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segunda-feira, 1 de maio de 2023

1306 - Hospital de Messejana 90 anos

Faça um passeio virtual pelos monumentos históricos do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes que, neste 1.º de maio, completou 90 anos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

1282 - Anúncio do Hospital de Messejana na década de 1930


É uma propaganda ("reclame") do SANATÓRIO DE MESSEJANA, à época em que era dirigido pelos fundadores, os Drs. Otávio Lobo, Pedro Sampaio e Lineu Jucá. Inaugurado em 1.º de maio de 1933, no próximo ano essa importante instituição estará completando 90 anos. 
É hoje o HOSPITAL DE MESSEJANA DR. CARLOS ALBERTO STUDART GOMES.

quinta-feira, 10 de junho de 2021

1206 - Análise de um cartão McBee. O modelo da DNT


MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE SAÚDE PÚBLICA
DEPARTAMENTO NACIONAL DE PROFILAXIA E CONTROLE DE DOENÇAS
DIVISÃO NACIONAL DE TUBERCULOSE (DNT)


Analisando um exemplar:
Feitos de cartolina na cor amarelo-claro, medindo 20 x 25 cm, apresentando próximo às bordas 114 pequenos orifícios.

Parte central - para a colocação dos seguintes dados:
  • nome, matrícula e prontuário
  • data da internação, data da alta ou óbito, estada (em dias)
  • cor, sexo, idade, estado civil, nacionalidade, profissão, categoria
  • casuística: título e subtítulo. Se o espaço não fosse suficiente para anotar a casuística, a anotação prosseguia no verso do cartão.
Bordas (no sentido dos ponteiros do relógio):
  • superior, para os dados de identificação
  • direita, para as condições do paciente à entrada 
  • inferior, para o tratamento clínico e cirúrgico realizados
  • esquerda, para as condições do paciente à saída

