utilização desse veículo que tem um risco maior associado.”
Segundo ele, a frota de motos tem crescido muito mais do que a de automóveis e mudou proporcionalmente a frota total de veículos no Brasil. Isso requer do motociclista ainda mais atenção e cuidados básicos, que evitam ou reduzem a gravidade de acidentes.
"O importante é que o condutor da moto entenda que ele tem de se portar no trânsito em uma atitude preventiva, utilizar todos os equipamentos de segurança, respeitar os limites de velocidade. Também tem que lembrar que o carona tem de usar o capacete. E não pode transportar crianças com menos de 7 anos de idade."
O representante da Cruz Vermelha Brasileira, José Mauro Braz de Lima, consultor do Departamento Nacional de Educação e Saúde da entidade, também alertou para o nível de acidentes graves e fatais no Brasil, que ocupa as primeira posições entre os países com maior número de mortes no trânsito.
"É inaceitável o nível de mortes e feridos nas estradas. O que o Brasil hoje deve estar atento é que, sendo o país que mais mata no mundo por acidentes de trânsito, há que ter uma atitude constante para isso. Temos que criar uma força-tarefa, em um programa de governo, como foi feito na França, para que tenhamos um modelo de atenção sistêmica", sugeriu José Mauro.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), citados pela Cruz Vermelha, no mundo todo, 1,3 milhão de pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito. No Brasil, de acordo com a Cruz Vermelha, são 50 mil mortes anuais e 500 mil feridos nas ruas e estradas dos país, o que representa 25 mortes por 100 mil habitantes.
O representante da organização também sugeriu o aumento de recursos investidos em campanhas educativas e preventivas, utilizando percentual de multas de trânsito, como já é previsto na legislação. A entidade defende um programa baseado em cinco passos: informação, educação, conscientização, fiscalização e apenação.
De acordo com estatística do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o país tinha uma frota de 23 milhões de motocicletas em 2014, o que correspondia a 27% da frota nacional. Apesar das motos representarem pouco mais de um quarto da frota, o seguro DPVAT pagou, em 2014, 580 mil indenizações, o que correspondeu a 76% do total. Deste, 4% foram por morte (22.616 casos), 82% por invalidez (474.346) e 14% por despesas médicas (83.101).

domingo, 6 de setembro de 2015

775 - Caçadores de tatus

Um homem no Texas ficou ferido após atirar em um tatu e a bala ricochetear na armadura do animal, atingindo-o em seguida no rosto.
O xerife do condado de Cass, Larry Rowe, disse à agência de notícias Reuters que o atirador abriu fogo assim que acordou pela manhã e viu o tatu em sua propriedade.
"Ele foi para fora, pegou seu revólver 38 e atirou três vezes no tatu", explicou o xerife. Três tiros foram disparados e pelo menos um ricocheteou.
O homem, com um ferimento na mandíbula, recebeu atendimento médico. O animal, no entanto, não foi localizado, e ninguém sabe o que aconteceu com ele.
O incidente não foi o primeiro, nos Estados Unidos, em que alguém se feriu por bala desviada em armadura de tatu. Meses atrás, segundo noticiou a TV local WALB News, outro homem feriu a sogra com uma bala que ricocheteou em outro tatu, A bala pegou uma cerca de raspão, entrou no trailer da sogra, atravessou uma poltrona e alojou-se nas costas dela. Neste caso, o tatu morreu.
Não tirem conclusões apressadas.
Fonte: BBC
183 - A doença dos caçadores de tatus

