sexta-feira, 2 de agosto de 2013

523 - Vacinas na vida adulta

Manter a carteira de vacinação em dia não é apenas coisa de criança. Mesmo quem recebeu toda a série de imunizações que devem ser tomadas na primeira infância precisa repetir algumas doses na vida adulta.
A proteção proporcionada pelas vacinas, em alguns casos, não dura a vida toda. Além disso, novas vacinas surgiram nas últimas décadas e muita gente deixou de recebê-las justamente por acreditar que as doses devem ser tomadas apenas na infância.
"Foi com amplos programas de vacinação que o mundo se viu livre da varíola, está prestes a erradicar a poliomielite e eliminou o sarampo de nosso país, entre tantas outras enormes conquistas. Os calendários vacinais são feitos para que se obtenha o melhor resultado nas estratégias de prevenção e controle de doenças”, reforça o pediatra e neonatologista Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
O especialista explica que as vacinas são produzidas com componentes mortos (fragmentos) ou vivos atenuados (enfraquecidos). Ao serem injetados no organismo, são capazes de gerar proteção (produção de anticorpos) sem causar doença em quem foi vacinado. Os falsos conceitos de que as vacinas “injetam a doenças” na pessoa e de que são destinadas apenas a crianças ainda são obstáculos por vezes intransponíveis no caminho da imunização sistemática da população no País.
Recomenda Kfouri:
“Hoje dispomos de vacinas para adultos contra diversas enfermidades: hepatite A e B, tétano, coqueluche, difteria, sarampo, caxumba, rubéola, gripe, pneumonias, infecções pelo HPV, entre outras. As vacinações específicas para adultos são exemplos de oportunidades para reduzir o impacto de muitas doenças na população. Por conseguinte, adultos e idosos, além das vacinas contra sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela, difteria, tétano e influenza, deveriam também receber as vacinas contra hepatite B, hepatite A, HPV, doença pneumocócica e coqueluche.”
73 - Vacinação em idosos
232 - Guia de Vacinas Complementares
256 - Vacinas intranasais
340 - Novas vacinas para crianças no Brasil
487 - Histórico da estratégia de vacinação contra a gripe no Brasil

Nenhum comentário: