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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

1190 - Alimentos mofados

Os mofos ou bolores são uma concentração muito grande de fungos, organismos considerados decompositores na natureza e presentes em qualquer lugar em que haja matéria orgânica disponível. Assim, a tal "penugem" que costumamos ver no alimento mofado são as hifas, ou seja, as estruturas filamentares que compõem o corpo dos fungos.
O fungo, por si só, não causa mal. Mas alguns tipos deles produzem micotoxinas (substâncias tóxicas) que causam desde intoxicações alimentares até câncer hepático. Como existem milhares de tipos de mofos, fica difícil saber se o que se desenvolveu em determinado alimento fará mal ou não à saúde. Então, na dúvida, o melhor é não consumir o pão, a fruta, o iogurte ou qualquer outra comida com o aspecto mofado.
Contudo, nem todos os alimentos mofados podem ser considerados maléficos ao organismo humano. Desde muito tempo, os fungos são utilizados na preparação de queijos como o gorgonzola (imagem abaixo), certos tipos de salame e bebidas fermentadas. Nesses casos, os fungos são de utilização controlada e suas propriedades são conhecidas.
Leitura complementar
Somos queijo gorgonzola, por Maitê Proença. Blog EM

sábado, 14 de janeiro de 2017

940 - Amendoim: uma mudança no jogo

por Roni Rabin
Amendoim - ou, pelo menos, manteiga de amendoim e amendoim em pó - estão de volta ao menu de bebês e crianças. Em uma reversão significativa dos conselhos anteriores, novas diretrizes nacionais de saúde estão exortando os pais a dar precocemente a seus filhos alimentos que contenham amendoim, começando muitas vezes quando eles são crianças, como uma maneira de ajudar a evitar alergias ao amendoim com risco de morte.
As novas diretrizes, emitidas pelo National Institute of Allergy and Infectious Diseases (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas), recomenda dar a bebês puré contendo pó de amendoim aos 6 meses de idade, ou mesmo antes, se a criança está propensa a alergias. É seguro fazê-lo. Nunca se deve dar a um bebê amendoim inteiro ou pedaços de amendoim, dizem especialistas, porque há perigo de asfixia.
Se forem amplamente implementadas, as novas diretrizes têm potencial para reduzir drasticamente o número de crianças que desenvolvem uma das alergias alimentares mais comuns e mortais, disse o Dr. Anthony Fauci, diretor do instituto, que chamou a nova abordagem de "uma mudança no jogo".
As novas diretrizes poderiam marcar o fim das proibições de sanduíches com manteiga ou geleia de amendoim tão comuns em refeitórios escolares? "Se pudermos colocar isso em prática, durante um período de vários anos, eu não ficaria surpreso se visse uma diminuição dramática na incidência de alergias ao amendoim", diz Fauci.
As alergias a amendoim são responsáveis por mais mortes de anafilaxia, ou constrição das vias aéreas, do que qualquer outra alergia alimentar. Embora as mortes sejam raras, as crianças que desenvolvem uma alergia ao amendoim geralmente não conseguem superá-la e devem ser vigiadas para evitar o amendoim pelo resto de suas vidas.
Siga lendo: Feed Your Kids Peanuts, Early and Often, New Guidelines Urge, The New York Times

sábado, 24 de setembro de 2016

903 - O sabor do amido

Pesquisadores afirmam ter descoberto um sexto sabor que deriva de alimentos ricos em amido, como massas, batatas, pão e arroz
Acreditava-se que os seres humanos só poderiam detectar cinco diferentes sabores elementares: doce, salgado, azedo, amargo e, adicionado à lista de sete anos atrás, umami. Mas agora pesquisadores afirmam que somos capazes de detectar também o sabor do amido.
Juyun Lim, professora de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Estadual do Oregon, conduziu a pesquisa que sugere que o nosso paladar pode detectar os carboidratos encontrados em alimentos como massas, batatas e pão.
"Toda alimentação tem uma importante fonte de hidratos de carbono complexos. A ideia de que não podemos provar o que estamos comendo não faz sentido", disse ela à New Scientist .
Para testar a teoria do sexto gosto, Dra. Lim e sua equipe dissolveram diferentes proporções de hidratos de carbono em soluções líquidas que foram dadas a 22 participantes, sendo estes em seguida solicitados a classificá-las quanto ao gosto.
"Eles descreveram um gosto de amido",disse Dra. Lim.
Anteriormente, muitos cientistas acreditavam que os seres humanos só poderiam provar o açúcar desses carboidratos após as enzimas da saliva quebrarem moléculas de amido em açúcares simples, deixando um sabor doce na boca.
No entanto, mesmo quando voluntários receberam um composto para bloquear a enzima da saliva, os receptores para o doce ainda eram capazes de sentir o sabor de amido – o que sugere que os seres humanos conseguem sentir o sabor do amido antes de a sustância ter sido dividida em açúcar.
Mas, como não foram identificados na língua humana os receptores específicos para o sabor do amido, este não pode ser considerado, até o momento, como um sabor elementar,
No Acta:
634 - Língua humana e carboidratos

