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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

1335 - A doença mão-pé-boca

A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa, causada por um vírus e é sazonal. Ela é mais frequente em crianças de até cinco anos, cuja transmissão ocorre por meio de secreções de vias aéreas, gotículas de saliva, via fecal-oral e pelo contato com lesões.
Para evitar a doença é necessário medidas básicas de higiene como lavar bem as mãos e evitar aglomerações. Também é necessário não compartilhar objetos e higienizar os itens de uso pessoal e do ambiente com solução de álcool etílico 70% ou solução clorada. A secretaria orienta que os pais mantenham as crianças doentes em casa, evitando que ela frequente a creche por cerca de sete dias ou até que as lesões de pele tenham desaparecido.
Não há tratamento para a doença. O uso de analgésicos, antitérmicos e hidratação pode auxiliar na recuperação. Segundo a secretaria, a recuperação poder durar entre sete e dez dias.
O vírus que provoca a doença habita o sistema digestivo e pode provocar estomatites, uma espécie de afta. Os sintomas estão associados a febre alta nos primeiros dias e, depois, pequenas bolhas nas mãos e nas plantas dos pés, além de manchas vermelhas na boca, amídalas e faringe. Outros sintomas são: vômitos e diarreia, além de dificuldade para engolir e muita salivação.
"“Geralmente, como ocorre em outras infecções por vírus, a doença regride espontaneamente após alguns dias. Não existe vacina contra esta doença, portanto na maior parte dos casos tratam-se apenas os sintomas", explicou por meio de nota Helmar Abreu Rocha Verlangieri, infectologista infantil do Hospital Darcy Vargas.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

1045 - Interrompida a queda da mortalidade infantil no Brasil

Na faixa de crianças entre um mês e quatro anos, o número de óbitos em 2016 aumentou 11% no Brasil em relação a 2015, após 13 anos de queda. Apenas Rio Grande do Sul, Sergipe, Paraíba e Distrito Federal tiveram redução da mortalidade nesta faixa etária. Em alguns locais, como Roraima, o número de óbitos mais do que dobrou.
Esses dados acenderam um alerta no Ministério da Saúde, onde já se admite que os números de 2017 poderão ser ainda piores.
A recessão econômica, refletida na escassez de recursos públicos, e os cortes em determinados programas sociais do país (Rede Cegonha, PNAE, Bolsa Família, Mais Médicos etc) são apontados como fatores determinantes para o aumento mortalidade infantil.
É o tema de uma reportagem de Ligia Guimarães e Catherine Vieira em Valor Econômico.
Gráfico - Os dados brutos do MS, consolidados pelo Observatório da Criança e do Adolescente da Fundação Abrinq, indicam uma piora na taxa: para 12,7 mortos em mil nascidos vivos, em 2016; em 2015, foi 12,4.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

970 - Boa noite com luzes

Seis anos atrás, o restaurante Hot Club, em Providence, Rhode Island, iniciou o costume de piscar as luzes todas as noites às 8:30, como uma maneira de dizer boa noite para as crianças internadas no Hospital Infantil Hasbro, um hospital de seis andares em frente ao rio Providence.
Começando a piscar a grande placa de néon do restaurante, os clientes que estão no deck do Hot Club também passam a piscar seus telefones celulares e lanternas.
Agora, os hotéis, os arranha-céus, o iate clube, os barcos que trafegam no rio e as viaturas policiais já participam desse ritual noturno. Além de cerca de duas dúzias de crianças que, em qualquer noite, respondem do hospital com as suas próprias luzes.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

