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quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

1390 - Sintomas e sinais do câncer de pulmão

  1. Tosse crônica que persiste por oito ou mais semanas.
  2. Perda de peso rápida e inexplicável.
  3. Dificuldade para respirar.
  4. Dores nas mãos e dedos.
  5. Dores no peito principalmente nas costas e costelas.
  6. Alterações de humor sem motivo aparente.
  7. Expectoração com sangue.
  8. Ginecomastia (inchaço do tecido mamário masculino).
  9. Dor no ombro (tumor de Pancoast).
  10. Infecções frequentes como pneumonia e bronquite.

O inchaço nos dedos, também conhecido como "hipocratismo digital" ou "dedos em baqueta de tambor", pode ser um sinal de câncer de pulmão. É especialmente evidente quando as extremidades dos dedos estão inchadas ou alargadas e com as unhas de aspecto modificado. Tal condição ocorre devido à falta de oxigenação adequada no corpo, provocada por problemas pulmonares graves, como o câncer de pulmão. Embora o hipocratismo digital possa ser, em alguns casos, uma característica hereditária e inofensiva, ele também pode indicar doenças graves, como problemas cardíacos, hepáticos ou pulmonares. No caso específico do câncer de pulmão, até 80 por cento dos pacientes apresentam este sinal em algum estágio da doença. Além do inchaço, outras alterações nas mãos e unhas podem ser sinais de alerta, como o brilho excessivo da pele ao redor das unhas ou unhas que começam a curvar-se para baixo, adquirindo uma aparência conhecida como "unhas em vidro de relógio". Estas alterações merecem atenção e avaliação médica, especialmente quando associados a outros sintomas de câncer de pulmão, como dificuldade respiratória, fadiga extrema e perda de peso inexplicável. [fig.] 


(https://www.tudoporemail.com.br/content.aspx?emailid=7177)

(https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2207267/um-sintoma-inesperado-na-mao-pode-indicar-cancer-de-pulmao-fique-atento?utm_medium=email&utm_source=gekko&utm_campaign=morning#google_vignette)

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

1218 - Scott e o escorbuto

Tendemos a pensar que o conhecimento, uma vez adquirido, é algo permanente. Em vez disso, até mesmo mantê-lo exige um esforço constante e cuidadoso.
Membros da expedição de Robert Scott ao Polo Sul
Escrevendo sobre o primeiro inverno que os homens passaram no gelo, Cherry-Garrard casualmente menciona uma palestra surpreendente sobre o escorbuto por um dos médicos da expedição:
Atkinson inclinou-se para a teoria de Almroth Wright de que o escorbuto é devido a uma intoxicação ácida do sangue causada por bactérias ... Havia pouco escorbuto na época de Nelson; mas a razão não é clara, já que, de acordo com pesquisas modernas, o suco de limão apenas ajuda a preveni-la. Tínhamos, no Cabo Evans, um sal de sódio para ser usado para alcalinizar o sangue como um experimento, se necessário. A escuridão, o frio e o trabalho árduo são, na opinião de Atkinson, causas importantes do escorbuto.
Bem, eu havia aprendido na escola que o escorbuto havia sido vencido em 1747, quando o médico escocês James Lind provou em um dos primeiros experimentos médicos controlados que as frutas cítricas eram uma cura eficaz para a doença. Daquele ponto em diante, disseram-nos, a Marinha Real exigia que uma dose diária de suco de limão fosse misturada com o grogue dos marinheiros, e o escorbuto deixou de ser um problema em longas viagens oceânicas.
Mas aqui estava um cirurgião da Marinha Real em 1911, aparentemente ignorando o que causava a doença ou como curá-la. De alguma forma, um grupo de cientistas altamente treinados no início do século 20 sabia menos sobre o escorbuto do que o capitão do mar da época napoleônica. Scott deixou uma base farta de carnes frescas, frutas, maçãs e suco de limão, e seguiu no gelo por cinco meses sem proteção contra o escorbuto, o tempo todo confiante de que não corria risco. O que aconteceu?
Segundo todos os relatos, o escorbuto é uma doença horrível. Scott, que tem motivos para saber, dá uma descrição sucinta: 
Os sintomas do escorbuto não ocorrem necessariamente em uma ordem regular, mas geralmente o primeiro sinal é uma condição inflamada e inchada das gengivas. O tom rosa esbranquiçado próximo aos dentes é substituído por um vermelho forte; à medida que a doença ganha terreno, as gengivas ficam mais esponjosas e adquirem uma cor arroxeada, os dentes ficam frouxos e as gengivas inflamadas. Manchas aparecem nas pernas e a dor é sentida em velhas feridas e hematomas; mais tarde, devido a um leve edema, as pernas e, em seguida, os braços aumentam de tamanho e escurecem atrás das articulações. Depois disso, o paciente logo fica incapacitado, e os últimos estágios horríveis da doença se iniciam, dos quais a morte é uma liberação misericordiosa.
Uma das características mais marcantes da doença é a desproporção entre sua gravidade e a simplicidade de cura. Hoje sabemos que o escorbuto se deve unicamente à deficiência de vitamina C, composto essencial ao metabolismo que o corpo humano deve obter dos alimentos. O escorbuto é rápida e completamente curado com a restauração da vitamina C na dieta.
Exceto pela natureza da vitamina C, os médicos do século XVIII também sabiam disso. Mas, na segunda metade do século XIX, a cura para o escorbuto foi perdida. A história de como isso aconteceu é uma demonstração notável do problema da indução e de como o progresso em um campo de estudo pode levar a retrocessos involuntários em outro.
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domingo, 14 de maio de 2017