terça-feira, 18 de agosto de 2015

769 - Prevenção de acidentes humanos em redes elétricas

Um projeto simples, de tramitação rápida e extrema importância para a preservação da vida – essa é a definição do PL 8110/14, de autoria do deputado federal Rogério Peninha. A proposta prevê que seja obrigatória a montagem de disjuntores DR (Diferencial Residencial) em instalações elétricas de baixa tensão. A medida evitará mortes em decorrência de choques elétricos, porque o equipamento atua em 25 milissegundos e desliga a rede energizada.
A iniciativa de apresentar a matéria surgiu depois que três irmãos morreram eletrocutados enquanto brincavam no pátio de casa no município de Petrolândia, interior de Santa Catarina.
Recentemente, o deputado recebeu em seu gabinete o Sr. Edson Martinho, diretor executivo da Associação Brasileira de Conscientização para Perigos da Eletricidade (Abracopel), que lhe passou às mãos o Panorama da Situação das Instalações Elétricas Prediais no Brasil.
O relatório da Abracopel traz dados preocupantes. Aponta, entre outros problemas, para um aumento de 17,7% no número de acidentes registrados de 2013 para 2014. Só nos casos de fatalidade em decorrência de choques elétricos, o índice subiu mais de 6%, ou seja, em 2013 ocorreram 592 mortes e no ano passado o número subiu para 627. Os homens ainda são ampla maioria, com 560 casos contra 67 de acidentes fatais vitimando mulheres. No caso dos curtos-circuitos, o total foi de 311 casos, sendo que 295 evoluíram para incêndio, resultando em 20 mortes (todas elas em residências). A faixa etária que mais vitima as pessoas continua entre os 21 e 40 anos, com 325 mortes.
A lamentar não ser ainda cumprida a norma ABNT 5410, em vigor desde 2004, que já prevê a instalação dos disjuntores DR. No entanto, com a possível aprovação deste projeto, a norma passa a ter efeito de lei e se torna obrigatória, com punição para quem desrespeitá-la.
Fonte: Rafael Panzeti, assessoria do Deputado Rogério Peninha Mendonça
Evite ser vítima de acidentes
Manutenção - A rede elétrica interna deve passar por manutenção a cada cinco anos.
Fios e tomadas - O cuidado precisa ser intensificado, principalmente se houver crianças na residência. Verifique se os fios estão bem isolados e tampe as tomadas com protetores.
Chuveiro elétrico - Nunca ajuste a temperatura do chuveiro com ele ligado. Desligue a fonte para isso.
Geladeira - Este ou qualquer outro equipamento que esteja dando pequenos choques precisam ser trocados e não podem ser doados.
Secador de cabelo e chapinha - Use-os em um local seco, como o quarto. Após o banho, com o corpo ainda molhado, não é recomentado.
Trovoadas e raios - Não use celulares ou outros dispositivos que estejam carregando. Evite utilizar telefone fixo.
Fonte: Programa Casa Segura, do Instituto Brasileiro do Cobre

segunda-feira, 18 de maio de 2015

739 - A prevenção de acidentes nas crianças

A prevenção é a principal solução para o problema dos acidentes, porém fazer dela uma medida efetiva, no Brasil, ainda permanece um desafio.
Hoje, no país, a cultura de prevenção ainda não é encarada como prioridade, sendo necessário, muitas vezes, que os problemas ocorram para só depois se rever os prejuízos.
Com a conscientização da sociedade, até 90 por cento dos acidentes podem ser evitados com atitudes como:
  • Ações Educativas
  • Modificações no meio ambiente 
  • Modificações de engenharia
  • Criação e cumprimento de legislação e regulamentação específicas
Dicas também podem ser seguidas para diminuir os riscos dos acidentes. A ONG Criança Segura traz muitas delas, voltadas para a prevenção de acidentes nas crianças.
No Acta
660 - O colar de âmbar

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

687 - Raios em domicílio

1 Na Austrália, cerca de 30 pessoas por ano sofrem lesões por descargas de raios quando falam ao telefone fixo.
Ray McDonnell sabia desses perigos. Mas deu pouca atenção a uma tempestade elétrica ao pegar o telefone que tocava na hora do jantar. Ele foi imediatamente eletrocutado. Quando recuperou os sentidos, sentiu um cheiro de queimado muito forte e constatou que apresentava queimaduras no pescoço, braço, peito e... no ouvido.
A corrente elétrica de um raio que é recebido diretamente é de 30 mil amperes, em média. Conduzida através de cabos de telefone é muito menor, mas pode chegar a centenas de amperes. O problema é que, neste último caso, a corrente elétrica penetra no corpo humano através de uma parte muito sensível, o ouvido.
Lightning Phone, por Damien Hansen
Leitura complementar
Ruídos acústicos e trovoadas. In: Orientação ao Consumidor, Telstra
2 Em 30 de junho de 1960, um temporal atingiu Columbia, Missouri, e fez o tempo não só ficar parado, mas ir para trás.
O Columbia Missourian informou que o Sr. C. W. Brenton olhou para o relógio elétrico às 19h55 e ficou surpreso ao ver que o relógio estava andando para trás.
Durante a tempestade, raios haviam entrado em sua casa pelos fios da eletricidade e fundido alguns da fiação do relógio. Isto aparentemente inverteu o campo magnético do motor, fazendo com que os ponteiros passassem a se mover no sentido contrário.
Peter Viemeister, The Lightning Book, 1961
Português no lar
"A domicílio" ou "em domicílio"? Tire sua dúvida aqui.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

