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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

1013 - Estudo Salford em Asma

Apresentação oral por videoconferência
Dr. David Leather, MD
Transmissão local: Coco Bambu, em Fortaleza
Dia: 05/10/2017, às 19h30
Sobre a asma
A asma é uma doença pulmonar crônica que inflama e estreita as vias aéreas. A asma afeta 358 milhões de pessoas em todo o mundo. As causas da asma não são completamente compreendidas, mas provavelmente envolvem uma interação entre a composição genética de uma pessoa e o meio ambiente.
Sobre Relvar Ellipta®
Relvar Ellipta® está indicado no tratamento de manutenção da asma em que o uso diário de produtos em combinação, no caso, o furoato de fluticasona (corticosteroide inalatório) com o vilanterol (um long-acting beta 2 agonist, agonista seletivo do receptor beta 2 adrenérgico de ação prolongada) em um único inalador, o Ellipta, é apropriado: pacientes não adequadamente controlados com ICS (corticosteroide inalatório) e, quando necessário, com SABA (short-acting beta 2 agonist, agonista seletivo do receptor beta 2 adrenérgico de curta ação).
Sobre o Estudo Salford
O desfecho primário mostrou que os pacientes iniciados com Relvar Ellipta apresentaram o dobro das chances de conseguir uma melhora no controle da asma em comparação com os pacientes que continuaram com os cuidados habituais.
http://www.gsk.com/en-gb/media/press-releases/relvar-ellipta-significantly-improved-asthma-control-in-salford-lung-study-patients-compared-with-their-usual-care/
Grato ao Sr. Maurício, do GSK em Fortaleza, pelo convite que me fez para esta videoconferência. Bom haver estado com meus colegas pneumologistas Nilo e Mara.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

638 - Drogas psicotrópicas afetam homens e mulheres de forma diferente

As diferenças de gênero na resposta do corpo à medicação têm sido negligenciadas. De fato, até a década de 1990, as mulheres foram proibidas de participar de ensaios clínicos nos EUA. No entanto, estas são quase duas vezes mais propensas a receber prescrição de medicação psicotrópica do que os homens, e as pesquisas sugerem que as diferenças em hormônios, composição corporal e metabolismo podem torná-las mais sensíveis a certas drogas. Além disso, as mulheres são entre 50 e 75 por cento mais propensas a experimentar efeitos colaterais. No ano passado, a Food and Drug Administration anunciou as primeiras diretrizes de dosagem específica por sexo para um psicofármaco. Utilizado no tratamento da insônia, o Zolpidem foi comprovado ser duplamente potente para as mulheres.
Aqui estão alguns dos medicamentos que são conhecidos por agir de forma diferente em homens e mulheres, porém as pesquisas estão apenas começando.
Psychotropic Drugs Affect Men and Women Differently por Roni Jacobson. In: Scientific American

segunda-feira, 24 de junho de 2013

510 - Respondedores excepcionais

O que acontece quando uma droga funciona - mas apenas para uma pessoa?
Realmente, é muito intrigante este artigo de Heidi Ledford, publicado em Nature News. É sobre uma classe de pacientes conhecidos por "respondedores excepcionais" (exceptional responders). Aqueles pacientes que recebem o benefício de um medicamento ou tratamento, que, de forma diversa, não acontece com os demais que participam de um ensaio clínico.
Quando se faz um ensaio clínico, observam-se os resultados nas médias dos grupos. Pretende-se saber, com isso, se uma droga apresenta um desempenho melhor do que o placebo, quando ela é administrada a muita gente. Às vezes, porém, as drogas, que não funcionam na maioria dos pacientes, parecem ter um efeito positivo sobre alguns felizardos.
Agora, os cientistas estão tentando descobrir por que isso acontece. O que torna essas pessoas especiais? E como isso pode mudar a forma de fazer pesquisas?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

466 - Boa noite, Cinderela

O gama-hidroxibutírico (GHB) surgiu no início da década de 1990. Foi sintetizado como um análogo do ácido gama-aminobutírico (GABA), com o objetivo de se obter uma substância similar, capaz de atravessar a barreira hemato-encefálica. Investigado como agente anestésico, devido a seus efeitos colaterais (contrações musculares involuntárias e delírio), o GHB foi abandonado. Posteriormente, foi usado como estimulador do crescimento muscular, efeito que não foi comprovado cientificamente. Por causar diminuição do nível de consciência, depressão respiratória e convulsões, foi banido dos EUA pela Food and Drug Administration (FDA).
No Brasil, o GHB tem o seu uso legal restrito a raros casos de distúrbios do sono e de epilepsia, sendo a importação do medicamento regulamentada pela ANVISA. Obtido ilicitamente, o GHB tem sido usado para a prática de crimes de estupro e furtos. Casos de morte pelo consumo desta droga também já foram descritos.
O GHB é inodoro e incolor, mas agora é possível detectá-lo. Há materiais que mudam de cor quando entram em contato com a substância. (1) Fabricados com esses materiais, há copos que podem livrá-lo de uma boa enrascada. (2) Como não são encontrados nos points que você frequenta, leve o que vai usar a esses locais.
smartcups
(1) Idem para a ketamina e o Rohypnol.
(2) Há também em canudinhos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