980 - A confusão mental dos idosos

Arnaldo Lichtenstein é médico, clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ele tem algumas recomendações simples, porém muito importantes.
"Durante as aulas de clínica médica que ministro aos estudantes do quarto ano de Medicina, a certa altura, faço a seguinte pergunta:
- Quais as causas mais comuns de confusão mental nas pessoas idosas?
Alguns tentam adivinhar: "Tumor no cérebro".
Eu respondo: "Não".
Outros arriscam: "Mal de Alzheimer".
Novamente, respondo: "Não".
A cada negativa os alunos vão demonstrando espanto.... E ficam ainda mais boquiabertos quando menciono os três motivos mais comuns:
  • Diabetes fora de controle;
  • Infecção urinária;
  • A família foi passear e deixou o avô e a avó em casa, para não se cansarem.
Embora pareça brincadeira, não é não! Como o avô e a avó não sentiram sede, não ingeriram líquidos.
Quando não há ninguém mais em casa para lembrá-los de tomar água, chá ou sucos, eles desidratam-se rapidamente.
A desidratação pode vir a ser grave, afetando todo o organismo. Pode causar confusão mental repentina, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos, angina (dor no peito), coma e até o óbito.
O processo natural de envelhecimento faz com que, na terceira idade - que começa aos 60 anos - tenhamos pouco mais de 50% de água no organismo. Portanto, os idosos têm menor reserva de líquidos. Para complicar mais o quadro, mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água porque, muitas vezes, há certa disfunção nos seus mecanismos de equilíbrio interno.
Conclusão:
As pessoas idosas desidratam-se com mais facilidade não apenas porque têm menos reserva de água, mas também porque não se dão conta de que necessitam de água. Mesmo que o idoso seja saudável, a falta de líquido reduz o desempenho das reações químicas e funcionais de todo o organismo.
Por esse motivo, aqui estão dois alertas:
O primeiro é para as pessoas idosas: fiquem bem conscientes do hábito de tomar líquidos, mesmo no inverno.
O segundo alerta é endereçado aos familiares: ofereçam, com bastante frequência, líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, prestem atenção. Caso percebam que estão rejeitando líquidos e, que, de repente, ficam confusos, irritadiços, alheios ao que se passa ao redor, cuidado! É quase certo que sejam sintomas de desidratação. Deem-lhes líquidos e procurem logo atendimento médico".
Fonte: TudoPorEmail