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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

1239 - Mulheres na ciência: elas estão virando o jogo

Dra. Aline Serfaty; Dr. Sivan Mauer
Em 2005 o economista norte-americano Lawrence Summers, à época servindo como reitor da Harvard University, disse publicamente que a pouca representatividade das mulheres na ciência e na engenharia era mais uma questão de falta de aptidão do que de discriminação de gênero. A opinião, que gerou um problema brutal de relações públicas em uma das mais prestigiosas instituições de ensino do planeta e terminou por influenciar o pedido de demissão de Summers do cargo, soa como uma ofensa à capacidade das mulheres, mas é a desculpa mais usada para desmerecer minorias.
De acordo com o relatório A jornada do pesquisador pela lente de gênero, publicado pela Elsevier em 2020, a participação de mulheres, nos mais diversos campos da ciência, oscila entre 20% e 49% nos 15 países estudados para compor o relatório. O Brasil está entre os pesquisados, e figura entre os países mais equânimes na proporção entre homens e mulheres na autoria de artigos científicos, com 0,8 mulher por homem – um desempenho superior ao do Reino Unido (0,6), dos Estados Unidos e da Alemanha (ambos com 0,5).
Neste episódio do Conversa de Médico (Medscape), a Dra. Aline Serfaty, radiologista, e o Dr. Sivan Mauer, psiquiatra, apresentam os números mais atualizados sobre como essa falácia perpetuada para a manutenção do status quo está cada dia mais longe de corresponder à verdade. Discutindo como a desigualdade de gênero na ciência acarreta redução na criatividade e no potencial de inovação de um país, a dupla de médicos elenca algumas questões intrínsecas os desafios a serem superados para igualar a representatividade de homens e mulheres na formação e na produção científica brasileira.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

1173 - A intersecção entre ciência e religião

Os avanços científicos e tecnológicos tiveram efeitos profundos na vida humana. No século 19, a maioria das famílias podia esperar perder um ou mais filhos devido a doenças. Hoje, nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos, a morte de uma criança por doença é incomum. Todos os dias contamos com tecnologias possibilitadas pela aplicação de conhecimentos e processos científicos. Os computadores e telefones celulares que usamos, os carros e aviões em que viajamos, os medicamentos que tomamos e muitos dos alimentos que comemos foram desenvolvidos em parte por meio de descobertas obtidas em pesquisas científicas. A ciência melhorou os padrões de vida, permitiu aos humanos viajar para a órbita da Terra e para a lua, e nos deu novas maneiras de pensar sobre nós mesmos e o universo.
A biologia evolutiva foi e continua a ser a pedra angular da ciência moderna. Este site das Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina (EUA) documenta algumas das principais contribuições que uma compreensão da evolução fez para o bem-estar humano, incluindo suas contribuições para prevenir e tratar doenças humanas, desenvolver novos produtos agrícolas e criar inovações industriais. De forma mais ampla, a evolução é um conceito central na biologia que se baseia tanto no estudo das formas de vida passada quanto no estudo da relação e diversidade dos organismos atuais. Os rápidos avanços que estão sendo feitos agora nas ciências da vida e na medicina baseiam-se em princípios derivados de uma compreensão da evolução. Esse entendimento surgiu tanto através do estudo de um registro fóssil em constante expansão e, igualmente importante, através da aplicação de modernas ciências e tecnologias biológicas e moleculares ao estudo da evolução. É claro que, como acontece com qualquer área ativa da ciência, muitas questões fascinantes permanecem, e este livreto destaca algumas das pesquisas ativas em andamento que tratam de questões sobre a evolução.
No entanto, as pesquisas mostram que muitas pessoas continuam a ter dúvidas sobre nosso conhecimento da evolução biológica. Eles podem ter sido informados de que a compreensão científica da evolução é incompleta, incorreta ou duvidosa. Eles podem estar céticos de que o processo natural de evolução biológica poderia ter produzido uma variedade tão incrível de seres vivos, de bactérias microscópicas a baleias e sequoias, de simples esponjas em recifes de coral a humanos capazes de contemplar a história da vida neste planeta. Eles podem se perguntar se é possível aceitar a evolução e ainda aderir às crenças religiosas.
O site responde a essas perguntas. Ele foi escrito para servir como um recurso para pessoas que se encontram envolvidas em debates sobre evolução. Ele fornece informações sobre o papel que a evolução desempenha na biologia moderna e as razões pelas quais apenas explicações com base científica devem ser incluídas nos cursos de ciências das escolas públicas. Os leitores interessados ​​podem incluir membros do conselho escolar, professores de ciências e outros líderes educacionais, legisladores, acadêmicos jurídicos e outros membros da comunidade que estão comprometidos em fornecer aos alunos educação científica de qualidade.
http://www.nationalacademies.org/evolution/science-and-religion

