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quinta-feira, 21 de agosto de 2025

1427 - Mais Médicos

O Programa Mais Médicos é uma política pública voltada a melhorar o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
O programa leva médicos para regiões prioritárias, remotas e de difícil acesso, onde há escassez de profissionais, além de promover a formação e qualificação de médicos por meio de parcerias com instituições de ensino.
A estratégia visa a garantir maior equidade no acesso aos serviços de saúde em todo o território nacional, melhorar a qualidade do atendimento e fortalecer vínculos entre médicos e comunidades.
O Mais Médicos integra ações do governo federal, com apoio de estados e municípios, para fortalecer a Estratégia Saúde da Família (ESF), porta de entrada preferencial do SUS, responsável por resolver cerca de 80% dos problemas de saúde da população.
Países que investem na Atenção Primária à Saúde (APS) apresentam melhores indicadores de saúde, mais equidade e menor número de internações desnecessárias, além de custos mais controlados.
O programa já passou por diferentes fases: lançado em 2013, chegou a contar com 18.240 médicos em 4.058 municípios em 2014. Entre 2016 e 2022 houve redução de profissionais ativos, chegando a 12.843.
A partir de 2023, no atual governo, o Mais Médicos foi retomado e expandido, com 28.000 vagas em 4.547 municípios, incluindo saúde indígena e prisional, beneficiando 73 milhões de brasileiros. Dos médicos ativos no programa, 92% são nacionais.
Além do atendimento, o programa prioriza a formação de médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade, com cursos de aperfeiçoamento, mestrado ou doutorado profissional.
A continuidade do atendimento humanizado e com fortes vínculos entre médicos e comunidades também é uma marca do programa, reconhecida pela aprovação da população usuária do SUS.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

1355 - Entre médicos e farmacêuticos

Caligrafia, a arte da escrita bela, é uma arte visual afim ao desenho. Sua técnica consiste em traçar uma determinada forma de escrita de forma elegante, harmoniosa e regular. Por extensão de sentido, a caligrafia passou a denominar a escrita em geral e a forma pessoal como cada indivíduo escreve.
Criada por Alexis Moyano, o Médico Regular é uma fonte livre com a aparência da caligrafia típica dos médicos. Tão "legível" quanto deveria ser: com maiúsculas "razoavelmente" claras, minúsculas quase iguais e lineares e números que "podem ser entendidos", embora alguns considerem estes últimos "muito legíveis".
Então, agora os profissionais podem ter todas as vantagens dos dois mundos. O valor estético da caligrafia e a praticidade de escrever ao computador e imprimir em papel. Além disso, esse tipo de letra consegue preservar o indevassável segredo entre médicos e farmacêuticos, ocultando criptograficamente a mensagem para que apenas aqueles que deveriam lê-la possam lê-la, mas não os mortais comuns.
https://www.microsiervos.com/archivo/arte-y-diseno/tipografia-gratuita-letra-medicos.html
Arquivo
539 - Letra de médico
694 - Letra de médico (slideshow)
1156 - É verdade que só farmacêutico entende letra de médico?
1172 - Letra de médico (teorias)

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

1176 - Determinismo nominativo no mundo médico





Mari Stoddard mantém a prestigiada The Doctor's Names List, uma lista de exemplos de determinismo nominativo no mundo médico.
Determinismo nominativo é o nome que se dá a um fenômeno comum relacionado a pessoas que trabalham em profissões que se harmonizam com seus nomes de família.
Exemplos da lista de Stoddard são estes três médicos da área de medicina de emergência: Dr. Pulse, Dr. Cure e Dr. Gore
A expressão, apud Marc Abrahams, "vem de nosso velho amigo e colaborador John Hoyland", que criou e escreveu durante décadas a coluna "Feedback" da revista New Scientist.
Arquivos
583 - A bradicardia na família Brady (Nova Acta)

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

1174 - Homenagem aos médicos que se foram durante o combate à Covid-19

Durante a pandemia provocada pela Covid-19, centenas de médicos perderam suas vidas. Vários deles foram contaminados atuando na linha de frente contra o novo coronavírus. Independentemente de onde houve o contágio, todos cumpriram em vida a nobre função de oferecer cuidados que aliviam o sofrimento e podem levar à cura. Mais do que números (375), eles eram homens e mulheres que expressaram em cada dia de existência seu amor pela profissão.
Para homenagear esses médicos e médicas, que partiram de forma abrupta, deixando familiares, amigos e pacientes órfãos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) criou um MEMORIAL VIRTUAL que ao mesmo tempo faz uma homenagem a essas trajetórias e dimensiona as perdas causadas pela doença nesse segmento específico. A plataforma entrou no ar nesta terça-feira (27), às 19h.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

