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quinta-feira, 21 de abril de 2022

1252 - Produtos cosméticos radioativos

O elemento químico rádio foi descoberto em 1898 por Marie e Pierre Curie. Naqueles dias, porém, as pessoas não tinham idéia sobre seus efeitos nocivos. De fato, as pessoas encaravam esse metal luminoso como uma cura médica - algo que, de alguma forma poderia melhorar tudo.
Não demorou muito para que as pessoas começaram a usar o rádio em produtos domésticos, como batom, chocolate (na Alemanha), tônicos e até em relógios. No entanto, logo se descobriu que muitas pessoas que consumiam rádio para aumentar sua vitalidade ou beleza estavam desenvolvendo efeitos colaterais horríveis e permanentes ou morrendo. Isso finalmente fez o público perceber que colocar rádio em tudo não era a resposta.
Em 1938, a Lei de Medicamentos, Cosméticos e Alimentos proibia embalagens enganosas que tornavam o Radithor e outros produtos com rádio (imagem) comercializáveis nos EUA.
http://www.tudoporemail.com.br/content.aspx?emailid=15812&readmore=true
Arquivo
1187 - O Radithor
1210 - "Les Petites Curies"

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

1225 - O risco de fumar na II Guerra Mundial

Fumar nunca foi um hobby saudável. Nenhum médico o recomendaria a alguém. Mas o tenente aviador James Alter, em seu livro de 2011 intitulado "From Campus to Combat", lembra que, naqueles dias, quase todo mundo fumava.

… Considerando o tipo de trabalho que estávamos fazendo, ninguém teria ficado muito preocupado com o câncer de pulmão, mesmo se soubéssemos sobre ele.

O governo dos EUA fornecia cigarros aos militares em números impressionantes durante a Segunda Guerra Mundial. A Philip Morris e outros fornecedores de tabaco dos Estados Unidos relataram enrolar e vender 290 bilhões de cigarros em 1943. Para aliviar o tédio e melhorar o moral dos guerreiros, os cigarros eram o padrão nas caixas de ração K, junto com balas e chicletes. Se os jovens soldados e marinheiros quisessem mais, os cigarros custariam apenas 50 centavos a caixa ou um níquel o maço. Como resultado, o consumo de tabaco disparou durante a guerra.
Naquela época, fumar era uma atividade popular entre as pessoas, e eles fumavam mesmo em lugares que não deveriam, como dentro de aviões de combate. Era um claro risco de incêndio. Afinal, um avião de guerra era uma cápsula frágil de alumínio contendo um conglomerado de coisas que poderiam queimar ou explodir - combustível, fluido hidráulico, óleo, oxigênio, munição. Adicionar um cigarro aceso a essa mistura era perigoso.
Mas, em uma época em que as chances de morrer instantaneamente em uma briga de cães eram muito maiores, fumar, que levava décadas para fazer efeito, era um risco insignificante.
Mais sobre essa história na revista Air and Space.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

