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segunda-feira, 11 de julho de 2016

878 - Carros estacionados ao sol ficam perigosamente quentes

Citações por especialistas
"As crianças morrem em carros com a temperatura tão baixa quanto 17 graus. Basicamente, o carro torna-se uma estufa. Em 21 graus, em um dia de sol, depois de meia hora, a temperatura no interior de um carro é de 40 graus. Depois de uma hora, pode chegar a 45 graus."
- Jan Null, professor adjunto na Universidade Estadual de San Francisco [http://noheatstroke.org/]
Quando as temperaturas exteriores variam entre 27 e 38 graus, a temperatura dentro de um carro estacionado ao sol pode rapidamente subir para entre 54 e 78 graus.
- Centro de Controle e Prevenção de Doenças
Em termos de calor, o aumento ao longo de um tempo, faz pouca diferença se as janelas de um carro estão fechadas ou parcialmente abertas. Em ambos os casos, a temperatura no interior de um carro pode subir de cerca de 40 graus, dentro de uma hora, até mesmo quando a temperatura exterior é apenas de 22 graus.
- American Academy of Pediatrics, estudo  de 2005
Mesmo em um dia relativamente frio, a temperatura no interior de um carro estacionado pode rapidamente subir a níveis perigosos se faz sol lá fora, afirmam pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Stanford. Eles esperam que essa descoberta acabe com o equívoco de que um carro estacionado pode ser um lugar seguro para uma criança ou um animal de estimação em clima ameno. "Há casos de crianças que morreram em dias amenos quanto 21 graus" disse a autora Catherine McLaren, MD instrutora em medicina de emergência. "Embora investigações anteriores tenham documentado os picos de temperatura dentro de um carro em dias extremamente quentes, esta é a primeira vez que alguém olha para os dias mais frios".
- Carros estacionados ficam perigosamente quentes, mesmo em dias frios, estudo da Universidade de Stanford de 2005
Aumento médio da temperatura no interior de uma veículo fechado, com o tempo

05/08/2017 - Atualizando ...
A Invenção Deste Menino Pode Salvar a Vida de Muitas Crianças!, TudoPorEmail

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

653 - Doenças na criança por contato com animais

Conheça algumas doenças que eventualmente podem ocorrer em contato com os animais, sobretudo, se a criança estiver com baixa imunidade.
Arranhadura de gato
É causada por uma bactéria que vive normalmente na boca de animais, principalmente de felinos, e que podem ser transmitidas por arranhadura ou lambida sobre uma pele machucada. ► Caracteriza-se por um aumento de gânglio (íngua) perto da região por onde entrou a bactéria, com ou sem febre. Em crianças o gânglio acometido pode ser aquele que fica perto da orelha (pré-auricular), ou do pescoço.
Toxoplasmose
Doença transmitida pelas fezes de felinos ou pela ingestão de carnes mal passadas. “As grávidas podem passar o agente para o feto causando a doença, que é congênita. Por isso, é importante fazer o teste de sorologia durante a gravidez para que, diante de um resultado positivo, o médico possa agir e proteger o feto”, alerta doutor Takanori. ► Pode evoluir com febre, mal estar, dores musculares, com evolução, às vezes prolongada, de muitos dias. A febre pode vir acompanhada do aumento de gânglios no pescoço. Mas, pode acontecer de o paciente não apresentar nenhum sintoma, por isso, muita gente se surpreende com o resultado positivo ao fazer o exame.
Psitacose
A bactéria é transmitida por pássaros, por meio das fezes ou das secreções, sobretudo, durante a higienização de gaiolas. ► Caracteriza-se por apresentar tosse seca e irritante, de longa duração, às vezes, por mais de mês, acompanhada ou não de febre e que pode evoluir para pneumonia.
Doenças causadas por giárdia e salmonela
A Giardia é um protozoário (parente de ameba) e a Salmonela é uma bactéria. Ambos vivem no intestino de praticamente todos os animais e são eliminadas pelas fezes. Ao entrarem em contato com estes animais e levarem a mão à boca, as pessoas podem se contaminar. ► Trata-se das principais causas de diarreia causada pelo contato com animais.
Toxacaríase
É causada por um verme (o toxocara) que a criança pode contrair também em contato com as fezes dos gatos ou cachorros. Existem dois tipos: a chamada Larva Migrans Cutânea (bicho geográfico) e a Larva Migrans Visceral. ► Na forma cutânea, a larva causa sintomas locais: túneis na pele que coçam bastante. A forma visceral é mais grave, pois a larva penetra no organismo e causa tosse, chiado, febre e danos oculares.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