660 - O colar de âmbar

Algumas mães acreditam que o colar de âmbar traz boas energias ao bebê e tem efeitos medicinais. A top model Gisele Bündchen foi uma das mamães que se renderam a essa crendice.
Mas o colar de âmbar não passa de uma bijuteria. Não há evidências científicas de que tenha quaisquer propriedades medicinais.
E é bom ficarem atentas, pois o colar pode causar acidentes com a criança, inclusive o seu enforcamento. Além disso, em caso de soltura das contas, há sempre o risco de serem ingeridas ou introduzidas em orifícios naturais (nariz, ouvidos) pela criança.
Que é âmbar
Uma resina de cor amarela proveniente de algumas espécies de árvores.
Pequenas janelas coloridas para o passado |  Um pesadelo dividido |  Vade retro

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

327 - Uma abordagem para a remoção de supercola do ouvido

A capacidade da cola de cianoacrilato (a supercola) para unir forte e rapidamente a pele apresenta problemas consideráveis ​​quando ela é inserida dentro do ouvido.
Felizmente, esta é uma ocorrência muito rara.
Richard Persaud, no Departamento de Otorrinolaringologia do Guy’s and Thomas’ Hospital, em Londres, acompanhou o caso de um paciente que, inadvertidamente, colocou supercola no conduto auditivo externo esquerdo.
Alguns duvidaram que tal problema, aparentemente intratável, pudesse ser resolvido.


Mas o Dr. Persaud, segundo relatou em The Journal of Laryngology and Otology (2001), 115: 901-902, encontrou uma solução:
"A supercola foi removida com sucesso por meio de água morna com 3 por cento de peróxido de hidrogênio sem danificar o meato ou a membrana timpânica."
O uso de peróxido de hidrogênio para remover supercola de ouvido não tinha sido até então descrito."
PGCS

quarta-feira, 25 de maio de 2011

263 - Acidentes com arraias (pipas) - 2

Julho é tradicionalmente o mês das arraias (pipas) em Fortaleza. Essas brincadeiras, porém, quando incluem o "corte das arraias", podem causar acidentes nas pessoas.
Os acidentes estão relacionados com as seguintes situações:
A linha da arraia, ao ter contato com fios da rede elétrica, poder dar choques.
A linha também poder conduzir, em dias de chuva, descargas elétricas (raios) a partir da atmosfera.
Quedas e atropelamentos dos brincantes que correm nas ruas atrás das arraias "cortadas".
E, por último mas não menos importante, os acidentes relacionados com o cerol, essa mistura de cola com pó de vidro, a qual é passada na linha da arraia para que fique cortante. Já tem causado muitos acidentes, alguns deles fatais, principalmente em motoqueiros.

Uma reportagem apresentada no "Bom Dia Rio" (28/03/11) mostrou que esses acidentes não são exclusivos dos seres humanos:
"Um perigo ameaça os pássaros nos céus do Rio de Janeiro. As linhas de pipa com cerol têm causado ferimentos e mortes das aves. Animais atingidos são tratados por veterinários de uma clínica mantida por uma universidade particular, em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio.
A clínica recebe cerca de 80 animais por mês, que sofreram algum tipo de lesão, seja por acidente ou por maus tratos. Mas um tipo de ferimento vem chamando a atenção: aves de diferentes espécies são levadas com cortes profundos, todas elas atingidas pela linha de pipa com cerol. Somente no mês de janeiro deste ano, foram mais de 20.
Do alto não dá para perceber, mas o cerol - feito à base de vidro moído e cola - continua sendo usado. Como a linha fica transparente, os pássaros não conseguem desviar.
“Muitos deles morrem. O que chega para a gente foi o que, na realidade, acabou sobrevivendo à queda e à lesão imediata. Muitas vezes, pode cortar a asa inteira, ou até pode cortar o animal ao meio”, explica o veterinário Jeferson Pires.

