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quinta-feira, 2 de junho de 2022

1258 - Cigarro eletrônico x cigarro convencional

 A ANVISA está na fase final da elaboração de um relatório de análise do impacto regulatório sobre os cigarros eletrônicos. Mas, desde 2009, a comercialização, a importação e a propaganda desses dispositivos para fumar são proibidas no Brasil.

Com a perda de rendimento e a diminuição do número de fumantes nos últimos 10... 20 anos, em que saímos dos 30 milhões de fumantes para menos de 10 milhões no país, a indústria do tabaco passou a usar o recurso de investir no cigarro eletrônico, o qual contém nicotina, que é a mesma substância que vicia no cigarro convencional.

Para quê? Para que mais e mais pessoas, principalmente jovens, se tornem viciadas e assim a renda dessas empresas continuem intactas.

O cigarro convencional contém, entre outros componentes, o alcatrão, que concentra diversas substâncias cancerígenas. Mas há outros perigos no dispositivo eletrônico. Ele ainda é recente e não há uma quantidade suficiente de anos para o estudo. Para se ter uma ideia: o cigarro convencional levou 20 anos para se descubrir que era cancerígeno, que era viciante, e as indústrias do tabaco não deixavam que as pesquisas progredissem.

Quanto ao cigarro eletrônico já temos o conhecimento, desde 2019, de internações e mortes que lhe são relacionadas. O acetato de vitamina E, por exemplo, é uma substância muito perigosa, que causa uma pneumonite inflamatória. Há também substâncias gordurosas que, ao serem aquecidas e inaladas, causam uma pneumonia lipoídica. E, por conta de sua estrutura metálica, nós também sabemos da produção e do depósito de vapores de metais, sobre os quais ainda não temos o conhecimento de todos os malefícios para o pulmão.

O cigarro convencional tem 4.720 substâncias químicas por tragada. No cigarro eletrônico ainda não se conseguiu identificar a real quantidade das substâncias que são inaladas. É provável que não tenha o alcatrão, porém os vapores metálicos são tidos como substâncias cancerígenas. As pessoas que estão usando os vapers, podem estar apenas trocando o câncer por alcatrão pelo câncer por ligas metálicas.

O uso de cigarros eletrônicos aumentam em mais de 3 vezes a chance de alguém que nunca fumou experimentar o cigarro convencional. E pode elevar em 4 vezes a chance de desenvolver o vício de fumar. É uma falácia dizer que o uso do cigarro eletrônico pode reduzir o consumo do cigarro convencional, muito pelo contrário.

30/05/2022 - Dia Mundial sem Tabaco

quinta-feira, 26 de julho de 2018

1055 - Cigarros dissuasivos: o próximo passo

Vários países aprovaram leis que exigem que os fabricantes de cigarros mostrem imagens chocantes em suas embalagens.
https://www.improbable.com/2018/04/27/unsettling-cigarettes-study/
Para levar as coisas um passo adiante, por que não tornar os cigarros mais desagradáveis?
Esta foi a questão abordada por uma equipe de pesquisa conjunta da Austrália e Nova Zelândia, em 2015. Destarte, um conjunto de modelos de cigarros potencialmente desagradáveis ​​foi testado experimentalmente, dos quais o mais eficaz foi o seguinte:
O cigarro com o gráfico minutos de vida perdidos foi marcadamente o menos atraente para os consumidores e, por conseguinte, menos escolhido do que todos os outros testados.
Veja: "Dissuasive cigarette sticks: the next step in standardised (‘plain’) packaging?" (Cigarros dissuasivos: o próximo passo na embalagem padronizada), in Tobacco Control , volume 25, edição 6.
http://tobaccocontrol.bmj.com/content/25/6/699
E: Notícias de um novo estudo da The Lancet: "cada unidade [de álcool] acima das diretrizes está levando, em média, cerca de 15 minutos de vida, quase o mesmo que um cigarro".
https://www.theguardian.com/science/2018/apr/12/one-extra-glass-of-wine-will-shorten-your-life-by-30-minutes