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

1063 - Um monumento ao rato de laboratório




Esta escultura, do artista Andrew Kharkevich, encontra-se perto do Instituto de Citologia e Genética da Rússia, em Novosibirsk, a terceira cidade mais populosa do país e a cidade mais populosa da Sibéria. Destina-se a homenagear os animais de laboratório que foram sacrificados nas pesquisas científicas.
O monumento feito de bronze mostra um rato de jaleco e óculos tecendo a dupla hélice do DNA com agulhas.
Mantendo as características anatômicas de um rato, o escultor optou pelo meio termo entre um personagem de desenho animado e um rato da vida real.
Lembra um pouco a Sra. Frisby, o que pode ser intencional, quem sabe.

Também na Rússia: Um monumento ao enema.

sábado, 22 de abril de 2017

973 - A Marcha pela Ciência

Hoje: 22/04, no mundo
- com Darwin - 

sábado, 17 de dezembro de 2016

931 - Cientistas imaginários influentes, nestes tempos de fatos imaginários influentes

Por que falsificar dados quando você pode falsificar um cientista?
Inventar nomes e currículos é um dos mais recentes truques em Ciência.
Essa é a manchete de um artigo na revista Nautilus, escrito por Adam Marcus e Ivan Oransky. Aqui está parte do artigo:
 ... O fato é que o avanço profissional para cientistas de todo o mundo está se tornando um desafio cada vez maior em uma era de financiamento para a investigação científica cada vez mais escasso e, com isso, apertando a competição por pontos no corpo de pesquisadores. Para ter sucesso no ambiente de publicar-ou-perecer da academia, a maioria dos cientistas tranca-se no laboratório e joga dentro das regras. Alguns, porém, abrem uma escotilha....
[Uma] da maior parte das novas fraudes de hoje é incrivelmente simples: invente novas pessoas.
Jesús Ángel Lemus é um médico veterinário espanhol que perdeu 13 trabalhos por retratação devido à falta de veracidade em seus dados. Essa conduta não é tão incomum - mesmo 13 retrações não coloca Lemus entre os 30 maiores pesquisadores por retrações. O que torna Lemus interessante é que ele parece ter criado um coautor fictício para cinco de seus artigos, um "big Xavier" (cujas vagas filiações, ironicamente, fizeram dele um grande homem no campus da Universidade de Castilla -La Mancha ). É difícil entender por que o fato de aumentar o número de autores seja também uma forma de aumentar a aparente credibilidade de um estudo, especialmente se eles acontecem em uma prestigiada instituição.

domingo, 11 de dezembro de 2016

929 - NICOLELIS. Palestra e lançamento de livro



Jornal GGN - Miguel Nicolelis, neurocientista brasileiro e líder do projeto "Andar de Novo", fará uma palestra gratuita na próxima segunda-feira (12), no Instituto Sedes Sapientae (Rua Ministro Godoi, 1484, Perdizes), em São Paulo - SP.
"A sociedade tem que entender que ciência é essencial, que a ciência é dela, e é uma forma de defender a soberania da sua cultura e do seu país. Se não dominarmos a indústria do conhecimento de ponta do século 21, quem vai pagar o preço é a sociedade brasileira. De várias maneiras: custo alto para tudo, saúde, energia, comida", afirma o cientista, que irá contar a experiência de realizar um projeto científico na periferia de uma capital do nordeste brasileiro.
Na abertura da Copa do Mundo de 2014, o paraplégico Juliano Pinto (foto) apresentou o exoesqueleto construído pelo projeto de Nicolelis. "Tenho esperança de tentar aproveitar essa tecnologia para tratar múltiplas doenças neurológicas", afirma o cientista.
Para ele, a soberania do Brasil está diretamente ligada com o desenvolvimento tecnológico, que inclui avanços na área espacial, energética, eletrônica, robótica, nanotecnológica e biotecnológica.
Nicolelis é professor titular da Duke University (EUA) e criou o projeto do Campus do Cérebro no Rio Grande do Norte.
Na palestra, que terá a mediação da jornalista Eleonora de Lucena, ele irá autografar seu livro "Made In Macaíba" (A história da criação de uma utopia científico-social no ex-império dos Tapuias.)

