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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

653 - Doenças na criança por contato com animais

Conheça algumas doenças que eventualmente podem ocorrer em contato com os animais, sobretudo, se a criança estiver com baixa imunidade.
Arranhadura de gato
É causada por uma bactéria que vive normalmente na boca de animais, principalmente de felinos, e que podem ser transmitidas por arranhadura ou lambida sobre uma pele machucada. ► Caracteriza-se por um aumento de gânglio (íngua) perto da região por onde entrou a bactéria, com ou sem febre. Em crianças o gânglio acometido pode ser aquele que fica perto da orelha (pré-auricular), ou do pescoço.
Toxoplasmose
Doença transmitida pelas fezes de felinos ou pela ingestão de carnes mal passadas. “As grávidas podem passar o agente para o feto causando a doença, que é congênita. Por isso, é importante fazer o teste de sorologia durante a gravidez para que, diante de um resultado positivo, o médico possa agir e proteger o feto”, alerta doutor Takanori. ► Pode evoluir com febre, mal estar, dores musculares, com evolução, às vezes prolongada, de muitos dias. A febre pode vir acompanhada do aumento de gânglios no pescoço. Mas, pode acontecer de o paciente não apresentar nenhum sintoma, por isso, muita gente se surpreende com o resultado positivo ao fazer o exame.
Psitacose
A bactéria é transmitida por pássaros, por meio das fezes ou das secreções, sobretudo, durante a higienização de gaiolas. ► Caracteriza-se por apresentar tosse seca e irritante, de longa duração, às vezes, por mais de mês, acompanhada ou não de febre e que pode evoluir para pneumonia.
Doenças causadas por giárdia e salmonela
A Giardia é um protozoário (parente de ameba) e a Salmonela é uma bactéria. Ambos vivem no intestino de praticamente todos os animais e são eliminadas pelas fezes. Ao entrarem em contato com estes animais e levarem a mão à boca, as pessoas podem se contaminar. ► Trata-se das principais causas de diarreia causada pelo contato com animais.
Toxacaríase
É causada por um verme (o toxocara) que a criança pode contrair também em contato com as fezes dos gatos ou cachorros. Existem dois tipos: a chamada Larva Migrans Cutânea (bicho geográfico) e a Larva Migrans Visceral. ► Na forma cutânea, a larva causa sintomas locais: túneis na pele que coçam bastante. A forma visceral é mais grave, pois a larva penetra no organismo e causa tosse, chiado, febre e danos oculares.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

645 - Em homenagem a uma criança morta

Liang Yaoyi de Shenzhen, da província de Guangdong, China, morreu no dia 6 de junho de um câncer no cérebro. Ele tinha 11 anos e queria ser médico quando crescesse. Não teve essa chance.
Mas Yaoyi cumpriu o seu sonho de salvar vidas. Antes de morrer, ele pediu que seus órgãos fossem doados para pessoas que estivessem precisando deles.
A foto mostra o exato momento em que os médicos, após realizada a captação de seus órgãos, se curvavam para homenageá-lo.

Imagem: veio daqui

No prazo de oito horas, seus rins e fígado estariam transplantados.