terça-feira, 16 de agosto de 2016

890 - Os cigarros de cravo da Indonésia

Os kreteks são cigarros aromatizados e também conhecidos como cigarros de Bali, devido à origem na Indonésia.
Diferenciam-se do cigarro comum pela adição de 30-40% de cravo à mistura de tabaco. Quando esse cigarro é fumado, a queima do cravo produz um som característico ("crec-crec") que deu origem ao nome.
Os cigarros do tipo kreteks produzem teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono maiores que os cigarros comuns. A queima do cravo também produz outros compostos tóxicos. Além disso, o eugenol, que é um composto presente no cravo, possui um efeito anestésico, que faz com que o fumante inale mais profundamente a fumaça. E, por isso, esses cigarros causam danos mais graves à saúde. Diversos estudos científicos têm demonstrado que a incidência de câncer é maior nos fumantes de kreteks do que nos fumantes de cigarros comuns.
Fumantes de kreteks têm também risco maior de desenvolver asma e infecções respiratórias do que fumantes de cigarros convencionais. Como o cravo contém uma grande quantidade de eugenol, que tem um efeito anestésico, os fumantes tendem a aspirar maior quantidade de fumaça.
Fonte: Anvisa
Referências Bibliográficas
1.HEALTH CANADA. Clove and Herbal Cigarettes. Disponível em: http://www.hc-sc.gc.ca/hecs-sesc/tobacco/prof/cessation_ program/other_opt_en.html#10. 2.MALSON, JL, et. all. (2003). Clove cigarette smoking: biochemical, physiological and subjective effects. Pharmacol Biochem Behav. 2003:74;739–745. 3.HEALTH CANADA. Clove and Herbal Cigarettes. Disponível em: http://www.hc-sc.gc.ca/hecs-sesc/tobacco/prof/cessation_program/other_opt_en.html#10 4.AMERICAN CANCER SOCITY. The Tobacco Atlas. Disponível em: http://www.tobaccoatlas.org/typesoftobacco.html 5.LAVOIE, E.J. (1989). Toxicity Studies on Clove Cigarrete Smoke and Constituens of Clove: Determination of the LD50 of Eugenol by intratracheal Instillation in Rats and Hamsters. . Archieves of Toxicology 63:1-6, 1989. 6.CLARK, G.C. (1989). "Comparasion of kretek (clove cigarette) smoke with that of American cigarrete smoke", Archives of Toxicology 63:1-6. Disponível em: http://www.gethealthyclarkcounty.org/tobacco/bidis-kreteks.html
Vídeo

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

886 - A cor para desencorajar o vício de fumar

As cores podem evocar uma série de associações e algumas delas, aparentemente, têm o poder de impactar negativamente com o nosso humor. É o caso da tonalidade Pantone 448 C, também chamada de "couché opaca", que lembra a cor de um esgoto de verdade.
No entanto, esta tonalidade recebeu uma importante missão. Em todo o espectro do arco-íris, foi aquela escolhida para desencorajar o tabagismo. Um breve olhar para esta amostra irá convencê-lo das habilidades para a quebra de vícios. Não é para os fracos de coração, mas aqui está:
Nojenta, certo? Voltemos a 2012, quando o governo australiano contratou a agência de pesquisas GfK para criar um novo design de embalagem para os produtos do tabaco. Sendo que, em vez da meta habitual de uma empresa de marketing, eles tiveram que fazer exatamente o oposto. Cada caixa de cigarros tinha de parecer tão desagradável quanto possível.
Três meses após, com sete estudos envolvendo mais de 1000 fumantes regulares, eles finalmente determinaram a cor mais desagradável – para ser impressa, juntamente com as novas advertências ilustradas, nas caixas de cigarros. Também estiveram no pelotão de frente: o verde-limão, o branco, o bege, o cinza-escuro, e a mostarda-marrom, que ficou em segundo lugar parecendo inclusive muito apetitosa (chocolatey!).
Proclamado o vencedor (ou o perdedor, neste caso), o governo anunciou-o pelo nome de "olive green" (verde-oliva). Mas, depois de uma carta urgente da Australian Olive Association, mudou o apelido para "drab dark brown" (marrom-escuro apagado).
(Sem ressentimentos, azeitonas?)
Graças à conclusão desses estudos coloridos, outros países também estão adotando a tonalidade. Como a Irlanda, o Reino Unido e a França (que aprovou recentemente a sua lei da "embalagem simples", com representações que caracterizam a tonalidade).
Agora, o "apagado" talvez possa ter conseguido o melhor papel de sua vida.
A cor do ano da Pantone em 2013, 2014 e 2015.