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

765 - Sorria... mesmo sem saber a quem

A equipe que julgou recentemente um concurso de trabalhos científicos em Londres deu um duro danado. Teve que escolher, dentre 600 trabalhos, apenas dois deles. Sendo um, na categoria cientistas profissionais (pós-graduação e acima), e outro, na categoria não profissionais (incluindo alunos de graduação).
Richard Stephens foi o vencedor da primeira categoria, com o trabalho "Don't say cheese, say cheeks" ("Não diga queijo, diga bochechas") sobre o ato de sorrir. Não li o artigo, mas imagino que traga conclusões aplicáveis em fotografia.
Na segunda categoria, ganhou Kate Szell, com o trabalho intitulado "Prosopagnosia - um problema comum, comumente ignorado". Também conhecida como "cegueira para feições", a prosopagnosia é a incapacidade de reconhecer as pessoas pelo rosto. Neste distúrbio neurológico, a capacidade de reconhecer os rostos das pessoas está afetada, embora a de reconhecer os objetos possa estar relativamente intacta. As pesquisas disponíveis sugerem que 2 por cento da população sofre de algum grau desse distúrbio.
No Preblog: LAPSOS DE MEMÓRIA

domingo, 15 de junho de 2014

627 - Guia rápido para detetar a "Má Ciência"


  1. TÍTULOS SENSACIONALISTAS
  2. RESULTADOS MAL INTERPRETADOS
  3. CONFLITO DE INTERESSES
  4. CONFUSÃO ENTRE CORRELAÇÃO E CAUSALIDADE
  5. LINGUAGEM ESPECULATIVA
  6. GRUPOS DE ESTUDO PEQUENOS
  7. AMOSTRAS NÃO REPRESENTATIVAS
  8. AUSÊNCIA DE GRUPO CONTROLE
  9. AUSÊNCIA DE "DUPLO-CEGO"
  10. RESULTADOS PARCIAIS
  11. RESULTADOS IRREPRODUTÍVEIS
  12. POUCAS REFERÊNCIAS

A seguir, estes 12 pontos essenciais para detetar a "Má Ciência" mostrados em uma imagem.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

554 - Pôsteres com nomes de cientistas

Para comemorar o Dia da Ciência (5 de novembro) em 2012, o designer gráfico Kapil Bhagat, de Mumbai, Índia, criou uma série de cartazes tipográficos minimalistas com nomes de cientistas famosos. Os cartazes lembram quem fez o quê. Por exemplo, Newton deixa cair o "O" para ilustrar a sua teoria da gravidade. Um enorme "C" em Copérnico nos lembra que ele substituiu a Terra pelo Sol no centro do sistema solar. E o "E" de Einstein foi trocado pelo "mc2" da famosa equação do cientista. Assim por diante.
BORED PANDA