1115 - Everest, a prova física dos pulmões

As imagens dos engarrafanentos dos alpinistas - ou deveriam ser chamados de turistas? - a poucos metros do cume do Everest já foram suficientemente divulgadas pelo mundo. Os onze mortos em uma recente temporada, juntamente com os controles frouxos sobre os que praticam essa escalada extrema, nos lembram que subir essa montanha significa atingir o limite, não apenas da sobrevivência, mas do razoável.
O corpo no limite
Ao extraordinário esforço de subir a encosta de uma montanha acidentada, precisamos acrescentar as condições ambientais que afetarão o funcionamento do nosso corpo.
A mais de 5.000 metros, a atmosfera que nos protege é extremamente fina. A pressão atmosférica no topo é reduzida para menos de um terço daquela que teríamos ao nível do mar. A temperatura pode estar em torno de -20 ° C e cair para -60 ° C. Ao frio e à pressão muito baixa, acrescentem-se ainda a redução do oxigênio, a baixa umidade e o vento. As condições de sobrevivência são terríveis. Tudo isso sem considerar o risco de uma queda onde o resgate pode ser impossível.
Acima de 8.000 metros, portanto, estaremos na "zona da morte".
O ar em contato com o sangue
Respirar é um processo muito preciso que envolve uma série de princípios físicos fundamentais. O ar deve estar quase em contato direto com o sangue para que o oxigênio entre e o dióxido de carbono saia. Isso ocorre nos pulmões, em estruturas muito pequenas chamadas alvéolos. Suas paredes devem ser muito finas, mas ao mesmo tempo rígidas o suficiente para manter sua forma durante a respiração.
Isso é conseguido pelo corpo humano através do surfactante pulmonar, um complexo de lipídios e proteínas cuja síntese é essencial para evitar o colapso dos alvéolos. Ao nascer, por exemplo, um bebê prematuro não será capaz de produzi-lo em quantidade suficiente, o que dificulta a respiração e obriga os profissionais de saúde a intervir.
Além disso, para o suprimento adequado de oxigênio às células, é necessária uma grande quantidade de minúsculos transportadores no sangue, os glóbulos vermelhos, para transpotá-lo aos pulmões. O organismo, naturalmente, aumenta o número de glóbulos vermelhos no sangue de quem vive em local de altitude elevada para compensar a deficiência de oxigênio no ambiente. Daí o treinamento de atletas profissionais em locais montanhosos e a permanência de alpinistas em campos de base com altitudes crescentes ao escalar.
A redução de oxigênio nos tecidos (hipóxia tecidual) estimula a produção de um hormônio no rim, a eritropoietina, que favorece a formação de glóbulos vermelhos.
Por outro lado, para que o ar entre nos pulmões, estes devem criar uma pressão interna negativa. É o que precisamos fazer, por exemplo, quando chupamos um canudinho para que o refrigerante suba através dele. Se a pressão do ar externo for muito baixa, será muito mais difícil reduzir a pressão dentro dos pulmões para forçar a entrada de ar.
As pressões dos gases dissolvidos no sangue devem atender a condições precisas para que todo o processo funcione bem. Ao nível do mar, o sangue contém oxigênio a uma pressão três vezes maior do que poderíamos ter no Everest. Neste último, o aporte de oxigênio feito pelos pulmões torna-se muito menor, o que pode levar nosso corpo a uma situação de hipóxia, uma deficiência de oxigênio no sangue que afetará drasticamente as funções de nossas células.
A menor pressão atmosférica com a consequente menor disponibilidade de oxigênio não serão os únicos fatores que levarão o corpo do alpinista ao limite da sobrevivência. Excesso de esforços físicos, temperatura muito baixa e diminuição da umidade atmosférica também exercerão efeitos adversos sobre o corpo. [...]
El Everest, un turismo que pone a prueba la física de nuestros pulmones, Grandes Medíos
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Superlotação no pico do Everest, Blog EM

