Mostrando postagens com marcador ácaros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ácaros. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

647 - Os animais e as crises de alergia

Dificuldade para respirar, espirros incessantes e coceiras são alguns dos sintomas que podem indicar que a convivência entre o animal de estimação e seu filho ia muito bem até a chegada de uma alergia. “Cuidado apenas para não radicalizar e, ao primeiro espirro, culpar o animal, pondera doutor Pedro Takanori”, infectologista pediátrico.
Os sintomas alérgicos podem se confundir com quadros gripais de repetição, muito frequentes nos pequenos. Por isso, na dúvida, visite o pediatra para que ele investigue o histórico de alergia da criança e da família. Assim, se julgar necessário, fará testes de alergia para constatar ou descartar o problema”, pondera Antonio Carlos Pastorino, médico pediatra alergista e imunologista.
A recomendação de procurar o pediatra deve ser enfatizada, pois são muitos os aspectos que compõem a tendência à alergia e também o seu diagnóstico, a começar pela genética.
Doutor Pastorino explica que se a criança tem pai ou mãe alérgicos terá duas vezes mais chance de desenvolver o problema. Quando os dois são alérgicos, a chance quadruplica. Mesmo assim, em uma família em que os pais são alérgicos, durante algum período, a criança pode conviver muito bem com animais. Mas em um dado momento, se apresenta sintomas ao entrar em contato com cães, gatos ou poeira, significa que o pequeno já passou pela fase de sensibilização aos alérgenos (agentes causadores de alergia) e estes já estão provocando sintomas. A partir daí, pode-se desenvolver uma doença alérgica. Ainda assim, os fatores genéticos não isentam uma criança sem histórico familiar de apresentar alergia.
Entenda a tendência à alergia
Trocando em miúdos, a tendência à alergia é obtida pelo equilíbrio ou não do resultado das "balanças" de imunidade que existem no nosso organismo: “uma delas se refere às células que conferem imunidade e a outra que deixa o organismo suscetível a desenvolver alergia. Há ainda a 'balança' reguladora, que confere tolerância aos possíveis alérgenos. Ao nascer, e mesmo dentro do útero materno, o bebê tem uma tendência à alergia, mas que vai se modificando aos poucos, à medida em que a criança entra em contato com o mundo fora do útero em que enfrenta vírus, fungos e bactérias. Aos poucos, esses 'vilões' promovem um equilíbrio entre as balanças. Assim ocorre com a maioria das crianças, que se torna normal”, detalha doutor Pastorino.
Mas, no decorrer da vida, essas balanças continuam variando conforme a idade, exposição aos agentes alérgicos, quantidade e tempo de exposição e à influência dos fatores genéticos e ambientais como a poluição.
No Ambulatório de Imunologia do Instituto da Criança, doutor Pastorino atende cerca de 300 pacientes asmáticos graves. Do total, 95% tem rinite como doença associada. Ao aplicar o teste de alergia nessas crianças foi detectado que 90% delas tinham alergia aos ácaros, bichinhos com os quais convivemos diariamente no colchão, travesseiro, na escola, carpete etc. Menos de 10% apresentou alergia aos gatos e cachorros.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

619 - Um ácaro que espirra

Ácaro é a designação comum referente a animais pertencentes à subclasse Acari, que se localiza dentro da ordem dos aracnídeos. A palavra Acari se originou do grego akares, que significa pequeno. A maioria dos adultos mede entre 0,25 e 0,75 mm de comprimento, embora existam espécies ainda menores.
O grupo apresenta aproximadamente 55 mil espécies descritas, compondo aproximadamente 5.500 gêneros e 1.200 subgêneros, representados em 540 famílias. Entretanto, estimativas do real número de espécies de ácaros vão de 500 mil a 1 milhão, pois novas espécies são rotineiramente encontradas, até mesmo em substratos que já foram bem estudados.
Os ácaros abundam nos colchões, travesseiros, cobertores, tapetes, sofás, almofadas, cortinas e bonecos de pelúcia, desenvolvendo-se em condições ótimas de umidade superior a 70% e temperatura superior a 20 °C. Nas habitações, alimentam-se principalmente de fragmentos resultantes da descamação do epitélio humano e da pele dos animais domésticos.
Os excrementos dos ácaros e os ácaros mortos dispersam-se em poeira fina, e sendo inalados podem provocar alergias nasorrespiratórias. Seus antígenos mais conhecidos são: Der p1 (D. pteronyssinus), Der f1 (D. farinae) e Eur m1 (E. maynei).
Ácaro sofre de alergia?
Bem, neste curta de animação (MITE), Walter Volbers, o realizador do vídeo, mostra um ácaro espirrando...
07/04/2019 - Atualizando ...