878 - Carros estacionados ao sol ficam perigosamente quentes

Citações por especialistas
"As crianças morrem em carros com a temperatura tão baixa quanto 17 graus. Basicamente, o carro torna-se uma estufa. Em 21 graus, em um dia de sol, depois de meia hora, a temperatura no interior de um carro é de 40 graus. Depois de uma hora, pode chegar a 45 graus."
- Jan Null, professor adjunto na Universidade Estadual de San Francisco [http://noheatstroke.org/]
Quando as temperaturas exteriores variam entre 27 e 38 graus, a temperatura dentro de um carro estacionado ao sol pode rapidamente subir para entre 54 e 78 graus.
- Centro de Controle e Prevenção de Doenças
Em termos de calor, o aumento ao longo de um tempo, faz pouca diferença se as janelas de um carro estão fechadas ou parcialmente abertas. Em ambos os casos, a temperatura no interior de um carro pode subir de cerca de 40 graus, dentro de uma hora, até mesmo quando a temperatura exterior é apenas de 22 graus.
- American Academy of Pediatrics, estudo  de 2005
Mesmo em um dia relativamente frio, a temperatura no interior de um carro estacionado pode rapidamente subir a níveis perigosos se faz sol lá fora, afirmam pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Stanford. Eles esperam que essa descoberta acabe com o equívoco de que um carro estacionado pode ser um lugar seguro para uma criança ou um animal de estimação em clima ameno. "Há casos de crianças que morreram em dias amenos quanto 21 graus" disse a autora Catherine McLaren, MD instrutora em medicina de emergência. "Embora investigações anteriores tenham documentado os picos de temperatura dentro de um carro em dias extremamente quentes, esta é a primeira vez que alguém olha para os dias mais frios".
- Carros estacionados ficam perigosamente quentes, mesmo em dias frios, estudo da Universidade de Stanford de 2005
Aumento médio da temperatura no interior de uma veículo fechado, com o tempo

05/08/2017 - Atualizando ...
A Invenção Deste Menino Pode Salvar a Vida de Muitas Crianças!, TudoPorEmail

sábado, 27 de fevereiro de 2016

833 - Crianças. Convivendo com a alergia

Por muito tempo admitiu-se que era necessário evitar os alérgenos. Hoje em dia, este princípio foi desacreditado, desde que certas regras sejam respeitadas
por Anne Prigent - Le Figaro
Uma vez que a alergia aparece é necessário conviver com ela. A única solução para evitar uma rinite, uma crise de asma, um edema…será fugir do alérgeno ou recorrer à dessensibilização, quando isso for possível. No entanto, algumas medidas tomadas antes mesmo do nascimento da criança limitarão os riscos de desenvolver uma alergia.
Não fumar durante a gravidez e depois do nascimento da criança
"A primeira regra a seguir é não fumar durante a gravidez" explica o Dr. Étienne Bidat, pediatra alergologista em Paris. Todos os estudos comprovam: isso favorece alergias na criança. Tal fato poderia estar diretamente ligado à modificação da expressão dos genes e, portanto ter uma influência sobre as gerações futuras: o tabagismo da avó gera asma nos netos”. Parar de fumar deverá obviamente continuar depois do nascimento. Por outro lado, nenhum regime alimentar específico é recomendado. Não é necessário evitar amendoins ou nozes, isso não protegerá o bebê, muito pelo contrário! Assim como é inútil hospedar o gato na vizinha ou tentar acabar constantemente com os ácaros, a menos que alguém na casa seja alérgico.
A diversificação alimentar é necessária
De fato, quando o assunto for alergia, nada é simples. Ao longo dos anos, pesquisas sobre a diversificação alimentar nas alergias, assim como o papel da amamentação se revelaram contraditórias. Mas hoje em dia, todos os especialistas parecem concordar: a amamentação continua sendo recomendada, sem dúvida, mas não traz nenhuma proteção contra as alergias e, sobretudo, não deve atrasar a diversificação alimentar, mesmo nas famílias com histórico de alergias. "Contrariamente ao que temos praticado por muitos anos, percebemos que era necessário introduzir alérgenos alimentares o mais cedo possível, explica o Dr. Jacques Robert, alergologista, consultor no CHU de Lyon. O melhor período para a diversificação alimentar situa-se entre 4 e 6 meses para induzir uma tolerância".
Nenhum alimento deve ser banido, até mesmo os mais alergênicos como o amendoim, embora especialmente temido por muitos anos. De fato, alimentar bebês com amendoins, considerados como de risco, reduz de 70 a 80% a ameaça que eles se tornem efetivamente alérgicos a este alimento, como revelou um estudo publicado em fevereiro deste ano no New England Journal of Medicine (NEJM). "É essencial introduzir como prioridade o que se come em casa, já que esses alérgenos alimentares se encontram em todos os ambientes do bebê e também podem entrar em contato com ele através da pele ou pelas vias respiratórias", especifica o Dr. Étienne Bidat.
A pele, uma barreira essencial
Se a presença de um eczema nos bebês é o sinal de um quadro alérgico, eles não se tornarão necessariamente todos asmáticos. " Pensava-se, há alguns anos, que todas as crianças alérgicas entravam numa marcha atópica. Isto é, elas começavam com um eczema, seguido por alergias alimentares e, finalmente, por alergias respiratórias, incluindo a asma", explica a Prof. Jocelyne Just, chefe do departamento de Asma e Alergologia do Hospital Trousseau em Paris. No entanto, vários estudos demonstraram que não era nada disso, certas crianças só apresentam uma alergia, outras desenvolvem duas e outras ainda, três em seguida ou simultaneamente. A questão é saber reconhecer quais são as crianças que entrarão nesta marcha atópica e, claro, se é possível impedir esta escalada.
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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

