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quinta-feira, 8 de junho de 2023

1311 - Compare a exposição à radiação em um voo de avião com a de um exame de raio-X. Inclua citações

ChatGPT (*) responde:

A exposição à radiação em um voo de avião é devida à radiação cósmica, que vem do espaço, enquanto a exposição à radiação em um exame de raio-X é devido à radiação ionizante produzida por um aparelho de raio-X. Embora ambas as formas de radiação sejam ionizantes, existem diferenças significativas na quantidade de radiação que uma pessoa é exposta em cada situação.

De acordo com a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), a exposição média à radiação cósmica durante um voo comercial de uma costa para outra nos EUA é de cerca de 0,03 a 0,05 millisieverts (mSv). Isso é aproximadamente equivalente a um décimo da dose anual de radiação que uma pessoa recebe simplesmente de fontes naturais, como o solo e o sol. No entanto, a exposição à radiação cósmica é maior em voos de longa distância ou voos sobre os polos, e os pilotos e comissários de bordo podem estar expostos a níveis mais elevados de radiação ao longo de suas carreiras.

Por outro lado, a exposição à radiação em um exame de raio-X pode variar dependendo do tipo de exame e da parte do corpo que está sendo examinada. De acordo com a American College of Radiology (ACR), a dose típica de radiação de um raio-X de tórax é de cerca de 0,1 mSv, enquanto a dose de um raio-X abdominal pode chegar a 10 mSv. A dose de radiação em um exame de tomografia computadorizada (TC) pode variar de alguns mSv a mais de 20 mSv, dependendo do tipo de TC e da parte do corpo que está sendo examinada.

Em resumo, embora a exposição à radiação em um voo de avião possa ser detectável, ela é geralmente considerada de baixo risco para a saúde. A exposição à radiação em um exame de raio-X pode ser significativamente maior, mas os benefícios do diagnóstico médico muitas vezes superam os riscos associados à exposição à radiação. É importante que os profissionais de saúde usem a menor dose de radiação possível durante os exames radiológicos, para minimizar a exposição dos pacientes.

Referências:
FAA. (2014). Cosmic Radiation. Recuperado em 21 de fevereiro de 2023, de https://www.faa.gov/about/office_org/headquarters_offices/ash/ash_programs/hazmat/passenger_info/media/CosmicRadiation.pdf
American College of Radiology. (2020). RadiologyInfo.org. Recuperado em 21 de fevereiro de 2023, de https://www.radiologyinfo.org/en/info.cfm?pg=safety-xray

(*) É a sigla de Chat Generative Pre-trained Transformer. https://www.medscape.com/viewarticle/987526 Médicos podem ser mais eficientes usando o ChatGPT - Medscape - 16 de fevereiro de 2023.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

1252 - Produtos cosméticos radioativos

O elemento químico rádio foi descoberto em 1898 por Marie e Pierre Curie. Naqueles dias, porém, as pessoas não tinham idéia sobre seus efeitos nocivos. De fato, as pessoas encaravam esse metal luminoso como uma cura médica - algo que, de alguma forma poderia melhorar tudo.
Não demorou muito para que as pessoas começaram a usar o rádio em produtos domésticos, como batom, chocolate (na Alemanha), tônicos e até em relógios. No entanto, logo se descobriu que muitas pessoas que consumiam rádio para aumentar sua vitalidade ou beleza estavam desenvolvendo efeitos colaterais horríveis e permanentes ou morrendo. Isso finalmente fez o público perceber que colocar rádio em tudo não era a resposta.
Em 1938, a Lei de Medicamentos, Cosméticos e Alimentos proibia embalagens enganosas que tornavam o Radithor e outros produtos com rádio (imagem) comercializáveis nos EUA.
http://www.tudoporemail.com.br/content.aspx?emailid=15812&readmore=true
Arquivo
1187 - O Radithor
1210 - "Les Petites Curies"