domingo, 31 de maio de 2015

743 - ARTE para sensibilizar

Diz respeito a engajar as pessoas, especialmente os jovens.
Número de fumantes cai 30,7% nos últimos nove anos
O ato de fumar está cada vez menos popular no Brasil. Segundo dados do Vigitel 2014, atualmente, 10,8% dos brasileiros ainda mantêm o hábito de fumar – o índice é maior entre os homens (12,8%) do que entre as mulheres (9%). Os números representam uma queda de 30,7% no percentual de fumantes nos últimos nove anos. Em 2006, 15,6% dos brasileiros declaravam consumir o produto. A redução no consumo é resultado de uma série de ações desenvolvidas pelo governo federal para combater o uso do tabaco.
"Outras ações importantes são a proibição da propaganda do cigarro e ao fumo em ambientes coletivos, além da oferta crescente de tratamento para quem quer deixar de fumar. Em 2013, mais de 70% dos brasileiros que tentaram parar foram atendidos pelo SUS", destacou o ministro da saúde, Arthur Chioro.
O tabagismo é um fator importante para o desenvolvimento de doenças como câncer, doenças pulmonares e cardiovasculares e continua sendo a principal causa de mortes evitáveis. Ainda segundo o Vigitel 2014, o uso de cigarros é maior na faixa etária de 45 a 54 anos (13,2%) e menor entre os jovens de 18 a 24 anos (7,8%).
Os homens fumam mais em Porto Alegre (17,9%), Belo Horizonte (16,2%) e Cuiabá (15,6%) e as mulheres em Porto Alegre (15,1%), São Paulo (13%) e Curitiba (15,6%). O tabagismo é menos frequente em Fortaleza (8,6%), Salvador (9%) e São Luís (9,3%) entre os homens, e no público feminino em São Luís (2,5%), Palmas (3%) e Teresina (3,1%).
Em março deste ano, o Brasil recebeu reconhecimento da Fundação Bloomberg pelo monitoramento e controle do tabaco no País.
31/05 - Dia Mundial sem Tabaco
Em 2015, a Campanha do Dia Mundial Sem Tabaco integra as ações de Promoção da Saúde –SUS, Controle do Tabagismo. O conceito "Da saúde se cuida todos os dias" é tema das campanhas de promoção da saúde. No eixo controle do tabagismo o slogan usado é "Das escolhas certas se cuida todos os dias". A campanha fala do consumo dos produtos derivados do tabaco por jovens, facilitado pelos baixos preços que são oferecidos os cigarros através do comércio ilícito. Além de alertar sobre os malefícios do hábito de fumar, a campanha entrega a mensagem de que é necessário fazer escolhas certas para uma vida mais saudável. A campanha será veiculada na rádio, internet e redes sociais.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