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

1117 - A Seção de Documentação Científica do Hospital de Messejana

Período 1965-1977
No início de 1965, em uma sala situada no pavimento térreo do recentemente reformado Pavilhão Central, foi instalada a Seção de Documentação Científica (SDC), para dar continuidade aos trabalhos do Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) do então Sanatório de Messejana.
Chefes da SDC:
Dr. Abner Cavalcante Brasil
Dr. Francisco Sampaio de Oliveira
Dr. Amaury Teófilo Brasil
Dr. Abner Cavalcante Brasil (2.ª vez)
Depois dos trabalhos realizados pelo Dr. Pope Figueiredo, no Sanatório Santa Maria, da Prefeitura do Rio de Janeiro, e publicados em revistas especializadas, o Sanatório de Messejana passou a usar um sistema de fichas de dados exclusivamente direcionados à tuberculose. Essas fichas eram chamadas de cartões McBee.[link]
Na última gestão deste período, uma parte dos prontuários foi transformada em slides pelo fotógrafo Milton Nascimento, ao tempo que se planejou uma futura microfilmagem.
Fonte: "Sanatório de Messejana: uma história a ser contada", do tisiopneumologista Dr. Carlos Alberto Studart Gomes que, por 39 anos, dirigiu esta instituição. [link]
Período 1978-1994
Chefe da SDC: Dr. Paulo Gurgel Carlos da Silva
Em 1977, quando cheguei ao Hospital de Messejana, então dirigido pelo Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, a SDC ocupava a casa que, no período dessa instituição como Sanatório, fora o local de repouso dos médicos plantonistas.
Designado pelo Dr. Carlos Studart para auxiliar o Dr. Abner Brasil na SDC, com o afastamento do colega Abner para exercer o cargo de Secretário de Saúde do Piauí, em 1998, assumi a chefia da Seção.
Como estava previsto, iniciou-se, através da firma Gustavo Silva, a execução da microfilmagem de alguns lotes de prontuários do Hospital de Messejana. Contando com a anuência do Dr. Carlos Studart, decidi que, inicialmente, seriam microfilmados os prontuários: 1) de pacientes falecidos; 2) de antigos pacientes que não tinham retornado para atendimento no Hospital de Messejana, nos últimos cinco anos. Máquinas leitoras foram instaladas em vários pontos do Hospital de Messejana e uma máquina copiadora permaneceu à disposição dos interessados na SDC.
A experiência com a microfilmagem de prontuários e radiografias, que não vinha alcançando bons resultados, foi encerrada alguns anos após por falta de recursos financeiros com esta destinação.
Crescendo o problema da falta de espaço para o arquivamento da documentação médica, optei por implantar o prontuário de ambulatório, o qual tinha a vantagem de apresentar dimensões reduzidas. Este modelo de prontuário era exclusivamente utilizado no atendimento de pacientes externos que não haviam passado por alguma internação no Hospital de Messejana.
Adiante, houve a necessidade de construir uma SDC mais ampla. Durante a administração do Dr. Jorge Matos, que sucedeu a Dr. Carlos Studart, um  novo prédio foi construído, em comunicação com as Unidades de Pacientes Externos e de Emergência. Tivemos alguma dificuldade para torná-lo aceitável pelos funcionários do setor, pois a climatização não constava do projeto.
Por determinação da Administração Central do INPS, passamos a usar na SDC, em substituição aos cartões McBee, as fichas de Médico Assistente, Diagnóstico, Operação e Óbito para coletar os dados dos pacientes que recebiam alta hospitalar.
Finalmente, entramos na era de processamento de dados. Havia um computador CP 500, que se encontrava ocioso no Centro Cirúrgico, e para o qual o anestesiologista Henrique Torres, a nosso pedido montou o programa CID para receber os dados da Classificação Internacional de Doenças..
Foi pela Documentação Científica que, de fato, o processamento de dados entrou no Hospital de Messejana. Com a chegada do funcionário Haroldo de Castro Araújo, em 1989, quando a SDC já reunia uma estrutura mais adequada na área da informática, diversos programas foram implantados.
Ressalte-se que alguns deles, trinta anos depois, ainda continuam sendo operacionais.
A partir de 1990, quando esta instituição passou a integrar a rede de hospitais da Secretaria de Saúde do Ceará, a SDC, em parceria com o setor de Contas Médicas e a assessoria da firma Hospidados, foram responsáveis pela implantação no Hospital de Messejana da AIH - Autorização de Internação Hospitalar.
Em 1992, a SDC teve o nome mudado para Centro de Arquivo Médico e Estatística (CAME) pela SESA-CE.
Período 1995-2019
Chefes da SDC:
Dr. Abelardo Soares de Aguiar  [link]
Dr. Leandro Cruz Demétrio de Souza
Dra. Ana Lúcia Araújo Nocrato
Em 20/09/2019, atendendo a um convite da colega Ana Lúcia Araújo Nocrato, visitei a Unidade de Documentação Científica (UNDOC, nome atual da SDC). Uma oportunidade para rever antigos funcionários do setor, como o Marcos Aurélio, o João Soares e o José Marcelo, e conhecer os novos funcionários. Haroldo Araújo, que atualmente é o chefe das Contas Médicas, foi lá para me abraçar. E fui conduzido para uma sessão de fotos próximo a uma placa lisonjeira.
Foto: vejo-me, entre Marcos Aurélio e Ana Nocrato, coordenadores administrativo e médico da UNDOC - Unidade de Documentação Científica
Percorrendo as instalações pude observar algumas mudanças: a abertura de uma saída de emergência (indispensável em situação de incêndio) com a porta dando para uma rampa; modernas estantes com seções móveis para os prontuários, em substituição às fixas que antes existiam, e a criação de um jardim (de onde veio o capim santo para o chá que me foi servido com sequilhos).
Fui informado de que o arquivamento de uma grande parte dos prontuários encontra-se terceirizado (fora do Hospital). Numa prova de que um arquivo de documentos hospitalares está sempre a enfrentar o problema da falta de espaço para o cumprimento de sua missão.
Auxiliares (que trabalharam comigo):
Eronita, Leda, Antônio Medeiros, Antônio Serpa, Tarcísio, Erialdo, Clécio, Helena, Francisco Tertulino (Chiquinho), Fco. José (MS), Ana, Malveira, Haroldo de Castro Araújo (programador, chefe das Contas), Lúcia de Fátima (Farm.), Pedro, Dilma Bastos (Enf.ª, nora de Zivaldo) [link], Regina Cleide Ximenes (Enf.ª), Evandro (analista de sistema), João Soares, Marcos Aurélio, Eduardina (Dudu), Leônia Solon. Fizeram o curso superior enquanto trabalhavam na SDC: Lúcia (Farmácia), Dilma (Enfermagem) e Regina (Enfermagem).

