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quinta-feira, 7 de setembro de 2023

1324 - Relatório 2023 da OMS sobre o tabagismo

OMS: Ainda morrem 8,7 milhões de pessoas/ano por tabagismo no mundo. 

Dr. Ricardo Pereira entrevista Dra. Ana Margarida Rosemberg. Vídeo:

quinta-feira, 28 de abril de 2022

1253 - 15.º Relatório sobre Carcinógenos

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS) divulgou o 15.º Relatório sobre Carcinógenos em 21 de dezembro de 2021. É um documento de saúde pública com base científica e exigido pelo Congresso que o National Toxicology Program (NTP) preparou para o secretário do HHS. Este relatório cumulativo agora inclui 256 substâncias — agentes químicos, físicos e biológicos; misturas; e circunstâncias de exposição – que são conhecidas ou razoavelmente previstas como causadoras de câncer em seres humanos.
Veja abaixo o relatório e sua lista de substâncias. Além disso, confira o Painel de Exploração de Dados, que fornece um detalhamento visual fácil de entender de todas as substâncias listadas no documento e seus cânceres associados.

domingo, 28 de agosto de 2016

894 - A assimetria escrotal no homem e nas antigas esculturas


O Prêmio Ig Nobel 2002 de Medicina foi atribuído a Chris McManus, da University College London, por seu relatório científico, "Scrotal Asymmetry in Man and in Ancient Sculpture" (A Assimetria Escrotal no Homem e nas Antigas Esculturas).
(Este relatório foi publicado na revista Nature, de 5 de fevereiro de 1976, na página 426, sendo a reportagem de capa da edição.)
Mas...
Como algumas pessoas se preocupam mais com o tamanho do pênis do que com a assimetria dos testículos...
Para essas pessoas, Sarah Rense deitou e rolou sobre o seu assunto favorito, em um relatório publicado na Esquire, com o título: "The Real Reason Why Greek Statues Have Such Small Penises" (A Verdadeira Razão pela qual as Estátuas Gregas têm os Pênis Pequenos).
(http://www.improbable.com/2016/08/07/scrotal-asymmetry-in-man-and-in-ancient-sculpture-etc/)

sábado, 26 de dezembro de 2015

812 - No próprio pé

Dos 69 111 casos de feridas não fatais por armas de fogo, atendidas nos serviços de urgência hospitalares dos Estados Unidos, no período de 1993 a 2010, 667 (1,0%) foram por disparos auto-infligidos no pé. Destes, 597 dos pacientes (89,6%) eram homens e 345  (51,7%) tinham a idade entre 15 e 34 anos.
A regressão logística indicou que os indivíduos mais propensos a atirar no próprio pé eram do sexo masculino (OR, 1,28; 95% CI, 1,0-1,7) e casados ​​(OR, 2,6; 95% CI, 2,1-3,4).
Incidências de tiro no próprio pé foram mais comuns em outubro, novembro e dezembro.
https://www.mja.com.au/journal/2015/203/11/americans-shooting-themselves-foot-epidemiology-podiatric-self-inflicted-gunshot
Os Estados Unidos são o lar de cerca de um terço de todas as armas de fogo que existem no mundo, com 90 armas para cada 100 cidadãos americanos. Portanto, não é surpreendente que as feridas por bala (inclusive no próprio pé) estejam entre as principais causas de acidentes no país.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