sábado, 18 de dezembro de 2010

230 - Acidentes com RMN

A tecnologia da ressonância magnética nuclear (RMN) está sendo cada vez mais aplicada na medicina pela riqueza de detalhes das imagens (em muitas situações, fornece mais informações do que a tomografia computadorizada), pela sua segurança (por não emitir radiação ionizante e, por conseguinte, não causar efeito prejudicial conhecido à saúde) e pela sua capacidade de realizar ensaios dinâmicos quanto ao funcionamento do corpo humano (como a RMN no cérebro).
Como qualquer tecnologia também apresenta seus inconvenientes. Um deles é que os aparelhos de RMN são basicamente ímãs gigantescos e superpotentes (capazes de criar campos magnéticos de 15.000 a 100.000 vezes maiores do que o da Terra). Por isso, é absolutamente proibido haver qualquer objeto metálico ferromagnético na sala de RMN, durante o funcionamento do aparelho.
Deixando-se um desses objetos na sala, podemos imaginar o que possa acontecer. Mas o vídeo, a seguir, dá uma ideia melhor sobre a catástrofe.


Especialmente dramático foi o caso (mencionado no vídeo) de uma criança nova-iorquina de 6 anos de idade. Morreu em uma sala de ressonância magnética como resultado do impacto brutal de um cilindro de oxigênio em sua cabeça. O objeto de natureza metálica havia sido introduzido no ambiente por uma anestesista que negligenciou o fato de ser ali uma sala de RMN.
Cadeiras de rodas, enceradeiras e macas são outros objetos metálicos que já foram atraídos pelos poderosos ímãs dos aparelhos de RMN, causando danos variáveis a pacientes que estavam se submetendo a exames.
Felizmente, há metais que não são atraídos por ímãs - como o titânio. Sendo não ferromagnético, o titânio tem sido muito utilizado na fabricação de dispositivos (marcapassos, stents, próteses etc) que são implantados em pacientes, os quais não ficam sujeitos ao risco descrito durante a realização de exames de ressonância magnética.

sábado, 28 de agosto de 2010

208 - Escalpelamentos na Amazônia

O escalpelamento é o arrancamento brusco e acidental do escalpo humano. Pode acontecer por diversos agentes, dentre eles por motores de barcos. Nesta situação, o acidente ocorre quando a vítima (do sexo feminino, geralmente), ao se aproximar do motor, tem seus cabelos repentinamente puxados pelo eixo. A forte e ininterrupta rotação do motor faz enrolar os cabelos em torno do eixo, arrancando inexoravelmente todo ou parte do escalpo da vítima, inclusive orelhas, sobrancelhas e, por vezes, uma grande parte da pele do rosto e do pescoço, levando a deformações graves e até à morte.
É um problema recorrente na Amazônia brasileira. No período de 1974-75, em que trabalhei em Benjamin Constant - AM, no Alto Solimões, eu ouvia de colegas médicos formados em Manaus os relatos de tais acidentes e de como eram frequentes. Apesar de evitáveis (pela cobertura das partes móveis dos motores de barcos), esses acidentes continuam a acontecer, o que é extremamente lamentável.

O Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento é 28 de agosto (hoje), conforme a Lei 12.199, sancionada a 14/01/10.

terça-feira, 25 de maio de 2010

113 - Acidentes com arraias (pipas)

No mês de julho, a combinação de um período de férias escolares com o aumento dos ventos que sopram em Fortaleza torna mais comum as brincadeiras com arraias (ou pipas) em nossa cidade. Essas brincadeiras, porém, não se mostram tão inocentes assim. Acompanham-se de certos riscos para os brincantes e também para aquelas pessoas que, inadvertidamente, passam pelos locais desses folguedos.
Senão, vejamos:
Há o risco de a linha da arraia, em contato com fios da rede elétrica, causar choques em quem está brincando.
Outro risco é o de a linha também poder conduzir, em dias de chuva, descargas elétricas (raios) a partir das nuvens.
Correr nas ruas, em busca das arraias cujas linhas foram cortadas, expõe quem o faz a quedas e atropelamento.
E, por fim, a questão do cerol, essa mistura de cola com pó de vidro que é passada na linha da arraia para que a mesma fique cortante. Já tem causado muitos acidentes, alguns deles fatais. E, destes últimos, as maiores vítimas têm sido os motoqueiros.

A propósito das arraias (pipas), ler aqui uma crônica de 21/07/08.

Recomendações

Empinar as arraias somente em espaços abertos (praias, campos).
Não brincar com elas sob a chuva.
Não aplicar o cerol na linha da arraias.
E (para os motoqueiros) instalar nas motocicletas antenas ou arcos protetores.

Publicado em EntreMentes