813 - Vamos resgatar nossas crianças!

Você sabia...
... que a cada 15 minutos uma criança desaparece no Brasil?
... que cerca de 250.000 crianças estão desaparecidas no país hoje?
... que os maus-tratos são a principal causa de fugas e sumiços das crianças?
... que, no mundo, mais de 20 milhões de crianças são traficadas anualmente, principalmente para trabalho escravo e exploração sexual?
Algumas medidas protetivas:
- Ensine à criança seu nome completo e o número de telefone de seus responsáveis
- Ensine a criança a não fornecer informações pessoais e familiares a estranhos
- Ensine a criança a não falar ou sair com pessoas desconhecidas
- Faça a carteira de identidade da criança o mais cedo possível
- Fique atento ao que a criança acessa na internet
- Procure conhecer os amigos dos seus filhos (e a família desses amigos)
- Não deixe crianças pequenas brincarem sem a supervisão de um adulto responsável
- Esteja sempre presente e participe das atividades da vida dos seus filhos
O que fazer diante de um caso de desaparecimento infantil:
- Imediatamente comunique à polícia e registre um Boletim de Ocorrência. De acordo com a Lei 11.259/2005, a busca policial se inicia logo após o recebimento da denúncia
- Disque 100 (serviço 24 horas)
- Divulgue fotos recentes da criança desaparecida na TV, jornais, redes sociais, shoppings, supermercados, escolas, pontos de ônibus, rodoviárias, aeroporto, igrejas
- Busque orientação junto ao Conselho Tutelar de sua região
Sites
www.criancasdesaparecidas.org
www.desaparecidos.gov.br
www.maesdase.org.br
acoessociais@portalmedico.org.br - e-mail CFM

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

807 - Efeitos do tabagismo passivo na morbidade da asma

 O tabagismo passivo (TP) pode desencadear exacerbações da asma em crianças. Diferentes estudos têm relacionado o aumento dos sintomas da asma, o uso dos cuidados de saúde e as mortes em crianças expostas ao tabagismo passivo, mas o risco não foi quantificado de maneira uniforme em todos os estudos.
O objetivo deste estudo, publicado no Annals of Allergy, Asthma and Immunology, foi realizar uma revisão sistemática e meta-análise para avaliar e quantificar a gravidade da asma e a utilização dos cuidados de saúde em crianças expostas ao TP.
Uma revisão sistemática foi realizada para avaliar a associação entre a gravidade da asma em crianças e o TP. Os critérios de inclusão incluíram os estudos que avaliavam as crianças com exposição ao TP e relatavam os desfechos de interesse como a gravidade da asma, incluindo as exacerbações. Os modelos de efeitos aleatórios foram usados para combinar os resultados de interesse (consultas no pronto socorro ou internações, sintomas graves de asma, sibilância e provas de função pulmonar) dos estudos incluídos.
Um total de 1.945 estudos foram identificados e 25 estudos preencheram os critérios de inclusão. As crianças com asma e exposição ao TP tiveram duas vezes mais chances de internação por asma (odds ratio [OR] 1,85, 95% intervalo de confiança [IC] 1,20-2,86, P = 0,01) do que as crianças com asma, mas sem exposição ao TP. A exposição ao TP também foi significativamente associada com as consultas no pronto socorro (OR 1,66, IC 95% 1,02-2,69, P = 0,04), com a sibilância (OR 1,32, IC 95% 1,24, 1,41, P <0 nbsp="" p="">Os pesquisadores concluíram que as crianças com asma e exposição ao TP possuem quase duas vezes mais chances de internação por exacerbação da asma e são mais propensas a ter pior prova de função pulmonar.
Fonte: Efeitos do tabagismo passivo na morbidade da asma e na utilização dos cuidados de saúde em crianças: uma revisão sistemática e meta-análise, Annals of Allergy, Asthma and Immunology
Autores: Wang Z, May SM, Charoenlap S, Pyle R, Ott NL, Mohammed K, Joshi AY.