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

1187 - Elixires radioativos

O elemento químico rádio foi descoberto em 1898 por Marie e Pierre Curie. [1]
Naqueles dias, porém, as pessoas não tinham ideia de seus efeitos nocivos. De fato, as pessoas encaravam esse metal luminoso como uma cura médica - algo que, de alguma forma poderia melhorar quase tudo.
Não demorou muito para as pessoas começarem a usar o rádio em produtos domésticos como batom, chocolate (na Alemanha), tônicos e até em relógios. [2] No entanto, logo se descobriu que muitas pessoas que consumiam rádio para aumentar sua vitalidade ou beleza estavam desenvolvendo efeitos colaterais horríveis e permanentes e morrendo.
Isso, finalmente, fez o público perceber que colocar rádio em tudo não era uma resposta a seus problemas.
Uma história
O Radithor [3] foi fabricado de 1918 a 1928 pela Bailey Radium Laboratories, Inc., de East Orange, New Jersey. Dizia-se que o caro produto curava a impotência, entre outros males. Eben Byers , um rico socialite americano, atleta, industrial e graduado do Yale College, morreu de envenenamento pelo rádio do Radithor em 1932. Byers foi enterrado em um caixão forrado de chumbo; [4] quando exumado em 1965 para estudo, seus restos mortais ainda eram altamente radioativos. A morte de Byers levou ao fortalecimento dos poderes da Food and Drug Administration e ao fim da maioria dos medicamentos patenteados baseados em radiação . Um artigo do Wall Street Journal (1.º de agosto de 1990) descrevendo o incidente de Byers foi intitulado "A água do rádio funcionou bem até que sua mandíbula caiu". [5]
Em 1938, a Lei de Medicamentos, Cosméticos e Alimentos poibiu a fabricação e a comercialização desses elixires radioativos.
Referências
[1] http://blogdopg.blogspot.com/2016/07/uma-lareira-de-alto-risco.html
[2] http://blogdopg.blogspot.com/2020/12/radium-girls.html
[3] http://en.wikipedia.org/wiki/Radithor
[4] http://blogdopg.blogspot.com/2018/07/o-livro-de-receitas-em-caixa-de-chumbo.html
[5] http://www.multibriefs.com/briefs/cb-advanced/CB-ADVANCED111417.php

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

1161 - Radium Girls

Nos Estados Unidos, no início do século XX, tornaram-se comuns o uso de relógios que brilhavam no escuro.
Para fazer com que os relógios brilhassem, os fabricantes usavam um material à base de rádio em pó, goma arábica e água. Em três diferentes fábricas da Radium Corporation, mulheres encarregavam-se de pintar os mostradores desses relógios.
Os pincéis eram feitos de pelos de camelo. Quando as pontas desses instrumentos começavam a ficar rombas, as operárias eram recomendadas que "afinassem" as pontas com a boca. Por diversão, muitas trabalhadoras também pintavam suas unhas, rosto e dentes com a tinta radioluminescente.
(Enquanto isso, familiarizados com os efeitos prejudiciais do rádio, proprietários e químicos evitavam cuidadosamente qualquer exposição a ele.)
As consequências vocês podem imaginar. Expostas a um elemento radioativo, muitas trabalhadoras passaram a apresentar anemia, fraturas ósseas e necrose da mandíbula, uma condição que é conhecida como mandíbula de rádio. E, ao ingressaram na justiça com processos por indenizações trabalhistas, ficaram conhecidas como Radium Girls.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

1074 - Salvando a camada de ozônio: um esforço internacional

Antarctic ozone hole on 16 September 1987. Credit: NASA Earth Observatorypor Annabel Sturgess
O ozônio, uma molécula gasosa altamente reativa que consiste em três átomos de oxigênio, forma uma camada que é encontrada na estratosfera da Terra, a parte da atmosfera a cerca de 10 a 50 km acima do nível do mar. A existência da camada de ozônio é essencial para proteger toda a vida na Terra, uma vez que absorve eficazmente a radiação ultravioleta (UV) prejudicial do Sol. Sem a camada de ozônio, essa radiação causaria danos genéticos, resultando em problemas como câncer de pele em humanos e problemas de crescimento em plantas.
Em 1985, cientistas que trabalhavam para a British Antarctic Survey descobriram que a camada de ozônio sobre a Antártida tinha se esgotado. O monitoramento do ozônio havia começado em 1957. Os dados mostraram que os níveis de ozônio haviam diminuído na primavera durante os anos 80. Em seguida, cientistas da Nasa confirmaram que esse esgotamento do ozônio se estendia a todo o continente antártico. Em 1992, o buraco na camada de ozônio era do tamanho da América do Norte.
Esta degradação relativa do ozônio é causada principalmente pela liberação de clorofluorcarbonos (CFCs), substâncias químicas que antes eram amplamente utilizadas em aerossóis. Uma vez que os CFCs atingem a estratosfera da Terra, eles são expostos à radiação UV do Sol, o que faz com que eles se decomponham em substâncias que incluem o cloro. A presença de cloro livre na estratosfera em combinação com a luz solar ocasiona a contínua quebra das moléculas de ozônio.
A destruição da camada de ozônio tem sido particularmente proeminente na Antártida. As baixas temperaturas na região produzem nuvens estratosféricas polares, que aumentam o cloro livre através de reações químicas nas superfícies das nuvens. Isso, além dos longos períodos de sol durante as estações de primavera e verão, fez com que até 65% do ozônio fosse destruído, comparado a 20% no Ártico e cerca de 5-10% em outras regiões do mundo.
Muitas pessoas estavam preocupadas com o esgotamento da camada de ozônio e as implicações que isso poderia ter para a saúde humana. Em 1987, um acordo internacional para proteger a camada de ozônio, chamado Protocolo de Montreal, foi assinado. Este acordo levou a uma redução na liberação de CFCs na atmosfera. O Protocolo de Montreal foi o primeiro tratado da história a alcançar a ratificação universal - o que significa que foi ratificado por todos os Estados membros das Nações Unidas. Seu sucesso levou à recuperação da camada de ozônio sobre a Antártida e à redução da destruição do ozônio em todo o mundo nos últimos anos. O longo tempo de vida atmosférica dos CFCs significa que pode ser 2060 ou 2080 até que o dano seja totalmente reparado, mas a ação rápida realizada em nível internacional ajudou a evitar uma catástrofe global.
Saving the ozone layer: an international effort. Trad.: PGCS
In: https://royalsociety.org/stay-in-touch/blogs/
Ver também postagem 922 de Nova Acta: "O homem que matou um bilhão de pessoas".