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

562 - VI Jornada Multidisciplinar do Hospital de Messejana

Dando prosseguimento à comemoração dos 80 anos do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, aconteceu na semana passada a "VI Jornada Multidisciplinar do Hospital de Messejana". Este evento científico teve início em 21 de novembro, às 9 horas, com a conferência magna “Perfil da Medicina de Emergência no Brasil”, apresentada pelo Dr. Luís Alegrette Borges, vice-presidente da ABRAMED.
A seguir, nos dias 21 e 22, foram realizados todos os demais módulos da Jornada, a qual contou com um grande número de participantes.
Destaque para a palestra "História e Missão da UTI Respiratória Prof. Mario Rigatto", a cargo da médica pneumologista Dra. Simone Castelo Branco Fortaleza, que, entre as fontes de consulta para a sua exposição, incluiu o "PORTAL DE MEMÓRIAS: Paulo Gurgel, um médico de letras", livro organizado por Marcelo Gurgel. Neste módulo, antigos e atuais colaboradores da instituição receberam placas de reconhecimento pelas contribuições prestadas à UTI Respiratória Prof. Mário Rigatto, que já completou 17 anos de funcionamento.
Meus sinceros agradecimentos à direção do Hospital de Messejana, especialmente ao Dr. Ernani Ximenes Rodrigues, por me haver incluído entre os homenageados.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

493 - HM 80 anos

Com 80 anos de história, o Hospital de Messejana oferece serviços exclusivos na rede SUS
Neste mês de maio, o HM Dr. Carlos Alberto Studart Gomes completa 80 anos de história. Inaugurado em 1933, como instituição de caráter privado, atendia, na época, apenas os portadores de tuberculose. Hoje, é referência no país nas áreas da cardiologia e pneumologia e oferece aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) tratamentos de ponta e procedimentos de alta complexidade, ainda não disponíveis no Norte e Nordeste e até em outras regiões do Brasil.
 O Transplante de Pulmão e o Projeto Coração Artificial, por exemplo, só são encontrados nas regiões Norte e Nordeste no Hospital de Messejana. Já o Sistema de Mapeamento Eletroanatômico Tridimensional, que realiza o mapeamento de arritmias complexas, é exclusividade do HM na rede SUS, em todo o país. Na área de ensino e pesquisa, o Hospital também parte na frente sendo o primeiro do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil a ter o Doutorado em Cardiologia.
Saiba mais...
Informações
Assessoria de Comunicação do Hospital de Messejana
Stella Magalhães (Mtb 01714 jp)
Tel.: (85) 9998-7464 (85) 3101-4092
Ver também:
49 - Uma história que foi contada

