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quinta-feira, 31 de agosto de 2023

1323 - Eris... Pirola...

O que muda com a chegada das novas variantes da COVID?
O Ministério da Saúde confirmou, no Brasil, a presença de uma nova variante do coronavírus, EG.5, apelidada de Eris. Trata-se de uma subvariante da Ômicron, já identificada em 51 países, e com sintomas equivalentes às variantes anteriores.
E ainda na última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que está monitorando a cepa BA.2.86, que recebeu o apelido de Pirola, nome de um asteroide descoberto em 1927. Essa variante ainda não foi confirmada em território nacional.
De acordo com os especialistas, a pandemia ainda não terminou, e sim, a emergência sanitária. Há ocorrência de casos ainda de forma disseminada no mundo. No Brasil são notificados cerca de 12 mil casos por semana, com aproximadamente 150 óbitos por semana, o que é ainda um número significativo.
A Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), por meio de seus especialistas, como a diretora técnica e farmacêutica Josely Chiarella, elencou alguns pontos importantes sobre testagem, medidas de prevenção e vacinação:
  • A variante Eris foi testada frente aos testes de triagem (testes rápidos e autotestes de farmácia) e esses continuam válidos para uma primeira detecção
  • Caso dê positivo, as medidas são todas iguais: isolamento, uso de máscaras e outras medidas de precaução como lavar as mãos e usar e uso de álcool gel para prevenir disseminação para outras pessoas, etc.
  • Apesar de não ser obrigatório o uso de máscaras, é salutar usá-las, sempre que houver sintoma de gripe, principalmente em locais fechados com um contingente significativo de pessoas, aglomerações, etc- Vacinação! As vacinas continuam sendo efetivas. Continuar sendo protegidos por elas continua sendo a melhor prevenção, principalmente nos grupos de maior risco: crianças, idosos e imunossuprimidos.

quinta-feira, 19 de março de 2020

1141 - O desafio das autoridades sanitárias diante da pandemia de Covid-19

"Uma doença não precisa ser a pior de todos os tempos para produzir o pior cenário de todos os tempos. Basta impor ônus adicionais aos recursos de saúde superiores à capacidade desses recursos." ~ David von Drehle, colunista do Washington Post
Dias atrás, o biólogo Carl Bergstrom tuitou elogios enfáticos a um gráfico. Publicado pela jornalista visual Rosamund Pearce na revista The Economist, depois modificado pelo especialista em saúde pública Drew Harris com base em recomendações de 2017 dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) para a epidemia de gripe, ele traduz com perfeição o desafio das autoridades sanitárias diante da pandemia de Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. Explica, numa imagem simples e de fácil compreensão, o sentido da expressão mais importante para enfrentá-lo: "achatar a curva".
O erro mais frequente cometido por quem desdenha a pandemia é chamar a atenção para a proporção aparentemente baixa de mortos (3,5% do infectados), para a alta quantidade de casos leves (mais de 80%) e para a gravidade reduzida, a não ser em grupos de risco específicos (como idosos, diabéticos e doentes do coração). O crucial não é a gravidade da doença em si, mas a capacidade de dar atenção a todos os infectados no momento em que eles precisam. Quanto mais as infecções são adiadas, quanto mais se "achata" a curva de contágio ao longo do tempo, menor a pressão sobre o sistema de saúde, maior a probabilidade de que ele dê conta da epidemia no pico. Quando o vírus se espalha rápido, não há leitos, máscaras, tomógrafos, respiradores e outros equipamentos para quem precisa.
A resposta pode ser resumida em duas palavras: testes e isolamento. Cientistas desenvolveram um método que afirmam levar apenas 10 minutos para fornecer o resultado. Assim que um paciente com o vírus é descoberto, passa imediatamente a ficar confinado. Cada indivíduo também deve fazer sua parte: lavar as mãos, evitar aglomerações e contatos desnecessários, só sair de casa quando essencial. Não porque pegar a doença seja necessariamente grave, mas porque, assim, evitará se transformar numa fonte de contágio para aqueles que realmente correm risco maior.
Fonte: G1
Principais medidas, segundo o epidemiologista Abraar Karan:
  1. ampliar a capacidade de teste para identificar os infectados;
  2. usar hospitais apenas para tratar os casos mais graves, mantendo os demais isolados noutras instalações;
  3. rastrear todos os contatos dos infectados;
  4. proibir aglomerações;
  5. restringir movimentos apenas quando o vírus se disseminou por uma região.
Notas relacionadas:
Cobras, morcegos e o coronavírus chinês (blog EM)
1134 - Alerta Coronavírus
1139 - COVID-19 faz diminuir a poluição atmosférica na China