terça-feira, 2 de maio de 2017

976 - O risco do suicídio em jovens

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL) e Conselho Federal de Medicina (CFM) vem a público se manifestar a respeito do risco de suicídio em jovens.
Nos últimos dias, "jogos" praticados por usuários da internet, os quais envolvem tarefas cujo ato final inclui a tentativa de suicídio (o jogo suicidário Baleia Azul, por exemplo), têm sido destaque na mídia e motivo de grande preocupação para pais, educadores e profissionais de saúde. No entanto, os acontecimentos atuais apenas trouxeram à luz um grave problema de saúde pública, ignorado por muitos, mas motivo de preocupação e trabalho contínuo da ABP e de suas federadas.
O suicídio, há anos, é a segunda causa de morte em jovens dos 15 aos 29 anos de idade. Em mulheres, é a principal causa de mortalidade na faixa etária dos 15 aos 19 anos. Apesar de ser o desfecho trágico de um conjunto de fatores – é equivocado e simplista associar o suicídio a uma única causa – estudos mostram que mais de 90% das vítimas apresentavam pelo menos um transtorno psiquiátrico, especialmente a depressão, considerada o principal fator de risco para o suicídio.
Embora faça parte da adolescência, a formação de grupos com símbolos e rituais em comum merece cuidado e atenção quando práticas abusivas e/ou danosas para si ou terceiros são compartilhadas. De fato, a participação do jovem nesses grupos, reais ou "virtuais", pode indicar uma vulnerabilidade prévia a atos impulsivos, além da presença de sintomas depressivos. Mudanças bruscas de comportamento, isolamento social e abandono de atividades prazerosas, tristeza persistente, alterações do sono e apetite, queda no rendimento escolar, lesões sem explicação aparente (sugerindo autoagressão) e mensagens que caracterizam desesperança, despedida ou com conteúdo de morte nas mídias sociais, são um sinal de alerta e não podem ser negligenciadas. Pais, escolas e profissionais de saúde devem estar atentos e capacitados para identificar as transformações que apontam para condutas de risco. É comum que esses adolescentes, fragilizados pela doença psiquiátrica, como depressão, transtorno de estresse pós-traumático ou abuso de substâncias, ao procurar na internet informações que o ajudem a entender o que estão sentindo, entrem em contato com conteúdo não apenas inadequado, como também criminoso. Especial atenção deve ser dada aos adolescentes que sofreram maus tratos na infância (incluindo negligência, abuso emocional e sexual), vítimas de bullying e violência, além daqueles que apresentem automutilação e, principalmente, história prévia de tentativa de suicídio. A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL) e Conselho Federal de Medicina (CFM) orientam, tanto aos meios de comunicação, quanto à sociedade em geral, que quaisquer intenções de propagação de descrições pormenorizadas dos métodos utilizados pelas vítimas, bem como a divulgação de fatos e cenas chocantes, sejam substituídas por informações responsáveis, que reforcem e disseminem o conhecimento associado à prevenção do suicídio.
Em meio a todas essas notícias alarmantes, a ABP gostaria de passar uma mensagem de esperança: a grande maioria dos suicídios são evitáveis. Embora pensamentos de morte e de suicídio sejam relativamente frequentes em pessoas passando por problemas difíceis, a imensa maioria das pessoas encontra formas mais adequadas de lidar e superar os problemas. O enfrentamento dos problemas, a busca de apoio em familiares, amigos, grupos sociais como os religiosos e a procura de ajuda junto a profissionais de saúde estão entre as estratégias de um enfrentamento bem sucedido. Dentre as estratégias de prevenção, a identificação e o tratamento dos transtornos psiquiátricos são as mais eficazes. Nessa perspectiva, dois aspectos são fundamentais: 1) a disponibilidade de uma assistência integral à saúde mental, que envolva todos os níveis de atendimento, da atenção primária a leitos psiquiátricos de internação durante a crise para o atendimento de casos graves; 2) o combate ao estigma em relação aos transtornos psiquiátricos, certamente a principal barreira entre a desesperança causada pela doença e a busca por ajuda. Em relação ao combate ao estigma, é importante ressaltar: é uma ação vital, que está ao alcance de todo cidadão.
Reforçamos nosso compromisso perante a sociedade para auxiliar na disseminação do conhecimento e de estratégias eficazes para a prevenção do suicídio. Nesse sentido, recomendamos o manual elaborado pela ABP/CFM e dirigido à imprensa: "Comportamento suicida: conhecer para prevenir", da ABP.
Carmita Abdo, Antônio Geraldo da Silva e Carlos Vital - Presidente da ABP, Presidente eleito da APAL e Presidente do CFM
Grato a Fernando Gurgel Filho por trazer o assunto à lembrança.