domingo, 2 de agosto de 2015

764 - A impressão 3D chega aos medicamentos

A revolução da impressão 3D poderá ser estendida ao mundo dos medicamentos.
A ideia é futuramente usar uma impressora 3D para criar comprimidos com a forma, a cor e as doses indicadas de seus ingredientes ativos. Isto será muito importante para certos tipos de medicamentos como, por exemplo, os anticoagulantes e os imunossupressores cujas doses devem ser precisamente ajustadas para cada paciente.
No que se refere à forma, inclui tornar os comprimidos mais atraentes para as crianças. Que poderão escolher os "bichinhos" que vão tomar: unicórnios, dinossauros, polvos etc.
Microsiervos
Ver também:
294 - um microscópio de baixo custo
681 - Lambendo o perigo
735 - Médicos usam impressoras 3D para salvar a vida de crianças
751 - Cena tocante

segunda-feira, 18 de maio de 2015

739 - A prevenção de acidentes nas crianças

A prevenção é a principal solução para o problema dos acidentes, porém fazer dela uma medida efetiva, no Brasil, ainda permanece um desafio.
Hoje, no país, a cultura de prevenção ainda não é encarada como prioridade, sendo necessário, muitas vezes, que os problemas ocorram para só depois se rever os prejuízos.
Com a conscientização da sociedade, até 90 por cento dos acidentes podem ser evitados com atitudes como:
  • Ações Educativas
  • Modificações no meio ambiente 
  • Modificações de engenharia
  • Criação e cumprimento de legislação e regulamentação específicas
Dicas também podem ser seguidas para diminuir os riscos dos acidentes. A ONG Criança Segura traz muitas delas, voltadas para a prevenção de acidentes nas crianças.
No Acta
660 - O colar de âmbar

terça-feira, 5 de maio de 2015

735 - Médicos usam impressoras 3D para salvar a vida de crianças

Em um novo marco na impressão em 3D, médicos estadunidenses foram capazes de salvar a vida de três crianças que sofrem de uma doença respiratória fatal.
Três bebês que estavam à beira da morte por uma traqueobroncomalácia, um transtorno incurável que provoca o colapso da traqueia, tiveram talas aplicadas que lhes permitiram recuperar e respirar normalmente - segundo o estudo publicado nesta quarta-feira na revista Science Translational Medicine.
Os pesquisadores usaram tomografias computadorizadas das vias respiratórias das crianças para criar talas de policaprolactona, um material concebido para expandir à medida que suas vias respiratórias fossem crescendo. Suturadas por fora da traquéia, passaram a dar sustentação ao tubo traqueal (como stents externos).
Embora a técnica ainda não tenha sido oficialmente aprovada nos Estados Unidos, esses dispositivos personalizados, criados por uma impressora 3D, receberam uma exceção médica de emergência para estes casos particulares e ainda são considerados de alto risco.
Kaiba Gionfriddo, o primeiro que recebeu o tratamento, tinha três meses de idade quando passou pela cirurgia. Agora, ele é uma criança saudável de três anos que vai à pré-escola, disseram os pesquisadores.
As outras duas crianças tinham cinco e 16 meses quando foram submetidas à operação. Eles passam bem e não sofreram complicações.
"Esta é a primeira cura para a doença", afirmou o principal autor do estudo, Glenn Green, professor de otorrinolaringologia pediátrica do Hospital Infantil C.S. Mott da Universidade de Michigan.
Cerca de uma em cada 2.000 crianças nasce com traqueobroncomalácia em todo o mundo, explicou Green.
Referências
Doctors use 3-D printing to help a baby breathe
Vídeo: 3D Technology for Surgery