769 - Prevenção de acidentes humanos em redes elétricas

Um projeto simples, de tramitação rápida e extrema importância para a preservação da vida – essa é a definição do PL 8110/14, de autoria do deputado federal Rogério Peninha. A proposta prevê que seja obrigatória a montagem de disjuntores DR (Diferencial Residencial) em instalações elétricas de baixa tensão. A medida evitará mortes em decorrência de choques elétricos, porque o equipamento atua em 25 milissegundos e desliga a rede energizada.
A iniciativa de apresentar a matéria surgiu depois que três irmãos morreram eletrocutados enquanto brincavam no pátio de casa no município de Petrolândia, interior de Santa Catarina.
Recentemente, o deputado recebeu em seu gabinete o Sr. Edson Martinho, diretor executivo da Associação Brasileira de Conscientização para Perigos da Eletricidade (Abracopel), que lhe passou às mãos o Panorama da Situação das Instalações Elétricas Prediais no Brasil.
O relatório da Abracopel traz dados preocupantes. Aponta, entre outros problemas, para um aumento de 17,7% no número de acidentes registrados de 2013 para 2014. Só nos casos de fatalidade em decorrência de choques elétricos, o índice subiu mais de 6%, ou seja, em 2013 ocorreram 592 mortes e no ano passado o número subiu para 627. Os homens ainda são ampla maioria, com 560 casos contra 67 de acidentes fatais vitimando mulheres. No caso dos curtos-circuitos, o total foi de 311 casos, sendo que 295 evoluíram para incêndio, resultando em 20 mortes (todas elas em residências). A faixa etária que mais vitima as pessoas continua entre os 21 e 40 anos, com 325 mortes.
A lamentar não ser ainda cumprida a norma ABNT 5410, em vigor desde 2004, que já prevê a instalação dos disjuntores DR. No entanto, com a possível aprovação deste projeto, a norma passa a ter efeito de lei e se torna obrigatória, com punição para quem desrespeitá-la.
Fonte: Rafael Panzeti, assessoria do Deputado Rogério Peninha Mendonça
Evite ser vítima de acidentes
Manutenção - A rede elétrica interna deve passar por manutenção a cada cinco anos.
Fios e tomadas - O cuidado precisa ser intensificado, principalmente se houver crianças na residência. Verifique se os fios estão bem isolados e tampe as tomadas com protetores.
Chuveiro elétrico - Nunca ajuste a temperatura do chuveiro com ele ligado. Desligue a fonte para isso.
Geladeira - Este ou qualquer outro equipamento que esteja dando pequenos choques precisam ser trocados e não podem ser doados.
Secador de cabelo e chapinha - Use-os em um local seco, como o quarto. Após o banho, com o corpo ainda molhado, não é recomentado.
Trovoadas e raios - Não use celulares ou outros dispositivos que estejam carregando. Evite utilizar telefone fixo.
Fonte: Programa Casa Segura, do Instituto Brasileiro do Cobre

segunda-feira, 9 de junho de 2014

625 - Febrilidade

Uma reunião da Associação Médica Americana, em 1985, apreciou um relatório preocupante do Dr. Abraham Jacobi, que apresentou o caso de um jovem cuja temperatura tinha chegado a 65 graus Celsius.
"Bobagem", objetou Dr. William Henry Welch. "Tal observação era impossível". E lembrou um relatório semelhante, publicado no Jornal da Associação Médica Americana, de 31 de março de 1891, em que o Dr. Galbraith de Omaha tinha medido uma temperatura de 77 graus Celsius em uma mulher jovem.
"Eu não me atrevo a explicar como os erros foram praticados, mas não há nenhuma dúvida em minha mente de que os erros aconteceram", disse ele. "Tais temperaturas, como as registradas nos casos do Dr. Jacobi  e do Dr. Galbraith, estão muito acima da temperatura normal para os mamíferos, e são destrutivas para as células animais."
Jacobi se defendeu: "Talvez a medicina simplesmente não tenha desenvolvido uma teoria para explicar essas coisas".
Mas outro médico comentou para Welch que, pelo menos no caso de Galbraith, existiria uma explicação perfeitamente satisfatória: "Galbraith havia caído no antigo truque do aquecimento do termômetro por uma bolsa de água quente na cama".
N. do E.
Em língua portuguesa, febrilidade é sinônimo de entusiasmo.
Valores normais para a temperatura axilar: de 35,5 a 37 °C, com média de 36 a 36,5 °C.
Ver também...
107 - A maior temperatura suportável, 177 - Um termograma explicado, 433 - Corpo humano. A temperatura ideal e 437 - A termometria clínica

domingo, 21 de julho de 2013

519 - Vacina contra o VRS

por Ricardo Schinaider de Aguiar
Com Ciência, 03/07/2013
Vacina pretende utilizar nanopartículas de ouro para imunização
Cientistas da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, pretendem inovar o método de vacinação contra o Vírus Respiratório Sincicial (VRS). Em vez de utilizarem uma forma “enfraquecida” do vírus sem poder de infecção como forma de alerta ao sistema imune, os pesquisadores desenvolveram estruturas de ouro microscópicas. O método foi testado in vitro e obteve resultados expressivos.
O VRS é o principal vírus responsável por infecções do trato respiratório inferior no mundo, sendo responsável por 65 milhões de infecções e 1 milhão de mortes todos os anos. Apesar disso, não há atualmente nenhuma vacina licenciada contra ele. O alvo da pesquisa foi uma proteína específica, chamada proteína F, que reveste o vírus e é capaz de se ligar às células do corpo humano, permitindo sua entrada. A ideia dos cientistas, coordenados por James Crowe, foi revestir uma nanopartícula de ouro com a proteína F. Desse modo, o sistema imune é apresentado à proteína e, quando atacado pelo VRS, o reconheceria de modo mais eficiente, mesmo fenômeno observado após uma vacina tradicional.
“Uma vacina para o VRS é extremamente necessária”, afirma Crowe. “Nosso estudo mostrou que proteínas virais, ligadas a nanopartículas de ouro, induzem proliferação de células de defesa do organismo, evidência de estimulação do sistema imune”. Além de simularem com sucesso o vírus, essas estruturas também se mostraram não tóxicas ao organismo humano. Devido à sua versatilidade, as nanopartículas de ouro demonstraram que podem ser utilizadas não apenas para a criação de uma vacina contra o VRS, mas também contra outras doenças.
“Esse estudo pode servir como base para o desenvolvimento de vacinas experimentais para qualquer vírus e até mesmo para bactérias e fungos”, diz Crowe. “O próximo passo é testar a eficácia da vacina in vivo”.
N. do E.
Retificação no DOU nº. 90, de 13 de maio de 2013, da Portaria n°. 53, de 30 de novembro de 2012, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, publicada no DOU n°. 232, de 3 de dezembro de 2012:
"Art. 1º Fica incorporado no SUS o medicamento palivizumabe para a prevenção da infecção pelo vírus sincicial respiratório em crianças do subgrupo de mais alto risco para internações ou complicações, ou seja, prematuros com Idade Gestacional menor ou igual a 28 semanas e crianças até 2 anos com doença pulmonar crônica ou doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada, com as seguintes condições: elaboração de orientação de uso pelo Ministério da Saúde e redução significativa de preço do medicamento palivizumabe."
O palivizumabe é um anticorpo monoclonal IgG1 humanizado. V. Relatório 16 da CONITEC