947 - Provérbios medicinais


Quem vai ao médico e ao boticário, em pouco tempo está nas mãos do vigário.
Quem usa e abusa do xarope, vai para a cova a galope.
Se tens sezão ou maleita, toma quinino e põe fora a receita.
Tomar remédios sem critério é ir direto ao cemitério.
O homem adoece, o médico trata, mas sempre diz que Deus é quem mata.
Entre os bons médicos não há nenhum que de três doentes cure um.
Não tenhas medo da homeopatia, pois nenhum mal faz a água fria.
Quem os remédios dispensa, está isento da doença.
Eis os remédios de verdade: asseio, ar puro e sobriedade.
Quem tem diarreia tome bismuto, que a tripa seca num minuto.
Para enxaqueca ou dor de dente, não há remédio: é ser paciente.
Quem for prudente não visite casa onde há doença em "ite".
X. Malmequer
Revista Careta, 13 de fevereiro de 1909 - edição 37
(texto transcrito com atualização ortográfica)

quarta-feira, 16 de março de 2016

839 - Frase em desuso

Por alguma razão desconhecida, muitos médicos sentem que eles devem saber toda a medicina. Assim, muitos médicos temem a frase, "eu não sei", tão obstinadamente, que ela saiu do seu léxico devido à atrofia pelo desuso.
 Ervin Epstein, California Medicine, vol. 82, no. 2 (1955) p. 116-117.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

467 - Que é um bom médico?

por Cristiane Segatto,  ÉPOCA
Em seu primeiro dia como residente da Universidade Harvard, o cirurgião americano Martin Makary ouviu uma frase que o marcaria para sempre.
“Esse paciente é do Hodad”, disse um dos residentes.
O jovem Makary, encantado por receber treinamento num dos centros médicos mais respeitados do mundo, mal podia esperar o momento de avistar o astro e, se tudo corresse bem, ser aceito como discípulo.
Mais tarde, envergonhado, confessou ao colega que nunca tinha ouvido falar no cirurgião Hodad. O amigo respondeu:
“Dr. Westchester é Hodad. É assim que nós, os residentes, o chamamos. H-O-D-A-D significa Hands of Death and Destruction (mãos de morte e destruição)”.
O médico era um perigo ambulante. O excesso de autoconfiança o levava a cometer sucessivos erros cirúrgicos. Hodad se achava bom em tudo. Arriscava-se e colocava os doentes em risco ao realizar operações que não eram sua especialidade.
Os pacientes nem desconfiavam. Agradeciam pelo tratamento recebido e o recomendavam aos amigos. O jovem Makary não entendia como os pacientes podiam ter uma percepção tão equivocada de um cirurgião que, sob o julgamento técnico dos colegas, era ruim. Conseguiu entender quando passou a acompanhar o médico mais velho nas visitas aos pacientes. Hodad era simpático, divertido, caloroso, bom de conversa. Os pacientes o adoravam. Até quando uma complicação ocorria, o que não era raro, Hodad era capaz de arranjar uma desculpa. Os doentes iam para casa convencidos de que ele não errara e felizes por terem estado em boas mãos.
Do ponto de vista técnico, Hodad era uma fraude. Do ponto de vista de popularidade, era um espetáculo.
No mesmo hospital, trabalhava outro cirurgião. Um grandalhão, de cara amarrada e péssimos modos. Grosseiro, na maior parte das vezes. Sempre pronto a humilhar as enfermeiras e outros funcionários.
Os alunos o chamavam de Raptor. Tinham medo dele. Os pacientes também. Raptor acumulava queixas de maus modos no departamento de atendimento ao cliente. Muitos pediam para ser operados por Hodad, o picareta com fama de excelente médico.
Os observadores bem informados ficavam intrigados com a ironia da situação. Apesar de seu comportamento terrível, Raptor tinha qualidade técnica muito acima da média. A incrível precisão cirúrgica e a insistência de se aproximar da perfeição a cada procedimento fizeram dele o cirurgião de melhor reputação entre os colegas. Até os que odiavam seus modos eram capazes de reconhecer sua superioridade técnica. Ao longo da carreira, Makary viu chefes de Estado, celebridades, e outros poderosos caírem nas mãos de gente como Hodad, sem ter a menor ideia do risco que corriam. Viu também moradores de rua operados por brilhantes Raptors, sem desconfiar de que eles eram a elite da profissão.
Essa é uma história universal. Quase todo hospital tem um Hodad e um Raptor. E profissionais de todo tipo entre esses dois perfis extremos. No Brasil, é exatamente assim – sobretudo naqueles que são considerados os melhores hospitais.
Se até os poderosos estão sujeitos aos Hodads, como o cidadão comum pode saber se o profissional e o hospital escolhido é bom mesmo?
Podemos escolher hotéis e restaurantes a partir de critérios técnicos, mas somos impedidos de comparar as diferentes instituições de saúde a partir de parâmetros objetivos.
Qual é o índice de infecção do hospital A? E as taxas de complicação do B? Qual é a sobrevida de quem faz uma cirurgia cardíaca ou um transplante aqui ou ali? Esses dados existem. Pelo menos no grupo de 21 hospitais brasileiros que dispõem de um selo de qualidade emitido por uma entidade chamada Joint Commission International.
Por enquanto, porém, essas informações são guardadas a sete chaves. Ainda que um hospital divulgue um ou outro parâmetro (em geral, o que lhe é favorável), não podemos comparar as diferentes instituições.
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quinta-feira, 26 de julho de 2012