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

456 - Sem Ciência não há futuro

Uma das definições mais simples e completas sobre a Ciência foi proferida por Manuel Lozano Leyva, professor de Física Atômica e Molecular da Universidade de Sevilha, em uma de suas palestras. Ele disse, em seu tom de humor habitual, que a Ciência é o que se faz quando se aplica o método científico. Apesar da aparente redundância e simplicidade da definição, esta frase de Leyva é mais acurada e explicativa se soubermos o que é e como funciona o método científico.
É um conceito fundamental que, muitas vezes, fica despercebido, esquecido ou simplesmente ignorado. Acredita-se, erroneamente, que a Ciência é o que dizem os cientistas ou é o que se publica em uma revista científica, sem considerar que, na realidade, estamos em um processo que se distancia da ideia dogmática, e que não permanece imutável uma vez iniciado, porém exposto a mudanças, acréscimos e correções.
Também é muito comum entender essas mudanças e correções como erros da ciência, quando, na verdade, eles são parte essencial dela. É comum ouvir ou ler comentários de que a Ciência estava errada, quando se pensava tal e qual coisa há alguns anos, sem realmente compreender que o ato de retificar é uma parte indispensável do caminho científico. Um caminho que busca compreender o mundo, através da construção sistemática de hipóteses mensuráveis ​​e verificáveis, a fim de que nos aproximemos cada vez mais do funcionamento da realidade. [...]
Poderia resumir que o método científico é uma ferramenta poderosa para descobrir como funciona o mundo, através de uma série de etapas, que começam com a observação, a experimentação e/ou a medição de um fenômeno natural. Após estes passos iniciais, o seguinte é a formulação de uma hipótese para explicar esse fenômeno. Se a explicação se ajusta aos dados e experimentos, o trabalho é publicado em revistas acreditadas, sendo submetido a um cuidadoso estudo e análise por outros cientistas. Essa comunicação é necessária para que se possa comprovar, por novas pessoas e outros métodos, que a hipótese é válida. Se isto acontecer, a hipótese passa a se tornar uma teoria.
Pensa-se, frequentemente, que uma teoria científica (talvez o nome teoria confunda a muitos) seja uma ideia ao acaso que não tem validade ou que está por demonstrar. Mas, em Ciência, uma teoria é na verdade uma hipótese confirmada e verificada. Existem teorias que já foram verificadas e confirmadas milhares e até milhões de vezes (a Teoria da Relatividade e a Teoria da Evolução são os exemplos mais conhecidos). Sem elas não entenderíamos o mundo de hoje. [...]

Extraído de 7 cosas que la Ciencia podría enseñar a los políticos. In: La Aldea Irreductible

Ilustração: veio daqui

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

409 - Estudo duplo-cego

"Em terra de duplo-cego o método científico é rei." 
É uma técnica realizada em seres humanos onde nem o examinado (objeto de estudo) nem o examinador sabem o que está sendo utilizado como variável em um dado momento. É comumente usado como critério de validação de práticas experimentais quantitativas em ciência.
Como exemplo, se queremos testar a eficácia de um medicamento em uma determinada doença:
O pesquisador contrata médicos examinadores que irão entregar a pacientes voluntários que apresentam esta doença uma cápsula que pode ou não conter medicamento. Este medicamento foi feito por manipulação em dois tipos idênticos de cápsulas: uma com o pó do medicamento estudado e outro com farinha de trigo. O médico anota o número do medicamento sem saber se esta cápsula é o medicamento ou se é a farinha. Tampouco o paciente sabe a composição real da cápsula. Após o período que em que se espera que o medicamento faça efeito o mesmo médico examina o paciente e anota quantitativamente a melhora ou não das alterações esperadas na doença. Esta ficha é devolvida ao pesquisador que tabula os resultados tendo conhecimento do tipo de cápsula que foi ingerida pelo paciente. Assim, o pesquisador consegue excluir o efeito placebo (que existe em um medicamento inerte) e validar um medicamento que realmente faça efeito.
Poderá também gostar de ler
32 - Os bebedores de limão
144 - O placebo: agradando demais?
292 - O efeito placebo 2.0

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

405 - O método científico por Emily Rose

Em 1998, Emily Rosa, então uma garota de 9 anos, deu um exemplo a todos, usando o método científico para avaliar a validade da “Terapia do Toque” (técnica semelhante a outras que prometem a cura através da imposição de mãos). Este trabalho lhe rendeu a entrada no Guinness Book como a mais jovem pessoa a publicar um artigo em um periodico cientifico revisado por pares, no caso a revista médica JAMA - The Journal of the Americam Medical Association.