647 - Os animais e as crises de alergia

Dificuldade para respirar, espirros incessantes e coceiras são alguns dos sintomas que podem indicar que a convivência entre o animal de estimação e seu filho ia muito bem até a chegada de uma alergia. “Cuidado apenas para não radicalizar e, ao primeiro espirro, culpar o animal, pondera doutor Pedro Takanori”, infectologista pediátrico.
Os sintomas alérgicos podem se confundir com quadros gripais de repetição, muito frequentes nos pequenos. Por isso, na dúvida, visite o pediatra para que ele investigue o histórico de alergia da criança e da família. Assim, se julgar necessário, fará testes de alergia para constatar ou descartar o problema”, pondera Antonio Carlos Pastorino, médico pediatra alergista e imunologista.
A recomendação de procurar o pediatra deve ser enfatizada, pois são muitos os aspectos que compõem a tendência à alergia e também o seu diagnóstico, a começar pela genética.
Doutor Pastorino explica que se a criança tem pai ou mãe alérgicos terá duas vezes mais chance de desenvolver o problema. Quando os dois são alérgicos, a chance quadruplica. Mesmo assim, em uma família em que os pais são alérgicos, durante algum período, a criança pode conviver muito bem com animais. Mas em um dado momento, se apresenta sintomas ao entrar em contato com cães, gatos ou poeira, significa que o pequeno já passou pela fase de sensibilização aos alérgenos (agentes causadores de alergia) e estes já estão provocando sintomas. A partir daí, pode-se desenvolver uma doença alérgica. Ainda assim, os fatores genéticos não isentam uma criança sem histórico familiar de apresentar alergia.
Entenda a tendência à alergia
Trocando em miúdos, a tendência à alergia é obtida pelo equilíbrio ou não do resultado das "balanças" de imunidade que existem no nosso organismo: “uma delas se refere às células que conferem imunidade e a outra que deixa o organismo suscetível a desenvolver alergia. Há ainda a 'balança' reguladora, que confere tolerância aos possíveis alérgenos. Ao nascer, e mesmo dentro do útero materno, o bebê tem uma tendência à alergia, mas que vai se modificando aos poucos, à medida em que a criança entra em contato com o mundo fora do útero em que enfrenta vírus, fungos e bactérias. Aos poucos, esses 'vilões' promovem um equilíbrio entre as balanças. Assim ocorre com a maioria das crianças, que se torna normal”, detalha doutor Pastorino.
Mas, no decorrer da vida, essas balanças continuam variando conforme a idade, exposição aos agentes alérgicos, quantidade e tempo de exposição e à influência dos fatores genéticos e ambientais como a poluição.
No Ambulatório de Imunologia do Instituto da Criança, doutor Pastorino atende cerca de 300 pacientes asmáticos graves. Do total, 95% tem rinite como doença associada. Ao aplicar o teste de alergia nessas crianças foi detectado que 90% delas tinham alergia aos ácaros, bichinhos com os quais convivemos diariamente no colchão, travesseiro, na escola, carpete etc. Menos de 10% apresentou alergia aos gatos e cachorros.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

432 - Sem retorno



Este gráfico apresenta o número de vezes em que animais são citados em artigos biomédicos a partir da década de 1950.
Fonte: PubMed

Uma rápida observação sobre o gráfico mostra como ratos e camundongos, "descolando" das demais categorias, vêm se destacando na preferência dos pesquisadores. Não os considero animais sortudos, por isso.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

322 - Animais que se drogam

holykaw.alltop.com
A embriaguez toma conta do reino animal. De fato, alguns animais podem ter encaminhado os seres humanos ao consumo de uma série de substâncias como a cafeína, o  álcool, a cocaína e aquelas presentes em cogumelos alucinógenos.
As lhamas do Peru, por exemplo, podem ter iniciado povos nativos da América do Sul no consumo de folhas de coca há 7 mil anos atrás.
Antropólogos acreditam também que seres humanos, no continente sul-americano, podem ter aprendido o uso do cipó Banisteriopsis caapi, uma das plantas utilizadas no preparo da ayahuasca, observando os seus efeitos no comportamento das onças pintadas.
Até mesmo a lenda das renas voadoras de Papai Noel pode ter suas raízes em experiências psicodélicas. Sabe-se que elas, após comerem o cogumelo amanita (Amanita muscaria), ficam se contorcendo e fazendo barulhos estranhos. O cogumelo é aquele que contém o muscimol, uma substância alucinógena que as renas eliminam pela urina. Então, um xamã que a tenha ingerido... PGCS

Essas e outras histórias estão em Discovery News.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

211 - Animais habilidosos

Por séculos, filósofos alegaram que a capacidade de fazer ferramentas separava os homens dos outros animais. Mas, em 1960, uma jovem pesquisadora da vida selvagem, Jane Goodall, contou a seu chefe, o antropólogo Louis Leakey, que ela vira chimpanzés arrancando folhas de galhos e, a seguir, usando-as para "pescar" cupins.
O atônito Leakey respondeu:
"Agora nós teremos de redefinir o que é ferramenta e o que é homem ou, então, aceitar os chimpanzés como seres humanos."
Claro, hoje nós sabemos que os chimpanzés foram apenas o começo...

ELEFANTES BEBEM ÁGUA ENGARRAFADA
GOLFINHOS DISFARÇAM SUAS BOCAS COM ESPONJAS
CHIMPANZÉS FABRICAM QUEBRA-NOZES
CORUJAS APROVEITAM O ESTRUME DAS VACAS
CORVOS PRODUZEM E ADAPTAM FERRAMENTAS
COM PEDRAS ABUTRES QUEBRAM OVOS DE AVESTRUZES
GARÇAS PESCADORAS

Conheça essas habilidades dos animais, lendo o artigo The Handiest Creatures in the Animal Kingdom, de David Goldenberg, republicado no Neatorama.