domingo, 12 de março de 2017

959 - Mortífero ar

Existem lugares no mundo onde a Mãe Natureza realmente pode matar. De tempestades mortais a erupções vulcânicas, há ameaças em toda parte.
E, de todas as zonas de perigo da Terra, qual é a mais mortal?
Ella Davies divide a Terra em seus quatro elementos (água, ar, terra e fogo) para descrever suas zonas de perigo.
AR
Uma série de "lagos assassinos" foram encontrados na África, mas não é a água que é a preocupação.
No lago Nyos, na República dos Camarões, e no Lago Kivu, na fronteira da República Democrática do Congo e do Ruanda, há um perigo invisível. Estes lagos sentam-se em áreas de atividade vulcânica onde o dióxido de carbono escapa de abaixo do solo.
Durante uma "erupção línica", o dióxido de carbono explode do fundo do lago para formar uma nuvem. Porque o gás é mais pesado que o ar, ele desce, afastando o oxigênio e sufocando qualquer vida na área. Depois de duas erupções na década de 1980, que mataram mais de 1.700 pessoas e 3.500 animais em Camarões, especialistas desenvolveram métodos para aliviar com segurança o Nyos de seu gás, usando tubos e sifões.
Um desastre em potencial foi revertido no lago Kivu, onde há também o gás metano que escapa da Terra. Um projeto foi estabelecido para usar o gás sifonado de modo a obter energia e levar eletricidade para milhões de pessoas. Mas não são apenas os gases que podem matar. O próprio ar pode provocar um castigo mortal quando os ventos se tornam brutais.
O Cabo Denison na Antártida é, em uma média anual, o lugar mais ventoso na Terra. Sem surpresa, é desabitado.
No entanto, as tempestades sazonais causam devastação em áreas povoadas em todo o mundo.
As tempestades mais fortes se formam sobre oceanos quentes ao norte e ao sul do equador. Aqui, os ventos alísios são impulsionados pela mudança de pressão e girados pelo efeito Coriolis, criando sistemas meteorológicos rotativos conhecidos como furacões, ciclones e tufões.
Quando se trata dessas tempestades, o Haiti é considerado a ilha mais vulnerável do Caribe. Não só se encontra em uma estrada de furacão, mas o país atingido pela pobreza carece de resiliência. Os assentamentos são construídos em planícies de inundação, as defesas naturais do país como florestas foram degradadas, e sua economia não é suficiente para financiar sistemas de alerta.
Isso explica por que as tempestades mais intensas não são necessariamente as mais mortíferas.
Jörn Birkmann é especialista em riscos de desastres naturais na Universidade de Stuttgart, na Alemanha. Ele diz que os ciclones são perigosos porque são difíceis de prever.
"É importante mencionar que as pistas ciclônicas mais prováveis ​​mudarão seu padrão espacial", diz ele. "Isso significa que os ciclones ocorrerão em algumas regiões que não viram ciclones antes ou apenas muito poucos. Portanto, estas regiões estão altamente em risco, já que as pessoas e as comunidades não têm ou têm muito pouco conhecimento sobre como se preparar para ciclones".
Birkmann faz parte da equipe que compila anualmente o Relatório Mundial dos Riscos, publicado pela Universidade das Nações Unidas. Que destaca os países mais vulneráveis ​​às catástrofes naturais, tendo em conta tanto a sua exposição como a sua resiliência, com a intenção de concentrar os esforços globais em sua proteção.
Em 2016, Vanuatu encabeçou a lista. Mais de um terço da população da ilha é afetada por desastres naturais a cada ano. Em 2015, um terremoto, uma erupção vulcânica e um severo ciclone incidiram na ilha em apenas algumas semanas e 11 pessoas foram oficialmente consideradas mortas.
Este número de mortes relativamente baixo é um testemunho dos esforços globais para proteger as pessoas de desastres naturais: tanto durante, com infra-estrutura melhorada, como depois, com melhores esforços de ajuda. Para comparação, as piores perdas de vidas devido a um ciclone aconteceram em novembro de 1970, quando Bangladesh foi atingido pelo ciclone Bhola. Quase 500 mil pessoas morreram.
Ler o artigo na íntegra: The places on Earth where nature is most likely to kill you, site BBC.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

