Mostrando postagens com marcador nomes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador nomes. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

1176 - Determinismo nominativo no mundo médico





Mari Stoddard mantém a prestigiada The Doctor's Names List, uma lista de exemplos de determinismo nominativo no mundo médico.
Determinismo nominativo é o nome que se dá a um fenômeno comum relacionado a pessoas que trabalham em profissões que se harmonizam com seus nomes de família.
Exemplos da lista de Stoddard são estes três médicos da área de medicina de emergência: Dr. Pulse, Dr. Cure e Dr. Gore
A expressão, apud Marc Abrahams, "vem de nosso velho amigo e colaborador John Hoyland", que criou e escreveu durante décadas a coluna "Feedback" da revista New Scientist.
Arquivos
583 - A bradicardia na família Brady (Nova Acta)

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

1026 - Por que os medicamentos apresentam estranhos nomes?

Você deve ter notado que cada medicamento de marca tem um segundo nome - por exemplo, Prozac ® (fluoxetina). Este segundo nome, fluoxetina, é o nome do princípio ativo, que é também o de sua forma genérica. E, acredite ou não, estes segundos nomes ​​são apelidos realmente convenientes. É muito mais fácil dizer fluoxetina do que dizer ( RS )-N-metil-3-fenil-3-[4 - (trifluorometil) fenoxi]-propan-1-amina.
Cada nome de um princípio ativo tem duas partes principais. A metade de trás do nome, o sufixo, é o mesmo para todas as drogas de uma determinada classe. Por exemplo, há toda uma série de medicamentos para a redução do colesterol que terminam em -statina: atorvastatina, fluvastatina, rosuvastatina, sinvastatina e vários outros.
Alguns outros sufixos de classe incluem:
 -oxetina para uma classe de antidepressivos, como a fluoxetina;
-sartana para uma classe de drogas que baixam a pressão arterial, como a losartana;
-afil para uma classe de drogas para a disfunção erétil, como o sildenafil (Viagra);
-lucaste para uma classe de medicamentos anti-asmáticos, como o montelucaste (Singulair);
-azepam para uma classe de medicamentos anti-ansiedade, como o diazepam (Valium);
-coxib para uma classe de analgésicos anti-inflamatórios, como o celecoxib (Celebrex);
-dronato para uma classe de drogas que evitam a perda de cálcio, tais como o alendronato;
-formina para uma classe de medicamentos para diabetes, como a metformina (Glucophage), e
-prazol para uma classe de redutores de ácido do estômago, como omeprazol;
-conazol para uma classe de anti-fúngicos;
-vir dos antivirais, com um número de subclasses, incluindo -amivir para uma classe que inclui o zanamivir, medicamento anti-gripe (Relenza); -ciclovir para uma classe que trata do herpes (tal como famciclovir (Famvir)), e -navir para anti-retrovirais para o tratamento de HIV, tais como indinavir (Crixivan)
Então, de onde é que esses sufixos vêm? Costumavam vir do nome químico completo, mas agora eles estão, por vezes, tendo a origem em determinados termos descritivos.
Quanto ao prefixo (que identifica a droga entre as demais de sua classe), pode ser escolhido pelo laboratório que desenvolveu a droga (embora sujeito às regras e à aprovação do USANC). Então, é aguardar que os médicos, os pacientes e os departamentos de marketing a tornem bem sucedida. Ou não. Mas se for, você pode apostar que todos vão chamá-la pelo nome de marca.
How do prescription drugs get such crazy names? por James Harbeck, THE WEEK