430 - Monitoramento de drogas

Exigência para admissão é inaceitável
A solicitação de exames de urina ou sangue para saber se o candidato a uma vaga de emprego faz uso de drogas ilícitas foi considerada eticamente inaceitável pelo plenário do CFM. O assunto é tema do Parecer 26/12, apresentado pelo conselheiro representante de Minas Gerais, Hermann von Tiesenhausen.
A opinião baseou-se em princípios do Código Civil, da Constituição Federal e do Código de Ética Médica (CEM). Na Carta Magna, o parecer do conselho aponta o artigo 5º, que diz: “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” e que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas”.
Já o CEM, em seu artigo 22, veda ao médico “deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte”.
O documento aprovado pelo CFM diz ainda que “os exames exigidos pela empresa devem ser aqueles previstos na legislação específica, visando sempre a avaliação da capacidade laborativa do empregado, caracterizando-se discriminatória qualquer exigência que extrapole os requisitos técnicos para a função a ser exercida”.
O parecer lembra também “a fragilidade dos testes para substâncias canabinóides, opiáceos e outras que têm seus testes toxicológicos, tanto sanguíneos como urinários, com resultados negativos após a suspensão da droga por cerca de três a trinta dias, o que demonstra cabalmente a fragilidade desses testes toxicológicos”.
Quanto à seleção de candidatos para atuação em áreas de risco, tanto públicas quanto privadas, o CFM orienta: “A alternativa é um exame pré-admissional rigoroso, com exame psicológico e testes específicos, além de avaliação psiquiátrica”.
Saiba mais consultando a íntegra do documento em http://bit.ly/PzUI72.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

322 - Animais que se drogam

holykaw.alltop.com
A embriaguez toma conta do reino animal. De fato, alguns animais podem ter encaminhado os seres humanos ao consumo de uma série de substâncias como a cafeína, o  álcool, a cocaína e aquelas presentes em cogumelos alucinógenos.
As lhamas do Peru, por exemplo, podem ter iniciado povos nativos da América do Sul no consumo de folhas de coca há 7 mil anos atrás.
Antropólogos acreditam também que seres humanos, no continente sul-americano, podem ter aprendido o uso do cipó Banisteriopsis caapi, uma das plantas utilizadas no preparo da ayahuasca, observando os seus efeitos no comportamento das onças pintadas.
Até mesmo a lenda das renas voadoras de Papai Noel pode ter suas raízes em experiências psicodélicas. Sabe-se que elas, após comerem o cogumelo amanita (Amanita muscaria), ficam se contorcendo e fazendo barulhos estranhos. O cogumelo é aquele que contém o muscimol, uma substância alucinógena que as renas eliminam pela urina. Então, um xamã que a tenha ingerido... PGCS

Essas e outras histórias estão em Discovery News.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

170 - A internação involuntária

É aquela realizada sem o consentimento expresso do paciente. Utiliza-se essa prática quando a capacidade psíquica do paciente encontra-se afetada, por exemplo, pelo abuso de substâncias psicoativas (drogas e álcool), a ponto de o mesmo não mais perceber os danos que está sofrendo ou causando à sua família. Ao ser aplicada, pressupõe-se que não surtem mais efeito no paciente as medidas de caráter ambulatorial.
A internação involuntária está prevista na Lei Federal nº 10.216, de 6 de abril de 2001, regulamentada pela Portaria nº 2.391/2002/GM.
Para esclarecer o assunto, o Grupo Viva preparou um roteiro sobre esse procedimento, a fim de que o paciente seja acolhido de uma forma segura e profissional.

P.S.>
A internação involuntária deve ser diferenciada da internação compulsória, que é uma medida de natureza judicial.

Publicado em EntreMentes

segunda-feira, 21 de junho de 2010

140 - A ruína através da cocaína

A COCAÍNA APAGA A LINHA DE SUA VIDA


Um vídeo com La Linea, o histórico personagem de Osvaldo Cavandoli. Ler a respeito deles - criador e criatura - aqui.

DIGA NÃO ÀS DROGAS

Publicado em EntreMentes