856 - O gás de buzina




São dois gases derivados do petróleo - o butano e o propano - misturados na proporção de 70 para 30 por cento, respectivamente. Assim é que o frasco padrão, com 300 ml de gás de buzina, contém 210 ml de butano e 90 ml de propano.
Pressionando-se a válvula do frasco, os gases são liberados e fazem soar uma corneta que integra o conjunto.
É esse barulho estridente da corneta que popularizou o gás de buzina em bailes de formatura, eventos esportivos, manifestações políticas e festas de condomínio.
Quando inalado, o gás de buzina provoca alucinações e euforia pelo comprometimento da oxigenação cerebral, o que leva muitos jovens desavisados a usá-lo exatamente em busca desses efeitos. E, como essas sensações são fugazes (pois duram apenas cerca de 10 segundos), os usuários tendem a consumir o gás repetidamente.
Mas o gás, que sai do frasco a uma temperatura de - 20º C, também causa lesões pulmonares e cardíacas, por vezes fulminantes. No Brasil, já há registro de vários casos de morte pelo gás de buzina.
Além disso, o consumo crônico do gás causa danos cerebrais com consequências conhecidas como a diminuição da memória e da capacidade de aprendizado.

domingo, 29 de julho de 2012

401 - A relação cintura-altura

Pessoas preocupadas com doenças cardíacas e diabetes devem tomar suas medidas de altura e cintura para avaliar seus riscos, dizem pesquisadores britânicos.
Idealmente, todos devem procurar manter a medida da cintura abaixo da metade da medida da altura. Isto significa que um homem com a altura de 182 cm deve ter a cintura com menos de 91 cm, enquanto uma mulher com 162 cm de altura deve manter a cintura abaixo de 81 cm.
A equipe de pesquisadores, que analisou a saúde de cerca de 300.000 pessoas, constatou que a relação cintura-altura era um melhor preditor de risco para hipertensão arterial, diabetes e eventos cardiovasculares como ataques cardíacos e derrames do que o índice de massa corporal (IMC).
Embora o IMC seja universalmente usado a maioria das pessoas não está familiarizada com ele, em parte por necessitar de um cálculo menos simples. O IMC é calculado tomando-se a massa em quilogramas de uma pessoa e dividindo-a pelo quadrado de sua altura em metros.
A Dra. Margaret Ashwell, diretora de ciências da ex-Fundação Britânica de Nutrição, e agora uma consultora independente, liderou este estudo a ser apresentado no próximo Congresso Europeu de Obesidade, em Lyon, França.
"Manter a circunferência de cintura em menos da metade da altura pode ajudar a aumentar as expectativas de vida das pessoas", disse ela. E a relação também foi melhor do que apenas medir a cintura, acrescentou, uma vez que a relação leva em consideração as diferentes alturas dos indivíduos e grupos étnicos.
O IMC tem a limitação de não levar em conta a distribuição de gordura em todo o corpo. E a gordura do tipo abdominal, a que se distribui em torno do coração, fígado e rins, é reconhecidamente pior do que a gordura do tipo que se acumula nos quadris como causa de doenças cardíacas e diabetes.
A relação cintura-altura, concluiu Ashwell, é uma importante ferramenta de triagem.

