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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

893 - O Dossiê Abrasco. Impactos dos Agrotóxicos na Saúde


ALGUNS NÚMEROS SOBRE AGROTÓXICOS NO BRASIL 
64%
dos alimentos estão contaminados por agrotóxicos (Anvisa, 2013)
34.147
notificações de intoxicação por agrotóxico foram registradas de 2007 a 2014 (MS/DataSUS)
288%
de aumento do uso de agrotóxicos entre 2000 e 2012 (Sindag)
U$12 bi
foi o faturamento da indústria de agrotóxicos no Brasil em 2014 (Andef)
Depois de causar grande impacto em 2012, o Dossiê Abrasco sobre Agrotóxicos ganha nova edição. A publicação, com mais de 600 páginas, colorida e ilustrada, inclui a revisão do Dossiê de 2012 e uma quarta parte inédita. Este capítulo, concluído em outubro de 2014, foi dedicado a atualização de acontecimentos marcantes, estudos e decisões políticas, com informações que envolvem os agrotóxicos, as lutas pela redução dessas substâncias e pela superação do modelo de agricultura químico-dependente do agronegócio.
Abrasco: Associação Brasileira de Saúde Coletiva

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

435 - Proibido o chumbinho

O aldicarbe, um agrotóxico utilizado de forma irregular como raticida doméstico (chumbinho), foi banido do mercado brasileiro, no mês de outubro. Estimativas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontam que o produto é responsável por quase 60% dos oito mil casos de intoxicação relacionados a agrotóxicos do tipo chumbinho, no Brasil, todos os anos.
“Os motivos do banimento do aldicarbe do mercado nacional estão relacionados à alta incidência de intoxicações humanas e de envenenamento de animais, devido ao desvio de uso do referido agrotóxico”, explica o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agenor Álvares. Além disso, o aldicarbe possui a mais elevada toxicidade aguda entre todos os ingredientes ativos de agrotóxicos, até então autorizados para uso no Brasil.
O único produto a base de aldicarbe que possuía autorização de uso, no país, era o Temik 150, da empresa Bayer S/A. Trata-se de um agrotóxico granulado, classificado como extremamente tóxico, que tinha aprovação para uso exclusivamente agrícola, como inseticida, acaricida e nematicida, para aplicação nas culturas de batata, café, citros e cana-de-açúcar.
Chumbinho
O uso do aldicarbe como raticida doméstico, sob a forma do popular chumbinho, não é autorizado pelas autoridades brasileiras. “O chumbinho é um produto ilegal e perigoso para a saúde da população, sendo o uso e comércio deste agrotóxico como raticida doméstico enquadrado como uma atividade ilícita e criminosa”, afirma Álvares.
Por se tratar de um produto clandestino, o chumbinho não possui rótulo com orientações quanto ao manuseio e segurança, informações médicas, telefones de emergência, descrição do ingrediente ativo e antídotos que devem ser utilizados em casos de envenenamento. “Sem essas informações os profissionais de saúde tem mais dificuldade de agir para salvar a vida das pessoas intoxicadas pelo chumbinho”, diz o diretor da Anvisa.
Os sintomas típicos de intoxicação por chumbinho ocorrem em menos de uma hora após a ingestão e os principais sinais clínicos são: náuseas, vômito, sudorese, salivação excessiva, visão borrada, contração da pupila, dor abdominal, diarreia, tremores, taquicardia, entre outros.
Em caso de intoxicação deve-se ligar, de forma gratuita, para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. O serviço é disponível para todo país e conta com profissionais especializados na orientação do tratamento de casos de intoxicação.
Ineficaz como raticida
Além de possuir elevada toxicidade aguda, o chumbinho é ineficaz no combate doméstico de roedores. Normalmente, como o primeiro animal que ingere o veneno morre de imediato, os demais ratos observam e não consomem aquele alimento envenenado.
Já os raticidas legalizados, próprios para esse fim e com registro junto a Anvisa, agem como anticoagulantes, provocando envenenamento lento nos ratos. Dessa forma, a morte do animal não fica associada ao alimento ingerido, o que faz com que todos os ratos da colônia ingiram esse tipo de veneno.
Cancelamento
Com o cancelamento do registro, estão proibidos no Brasil a produção, a comercialização e o uso de qualquer agrotóxico à base de aldicarbe.
 Clique aqui para saber mais sobre o chumbinho.
Fonte: Anvisa

sexta-feira, 29 de junho de 2012

391 - Agrotóxicos

Utilizados no combate às pragas, doenças e plantas invasoras, os defensivos agrícolas (agrotóxicos) podem causar danos a saúde e ao meio ambiente.
Os especialistas recomendam uma série de cuidados com esses produtos, o que vai desde a compra, passando pela utilização, até o descarte das embalagens vazias.
Na hora da compra, por exemplo, é preciso levar um receituário agronômico e o produto deve ter registro na agência estadual de defesa sanitária animal e vegetal. O transporte deve ser feito em um compartimento separado do motorista, já o armazenamento precisa seguir as normas da ABNT. Produtos com vazamentos, vencidos ou com embalagens deterioradas, devem ser devolvidos ao fabricante. O uso de equipamento de proteção individual (EPI) é obrigatório para quem vai diluir ou aplicar os defensivos, o que inclui calças, jalecos, botas, respiradores, bonés e luvas. As embalagens vazias não podem ser reaproveitadas. O destino são as unidades de recolhimento ou, em alguns casos, a devolução para o fabricante.