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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

1430 - Como o ouvido funciona



Todos os sons fazem o ar vibrar, criando ondas sonoras.
Essas ondas fazem o nosso tímpano vibrar. O tímpano transmite as vibrações para os ossículos: primeiro, para o martelo; o martelo atinge a bigorna, que atinge o estribo.
Isso amplifica a vibração em 20 vezes.
O estribo, por sua vez, atinge a janela oval para o ouvido interno.
Isso provoca a vibração do fluido que preenche a cóclea. E o fluido movimenta as células sensoriais auditivas.
Só agora a pessoa sabe o que está ouvindo!
Este equipamento por mim fotografado se encontra no Laboratório dos Sentidos do Museu da Imagem e do Som, MIS. (Paulo Gurgel)
Endereço: Avenida Barão de Studart, 410, Meireles, Fortaleza - CE

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

1342 - Aparelho de transfusão de sangue tipo Jubé

Seringa para transfusão de sangue, com acessórios em caixa de metal.
Este aparelho de transfusão de sangue tem duas extremidades, o que significa que o doador e o receptor de sangue podiam ser conectados ao mesmo dispositivo. Todo o processo durava trinta minutos.
Foi inventado pelo Dr. Louis Jubé, cujo nome está impresso na tampa da lata. A inscrição se traduz como "Exército Real Italiano". Acredita-se que este objeto tenha sido usado por Sir John Boyd, provavelmente Sir John Smith Knox Boyd (1891–1981), um bacteriologista britânico. Ele fez parte do Royal Army Medical Corps durante a Segunda Guerra Mundial e foi responsável pelos serviços de transfusão de sangue e vacinação no Oriente Médio.
Science Museum Group. Jubé-type blood transfusion apparatus, Paris, France, 1900-1945. A600460Science Museum Group Collection Online. Accessed September 15, 2023. https://collection.sciencemuseumgroup.org.uk/objects/co142951/jube-type-blood-transfusion-apparatus-paris-france-1900-1945-blood-transfusion-apparatus.
Alguns centros médicos da antiga União Soviética utilizaram a transfusão de sangue de cadáveres nas décadas de 20 a 40. É preciso lembrar que na época não existiam bancos de sangue e as transfusões entre vivos eram feitas braço-a-braço com um aparato chamado Jubé.
https://pt.quora.com/Paulo_Cezar

quarta-feira, 8 de março de 2023

1298 - O Museu da Vacina

A cidade de São Paulo ganha hoje (8) o primeiro museu da América Latina dedicado exclusivamente à vacina. Este equipamento cultural faz parte do Parque da Ciência, do Instituto Butantan, e constitui um espaço interativo onde se explica como os imunizantes foram desenvolvidos, ao longo dos anos, e  qual a importância deles para a humanidade.
No espaço, os visitantes poderão conhecer, de forma cronológica, a evolução da ciência no desenvolvimento das vacinas.
A ideia do Museu da Vacina nasceu em 2018 e sofreu atrasos em sua execução por conta da pandemia. Ele foi construído na Casa Rosa (foto), prédio que foi a primeira sede da Fazenda Butantan.
Serviço
Onde fica: Instituto Butantan, na Avenida Vital Brasil, 1.500 - São Paulo (SP)
Funcionamento: terça a domingo, das 9h às 16h45
Ingressos: R$6 adultos; R$2,50 estudantes; crianças até 7 anos, idosos e alunos de escolas públicas em grupo agendado e pessoas com deficiência não pagam.

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

1125 - Vírus Ebola: de 90% de mortalidade a 90% de cura

Recentemente, tive a oportunidade de visitar o Micropia, o único museu do mundo - pelo menos, segundo eles - dedicado a micróbios. Uma de suas seções é dedicada a algumas das doenças que eles causam. E um dos microorganismos incluídos nesta seção é o vírus Ebola, que causa uma terrível febre hemorrágica.
O texto, que acompanha a escultura em vidro de Luke Jerram que o representa, diz (os negritos são meus):
O Ebola é uma doença viral aterrorizante para a qual ainda não há cura. Em cerca de 90% dos casos, o Ebola tem um resultado fatal. Embora a doença seja muito contagiosa, as vítimas morrem tão rapidamente que, geralmente, há pouco tempo para infectar muitas outras. É por isso que a propagação do vírus é limitada. 
A Micropia foi inaugurada em 30 de setembro de 2014, tendo sido o texto preparado um pouco antes. Mas, quando visitei o museu - menos de cinco anos após sua inauguração - o texto havia se tornado obsoleto. Porque novos tratamentos com anticorpos monoclonais já obtêm até 90% de cura se forem aplicados a tempo.
Extraído de: Virus del ébola: de un 90% de mortalidad a un 90% de curaciones, por @Wicho. In: Microsiervos