Método Científico por Emily Rose: O poder da imposição de mãos,
postado por Guilherme Balan no website Bule Voador

Vídeo:

O artigo na revista JAMA: A Close Look at Therapeutic Touch
O que é uma revista científica? WIKIPÉDIA
A revista JAMA e seu fator de impacto WIKIPÉDIA

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

225 - O ser humano infectado por vírus da informática

Parece utópico, mas Mark Gasson pode ser considerado como o primeiro ser humano infectado por um vírus de informática. Gasson, um cientista da University of Reading's School of Systems Engineering (Inglaterra), tem um chip implantado em uma das mãos, a qual ele usa para ativar telefones móveis e atravessar portas de segurança.
Em experimentos, o cientista demonstrou que o chip nele implantado, como qualquer dispositivo do gênero, pode ser infectado por um vírus de informática. E que o chip, nessa situação, torna-se capaz de transmitir esse vírus para sistemas externos.
Isto serve para alertar os cientistas sobre a vulnerabilidade dos implantes biotecnológicos, um dos horizontes mais ambiciosos da medicina, dentre os quais estarão futuramente incluídas as sofisticadas versões dos marcapassos cardíacos e implantes cocleares. Uma infecção em um chip implantado em ser humano põe em risco o funcionamento, não somente de uma unidade em questão, mas de todo o ambiente tecnológico em que estas funcionam.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

186 - Ciência x pseudociência

Confunde-se o ceticismo com a atitude de não acreditar em nada. É falso. Todos nós temos o direito e, às vezes, a necessidade de acreditar em algo. Mas é no ceticismo onde está a ferramenta mais eficaz para separar a pseudociência (o joio) da ciência (do trigo).

1. Enquanto o pensamento pseudocientífico estabelece esquemas estáticos, o pensamento científico encontra-se aberto a conflitos cognitivos. Isto quer dizer que a ciência, mediante conflitos conceituais e revoluções científicas, evolui sempre.

2. Nesta linha de conduta, a pseudociência não aceita fatos que sejam contrários a seus princípios. Já a ciência busca essas anomalias, as quais inclusive podem trazer revoluções científicas que ampliem o seu campo de estudo.

3. A pseudociência se cerca de mistérios sem explicá-los com razoabilidade. A ciência, que não os busca, analisa-os. Observar que um mistério, ao ter a causa explicada, passa ao plano da ciência e deixa de interessar à pseudociência.

4. A pseudociência não se atualiza ao longo dos tempos, é anacrônica. E aqui novamente aparece a ideia do progresso como sendo um dos motores da ciência.

5. A pseudociência recorre a explicações esotéricas ligadas a forças estranhas e indetectáveis. A ciência busca as explicações de acordo com os resultados de suas experiências.

6. As hipóteses pseudocientíficas não podem falhar, o que pode acontecer comumente no argumento científico.

7. Os estudos pseudocientíficos oferecem apenas relatos isolados. A ciência busca a reprodutibilidade dos fenômenos e, até que ela aconteça, não pode emitir hipóteses plausíveis e, muito menos, teorias e leis.

8. A pseudociência permanece no século XVII: pretende dar como certo um argumento porque uma pessoa "importante" o emitiu. A ciência trabalha através da contínua contestação e o argumento de uma autoridade não é um critério científico.

de Eugenio Manuel. In: Ciencia en el XXI

Publicado em EntreMentes

sábado, 24 de julho de 2010

173 - Uma jornada virtual através da Ciência

Benvindos ao Trailblazing, uma linha do tempo interativa à disposição dos interessados em Ciência. Compilado por cientistas, comunicadores e historiadores, o website foi criado para comemorar, em 2010, o aniversário de 350 anos da Sociedade Real de Londres (The Royal Society of London for the Improvement of Natural Knowledge).
Nele estão inseridos 60 artigos (selecionados em uma relação de 60 mil) dos papers publicados pela Royal Society, entre 1665 e 2010, nas áreas de Astronomia, Biologia, Ciências da Terra, Física, Matemática e Química. E tendo como autores dos trabalhos selecionados: Boyle, Newton, Leewenhoeck, Halley, Franklin, Bayes, captain Cook, Jenner, Volta, Davy, Dalton, Joule, Faraday, Lister, Maxwell e Hawking, entre outros.


Publicado em EntreMentes