Mostrando postagens com marcador Grã Bretanha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Grã Bretanha. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

1007 - A poluição do ar mata 40 mil pessoas por ano no Reino Unido?

Os riscos para a saúde pública decorrentes da má qualidade do ar são considerados semelhantes aos da obesidade no Reino Unido, mas aumentar a conscientização pública sobre esse problema invisível tem sido difícil. Ninguém tem "morte por poluição do ar" registrada na declaração de óbito, dificultando a previsão do número de mortes por ano atribuíveis ao NO2 (dióxido de nitrogênio). Um relatório do Royal College of Physicians sugere que poderia ser em torno de 40 mil óbitos, uma estimativa sujeita a grandes margens de erro (discutidas com mais detalhes pelo estatístico Sir David Spiegelhalter, do WinstonCentre). O cálculo de um número exato não é essencial, pois esses casos extremos provavelmente serão a ponta do iceberg em termos de impactos na saúde e grupos vulneráveis, como crianças ou asmáticos, estão em maior risco.
Os efeitos da exposição a longo prazo a uma má qualidade do ar são notoriamente difíceis de provar e os impactos da exposição cumulativa ou a co-exposição a poluentes múltiplos do ar são amplamente desconhecidos. Os danos de quantificação com base em medidas de exposição podem ser problemáticos, com complicações adicionais decorrentes de diferentes exposições entre regiões, e até mesmo entre indivíduos na mesma rua. No entanto, um workshop realizado na Royal Society reuniu especialistas no campo da qualidade do ar, onde o consenso apoiou que, apesar da incerteza, a evidência existente era suficiente para tomar medidas para reduzir os efeitos negativos da má qualidade do ar.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

677 - A solução à brasileira

Pesquisadores do Reino Unido mantêm-se na liderança das pesquisas sobre piolhos pubianos ("chatos").
Em 2006, foram Nicola Armstrong e Janet Wilson, do Departamento de Medicina Geniturinária, em Leeds, que se destacaram com este trabalho: Did the "Brazilian" kill the pubic louse? No qual apontavam uma relação entre o desaparecimento do habitat primário (pelos pubianos) do parasita e o número de casos de infestações por Pthirus pubis descritos por profissionais médicos. A DEPILAÇÃO À BRASILEIRA
Agora, um estudo de acompanhamento realizado por Shamik Dholakia, Jonathan Buckler, John Paul Jeans, Andrew Pillai, Natasha Eagles e Shruti Dholakia no Hospital Geral Milton Keynes, em Buckinghamshire, Reino Unido, com base em 3850 questionários preenchidos durante um período de dez anos, não só confirma a diminuição da incidência de infestações por piolhos pubianos como liga a mudança fortemente às práticas de remoção dos pelos pubianos.
No relatório "Pubic Lice: An Endangered Species?" (Os Piolhos Púbicos: Uma Espécie em Extinção?), publicado recentemente em Sexually Transmitted Diseases 41 (6): 388-391, eles afirmam com firmeza:
Resultados: Observou-se uma correlação significativa e forte entre a queda de infestações por piolhos pubianos e o aumento na remoção dos pelos pubianos.
Conclusões: O aumento da incidência de depilação, pela destruição do habitat natural do parasita,pode levar a padrões atípicos de infestações por piolhos pubianos ou à sua erradicação completa.
No entanto, eles ainda veem algum futuro para a espécie. Nos padrões atípicos de infestações em que os piolhos púbicos podem colonizar outros habitats, como os pelos do peito e das sobrancelhas.

561 - O uso do mercúrio contra a pediculose na Renascença

terça-feira, 7 de outubro de 2014

665 - It's Payback Time

O mundo deles está com os dias contados. Uma misteriosa substância azul está levando-o à destruição catastrófica.
O que está por trás de tudo isso?
É um vídeo do STAND UP TO CANCER, que promoverá em 15 cidades da Grã-Bretanha, no dia 11 de outubro, uma marcha de sensibilização para a arrecadação de fundos para a luta contra o câncer.
N. do E.
Payback time, em Economia, refere-se ao período de tempo necessário para recuperar os fundos gastos em um investimento ou para que este alcance o ponto de equilíbrio . Por exemplo, um investimento de 1.000 dólares, que retorne a 500 por ano, teria um payback time ou período de retorno de dois anos. O valor do dinheiro no tempo não é levado em conta. O período de retorno mede quanto tempo leva para algo "pagar a si próprio".