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

900 - Datas de validade nos alimentos não significam quase nada

A vida dos alimentos nas prateleiras parece que é um caso bem regulado, concreto, mas não é. Difere por região e tipo de alimento. No final, esses prazos não significam quase nada, o que leva a um desperdício de alimentos e a um pressuposto de segurança.
Para a maioria dos alimentos embalados, estas datas são geralmente deixadas ao critério do produtor de alimentos. Eles geralmente trabalham com empresas de terceiros, como The National Food Lab, que realizam testes para ver quanto tempo os alimentos levam para estragarem. Estas empresas deixam os alimentos em uma prateleira por dias, semanas, meses e criam um sistema de classificação para descrever a sua qualidade ao longo do tempo. Por vezes, é apenas um teste de gosto. Outras vezes, é sobre a aparência da comida, o que não tem nada a ver com o gosto ou o valor nutricional. Em qualquer caso, o teste não é particularmente científico ou indicativo da real segurança do alimento, e tudo isso é altamente subjetivo.
É impossível descobrir a data exata em que um alimento estragará
Nós gostamos de pensar que há uma data quantificável que vai nos dizer quando um alimento não serve mais, porém há muitas variáveis ​​para algo tão simples. Esse é o verdadeiro problema com datas de validade dos alimentos.
Quanto tempo a comida fica em um caminhão sendo transportada ou à espera de ser descarregada em um supermercado, quanto tempo ela fica exposta em gôndolas ou prateleiras do supermercado, quanto tempo ela fica no carrinho de compras, no carro e na despensa até ir para o freezer ou a geladeira. Etc.
Alimentos "vencidos" não é certo que vão deixá-lo doente. Significa apenas que a comida pode não ter o gosto tão bom. O que geralmente faz com que você fique doente são as bactérias patogênicas, como a Salmonella ou a E. coli, que podem viver em seu alimento antes de comprá-lo, ou mesmo persistirem depois de cozinhá-lo, se você não cozinhar o alimento corretamente. Não há nenhum rótulo ou linha do tempo que garante a sua comida estar livre das bactérias que podem deixá-lo doente. O crescimento bacteriano depende do tempo, da temperatura e do manuseio adequado dos alimentos – isso tudo é mais importante do que a data impressa. É também por isso que a comida tende a durar mais tempo no congelador da geladeira e no freezer. Não que eles matem todas as bactérias, mas porque podem atrasar ou impedir o crescimento bacteriano.
O que fazer para não depender das datas de validade
Então, se as datas são arbitrárias, o que se pode fazer? Bem, o teste do olfato ainda é a sua melhor opção. Se o alimenta cheira mal, ele vai ter gosto ruim. Seus olhos também podem dizer muito. Se a comida parece estragada, provavelmente o é. Da mesma forma, certas carnes, como o frango, tendem a obter uma textura viscosa e uma cor monótona quando estragam. Nós todos temos uma capacidade inata para dizer quando uma comida está podre ou estragada. Confie em seus sentidos.
Finalmente, a sua melhor aposta é a de armazenar os alimentos adequadamente para que eles realmente durem o tempo estimado. Certifique-se de que segue as regras básicas para descongelá-los. Mantenha os sentidos afiados para os sinais de deterioração e prepare seus alimentos corretamente para evitar a contaminação.
O fato é que as datas de validade, independentemente da linguagem que elas usam, pouco significam. Se valem um olhar quando você está no supermercado, porém elas são inúteis além desse ponto, e certamente não valem a confiança que a maioria de nós deposita nelas. Nós podemos fazer muito melhor com os nossos olhos e narizes.
Expiration Dates on Your Food Mean Nothing, por Thorin Klosowski. In: lifehacker
12/12/2017 - Atualizando ...
In: http://www.tudoporemail.com.br/content.aspx?emailid=10657
Datas de validade arbitrárias - Geralmente, é muito melhor usar o senso comum para descobrir se um produto está ruim ou não, ao invés de apenas confiar na data de validade na embalagem. Em alguns países, como os Estados Unidos, não há regulamentação sobre as datas de validade dos produtos e, o que fica a critério do fabricante. Como resultado, os consumidores acabam jogando fora um monte de comida intocada e desperdiçando muito dinheiro para comprar novos alimentos.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