domingo, 27 de julho de 2014

641 - Como montar o quarto da criança alérgica

Alergia, principalmente a respiratória, é uma das doenças crônicas mais comuns entre as crianças. Atualmente, 20% dos pequenos sofrem de rinite ou asma logo nos primeiros anos de vida. A chance de desenvolver o problema duplica se um dos pais é alérgico e quase quadruplica se ambos são.
“O que acontece é que, normalmente, diante dos sintomas e até do diagnóstico, os pais se preocupam somente com os medicamentos, quando deveriam atentar também para o ambiente em que os filhos vivem e reduzir a exposição da criança aos alérgenos”, destaca Magda Carneiro-Sampaio, imuno-alergologista e presidente do Conselho Diretor do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas.
E é no quarto, onde as crianças passam grande parte do tempo, que mora o problema. “Especialmente na cama há calor e umidade, condição propícia para a proliferação e convívio de ácaros, responsáveis por 90% dos casos de alergias respiratórias. Tecidos grossos, poltronas, pelúcias e carpetes também facilitam a deposição desse alérgeno”, explica doutor Antonio Carlos Pastorino, pediatra, imunologista e alergista.
Para as famílias cujos filhos já foram diagnosticados alérgicos e até mesmo para as grávidas que estão montando o quarto do futuro bebê, os especialistas relacionam os itens da receita para um quarto clean e sem contraindicações, tanto para crianças saudáveis como para as alérgicas.
- Antes da chegada do pequeno, analise os cômodos e elimine focos de infiltração e umidade para evitar o mofo, outro alérgeno em potencial.
- O quarto mais ensolarado deve ser o quarto do bebê. Posicione a cama de modo que receba luz solar. Ácaros vivem muito bem em temperaturas próximas a 36ºC, mas quando ultrapassa os 50ºC, eles morrem. Então, expor colchão e travesseiro ao sol é recomendado para eliminar pelo menos os que estiverem na superfície. Quando isso não for possível, utilize capas antialérgicas para colchão e travesseiro. Elas são feitas de um tecido especial, com poros milimétricos, que impedem que os ácaros escapem.
- O ideal é que o travesseiro seja trocado uma vez ao ano. Evite os de pena, pois ela é alérgena.
- Magda recomenda que os lençóis sejam trocados duas vezes por semana, o cobertor ideal é o tipo japonês, ou futton, e os felpudos estão proibidos. Escolha o travesseiro de espuma e troque-o anualmente para evitar acúmulo de microrganismos que a fronha não barra. Os de pena devem ser evitados, pois o pelo também é um alérgeno perigoso. “A cama é quente e abafada, características que propiciam a proliferação de ácaros e fungos, por isso deve receber atenção especial. Se a criança dorme com muita frequência no quarto dos pais esse cuidado deve ser extensivo à cama do casal”, salienta Magda.
- Um quarto arejado diariamente por, no mínimo, duas horas diárias, é imprescindível para a saúde das vias aéreas. “Famílias adeptas ao ar condicionado devem deixar o ar circular abrindo as janelas. Também é importante limpar os filtros periodicamente”, afirma Magda;
- Diariamente, descamamos cerca de 1g de pele por dia. Por terem a pele mais seca, alérgicos podem descamar até dez vezes mais. Ácaros, por sua vez, se alimentam de restos de pele, portanto, doutor Pastorino não recomenda bater o lençol no quarto. Além disso, hidrate bem a pele da criança.
- Ao se movimentar na cama, os ácaros recirculam para o ar. O mesmo ocorre ao varrer os cômodos. Por isso, o ideal é usar rodo e pano úmido para higienização dos ambientes domésticos.
- Não use produtos de limpeza muito perfumados. Eles favorecem a irritação das vias aéreas das crianças com rinite.
- Evite acumular livros e outros objetos que acumulem pó e mofo.
- Para aparar o sol da janela, prefira persianas inteiriças às cortinas e as persianas modulares. As inteiriças são mais fáceis de limpar;
- Evite prateleiras acima do berço. Normalmente, seu uso inclui bichos de pelúcia e outros objetos que atraem poeira. Para guardar esses objetos, de preferência aqueles de plástico ou material de fácil limpeza, doutor Pastorino recomenda um baú de plástico, que seja fácil de higienizar.
- Carpetes devem ser evitados do contato com a criança alérgica. A melhor opção, neste caso, são os pisos lisos de madeira ou de vinil.
- “Em relação às tarefas domésticas, é preferível que os pequenos alérgicos auxiliam apenas na arrumação da cama e evitem participar da limpeza. O contato com produtos químicos pode agravar o quadro”, conclui doutora Magda.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

626 - A foto dividida de Noah

Esta foto é parte de uma brochura do Centro de Câncer Infantil do Hospital da Criança da Universidade de Mississipi.
Quando tinha 4 anos de idade, Noah foi diagnosticado como portador de leucemia mieloide aguda. Suas chances de sobrevivência eram de 50/50.
Ele se submeteu a quimioterapia e transplante de medula óssea.
Como você pode ver na foto, Noah é agora um feliz e saudável garoto de 7 anos de idade.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

413 - Mãe aos 5

No dia 14 de maio de 1939, a peruana Lina Medina, com apenas 5 anos, 7 meses e 21 dias de idade, deu à luz um bebê de 2,7 Kg, que nasceu em perfeitas condições. O recém-nascido recebeu o nome de Gerardo, em homenagem ao Dr. Gerardo Lozada, da cidade de Pisco, o obstetra que realizou a operação cesariana (Dr. Lozada, Lina e seu filho Gerardo, aos 11 meses, aparecem na foto ao lado).
Lina Medina, 71 anos após o acontecimento, continua sendo a pessoa mais jovem a dar à luz uma criança (com a existência de prova documental). Atualmente, ela vive em Chicago Chico, um bairro pobre de Lima, com o seu marido. Apesar das propostas recebidas, nunca quis aparecer publicamente para ganhar dinheiro com o seu caso e, até hoje, mantém em segredo o nome do pai da criança.