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

203 - O Centro de Estudos do Hospital de Messejana

Histórico
No ano de 1963, o corpo clínico do Hospital de Messejana, após considerar que a instituição necessitava de um órgão responsável pela promoção de eventos científicos, pelo aperfeiçoamento dos profissionais de saúde e por intercâmbios culturais, decidiu sobre a fundação de seu Centro de Estudos. E, na reunião em que se deliberou sobre a sua fundação, também foi aceita – por unanimidade – a proposta do nome do professor Manuel de Abreu para patrono do Centro de Estudos. Era a homenagem do corpo clínico deste hospital (na época, Sanatório de Messejana) ao ilustre médico brasileiro, o inventor da abreugrafia, o qual havia falecido no ano anterior.
Aos vinte e cinco dias do mês de maio do ano de 1965, aconteceu a sessão solene de instalação do Centro de Estudos Professor Manuel de Abreu. Com a tomada de posse da sua primeira diretoria: Dr. Carlos Alberto Studart Gomes – presidente (e também diretor deste hospital durante 39 anos), Dr. Trajano Augusto de Almeida – vice-presidente e Dr. Jorge Alberto de Abreu Matos – secretário.
Na década de 1970, com a progressiva transformação deste tisiosanatório, então administrado pela Previdência Social, em um hospital especializado em doenças do tórax, e com a ampliação de sua área de atuação para abranger as especialidades médicas da Pneumologia, Cirurgia Torácica, Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular, o Centro de Estudos Manuel de Abreu, através de suas sucessivas diretorias, também cresceu e se diversificou em responsabilidades e realizações.
Com a cessão do hospital ao Governo do Estado do Ceará, o que ocorreu no início dos anos 90, esta instituição passou a integrar a rede hospitalar pública estadual. Nesta nova esfera de gestão, como se acha previsto no organograma da instituição, compete o exercício da presidência do Centro de Estudos ao chefe da Seção de Estudos e Aperfeiçoamento (SEAP), um cargo de indicação do diretor do Hospital de Messejana.
Presidentes
Dr. Carlos Alberto Studart Gomes – 1965 – 1968
Dr. Jorge Alberto de Abreu Matos – 1969
Dr. Alarico Leite – 1970
Dr. Trajano Augusto de Almeida – 1971
Dr. Amaury Teófilo Brasil – 1972
Dr. Eduardo Régis Monte Jucá – 1973 – 1974
Dr. Francisco de Paiva Freitas – 1975 - 1976
Dra. Márcia Alcântara Holanda – 1976 - 1977
Dr. Raimundo César Barbosa Gondim – 1977 - 1978
Dr. Fernando Freire Maia – 1978 – 1979
Dr. Emanuel de Carvalho Melo - 1980 - 1981
Dr. Sérgio Gomes de Matos – 1981 - 1982
Dr. Francisco Sampaio de Oliveira – 1983 – 1984
Dr. João Petrola de Melo Jorge - 1984 - 1985
Dr. José Augusto Araújo Rocha - 1985 - 1986
Dr. José Sábados Pereira Pontes - 1986 - 1987
Dr. Geraldo Madeira Sobrinho - 1988 - 1989
Dr. Francisco Waldeney Rolim - 1990 - 1991
Dra. Rosalinda Aparecida Famochi Camillo - 1991 - 1992
Dr. José Ronaldo Mont’Alverne - 1993 - 1995
Dr. Juvêncio Paiva Câmara Júnior – 1996 – 1998
Dr. José Milad Karbage – 1998 – 1999
Dr. Antonio Prudêncio de Almeida – 1999 – 2002
Dr. Paulo Gurgel Carlos da Silva – 2003 – 2006
Dra. Célia Maria Felix Cirino - 2007 - 2009
Dr. Filadélfo Rodrigues Filho - 2010 - atualmente, 20/09/2019
Agradecimentos
A Vinício Firmeza e Elany Moreira, do Hospital de Messejana, que me repassaram alguns dados mais recentes para que eu completasse a relação acima.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

