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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

1382 - Quem se lembra do pager?

O pager, também conhecido no Brasil como bipe, foi um dispositivo muito popular em diversos países nas décadas de 1980 e 1990, época em que os celulares ainda começavam a ganhar força no mercado. Cada aparelho tinha um código próprio utilizado para receber mensagens.
Ele foi inventado em 1949 pelo canadense Alfred J. Gross. Seu sistema de rádio, similar a um Walkie Talkie (também inventado por Gross, em 1938), foi aprimorado com o passar do tempo.
Em 1956, a Motorola apresentou o primeiro pager portátil capaz de exibir mensagens de texto em uma pequena tela de LCD. Em pouco tempo, a novidade foi adotada por profissionais de diversas áreas das atividades humanas, principalmente por médicos.
Basicamente, um pager era um pequeno receptor de rádio que o usuário carregava no bolso. Por meio de um código pessoal, qualquer pessoa podia enviar uma mensagem discando esse número e citando a mensagem que desejava enviar.
As mensagens eram recebidas em uma central telefônica ou escritório de transmissão, onde outro profissional as enviava imediatamente, como uma transmissão de rádio normal.
Uma vez que a mensagem chegava, o pager vibrava ou emitia um bipe (daí o apelido entre os brasileiros), exibindo a mensagem ("torpedo") seguida de data e hora. O pager funcionava com uma pilha do tipo AAA, capaz de fornecer carga para cerca de um mês de uso.
No Brasil, o bipe chegou ao varejo em 1992 com custo médio em torno de US$ 400 (cerca de R$...). E, no ano de estreia, já conquistou mais de 10 mil assinantes. 
Modelo de pager usado no Brasil, na década de 1990.
Era um equipamento realmente indispensável aos médicos que cumpriam escalas de sobreaviso ou que trabalhavam em complexos hospitalares de grande porte (...).
Vale ressaltar que os pagers não foram feitos para competir diretamente com os telefones celulares da época. Ambos tinham finalidades diferentes. A do bipe era receber mensagens rápidas e instantâneas de forma eficiente, o que nem sempre era viável nos celulares.
Uma vantagem do pager é que eles enviavam mensagens através de sinais de rádio VHF (semelhante aos programas de rádio FM), o que significa que a recepção chegava mais longe, precisava de menos transmissores e sofria com menos interferência do que os sinais de telefonia celular.
Era mais fácil receber uma mensagem de pager em uma área remota, por exemplo, do que efetuar uma chamada de celular no mesmo local, onde muitas vezes nem mesmo era possível captar um sinal. Por isso, até hoje, o sistema dos pagers ainda é usado por equipes de resgate. 
Outra vantagem dos pagers é que eles eram mais simples de usar do que os telefones celulares, além de pequenos, leves, e, como já foi dito, funcionavam com bateria de longa duração.
(https://olhardigital.com.br/2022/02/09/tira-duvidas/tecnologias-antigas-o-que-era-pager-bipe/)

quinta-feira, 17 de junho de 2021

1207 - "Estou bem, mas o que eu tenho?"

Uma senhora idosa telefona para o hospital e pergunta:
- É possível saber como está uma paciente?
Ao que a telefonista responde:
- Claro, senhora, diga-me o nome e o número do quarto, por favor.
- Otília das Couves, e o quarto é 208.
Após alguns minutos, a operadora informa:
- A paciente está bem, os exames estão dentro da normalidade e o médico diz que vai dar alta na semana que vem.
- Muito obrigada, eu estava realmente muito preocupada.
- Eu entendo, é angustiante quando se tem um parente hospitalizado.
- Parente? Estou perguntando sobre mim, sou Otília das Couves e estou no quarto 208. Mas ninguém me diz nada do que eu tenho.
http://www.tudoporemail.com.br/content.aspx?emailid=16362