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

682 - De mal a pior



Um curativo que combina com a pele?
Não, não chega nem perto.
É de uma linha de curativos que fazem o corte parecer pior do que realmente é.
Macabro, não? Mas, por alguma estranha razão, as crianças estão gostando deles.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

647 - Os animais e as crises de alergia

Dificuldade para respirar, espirros incessantes e coceiras são alguns dos sintomas que podem indicar que a convivência entre o animal de estimação e seu filho ia muito bem até a chegada de uma alergia. “Cuidado apenas para não radicalizar e, ao primeiro espirro, culpar o animal, pondera doutor Pedro Takanori”, infectologista pediátrico.
Os sintomas alérgicos podem se confundir com quadros gripais de repetição, muito frequentes nos pequenos. Por isso, na dúvida, visite o pediatra para que ele investigue o histórico de alergia da criança e da família. Assim, se julgar necessário, fará testes de alergia para constatar ou descartar o problema”, pondera Antonio Carlos Pastorino, médico pediatra alergista e imunologista.
A recomendação de procurar o pediatra deve ser enfatizada, pois são muitos os aspectos que compõem a tendência à alergia e também o seu diagnóstico, a começar pela genética.
Doutor Pastorino explica que se a criança tem pai ou mãe alérgicos terá duas vezes mais chance de desenvolver o problema. Quando os dois são alérgicos, a chance quadruplica. Mesmo assim, em uma família em que os pais são alérgicos, durante algum período, a criança pode conviver muito bem com animais. Mas em um dado momento, se apresenta sintomas ao entrar em contato com cães, gatos ou poeira, significa que o pequeno já passou pela fase de sensibilização aos alérgenos (agentes causadores de alergia) e estes já estão provocando sintomas. A partir daí, pode-se desenvolver uma doença alérgica. Ainda assim, os fatores genéticos não isentam uma criança sem histórico familiar de apresentar alergia.
Entenda a tendência à alergia
Trocando em miúdos, a tendência à alergia é obtida pelo equilíbrio ou não do resultado das "balanças" de imunidade que existem no nosso organismo: “uma delas se refere às células que conferem imunidade e a outra que deixa o organismo suscetível a desenvolver alergia. Há ainda a 'balança' reguladora, que confere tolerância aos possíveis alérgenos. Ao nascer, e mesmo dentro do útero materno, o bebê tem uma tendência à alergia, mas que vai se modificando aos poucos, à medida em que a criança entra em contato com o mundo fora do útero em que enfrenta vírus, fungos e bactérias. Aos poucos, esses 'vilões' promovem um equilíbrio entre as balanças. Assim ocorre com a maioria das crianças, que se torna normal”, detalha doutor Pastorino.
Mas, no decorrer da vida, essas balanças continuam variando conforme a idade, exposição aos agentes alérgicos, quantidade e tempo de exposição e à influência dos fatores genéticos e ambientais como a poluição.
No Ambulatório de Imunologia do Instituto da Criança, doutor Pastorino atende cerca de 300 pacientes asmáticos graves. Do total, 95% tem rinite como doença associada. Ao aplicar o teste de alergia nessas crianças foi detectado que 90% delas tinham alergia aos ácaros, bichinhos com os quais convivemos diariamente no colchão, travesseiro, na escola, carpete etc. Menos de 10% apresentou alergia aos gatos e cachorros.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

591 - Rússia, 1977

Que fazem estas crianças?
Resposta
Rodeiam uma lâmpada ultravioleta para obter sua dose de vitamina D.