quinta-feira, 8 de março de 2018

1036 - Nise da Silveira, uma psiquiatra rebelde

Nise da Silveira
Retrato por Pedro Celso Cruz
Psiquiatra brasileira e aluna de Carl Jung, Nise da Silveira (Maceió, 15 de fevereiro de 1905 — Rio de Janeiro, 30 de outubro de 1999) ficou conhecida pela contribuição à luta antimanicomial e por ter implementado a terapia ocupacional e as artes no tratamento das doenças psiquiátricas.
Ela se formou em 1926 - era a única mulher em uma turma com 157 alunos. Casou-se à época com o sanitarista Mário Magalhães da Silveira, seu colega de turma na faculdade, com quem viveu até o falecimento de Mário em 1986. O casal não teve filhos, por um acordo entre ambos, que queriam dedicar-se intensamente à carreira médica.
Foi presa durante o Estado Novo, acusada de envolvimento com o comunismo, e dividiu a cela no presídio da Frei Caneca com Olga Benário, militante do movimento no Brasil. Naquele presídio também se encontrava preso Graciliano Ramos, e ela se tornou uma das personagens de seu livro "Memórias do Cárcere".
Reintegrada ao serviço público, iniciou seu trabalho no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, onde retomou sua luta contra as técnicas psiquiátricas que considerava agressivas aos pacientes. Por sua discordância com os métodos adotados nas enfermarias, recusando-se a aplicar eletrochoques em pacientes, Nise da Silveira foi transferida para o trabalho com terapia ocupacional, atividade então menosprezada pelos médicos.
Em 1946, fundou naquela instituição a "Seção de Terapêutica Ocupacional". No lugar das tradicionais tarefas de limpeza e manutenção que os pacientes exerciam sob o título de terapia ocupacional, ela criou ateliês de pintura e modelagem. Com a intenção de possibilitar aos doentes reatar seus vínculos com a realidade, e assim revolucionando a psiquiatria praticada no país.
Nise criticou, discutiu e revolucionou o tratamento psiquiátrico e as condições dos manicômios no Brasil.
Em 1952, ela fundou o Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro, um centro de estudo e pesquisa destinado à preservação dos trabalhos produzidos nos estúdios de modelagem e pintura que criou na instituição, valorizando-os como documentos que abriam novas possibilidades para uma compreensão mais profunda do universo interior do esquizofrênico.
Sua pesquisa em terapia ocupacional e o entendimento do processo psiquiátrico por meio das imagens do inconsciente deram origem a diversas exibições, filmes, documentários, audiovisuais, cursos, simpósios, publicações e conferências.
Em reconhecimento a seu trabalho, Nise foi agraciada com diversas condecorações, títulos e prêmios em diferentes áreas do conhecimento.
15/02/2020
Nascida no dia 15 de fevereiro de 1905, na cidade de Maceió-AL, Nise é hoje homenageada (115.º aniversário, se viva estivesse) pelo Google Doodle.
http://twitter.com/EntreMentes/status/1228614305765040128
http://www.diarioesportes.com/google-doodle/6540/

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

1004 - O Museu da Menstruação

Se você está, ou já esteve, ou alguma vez poderá estar envolvido com a reprodução humana, provavelmente aprenderá coisas interessantes visitando o Museu da Menstruação.
O museu atualmente funciona pelo sistema online, mas está procurando instalar-se fisicamente em uma casa na cidade de Nova Iorque, uma metrópole em que a reprodução humana, segundo se acredita, ocorre com alguma frequência.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

918 - "Vem a meu jardim"

O cirurgião italiano Gianfranco Fineschi (1923-2010) conseguiu combinar a ciência com o humanismo e a cultura.
Na cidade de Cavriglia, criou o Roseto Botanico Carla Fineschi, com 6.400 espécies de rosas, em memória de sua esposa. O criador do "Louvre das Rosas" considerava-se um romântico sensível a este gênero de flores. Com elas conversava, mantinha diálogos de amor e conhecia os sentimentos de cada uma delas.
Basta ver o dístico que colocou na entrada da sua fantástica coleção. Uma frase de Sheridan:
"Vem a meu jardim. Eu quero que as minhas rosas te vejam".
Fineschi alcançou a fama internacional neste domínio. Em agosto de 2000, Le Monde lhe dedicou uma página inteira.

terça-feira, 28 de maio de 2013

501 - O Museu das Possibilidades

Um museu é algo que as pessoas logo associam com a preservação e a exposição de coisas antigas. No entanto, o Museum of Possibilities, de Steven M. Johnson, destina-se ao porvir. Reúne ideias que os colaboradores lhe enviam, algumas delas até muito esquisitas, sobre objetos que (ainda) não existem. Mas um dia, quem sabe, poderão existir.
Como o "projeto" deste equipamento que pretende tornar mais confortáveis os momentos de um paciente no consultório de seu dentista.