quinta-feira, 28 de junho de 2018

1051 - Aqui Somos SUS

logo todo somos SUSO Aqui Somos SUS é uma estratégia de comunicação para fortalecer a imagem do Sistema Único de Saúde junto à sociedade. Ela consiste na utilização de um selo especial em diversas iniciativas, produtos e serviços oferecidos no âmbito do Sistema Único de Saúde, de forma a destacar seu caráter de saúde pública, nem sempre percebido com facilidade pela população.
 A ação é voltada tanto ao público interno da Fiocruz (suas Unidades, projetos e programas interinstitucionais, trabalhadores da saúde, estudantes e colaboradores) quanto ao público externo (unidades de atenção à saúde do SUS, veículos de comunicação, programa de pesquisa e ensino em saúde e demais instituições afins).
 O selo foi elaborado de modo a não interferir na compreensão das mensagens das peças gráficas onde será aplicado. O uso e adesão desse material é livre e gratuito e a Fiocruz estimula sua adoção e aplicação por todas as entidades que integram o SUS, não havendo a necessidade de créditos na sua aplicação. O uso do selo, porém, não substitui a aplicacação da marca dos SUS na condição de assinatura institucional.
Convidamos todas as instâncias do SUS a fazer parte dessa iniciativa!
portal.fiocruz.br
Em Nova Acta:
825 - SUS é a maior obra da história do Brasil

quinta-feira, 27 de julho de 2017

1002 - Plataformas de comunicação médico-médico e médico-paciente

Antes das mídias digitais, a comunicação escrita, desde os bilhetes, passando pelas cartas e alcançando os telegramas, serviam para a troca de informações entre as pessoas e, naturalmente, entre médicos e seus pacientes, e entre estes e seus pares. Muitos escritos resgatados compõem atualmente o acervo da história da medicina, vários tão revolucionários nos aspectos científicos que trouxeram lúmen a descobertas ou possibilitaram estudos para aprofundar teses que mais tarde foram validadas por notórios pesquisadores. Um desses exemplos está na obra do pai da psicanálise, o neurologista Sigmund Freud. Portanto, as trocas de informações não podem ser tratadas como deletérias, a não ser que impliquem em dano ao que se postula como correto, ético e científico.
A tecnologia continuou dando saltos qualitativos com o advento da telefonia, que encurtou distâncias e possibilitou comunicações instantâneas entre pessoas e como tal alcançou o médico e a medicina. Pacientes e médicos passaram a ter um instrumento de aproximação que permitiu orientações emergenciais e passagem de dados via verbal, dando ensejo aos médicos fornecer orientações seguras e salvadoras, quer a pacientes e seus familiares, quer a outros médicos ou equipes institucionais. Com o telefone veio o fax, que permitiu a remessa de documentos fac-símile, outra revolução, porque foi possível passar dados quase que em tempo real, também incorporado à prática médica com rapidez e segurança.
O advento das transmissões por rádio ampliou a abrangência das ações, expandindo as intervenções para fronteiras que antes sofriam os limites físicos da ausência das infraestruturas baseadas em cabos e fios. Os dados continuaram sendo transmitidos, com cada vez mais velocidade.
Chega então a era televisiva, que incrementa as comunicações com a transmissão de imagens e áudios. Daí para a rede mundial de computadores tivemos um salto formidável.
A Internet é apenas mais uma etapa nessa constante evolução dos seres humanos para encurtar distâncias e permitir que interajam em tempo real.
As mídias sociais se inserem nesse contexto evolutivo, e tem mais aspectos benéficos que maléficos quando aplicados dentro de rigorosos critérios de controle.
Extraído do PARECER CFM nº 14/2017, que teve como relator o Cons. Emmanuel Fortes S. Cavalcanti, e cuja conclusão foi a seguinte:
O WhatsApp e plataformas similares podem ser usados para comunicação entre médicos e seus pacientes, bem como entre médicos e médicos em caráter privativo para enviar dados ou tirar dúvidas com colegas, bem como em grupos fechados de especialistas ou do corpo clínico de uma instituição ou cátedra, com a ressalva de que todas as informações passadas tem absoluto caráter confidencial e não podem extrapolar os limites do próprio grupo, nem tampouco podem circular em grupos recreativos, mesmo que composto apenas por médicos, ressaltando a vedação explícita em substituir as consultas presenciais e aquelas para complementação diagnóstica ou evolutiva a critério do médico por quaisquer das plataformas existentes ou que venham a existir.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

400 - Ruídos na comunicação médica




Nas histórias contadas por médicos
há momentos
em que elas são incompreensíveis 
para os leigos.