domingo, 5 de janeiro de 2014

574 - A pneumonia como causa de mortalidade em crianças

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a pneumonia é a principal causa de morte em crianças em todo o mundo. Todos os anos, a doença mata cerca de 1,2 milhão de crianças menores de cinco anos, sendo responsável por 18 por cento das mortes de crianças nessa faixa etária.
A enfermidade é causada por vírus, bactérias ou fungos.
A prevenção da pneumonia em crianças, uma doença que pode ser evitada mediante imunização, nutrição adequada e resolvendo fatores ambientais, é o componente principal de uma estratégia para reduzir a mortalidade infantil.
A imunização contra hemófilo B, pneumococo, sarampo e coqueluche é a maneira mais eficaz de prevenir a pneumonia.
A nutrição adequada é a chave para melhorar as defesas naturais das crianças, começando com amamentação materna exclusiva durante os primeiros seis meses de vida. Além de ser eficaz na prevenção da pneumonia, também ajuda a reduzir a duração da doença se uma criança se tornar doente.
Intervir sobre os fatores ambientais como suprimir a poluição do ar domiciliar (fornecendo fogões limpos e garantindo ambientes interiores livres de fumo) e como melhorar a higiene nas casas em que há muita gente também reduzem o número de crianças que contraem pneumonia.
Diagnosticar pneumonia na infância com precisão também é um desafio, se comparado com intervenções em outras doenças. A sensibilidade da cultura de sangue para a pneumonia é de 10 a 20 por cento e as aspirações pulmonares dão um resultado mais elevado (de até 50 por cento). A sensibilidade usando técnicas de diagnóstico moleculares, a partir da reação em cadeia da polimerase (PCR, polymerase chain reaction) na aspiração pulmonar, é consideravelmente elevada, porém tais serviços são limitados a poucos cenários em países com alta incidência de pneumonia na infância.
A pneumonia causada por bactérias pode ser tratada com antibióticos, mas apenas 30 por cento das crianças com a doença recebem os antibióticos de que precisam.

sábado, 21 de janeiro de 2012

340 - Novas vacinas para crianças no Brasil

A partir do segundo semestre de 2012, serão introduzidas no calendário vacinal das crianças no Brasil as vacinas pentavalente e pólio inativada. Mas a campanha nacional contra pólio, com as gotinhas, será mantida.
O Brasil está se preparando para a erradicação mundial da pólio. Neste ano, o país amplia o Calendário Básico de Vacinação da Criança com a introdução da vacina injetável contra pólio, feita com vírus inativado. A nova vacina será utilizada no calendário de rotina, em paralelo com a campanha nacional de imunização, a qual é realizada com as duas gotinhas da vacina oral. A injetável, no entanto, só será aplicada para as crianças que estão iniciando o calendário de vacinação.
A introdução da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), com vírus inativado, vem ocorrendo em países que já eliminaram a doença. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no entanto, recomenda que os países das Américas continuem utilizando a vacina oral, com vírus atenuado, até a erradicação mundial da poliomielite, o que garante uma proteção de grupo. O vírus ainda circula em 25 países. O Brasil utilizará um esquema sequencial, com as duas vacinas, aproveitando as vantagens de cada uma, mantendo, assim, o país livre da poliomielite. A VIP será aplicada aos dois e aos quatro meses de idade e a vacina oral será utilizada nos reforços, aos seis e aos 15 meses de idade.
Outra novidade para 2012 será a vacina pentavalente, que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B). Atualmente, a imunização para estas doenças é oferecida em duas vacinas separadas.
Fonte: Portal da Saúde do MS

sábado, 17 de dezembro de 2011

330 - Médicos em defesa das crianças desaparecidas

Os Conselhos Federal e Regionais de Medicina colaboram para a elucidação de casos de desaparecimento de crianças, apoiando a atuação das autoridades governamentais competentes.


O médico e os profissionais de saúde podem mudar esta realidade.
Assim, ao atender uma criança fique atento aos seguintes procedimentos:

1 - Peça a documentação do acompanhante. A criança deve estar acompanhada dos pais, avós, irmão ou parente próximo.Caso contrário, pergunte se a pessoa tem autorização por escrito.
2- Procure conhecer os antecedentes da criança. Desconfie se o acompanhante fornecer informações desencontradas, contraditórias ou não souber responder as perguntas básicas.
3- Analise as atitudes da criança. Veja como ela se comporta com relação ao acompanhante, se demonstra medo, choro ou aparência assustada.
4- Veja se existem marcas físicas de violência, como cortes, hematomas e grandes manchas vermelhas.

A Campanha
A Lei Federal nº 11.259/2005, conhecida como “A Lei da Busca Imediata”