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

532 - O barbeiro-cirurgião

Era uma profissão relativamente comum na Idade Média. O barbeiro-cirurgião costumava ser incumbido do tratamento dos soldados durante ou após as batalhas.
Naquela época, as cirurgias em geral não eram realizadas por médicos, mas por barbeiros, os quais, além das pequenas cirurgias nos ferimentos dos camponeses, faziam sangrias.
Comumente, os barbeiros-cirurgiões fixavam residência perto de castelos, onde também prestavam serviços para os senhores feudais.
Nas Ilhas Britânicas
O reconhecimento formal das habilidades do barbeiro-cirurgião (na Inglaterra, pelo menos) data de 1540, quando a Sociedade dos Cirurgiões se fundiu à Companhia dos Barbeiros para formar a Companhia dos Barbeiros-Cirurgiões. Note-se que, à época, tais profissionais não eram reconhecidos como médicos. Assim, sob pressão crescente da classe médica, em 1745, os cirurgiões se separaram dos barbeiros para formar a Companhia dos Cirurgiões. Em 1800, por intermédio de um Decreto Real, foi criada a Escola Real de Cirurgiões da Inglaterra.
O último vestígio da tradição de barbeiros-cirurgiões com atuação médica é, provavelmente, o tradicional cilindro de barbearia (ao lado), que sinalizava o local de atuação desses profissionais. As cores do cilindro, costumeiramente em listras de branco e vermelho, representam respectivamente os curativos e o sangue próprios da profissão.
No Brasil colonial
No Brasil dos séculos XVI e XVII, os barbeiros-cirurgiões eram portugueses e espanhóis, cristãos-novos e meio-cristãos-novos que praticavam pequenas cirurgias, além de sangrar, sarjar, lancetar, aplicar sanguessugas e ventosas, arrancar dentes e... cortar o cabelo e a barba. Negros e mestiços também começaram a atuar na profissão a partir da metade do século XVII. Enquanto os barbeiros escravos trabalhavam para os seus senhores, os livres amealhavam para sí próprios os rendimentos de suas atividades e, muitas vezes, mantinham em treinamento alguns escravos. Dentre seus instrumentos constavam navalha, pente, tesoura, lanceta, ventosa, sabão, pedra de amolar, bacia de cobre, escalpelo, boticão, escarificador, turquês e sanguessuga (Hirudo medicinalis). Os mais humildes praticavam suas atividades na própria rua, enquanto os mais preparados tinham suas lojas nas ruas principais. As atividades dos barbeiros-cirurgiões perduraram até o século XIX. WIKIPÉDIA (revisada)
Ilustração
O barbeiro-cirurgião. Do suíço Jost Amman (1533-1591), ilustrador de livros e um dos grandes artistas da xilogravura. Jost se propôs a criar um alfabeto de negócios, registrando com grande clareza, no pré-fotográfico século 16,  "instantâneos" das maneiras como as pessoas conduziam seus negócios e meios de subsistência. Esta ilustração pertence a seu trabalho com Hans Sachs, Eygentliche Beschreibung Aller Staende Auff Erden, o qual foi publicado em Frankfurt, em 1568.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

458 - Morre o inventor do bafômetro

Morreu na segunda-feira (14) em Anglesey, norte de Gales, aos 77 anos, o Dr. Tom Jones Parry (foto), o inventor do bafômetro eletrônico. O dispositivo inventado pelo Dr. Jones, em 1974, é capaz de informar o nível de álcool no sangue de uma pessoa com base em uma amostra do ar por ela respirado. A proporção do álcool no ar respirado para o álcool no sangue é 2.100: 1. Isto significa que 2.100 mL de ar irá conter a mesma quantidade de álcool que existe em 1 mL de sangue. Pela contribuição que deu à segurança rodoviária Dr. Jones fora homenageado com a Ordem do Império Britânico.

sábado, 24 de julho de 2010

173 - Uma jornada virtual através da Ciência

Benvindos ao Trailblazing, uma linha do tempo interativa à disposição dos interessados em Ciência. Compilado por cientistas, comunicadores e historiadores, o website foi criado para comemorar, em 2010, o aniversário de 350 anos da Sociedade Real de Londres (The Royal Society of London for the Improvement of Natural Knowledge).
Nele estão inseridos 60 artigos (selecionados em uma relação de 60 mil) dos papers publicados pela Royal Society, entre 1665 e 2010, nas áreas de Astronomia, Biologia, Ciências da Terra, Física, Matemática e Química. E tendo como autores dos trabalhos selecionados: Boyle, Newton, Leewenhoeck, Halley, Franklin, Bayes, captain Cook, Jenner, Volta, Davy, Dalton, Joule, Faraday, Lister, Maxwell e Hawking, entre outros.


Publicado em EntreMentes