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quinta-feira, 7 de março de 2024

1351 - "Sou médico, não juiz"

Esclarecimento do dr. Drauzio sobre a reportagem produzida e veiculada pelo @showdavida , no último domingo, 1.º de março.
"Estive na prisão e foste me visitar." (Mt. 25, 36)

quinta-feira, 17 de maio de 2018

1045 - Interrompida a queda da mortalidade infantil no Brasil

Na faixa de crianças entre um mês e quatro anos, o número de óbitos em 2016 aumentou 11% no Brasil em relação a 2015, após 13 anos de queda. Apenas Rio Grande do Sul, Sergipe, Paraíba e Distrito Federal tiveram redução da mortalidade nesta faixa etária. Em alguns locais, como Roraima, o número de óbitos mais do que dobrou.
Esses dados acenderam um alerta no Ministério da Saúde, onde já se admite que os números de 2017 poderão ser ainda piores.
A recessão econômica, refletida na escassez de recursos públicos, e os cortes em determinados programas sociais do país (Rede Cegonha, PNAE, Bolsa Família, Mais Médicos etc) são apontados como fatores determinantes para o aumento mortalidade infantil.
É o tema de uma reportagem de Ligia Guimarães e Catherine Vieira em Valor Econômico.
Gráfico - Os dados brutos do MS, consolidados pelo Observatório da Criança e do Adolescente da Fundação Abrinq, indicam uma piora na taxa: para 12,7 mortos em mil nascidos vivos, em 2016; em 2015, foi 12,4.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

462 - Pneumonia química ameaça sobreviventes do incêndio

A tragédia em Santa Maria (RS) ainda pode levar a novas internações médicas. São pessoas que tragaram a fumaça do incêndio na boate e não desenvolveram imediatamente sintomas de intoxicação respiratória. Especialistas explicam que a chamada pneumonia química pode se manifestar até três dias depois da inalação. No domingo, 24 pessoas suspeitas de estarem com o problema foram atendidas no pronto-socorro do município. Ontem, houve mais dois casos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já havia alertado para o risco de casos assim, no domingo à tarde. Tosse, falta de ar e até mesmo catarro frequente, que pode, ou não, estar acompanhado de restos de fuligem, caracterizam as reações do corpo ao desenvolvimento da moléstia, que, se não for tratada, pode levar à morte.
O cirurgião Luiz Philipe Molina, do Centro de Referência em Trauma do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, compara a pneumonia química à formação de bolhas nas mãos após queimaduras em panelas ao fogo. "Nesses casos, a pele fica vermelha na hora. Um tempo depois, começam a surgir bolhas que, após uns dias, estouram. Nas mucosas respiratórias, o processo é parecido."
Segundo ele, os tecidos internos lesionados pelo contato com o ar quente do incêndio podem descamar. "As células que foram atingidas acabam sendo eliminadas, impedindo o bom funcionamento dos pulmões." Isso dificulta a transmissão de oxigênio dos alvéolos pulmonares para a corrente sanguínea. A descamação favorece infecções secundárias. Outro sintoma decorrente desse problema são dor de cabeça e tonturas.
A desidratação dos tecidos também pode ocorrer, segundo Ubiratan de Paula Santos, diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e pneumologista do Instituto do Coração. "Deve-se notar que, nessas circunstâncias, a pessoa respira gases e material particulado em alta temperatura, o que provoca uma agressão térmica ao revestimento de traqueia, laringe e brônquios."