sexta-feira, 12 de julho de 2013

516 - Uma epidemia de risos e prantos

Uma epidemia pode ser definida como algo que "predomina em uma comunidade, em um momento especial, e que é produzida por causas especiais, geralmente não presentes na comunidade afetada (MacNaulty, 1961)".
Como as epidemias mais comuns são causadas pela disseminação de vírus, bactérias ou outros parasitas, há uma tendência a esquecer que o comportamento emocional anormal pode se espalhar de uma pessoa para outra e, assim, assumir uma forma de epidemia.
A exemplo, o que constou da conclusão deste relatório sobre uma epidemia de risos, prantos e inquietação, que perturbou por seis meses a vida normal das pessoas no distrito de Bukoba (mapa), ao Noroeste de Tanganica, em  1962.
A doença começou em uma escola para meninas, espalhando-se em seguida para outras escolas e aldeias da região. Adolescentes escolares constituíram a maioria dos casos, embora adultos (não alfabetizados) também tenham sido afetados pela doença. Não foram encontrados sinais físicos anormais significativos e todos os exames laboratoriais foram normais nas pessoas acometidas. Não houve mortes. Nenhum fator tóxico nos alimentos consumidos foi detectado. Sugeriu-se que o problema tenha sido uma epidemia de histeria em comunidades culturalmente suscetíveis.

domingo, 11 de novembro de 2012

436 - Simbologia para depósitos de resíduos nucleares

por Paulo Gurgel
Conceber um sistema de marcação que possa ser facilmente compreendido por qualquer pessoa, em qualquer lugar e em qualquer língua, nunca vai ser uma tarefa fácil.
Agora, imagine também que esse sistema tenha que permanecer intato e eficaz nos próximos dez mil anos.
 Para ser mais específico: um sistema a ser adotado em depósitos de resíduos nucleares em grande escala que sirva para informar e desencorajar as pessoas que, inadvertidamente ou não, penetrem nessas áreas.
Um relatório de 351 páginas a respeito do sistema, o SANDIA REPORT, já foi produzido, na década de 1990, por uma equipe de peritos. No meio da simbologia proposta pelo relatório, destaco alguns dos símbolos que são sugeridos para a utilização nas placas de advertência:
1 - A figura humana que o artista norueguês Edvard Munch imortalizou em seu quadro "The Scream".
Do agito ao grito
2 - O Mr. Yuk, o símbolo icônico que é usado para educar crianças e adultos, nos EUA e internacionalmente, quanto ao problema das intoxicações e envenenamentos. Infelizmente, este símbolo é protegido por direitos autorais. Mas tem até uma musiquinha-tema (vídeo)


Mr. Yuk is mean / Mr. Yuk is green / When you see him /Stop and think / Do not smell / Do not drink / Mr. Yuk is mean / Mr. Yuk is green.
3 - O símbolo perfeito que foi proposto por Carl Sagan:
"Queremos um símbolo que será compreensível não só para os membros mais instruídos da população, mas para qualquer pessoa que possa vir ao depósito. Existe o tal símbolo. É testado e verdadeiro. Ele tem sido usado transculturalmente, há milhares de anos, com o significado inconfundível. É o símbolo usado nas vergas das habitações dos canibais, nas bandeiras dos piratas, como insígnia das divisões da SS e das gangues de motociclistas e nos rótulos das garrafas de venenos - o crânio com ossos cruzados. A anatomia do esqueleto humano, podemos estar razoavelmente certos, não vai mudar tanto que o símbolo fique irreconhecível nas próximas dezenas de milhares de anos."