400 - Ruídos na comunicação médica




Nas histórias contadas por médicos
há momentos
em que elas são incompreensíveis 
para os leigos.

PGCS

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

339 - Como os médicos morrem

Se há um estado da arte para os cuidados do fim da vida é este: a morte com dignidade. 
Segundo o Dr. Ken Murray, os médicos não morrem como as demais pessoas.
Não é um tema frequente de discussão, mas os médicos também morrem. E, não poucas vezes, morrem após receberem tratamentos a menos dos que são aplicados nas demais pessoas.
Pela experiência adquirida em acompanhar as mortes dos outros, os médicos tendem a ser bastante serenos quando confrontados com a ideia da morte em si próprios. Eles sabem exatamente o que vai acontecer, eles sabem as escolhas possíveis, e eles geralmente têm acesso a qualquer tipo de cuidado médico que desejem. Mas eles se vão serenamente.
É claro que os médicos não querem morrer, querem viver. Mas eles sabem o suficiente sobre a medicina moderna para conhecer os seus limites. E eles sabem o suficiente sobre a morte para não ignorarem o que todas as pessoas mais temem: morrer com dor e morrer sozinho. Eles já conversaram sobre isso com suas famílias. Eles querem ter a certeza de que, quando chegar a hora, nenhuma medida que eles não queiram lhes aconteça em seus últimos momentos na Terra. Como, por exemplo, submeterem-se a manobras de uma ressuscitação cardiorrespiratória que lhes quebre as costelas (o que comumente acontece quando a manobra é feita para valer).
Os avanços da tecnologia e da medicina nos levam a acreditar que podemos consertar tudo o que há de errado com o corpo humano. O sofrimento e as despesas que se danem. Todavia, "se podemos" não é igual a "quando faremos".
Extraído de How doctors die, Public Square

sábado, 1 de janeiro de 2011

234 - Bagunça

Médico para a enfermeira:

- De quem é essa boquinha?
- Não sei!
- De quem é esse narizinho?
- Não sei!
- De quem é essa orelhinha?
- Não sei!
- É... você tem razão...este necrotério está mesmo uma bagunça!

quinta-feira, 18 de março de 2010

45 - A fantasia onipotente

De Rubem Alves, em "O Médico":
Houve um tempo em que nosso poder perante a Morte era muito pequeno. E, por isso, os homens e as mulheres dedicavam-se a ouvir a sua voz e podiam tornar-se sábios na arte de viver. Hoje, nosso poder aumentou, a Morte foi definida como inimiga a ser derrotada, fomos possuídos pela fantasia onipotente de nos livrarmos de seu toque. Com isso, nós nos tornamos surdos às lições que ela pode nos ensinar. E nos encontramos diante do perigo de que, quanto mais poderosos formos perante ela (inutilmente, porque só podemos adiar...), mais tolos nos tornaremos na arte de viver.

Ilustração: “Ciência y Caridad”, de Pablo Picasso (1897), obtida na galeria “Arte e Medicina” do e-emergencia.com, um site em que podem ser vistas reproduções de quadros de outros pintores célebres sobre o tema.

Publicado em EntreMentes