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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

936 - Isto me surpreendeu

Trigo, arroz e milho... têm genomas mais complexos do que nós, seres humanos.
http://b-gat.es/2h7PZSl

domingo, 15 de agosto de 2010

195 - Abstrações

Nos campos de um microscópio, os germes da tuberculose apresentam-se, ao esfregaço do escarro corado pela técnica de Ziehl-Neelsen, como traços e vírgulas em meio a um emaranhado de trabéculas de fibrina e mucina. O que fez com que o pneumologista José Rosemberg comparasse uma cena microscópica do referido exame com uma tela abstrata (imagem abaixo) do pintor norte-americano Jack Pollock.


Publicado em EntreMentes

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

186 - Ciência x pseudociência

Confunde-se o ceticismo com a atitude de não acreditar em nada. É falso. Todos nós temos o direito e, às vezes, a necessidade de acreditar em algo. Mas é no ceticismo onde está a ferramenta mais eficaz para separar a pseudociência (o joio) da ciência (do trigo).

1. Enquanto o pensamento pseudocientífico estabelece esquemas estáticos, o pensamento científico encontra-se aberto a conflitos cognitivos. Isto quer dizer que a ciência, mediante conflitos conceituais e revoluções científicas, evolui sempre.

2. Nesta linha de conduta, a pseudociência não aceita fatos que sejam contrários a seus princípios. Já a ciência busca essas anomalias, as quais inclusive podem trazer revoluções científicas que ampliem o seu campo de estudo.

3. A pseudociência se cerca de mistérios sem explicá-los com razoabilidade. A ciência, que não os busca, analisa-os. Observar que um mistério, ao ter a causa explicada, passa ao plano da ciência e deixa de interessar à pseudociência.

4. A pseudociência não se atualiza ao longo dos tempos, é anacrônica. E aqui novamente aparece a ideia do progresso como sendo um dos motores da ciência.

5. A pseudociência recorre a explicações esotéricas ligadas a forças estranhas e indetectáveis. A ciência busca as explicações de acordo com os resultados de suas experiências.

6. As hipóteses pseudocientíficas não podem falhar, o que pode acontecer comumente no argumento científico.

7. Os estudos pseudocientíficos oferecem apenas relatos isolados. A ciência busca a reprodutibilidade dos fenômenos e, até que ela aconteça, não pode emitir hipóteses plausíveis e, muito menos, teorias e leis.

8. A pseudociência permanece no século XVII: pretende dar como certo um argumento porque uma pessoa "importante" o emitiu. A ciência trabalha através da contínua contestação e o argumento de uma autoridade não é um critério científico.

de Eugenio Manuel. In: Ciencia en el XXI

Publicado em EntreMentes