63 - Captação de órgãos e tecidos para transplantes

O Ministério da Saúde (MS), através da portaria 1.752, determinou que todos os hospitais (públicos, privados e filantrópicos) com mais de 80 leitos constituíssem suas comissões de doação de órgãos e tecidos para transplantes.
Publicada em 23 de setembro de 2005, esta portaria foi uma medida do MS para envolver, de forma efetiva e organizada, os hospitais do Sistema Único de Saúde - SUS no esforço coletivo de captação de órgãos.
No Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, onde funciona uma dessas comissões, a medida tem mostrado bons resultados. Pois essa comissão vem conseguindo coordenar a captação, entre vários órgãos e tecidos, de cerca de 20 córneas por mês (dado de 13/08/08), no referido hospital.
O que certamente vai contribuir para reduzir o tamanho da fila de espera para transplantes de córneas no Ceará. E, até mesmo, para que essa fila desapareça, como arrisca predizer o cardiologista Dr. João David, um dos responsáveis por colocar o Hospital de Messejana entre os principais centros transplantadores de coração no Brasil.

Publicado em EntreMentes
Post scriptum
"É importante conscientizar as pessoas sobre este ato de solidariedade e amor ao próximo para salvar mais vidas. Divulgue o nosso link sobre doação de órgãos:
http://bit.ly/cHLx34
Converse com a família e seja um doador de órgãos."
(mensagem enviado ao blog por Fernanda Scavacini - Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde)

segunda-feira, 22 de março de 2010

49 - Uma história que foi contada

Com o título de "Sanatório de Messejana - uma história a ser contada", este livro (cuja imagem da capa é vista ao lado) representa a principal fonte de consulta para quem deseja conhecer a história do Hospital de Messejana, referente ao período de 1933 a 1983.
O período corresponde aos 50 anos em que o pequeno sanatório, inicialmente particular e dedicado a pacientes tuberculosos, cresceu até se transformar num hospital público de grande porte, que atende a pacientes cardíacos e pulmonares do Ceará e dos estados vizinhos.
O livro "Sanatório de Messejana" foi escrito pelo tisiopneumologista Dr. Carlos Alberto Studart Gomes que, por 39 anos, dirigiu a modelar instituição. Em homenagem a ele, o Hospital de Messejana foi renomeado, em 2006, com a inclusão de seu nome.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

23 - Pneumonias por produtos do petróleo (PPP)

Produtos do petróleo como gasolina, querosene, aguarrás e outros hidrocarbonetos líquidos, após serem ingeridos e/ou aspirados e entrarem em contato com os pulmões, podem ocasionar pneumonias de natureza química (também chamadas de pneumonites) nos seres humanos.
Em nosso meio, pela estocagem de querosene sem os devidos cuidados em muitas residências, tem sido freqüente que crianças ingiram esta substância, acidentalmente. E que, ao fazê-lo, também aspirem o referido produto, que apresenta propriedades irritantes para o aparelho respiratório. Resultando disso um processo inflamatório no pulmão, isto é, uma pneumonia química, a qual poderá ser secundariamente infecciosa.
Dentre as situações de risco para esta doença, também se encontra uma prática observada em algumas oficinas mecânicas. O uso do “torçal” (um tubo flexível), nesses locais de trabalho, com a finalidade de retirar combustível dos tanques dos veículos. Ao iniciar a operação, o trabalhador faz uma forte sucção no “torçal”, cuja outra extremidade está imersa no combustível, e com isto se arrisca a aspirar o produto. No slide abaixo, apresento o resumo de um desses casos. Referente a um paciente que esteve sob meus cuidados profissionais no Hospital de Messejana e que evoluiu bem.
O exibicionismo circense dos engolidores de fogo pode ser outra causa desta forma de pneumonia aspirativa. Chamada de fire eater’s pneumonia pelos autores médicos da língua inglesa. A propósito desta situação, indico a leitura de um caso que foi relatado no Jornal de Pneumologia, de setembro/outubro de 2002. Clique.


Publicado em EntreMentes