PGCS

terça-feira, 15 de maio de 2012

376 - Silêncio, Biblioteca


Este produto (acima) desenvolvido por cientistas japoneses não pertence ao mundo da fantasia. É uma arma que afeta a capacidade de falar das pessoas. Funciona a até 30 metros de distância.
O dispositivo inventado produz um áudio com um atraso de 0,2 segundos que dificulta a capacidade humana de gerar palavras e frases corretamente. A técnica que ele emprega, chamada de realimentação auditiva atrasada, não apresenta impacto físico que cause danos, além da frustração gerada pela incapacidade de se comunicar.
Não neutraliza gritos. Mas se prevê o emprego dessa ferramenta nos locais em que as pessoas devam permanecer em silêncio. Como nas bibliotecas.
SpeechJammer: A System Utilizing Artificial Speech Disturbance with Delayed Auditory Feedback

domingo, 3 de julho de 2011

276 - Uns peixes peidorreiros

Em uma sociedade civilizada, exteriorizar de forma deliberada a flatulência é geralmente uma gafe. Mas, no mundo dos peixes, as sessões de flatulência podem desempenhar um importante papel social. Esta idéia intrigante vem da descoberta de que o arenque cria um misterioso ruído subaquático emitindo gases pelo ânus. Os cientistas suspeitam de que ouvir esses ruídos de alta frequência é o que mantém o cardume reunido durante a noite como uma forma de proteção contra os predadores.
Os estudos que conduziram a esta conclusão foram feitos em grandes tanques de laboratório, com os peixes sendo monitorados por hidrafones e câmeras de infravermelho (porque é um fenômeno que só acontece na escuridão).

quinta-feira, 5 de maio de 2011

258 - Plantas que se comunicam

"Avisam umas às outras do perigo iminente, mas não sei como."

O químico e biólogo norte-americano Davey Rhoades infectou com lagartas um grupo de salgueiros (plantas do gênero Salix que vivem principalmente à beira dos rios). Estas árvores se protegeram da praga das lagartas mudando a composição química de suas folhas. Como? Elevando o nível de ácido clorogênico nelas, de modo a torná-las tóxicas para as lagartas (que morreram). Até aí, nada inexplicável. O estranho aconteceu depois, quando Rhoades descobriu que outro grupo de salgueiros, que existia nas proximidades, e que ele não tinha infectado pelas lagartas, também elevara o nível de ácido clorogênico em suas folhas, como se estivesse se preparando para uma agressão iminente. Permanece obscura, para o cientista, a forma de comunicação que existiu entre os dois grupos de árvores.
Usaram assim uma linguagem silenciosa para o ouvido humano.

Árboles parlantes, por Pepe Cervera

Salgueiro branco (Salix alba)
Curiosidade
Hipócrates, o pai da medicina, já conhecia as propriedades analgésicas e antipiréticas do pó da casca do salgueiro. Em 1828, o farmacêutico francês Henri Leroux e o químico italiano Raffaele Piria isolaram o princípio ativo da casca, o ácido salicílico (derivado de Salix, o nome latino do gênero a que pertence o salgueiro). Em 1897, o laboratório farmacêutico alemão Bayer conjugou quimicamente o ácido salicílico com acetato, criando o ácido acetilsalicílico (Aspirina), que descobriram ser menos tóxico do que o ácido original. Foi o ácido acetilsalicílico o primeiro fármaco a ser produzido pela indústria farmacêutica e não apenas recolhido já em sua forma final da natureza.