As células HeLa são uma linhagem celular imortal de origem humana, derivadas de um câncer cervical de Henrietta Lacks, que foi amplamente utilizada em pesquisas científicas desde os anos 1950. Devido à sua capacidade de crescimento e divisão indefinidamente em laboratório, elas são consideradas um marco na história da biologia e medicina.
Imortalidade:Elas são capazes de se dividir e proliferar indefinidamente em cultura de células, o que as tornou uma ferramenta valiosa para a pesquisa científica.
Uso em Pesquisa:
As células HeLa foram usadas em diversas áreas, incluindo:
- Desenvolvimento da vacina contra a poliomielite.
- Estudos sobre o vírus HPV e sua relação com o câncer de colo de útero.
- Investigações sobre a telomerase e o envelhecimento celular.
- Estudos sobre o câncer, doenças infecciosas e a AIDS.
- Desenvolvimento de medicamentos e terapias.
As células HeLa permitiram avanços significativos em diversas áreas da medicina, contribuindo para o desenvolvimento de vacinas, terapias e o entendimento de diversas doenças.
Controvérsia:
A história de Henrietta Lacks e as células HeLa também levantam questões éticas sobre o uso de amostras biológicas de pacientes, especialmente em contextos de desigualdade e falta de consentimento informado.
Comentário. A família de Henrietta nunca foi avisada. Nunca recebeu nada. Enquanto isso, laboratórios ganharam bilhões usando suas células. Ela virou uma peça de laboratório. Uma mulher com um corpo imortal nos tubos de ensaio.
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