689 - Vendas de maços de cigarros per capita nos Estados Unidos

Número anual de maços per capita por Estado
Período: 1970 – 2012

segunda-feira, 30 de junho de 2014

632 - As conclusões da AHA sobre os cigarros eletrônicos

Até a presente data, a American Heart Association, AHA, foi que realizou o mais completo estudo sobre os cigarros eletrônicos (e-cigarettes). E suas conclusões foram negativas.
Em contraste com o pressuposto de que os cigarros eletrônicos funcionariam como uma melhor terapia de substituição da nicotina, os estudos populacionais que refletem o uso dos cigarros eletrônicos verificaram que a sua utilização não está associada de forma satisfatória a deixar de fumar. [...] Os cigarros eletrônicos não são melhores do que os adesivos de nicotina e seus tratamentos sem aconselhamento produzem taxas de abandono muito baixas. No total, esses estudos sugerem que os cigarros eletrônicos não estão associados com a cessação do tabagismo em amostras gerais da população de fumantes.
267 - O uso do narguilé | 352 - A moda do cigarro eletrônico

sábado, 21 de abril de 2012

368 - Até tu, Listerine?

Na década de 1930, a Lambert Pharmaceutical Company, então fabricante do antisséptico bucal Listerine nos Estados Unidos, fabricou por algum tempo os Cigarros Listerine.
Eis a imagem de um maço do produto, de 1937 e ainda intacto, que foi leiloado recentemente pela e-Bay.
O enxaguante bucal Listerine, que tem mundialmente 131 anos de história, recebeu este nome em homenagem a Joseph Lister, o pioneiro da assepsia cirúrgica.
Uma curiosidade: o Listerine criou a expressão "halitose".
Em nosso país, esta marca pertence atualmente à Johnson e Johnson do Brasil.

sexta-feira, 2 de março de 2012

352 - A moda do cigarro eletrônico

Dispositivo que reproduz um cigarro comum, mas sem tabaco, conquista personalidades no exterior. Seus efeitos ainda são desconhecidos, por isso, no Brasil, ele está proibido.
Paula Rocha, ISTOÉ
De longe ele parece um cigarro comum. Quando tragado, fica vermelho na ponta e libera fumaça. Ao chegar mais perto, porém, é possível perceber que a brasa não passa de uma luz de LED e a fumaça – para a felicidade de muitos fumantes e não fumantes – não possui cheiro algum. Conhecidos como cigarros eletrônicos ou e-cigarettes, esses dispositivos patenteados na China em 2003 ganharam força recentemente entre celebridades internacionais e personalidades brasileiras. Famosos como a modelo Kate Moss, os atores Mel Gibson, Leonardo DiCaprio e Charlie Sheen e a cantora Britney Spears trocaram seus cigarros de tabaco convencionais pela versão eletrônica, com a promessa de que os novos aparelhos são menos nocivos do que o cigarro tradicional. A falta de estudos conclusivos sobre os e-cigarettes, porém, ainda mantém as desvantagens e implicações do uso desses dispositivos envoltas em fumaça, e por isso sua importação, comercialização e propaganda estão proibidas no Brasil desde 2009.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o cigarro eletrônico nunca teve registro no País devido ao “princípio da precaução”, uma vez que falta comprovação científica sobre a segurança e eficácia do produto. Nos Estados Unidos, a FDA (Food and Drug Administration) tentou, em 2010, banir os e-cigarettes. Porém, a associação dos produtores de cigarros eletrônicos – que conta com mais de 100 afiliados – processou o órgão americano e venceu em 2011. Hoje, esses cigarros podem ser comprados legalmente nos Estados Unidos em bares, lojas de conveniência ou pela internet, e seu uso é tolerado em locais onde seria impensável acender um cigarro comum, como aeroportos e até mesmo hospitais. A facilidade para comprar e usufruir os dispositivos para fumar fizeram aumentar o número de usuários dessa nova tecnologia. De acordo com dados do U.S. Centers for Disease Control and Prevention (centros americanos para prevenção e controle de doenças), o número de americanos que haviam fumado um cigarro eletrônico aumentou mais de quatro vezes em apenas um ano, passando de 0,6% da população, em 2009, para 2,7% em 2010, o que equivale a mais de oito milhões de pessoas.
Aqui no Brasil não há levantamentos sobre o total de adeptos dos cigarros eletrônicos. O uso do produto em si não é proibido e, segundo a Anvisa, quem for flagrado utilizando ou trazendo um desses aparelhos do Exterior para consumo próprio não pode sofrer nenhuma sanção. Já quem comercializa os e-cigarettes está cometendo um ato ilegal. No entanto, mesmo com a venda proibida, muitos sites nacionais oferecem versões importadas do produto, com preços que variam entre R$ 79 e R$ 299, incluindo acessórios como carregadores de bateria e refis – líquidos que podem conter ou não nicotina e sabores, como banana, bacon e até peixe, e são acoplados à estrutura de plástico do cigarro na forma de cartuchos. Dentro do aparelho, um aquecedor transforma os líquidos em vapor de água, que é inalado como a fumaça do cigarro tradicional (leia quadro) e, na presença de nicotina, provoca a mesma sensação de prazer obtida com o tabaco.
[...]

