quinta-feira, 20 de julho de 2023

1317 - Hepatoprotetor para um deus



Na mitologia grega, o deus Prometeu sub-repticiamente deu o dom do fogo à humanidade, despertando assim a civilização e perturbando seus companheiros deuses por alterar o diferencial de poder entre eles e nós, mortais inferiores. Como punição, ele foi acorrentado a uma rocha por toda a eternidade.
Uma águia comia seu fígado, que se regenerava continuamente, poupando-o da morte, mas não da agonia.
Os fabricantes franceses dessas pílulas hepáticas da década de 1930 sugerem que a Prometheus teria se beneficiado de seu produto.
https://www.neatorama.com/2023/05/29/Extreme-Ad-for-Liver-Pills-Shows-the-Torture-of-Prometheus/

O fogo era considerado na mitologia grega um elemento exclusivo dos deuses, e quem se atrevesse a dominá-lo sofreria punições severas. Foi o que aconteceu com Prometeu, que roubou o fogo dos deuses e o deu aos homens, a fim de garantir a superioridade humana sobre os outros animais. Como castigo, Zeus o condenou: ele seria acorrentado no alto do monte Cáucaso, onde, todos os dias, uma águia dilaceraria um pedaço do seu fígado. O castigo seria eterno, uma vez que o fígado é o órgão com maior poder de regeneração do corpo humano. Todo pedaço que a águia arrancasse estaria recuperado no dia seguinte, visto que o processo de regeneração do órgão é impressionante. Se removermos 70% do fígado de um camundongo, ele consegue se regenerar por completo em até três dias. Enquanto não recupera suas capacidades fisiológicas normais, o órgão não cessa de crescer (Michalopoulos e DeFrances, 1997).

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