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quinta-feira, 19 de março de 2020

1141 - O desafio das autoridades sanitárias diante da pandemia de Covid-19

"Uma doença não precisa ser a pior de todos os tempos para produzir o pior cenário de todos os tempos. Basta impor ônus adicionais aos recursos de saúde superiores à capacidade desses recursos." ~ David von Drehle, colunista do Washington Post
Dias atrás, o biólogo Carl Bergstrom tuitou elogios enfáticos a um gráfico. Publicado pela jornalista visual Rosamund Pearce na revista The Economist, depois modificado pelo especialista em saúde pública Drew Harris com base em recomendações de 2017 dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) para a epidemia de gripe, ele traduz com perfeição o desafio das autoridades sanitárias diante da pandemia de Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. Explica, numa imagem simples e de fácil compreensão, o sentido da expressão mais importante para enfrentá-lo: "achatar a curva".
O erro mais frequente cometido por quem desdenha a pandemia é chamar a atenção para a proporção aparentemente baixa de mortos (3,5% do infectados), para a alta quantidade de casos leves (mais de 80%) e para a gravidade reduzida, a não ser em grupos de risco específicos (como idosos, diabéticos e doentes do coração). O crucial não é a gravidade da doença em si, mas a capacidade de dar atenção a todos os infectados no momento em que eles precisam. Quanto mais as infecções são adiadas, quanto mais se "achata" a curva de contágio ao longo do tempo, menor a pressão sobre o sistema de saúde, maior a probabilidade de que ele dê conta da epidemia no pico. Quando o vírus se espalha rápido, não há leitos, máscaras, tomógrafos, respiradores e outros equipamentos para quem precisa.
A resposta pode ser resumida em duas palavras: testes e isolamento. Cientistas desenvolveram um método que afirmam levar apenas 10 minutos para fornecer o resultado. Assim que um paciente com o vírus é descoberto, passa imediatamente a ficar confinado. Cada indivíduo também deve fazer sua parte: lavar as mãos, evitar aglomerações e contatos desnecessários, só sair de casa quando essencial. Não porque pegar a doença seja necessariamente grave, mas porque, assim, evitará se transformar numa fonte de contágio para aqueles que realmente correm risco maior.
Fonte: G1
Principais medidas, segundo o epidemiologista Abraar Karan:
  1. ampliar a capacidade de teste para identificar os infectados;
  2. usar hospitais apenas para tratar os casos mais graves, mantendo os demais isolados noutras instalações;
  3. rastrear todos os contatos dos infectados;
  4. proibir aglomerações;
  5. restringir movimentos apenas quando o vírus se disseminou por uma região.
Notas relacionadas:
Cobras, morcegos e o coronavírus chinês (blog EM)
1134 - Alerta Coronavírus
1139 - COVID-19 faz diminuir a poluição atmosférica na China

quarta-feira, 27 de abril de 2016

853 - A evolução da Miss América

Ao longo do tempo, a vencedora do concurso anual de Miss América tem sido uma mulher cada vez mais magra. Psychguides.com construiu este gráfico em que compara o IMC (Índice de Massa Corporal) das vencedores do concurso com o IMC médio da mulher americana jovem (20 a 29 anos) à mesma época.

Nas primeiras gerações, os escores de IMC para as vencedores do Miss America situaram-se na faixa do peso saudável (18,5 – 24,9), mas logo começaram a sua descida para a faixa do baixo peso. Usando dados históricos das vencedores do concurso e das mulheres americanas jovens, o site encontrou que as únicas décadas em que o IMC da Miss America caiu no mesmo intervalo das mulheres americanas jovens foram 1940 e 1950. Nas décadas seguintes, as vencedores do concurso tornaram-se significativamente mais magras, enquanto o IMC da mulher média passou a aumentar. Agora, mais do que nunca, a imagem ideal de beleza retratada pelo concurso não representa a imagem das mulheres americanas.

quarta-feira, 20 de março de 2013

478 - Gráfico. Mortes por diarreia no México

Este é um gráfico do que aconteceu quando a vacina contra o rotavírus - uma das principais causas de diarreia infantil - foi introduzida no México.
Vê essa "cordilheira"? São os picos das mortes por diarreia em crianças mexicanas, na faixa etária de 0 a 11 meses, durante as temporadas do rotavírus.
Após a introdução da vacina, esses grandes picos desapareceram. Porque, em um curto período de tempo, muitas crianças deixaram de morrer como resultado da utilização da vacina.
Para mim, é um gráfico que prova plenamente o poder da tecnologia biomédica para, nas circunstâncias certas, melhorar a vida das pessoas.

The New England Journal of Medicine

terça-feira, 30 de outubro de 2012

432 - Sem retorno



Este gráfico apresenta o número de vezes em que animais são citados em artigos biomédicos a partir da década de 1950.
Fonte: PubMed

Uma rápida observação sobre o gráfico mostra como ratos e camundongos, "descolando" das demais categorias, vêm se destacando na preferência dos pesquisadores. Não os considero animais sortudos, por isso.

quarta-feira, 28 de março de 2012

360 - Por que temos medo dos robôs?

"Se a cultura popular nos ensinou alguma coisa é que a humanidade deve um dia enfrentar e destruir a ameaça crescente dos robôs".



De Terminator (Exterminador do Futuro) a Blade Runner e de Transformers a Star Trek, os robôs estão chegando e o Apocalipse está quase a chegar.
Pelo menos é o que Hollywood quer que acreditemos. E parques temáticos ao redor do mundo estão gastando milhões de dólares na esperança de que a emoção por robôs possa atrair turistas.
"O problema com essas ferramentas - o que os robôs são de fato - é que nos tornamos dependentes delas", diz Wilson, cujo novo livro de ficção científica, Robopocalypse, está dando origem a um filme dirigido por Steven Spielberg.
"Isso é assustador: contemplar os cenários de desastres que poderiam vir de nossa excessiva dependência dessas ferramentas. É verdade - elas podem falhar algum dia - mas isso não significa que os robôs sejam maléficos ou imorais, ou tenham um viés ético."
Ler o artigo completo em BBC News

O vale misterioso
  • É uma representação gráfica do sentimento de repulsa dos seres humanos e começa quando algo parece conosco mas não é exatamente como nós.
  • Usada pela primeira vez pelo professor de robótica Masahiro Mori, representa a hipótese de que quanto mais um robô parece humano mais empatia teremos com relação a ele.
  • Quando a aparência torna-se "quase-humana", a atração muda para repulsa por causa da estranheza sentida quando algo é muito familiar e mesmo assim alienígena.
  • À medida que o robô se move no sentido de uma aparência ainda mais humana, a empatia por ele retorna e cresce até parecer indistinguível daquela que se tem por um ser humano.

www.androidscience.com