Forget BMI, just measure your waist and height, por Stephen Adams. In: The Telegraph
(publicado em 12/05/12 / acessado em 15/05/12)

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

391 - Agrotóxicos

Utilizados no combate às pragas, doenças e plantas invasoras, os defensivos agrícolas (agrotóxicos) podem causar danos a saúde e ao meio ambiente.
Os especialistas recomendam uma série de cuidados com esses produtos, o que vai desde a compra, passando pela utilização, até o descarte das embalagens vazias.
Na hora da compra, por exemplo, é preciso levar um receituário agronômico e o produto deve ter registro na agência estadual de defesa sanitária animal e vegetal. O transporte deve ser feito em um compartimento separado do motorista, já o armazenamento precisa seguir as normas da ABNT. Produtos com vazamentos, vencidos ou com embalagens deterioradas, devem ser devolvidos ao fabricante. O uso de equipamento de proteção individual (EPI) é obrigatório para quem vai diluir ou aplicar os defensivos, o que inclui calças, jalecos, botas, respiradores, bonés e luvas. As embalagens vazias não podem ser reaproveitadas. O destino são as unidades de recolhimento ou, em alguns casos, a devolução para o fabricante.

quinta-feira, 11 de março de 2010

38 - Tabagismo passivo

A inalação em ambientes fechados da fumaça do tabaco por indivíduos que convivem com fumantes é denominada de tabagismo passivo e os indivíduos que inalam essa fumaça são chamados de fumantes passivos.
Quanto aos efeitos do tabagismo passivo na saúde, em curto prazo os não-fumantes podem apresentar irritação nos olhos, sintomas nasais, tosse irritativa, dor de cabeça e, se forem portadores de asma, exacerbações desta enfermidade. Em longo prazo, os não-fumantes que convivem com os fumantes, entre outros problemas, elevam os riscos para o câncer de pulmão e os eventos cardíacos.
As crianças que convivem com pais que fumam em casa também apresentam mais episódios das doenças do aparelho respiratório. Segundo estudo divulgado pela OMS, as crianças adoecem em mais 70 por cento (se a mãe fuma) e em mais 30 por cento (se o pai fuma). Além disso, o risco de apresentarem a síndrome da morte súbita infantil é aumentado em até 150 por cento, se a mãe é fumante.
Trata-se de um truque no processo de videofilmagem, mas como você reagiria se a fumaça dos cigarros se apresentasse com este aspecto nos ambientes fechados?



Publicado em EntreMentes

domingo, 21 de fevereiro de 2010

20 - Formol não "alisa": lesa

O título desta nota é uma alusão a fatos recentemente noticiados pela mídia. Sobre mulheres que, após se submeterem a escovas progressivas em salões de beleza, e em conseqüência disso apresentaram problemas com a saúde. Havendo inclusive um caso de morte, supostamente provocada pelo procedimento. Até o momento, estão sendo tais agravos atribuídos à presença de formol na composição de alguns alisantes capilares.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão que normatiza a vigilância sanitária no Brasil, não autoriza a inclusão de formol na composição dos alisantes. Para os cosméticos em geral, só permite a adição de até 0,2% desta substância – na qualidade de conservante. E, para os agentes endurecedores de unhas, autoriza até o limite máximo de 5%. O nível de segurança da Anvisa não tem sido respeitado por alguns fabricantes clandestinos de alisantes.
Esta preocupação da parte da Anvisa é porque o formol (uma solução de formaldeído) oferece riscos de causar complicações na pele, nos olhos e no aparelho respiratório. Riscos para os clientes, e que são também extensivos aos profissionais que manipulam esta substância nos salões de beleza. Além disso, segundo a Organização Mundial de Saúde, a exposição crônica ao formol é fator de risco para o câncer.
Conselhos
1) Observar no rótulo do alisante capilar qual é a fórmula, se tem a autorização da Anvisa para a fabricação, bem como se está no prazo de validade.
2) Se desconfiar que o profissional pretenda usar em seu cabelo um preparado que contenha formol, recusar o procedimento e avisar a vigilância sanitária local.
Contudo, preferível seria que as mulheres gostassem dos cabelos como eles já são naturalmente.
Para ler mais: www.opovo.com.br e www.anvisa.gov.br
Publicado em EntreMentes
20/03/2018 - Atualizando ...
Mulher de 48 anos morre após fazer escova progressiva em Pindamonhangaba.
Fonte: G1