833 - Crianças. Convivendo com a alergia

Por muito tempo admitiu-se que era necessário evitar os alérgenos. Hoje em dia, este princípio foi desacreditado, desde que certas regras sejam respeitadas
por Anne Prigent - Le Figaro
Uma vez que a alergia aparece é necessário conviver com ela. A única solução para evitar uma rinite, uma crise de asma, um edema…será fugir do alérgeno ou recorrer à dessensibilização, quando isso for possível. No entanto, algumas medidas tomadas antes mesmo do nascimento da criança limitarão os riscos de desenvolver uma alergia.
Não fumar durante a gravidez e depois do nascimento da criança
"A primeira regra a seguir é não fumar durante a gravidez" explica o Dr. Étienne Bidat, pediatra alergologista em Paris. Todos os estudos comprovam: isso favorece alergias na criança. Tal fato poderia estar diretamente ligado à modificação da expressão dos genes e, portanto ter uma influência sobre as gerações futuras: o tabagismo da avó gera asma nos netos”. Parar de fumar deverá obviamente continuar depois do nascimento. Por outro lado, nenhum regime alimentar específico é recomendado. Não é necessário evitar amendoins ou nozes, isso não protegerá o bebê, muito pelo contrário! Assim como é inútil hospedar o gato na vizinha ou tentar acabar constantemente com os ácaros, a menos que alguém na casa seja alérgico.
A diversificação alimentar é necessária
De fato, quando o assunto for alergia, nada é simples. Ao longo dos anos, pesquisas sobre a diversificação alimentar nas alergias, assim como o papel da amamentação se revelaram contraditórias. Mas hoje em dia, todos os especialistas parecem concordar: a amamentação continua sendo recomendada, sem dúvida, mas não traz nenhuma proteção contra as alergias e, sobretudo, não deve atrasar a diversificação alimentar, mesmo nas famílias com histórico de alergias. "Contrariamente ao que temos praticado por muitos anos, percebemos que era necessário introduzir alérgenos alimentares o mais cedo possível, explica o Dr. Jacques Robert, alergologista, consultor no CHU de Lyon. O melhor período para a diversificação alimentar situa-se entre 4 e 6 meses para induzir uma tolerância".
Nenhum alimento deve ser banido, até mesmo os mais alergênicos como o amendoim, embora especialmente temido por muitos anos. De fato, alimentar bebês com amendoins, considerados como de risco, reduz de 70 a 80% a ameaça que eles se tornem efetivamente alérgicos a este alimento, como revelou um estudo publicado em fevereiro deste ano no New England Journal of Medicine (NEJM). "É essencial introduzir como prioridade o que se come em casa, já que esses alérgenos alimentares se encontram em todos os ambientes do bebê e também podem entrar em contato com ele através da pele ou pelas vias respiratórias", especifica o Dr. Étienne Bidat.
A pele, uma barreira essencial
Se a presença de um eczema nos bebês é o sinal de um quadro alérgico, eles não se tornarão necessariamente todos asmáticos. " Pensava-se, há alguns anos, que todas as crianças alérgicas entravam numa marcha atópica. Isto é, elas começavam com um eczema, seguido por alergias alimentares e, finalmente, por alergias respiratórias, incluindo a asma", explica a Prof. Jocelyne Just, chefe do departamento de Asma e Alergologia do Hospital Trousseau em Paris. No entanto, vários estudos demonstraram que não era nada disso, certas crianças só apresentam uma alergia, outras desenvolvem duas e outras ainda, três em seguida ou simultaneamente. A questão é saber reconhecer quais são as crianças que entrarão nesta marcha atópica e, claro, se é possível impedir esta escalada.
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domingo, 17 de novembro de 2013

558 - Redução de sal nos alimentos industrializados no Brasil


Yara Aquino, Agência Brasil
Laticínios, embutidos e sopas prontas entraram na lista de alimentos que devem sofrer redução de sódio, porque o consumo elevado é um dos causadores de hipertensão arterial. A medida está no quarto acordo destinado a diminuir a quantidade do produto em alimentos industrializados. O documento foi assinado no dia 5 pelo Ministério da Saúde e pela Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia).
Com o compromisso, chega a 16 o número de grupos alimentares incluídos. A meta nacional é retirar 28 mil toneladas de sódio de alimentos até 2020. O sódio está presente no sal de cozinha e em alimentos industrializados. É usado não só para dar sabor. Exerce outras funções, incluindo a de conservante.
“Muitos produtos têm muito sal e as pessoas nem sabem. São produtos que, cada vez mais, entram na alimentação das pessoas, estão no refeitório do trabalho e na merenda escolar. Por isso, a importância estratégica da parceria com a indústria”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Desde a assinatura do primeiro acordo, em 2011, a estimativa é que 11,3 mil toneladas de sódio tenham sido retiradas de alimentos. “Encontramos caminhos e estamos procurando soluções para conseguir bater a meta antes de 2020. Uma parte disso vai depender de educação. Precisamos informar às crianças sobre educação alimentar, e também ajudar o governo a comunicar os hábitos saudáveis”, disse o presidente da Associação, Edmundo Klotz.
A Pesquisa do Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra que o brasileiro consome, em média, 12 gramas de sódio por dia, considerando o sal de mesa e o sódio dos alimentos. O consumo é mais que o dobro das cinco gramas diárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde.

sábado, 24 de março de 2012

359 - Água na boca

Apesar de amplamente percebida, não há um mecanismo fisiológico claro para a sensação conhecida como "água na boca '", dizem os pesquisadores Yovaan Ilangakoon e Guy Carpenter, nas páginas do Journal of Texture Studies (volume 42, número 3, páginas 212-216, junho de 2011).
A equipe, com base na Unidade de Pesquisa Salivar do Kings College London Dental Institute, realizou um conjunto de estudos experimentais em que cinco participantes não só manusearam e mastigaram alimentos como também olharam para fotos de pizza, cachorro-quente, curry, morangos, bolo, limão, carne assada, doces, frango assado e outras iguarias. Enquanto isso, eles tiveram as produções de saliva cuidadosamente recolhidas e quantificadas.
Os resultados desses estudos mostraram que, "ao contrário dos animais, e dos cães de Pavlov em particular, os seres humanos são não capazes de salivar apenas pensando em alimentos", o que pode parecer contra-intuitivo e até mesmo desanimador para gourmets, chefs e profissionais das agências de publicidade.

Museu Pavlov, Rússia.
Um dos cães usados por Pavlov em suas experiências.
Note-se que o recipiente utilizado para o armazenamento de saliva
está cirurgicamente implantado no maxilar do animal. WIKIPÉDIA

Bônus
Avalie-se se você é capaz, ou não, de salivar ao ver comestíveis e bebíveis, assistando a este vídeo que mostra a preparação de uma caipirinha brasileira:

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

307 - ALIMENTOS. O semelhante cura o semelhante?

Bem, encontramos dez alimentos que espelham as partes do corpo a que fornecem nutrientes como, por exemplo, a noz, a qual é realmente muito parecida com o cérebro. Coincidência? Talvez.
Embora esses alimentos possam ser saudáveis para o corpo todo, a lista a seguir é um lembrete divertido do que comer para beneficiar áreas específicas.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

88 - Você é o que você come

É uma frase para destacar a influência que a alimentação exerce sobre a qualidade de vida de uma pessoa. Não significa que um determinado tipo de alimento possa promover modificações morfológicas numa pessoa, tão profundas a ponto de ela ser confundida com o alimento que ingere. Como aquelas que a gente vê numas imagens que foram postadas no Worth1000.
Mas que essas imagens ficaram interessantes, ficaram. E foi, por isso, que eu fiz uma seleção delas para este slideshow.

Exceção
A medicina registra uma entidade nosológica chamada carotenodermia. Na qual a pele assume uma cor amarelada, sendo essa coloração mais intensa nas palmas das mãos e plantas do pé. E que não se apresenta nas escleróticas (branco dos olhos) como acontece na icterícia, uma síndrome que é causada por diversas doenças (a hepatite, por exemplo).
No caso da carotenodermia, esta é uma situação inteiramente benigna para o portador. O que a ocasiona é a ingestão, em geral em quantidades aumentadas, de alimentos que são ricos em caroteno. Um pigmento que confere a cor amarela a certos alimentos, tais como cenoura, mamão, manga, abóbora etc.

Publicado em EntreMentes