domingo, 1 de janeiro de 2012

334 - Cigarros "medicinais"

Suas absurdas propagandas no passado:
1 Após dez meses de acompanhamento, com exames médicos bimensais, não foram detectados efeitos adversos no nariz, garganta e seios da face daqueles que fumavam cigarros "Chesterfield", nas versões regular e king size. Palavra de "especialista"!
2 Cigarros "Asthma" do Dr. Batty. E não eram só para o alívio dos paroxismos da asma. O espectro de indicações incluía a febre de feno, os resfriados, as doenças da garganta e até o câncer. Apenas não eram recomendados para as crianças abaixo dos 6 anos de idade...

Do mesmo tópico: 85 - Cigarros "medicinais".

domingo, 4 de dezembro de 2011

326 - Cria cuervos...

... y te sacarán los cigarrillos.
- Es tu suerte.

domingo, 22 de maio de 2011

262 - Médicos pedem a saída de Ronald McDonald

Fonte: AFP
CHICAGO — Centenas de médicos norte-americanos participam de uma campanha para que a rede McDonald's pare de promover seus produtos entre as crianças e de usar como mascote o palhaço Ronald McDonald.
A carta aberta, publicada na última quarta-feira nos grandes jornais dos EUA, antecedeu a reunião anual dos diretores do McDonald's, realizada no dia seguinte em Chicago.
A carta também pede ao gigante do fast food que deixe de incluir brindes em seu "McLanche Feliz", refeições que contêm sanduíches hipercalóricos e ricos em sal, gordura e açúcar.
A obesidade infantil tem triplicado nos últimos 30 anos, nos Estados Unidos. Atualmente, uma criança em cada três tem excesso de peso ou é obesa no país.
Essa campanha é conduzida pela Corporate Accountability International, uma organização sem fins lucrativos e que já é conhecida pela luta para que a marca de cigarros Camel deixe de usar o camelo Joe como mascote.

RETIRO DOS MASCOTES

A pré-campanha feita pelo blog EntreMentes
Como tudo começou, Uma Tórrida História - 1, Uma Tórrida História - 2.

terça-feira, 27 de abril de 2010

85 - Cigarros "medicinais"

Um grande absurdo para os conhecimentos atuais. A crença que aqui existiu de que o tabaco, através de seus fumos, pudesse apresentar propriedades terapêuticas para as doenças respiratórias.
Mauro Motta, em seu livro “História em Rótulos de Cigarros”, registrou a ocorrência desses cigarros pretensamente medicinais, no Brasil oitocentista. Que eram apregoados como benéficos para “as doenças do peito”, havendo inclusive uma marca de nome “Peitoraes”.
A Fundação Joaquim Nabuco mantém um acervo digital de 1157 documentos, referentes a rótulos de cigarros impressos em técnica litográfica, que, em 1964, foram doados ao então Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais pela família pernambucana Brito Alves. Constitui-se em um raro e valioso patrimônio cultural e artístico, registrando fatos históricos, usos, costumes e aspectos da vida cultural da sociedade brasileira e particularmente da pernambucana, no final do século XIX até as primeiras décadas do século XX.

Publicado em EntreMentes