terça-feira, 1 de março de 2016

834 - A Técnica do Inseto Estéril

Em resposta à epidemia do vírus Zika na América Latina, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realiza este mês uma reunião para tratar do uso de técnicas nucleares para o controle de mosquitos. O encontro deve acontecer nos dias 22 e 23 de fevereiro em Brasília, conforme anunciou o diretor-geral da entidade, Yukiya Amano.
Uma das medidas a serem discutidas é a adoção da chamada Técnica do Inseto Estéril, um tipo de controle de peste que utiliza radiação ionizante para esterilizar insetos machos. Segundo a AIEA, a estratégia tem sido utilizada com sucesso em todo o mundo há mais de 50 anos para o controle de diversos insetos que comprometem a agricultura.
Paula Laboissière - repórter da Agência Brasil, 09/02/2016
A técnica do inseto estéril é um método de controle biológico que consiste na libertação de grandes quantidades de insetos inférteis numa região. Os insetos libertados são geralmente machos, já que são as fêmeas que provocam danos, através da postura de ovos nas colheitas agrícolas ou, no caso dos mosquitos, da alimentação com sangue humano. Os machos tornados estéreis por radiação ionizante competem com os machos em estado selvagem pelas fêmeas. Se uma fêmea acasalar com um macho estéril, não terá descendência, reduzindo assim a população da próxima geração.

domingo, 11 de novembro de 2012

436 - Simbologia para depósitos de resíduos nucleares

por Paulo Gurgel
Conceber um sistema de marcação que possa ser facilmente compreendido por qualquer pessoa, em qualquer lugar e em qualquer língua, nunca vai ser uma tarefa fácil.
Agora, imagine também que esse sistema tenha que permanecer intato e eficaz nos próximos dez mil anos.
 Para ser mais específico: um sistema a ser adotado em depósitos de resíduos nucleares em grande escala que sirva para informar e desencorajar as pessoas que, inadvertidamente ou não, penetrem nessas áreas.
Um relatório de 351 páginas a respeito do sistema, o SANDIA REPORT, já foi produzido, na década de 1990, por uma equipe de peritos. No meio da simbologia proposta pelo relatório, destaco alguns dos símbolos que são sugeridos para a utilização nas placas de advertência:
1 - A figura humana que o artista norueguês Edvard Munch imortalizou em seu quadro "The Scream".
Do agito ao grito
2 - O Mr. Yuk, o símbolo icônico que é usado para educar crianças e adultos, nos EUA e internacionalmente, quanto ao problema das intoxicações e envenenamentos. Infelizmente, este símbolo é protegido por direitos autorais. Mas tem até uma musiquinha-tema (vídeo)


Mr. Yuk is mean / Mr. Yuk is green / When you see him /Stop and think / Do not smell / Do not drink / Mr. Yuk is mean / Mr. Yuk is green.
3 - O símbolo perfeito que foi proposto por Carl Sagan:
"Queremos um símbolo que será compreensível não só para os membros mais instruídos da população, mas para qualquer pessoa que possa vir ao depósito. Existe o tal símbolo. É testado e verdadeiro. Ele tem sido usado transculturalmente, há milhares de anos, com o significado inconfundível. É o símbolo usado nas vergas das habitações dos canibais, nas bandeiras dos piratas, como insígnia das divisões da SS e das gangues de motociclistas e nos rótulos das garrafas de venenos - o crânio com ossos cruzados. A anatomia do esqueleto humano, podemos estar razoavelmente certos, não vai mudar tanto que o símbolo fique irreconhecível nas próximas dezenas de milhares de anos."

sábado, 23 de junho de 2012

389 - Atomic Energy Lab



Era o nome deste brinquedo da década de 1950. Com este kit a criança podia realizar "mais de 150 excitantes experiências" na área da energia atômica. Incluía: fontes emissoras de raios alfa, beta e gama, um contador Geiger, um guia sobre "como fazer prospecção de urânio" e outros apetrechos para brincar com a radiação.
Não incluía: qualquer proteção, nem qualquer advertência contra os possíveis perigos da radiação.