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

559 - Nomenclatura para os dedos do pé

Uma carta de John Phillips, da Escola de Medicina da Universidade de Yale, para o New England Journal of Medicine, que foi publicada a 14 de fevereiro de 1991:
Referindo-se à mão, os nomes digitus pollicis, indicis, medius, annularis e minimus especificam os cinco dedos. Em situações de relevância clínica, o uso de tais nomes podem impedir ambiguidades anatômicas. São termos consagrados que honram os dedos da mão, o que não acontece aos dedos do pé, que são identificados apenas por números. Exceto, claro, o dedo grande do pé, o hálux. Não é hora de a comunidade médica, com relação aos dedos dos pé, contar não apenas com números? Submeto à consideração a seguinte nomenclatura para se referir aos dedos do pé: para o hálux,  porcellus fori; para o segundo dedo, p. domi; para o terceiro dedo, p. carnivorus; para o quarto dedo, p. non voratus; e para o quinto dedo, p. plorans domum.
Usando porcellus como a forma diminutiva de porcus , ou leitão, pode-se traduzir a terminologia sugerida como se segue: leitão na feira, leitão em casa, leitão carnívoro, leitão sem comer, e leitão chorando para voltar para casa, respectivamente.
N. do T.
No Brasil, os dedos da mão são honrados da seguinte maneira: polegar – cata piolho, indicador – fura bolo, médio – pai de todos, anular – seu vizinho e mínimo – dedo mindinho.

sábado, 23 de março de 2013

479 - Agnotologia

É o estudo da ignorância ou da construção da ignorância.
Em 1927, o fisiologista húngaro Albert Szent-Györgyi isolou uma substância em limões e laranjas que parecia prevenir o escorbuto.
Ele não conseguia identificá-la quimicamente, então a chamou de "ignose", que significa "eu não sei".
Quando os editores do Biochemical Journal reivindicaram um nome diferente, Szent-Györgyi sugeriu "godnose". Finalmente, chegaram a um acordo sobre o nome da substância: "ácido hexurônico".
Acabou sendo ácido ascórbico, vulgo vitamina C.

Poderá também gostar de:
32 - Os bebedores de limão

quarta-feira, 9 de maio de 2012

374 - Jakeitis

Seis irmãos da uma família Jackson, residente em Ardmore, Oklahoma, tinham os seguintes nomes: Tonsilitis, Meningitis, Appendicitis, Laringitis (Larry, para encurtar), Peritonitis e Jakeitis.
A propósito do nome Jakeitis, Elsdon Smith, em seu "Treasury of Name Lore" (New York: Harper and Row, 1967), escreveu sarcasticamente:
"O último nome deve ter significado o fim do conhecimento médico de seus pais."
Não poderia estar mais equivocado. Ao que parece, o conhecimento médico dos pais superava o de muitos especialistas da época.
Com o nome de Jakeitis se denominou uma estranhíssima enfermidade que, em 1930, afetou mais de 400 pessoas em diferentes partes dos EUA. A doença se devia ao consumo de um extrato de gengibre jamaicano de contrabando, vulgarmente conhecido como "Jake", muito procurado naquela época (Lei Seca) por causa de seu alto conteúdo de álcool. E esse extrato era tornado ainda mais tóxico por alguns fornecedores que lhe acrescentavam um plastificante industrial.
Os indivíduos afetados pela Jakeitis sofriam uma paralisia parcial, especialmente dos pés, que os impedia de caminhar normalmente.
É esta um pouco da história dos irmãos Jackson, de Ardmore, Oklahoma, cujos progenitores se destacaram pela "originalidade" com que escolheram os nomes dos filhos.

Por Guillermo, La Aldea Irreductible. Tradução de PGCS
Correspondência
This is very good and I will make sure that I will stay away from ginger based drinks.
Regards,
Hugo Mendonça, Florida, USA

quinta-feira, 12 de maio de 2011

259 - Nomes perfeitos para médicos especialistas

:-)
Ana Lisa - Psicanalista
K. Godói - Proctologista
Sara Dores da Costa - Reumatologista
Jamil Jonas Costa - Urologista
Sálvio Pinto (real) - Urologista
Glauco Matoso - Oftalmologista
Ema Thomas - Traumatologista
Malta Aquino Pinto - Venereologista
Inácio Filho - Obstetra
Iná Lemos - Pneumologista