Não está mais no catálogo do fabricante.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

251 - Para entender os riscos da radiação

Um excelente trabalho de David McCandless para Information is Beautiful: Radiation Dosage Chart, um gráfico de computador para ajudar a compreender os efeitos de várias doses de radiação entre 0,1 microsieverts (μSv) e 100.000 milisieverts (mSv).

0,1 μSv - Comendo uma banana
0,4 μSv - Radiação natural do corpo humano
1 μSv - Usando o monitor do computador por um ano
5 μSv - RX dentário
10 μSv - Dose ambiental diária por pessoa
40 μSv - Voo de Nova Iorque a Los Angeles
70 μSv - Vivendo em casa / apto de tijolo, pedra ou concreto por um ano
100 μSv - RX de tórax
400 μSv - Dose alimentar anual por pessoa
1.000 μSv - Exposição anual à radiação por pessoa (em média)
1.000 μSv = 1 mSv
3 mSv - Mamografia
10 mSv- Tomografia computadorizada (em média)
36 mSv - Fumando 30 cigarros por dia durante um ano
50 mSv - Dose máxima anual permitida para trabalhadores com a radiação
100 mSv - Dose anual em que o aumento de risco para o câncer é evidente
250 mSv - Dose máxima permitida para trabalhadores com a radiação em operações de salvamento
500 mSv - Diminuição das células sanguíneas com retorno para a normalidade após alguns dias
1.000 mSv - Náuseas e vômitos com recuperação.
10.000 mSv - Dose fatal
30.000 mSv - Dose fatal com morte em 2 a 3 semanas
100.000 mSv - Dose fatal com morte em poucas horas

No momento a radioatividade liberada em Fukushima é aproximadamente 1 por cento de tudo o que foi liberado em Chernobyl. E, segundo a fonte que se consulte, as mortes atribuíveis a Chernobyl desde o desastre nuclear variam entre 50 (Organização Mundial de Saúde) e 200.000 (Greenpeace) pessoas.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

244 - A dose banana-equivalente

Avanços em unidades de medida
A dose banana-equivalente (ou a dose equivalente a banana) é uma medida alternativa das mais curiosas e, ao mesmo tempo, compreensível.
É um conceito ocasionalmente empregado pelos defensores da energia nuclear para comparar os riscos da exposição à radiação com a radiação naturalmente produzida por uma banana comum.

Explicação
A banana (assim como o feijão, o abacate e as nozes) é uma fonte rica em potássio, o terceiro mineral mais abundante no corpo humano. Por sua vez, o potássio contém 0,0117 por cento de potássio 40, o isótopo K-40, que é naturalmente radioativo.
Tendo uma banana comum (com o peso de 150 g) cerca de 450 mg de potássio, o qual contém 0,0528 mg de sua forma radioativa, calcula-se em 520 picocuries a dose que alguém recebe ao ingerir uma banana [Wikipedia].
Falsos alarmes
As bananas são suficientemente radioativas para disparar alarmes em portos e aeroportos.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

4 - Matar ou morrer

O ex-espião russo, recente vítima de um envenenamento em Londres, teve a sua morte ocasionada pelo polônio. Foi a conclusão a que chegaram as autoridades policiais e os toxicólogos que investigaram o caso. A respeito do polônio, trata-se de um elemento químico que, por ser radioativo, é letal ao ser humano. Mesmo em pequeníssimas quantidades, depois de ingerido ou inalado, quando ele passa a exercer os seus efeitos devastadores porque apresenta uma toxicidade extrema ao corpo humano, muitas vezes superior à do cianureto, por exemplo.
No entanto, como o polônio emite raios alfa, que são poucos penetrantes, estes encontram na pele uma barreira. Por isso, este elemento não oferece um risco maior a quem apenas o transporta. O que pode fazer do polônio um veneno requisitado para crimes de assassinato tramados em algumas situações (no mundo da espionagem, por exemplo).
Observar que o polônio também está presente na fumaça do cigarro. Fazendo parte do rol das substâncias cancerígenas que o fumante inala.
Mas... há um outro polônio que não mata: só morre. O Polônio que morre na ponta da espada do príncipe Hamlet, na peça de Shakespeare.


Publicado em EntreMentes