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quinta-feira, 9 de julho de 2020

1157 - A reversão da idade biológica

Voltando no tempo: os seres humanos podem reverter sua idade biológica?
A idade é apenas um número. Mas e se você pudesse reduzir esse número?
Você realmente pode, descobriram os cientistas em setembro deste ano (2013) - se você prestar atenção à sua idade biológica, e não cronológica.
Durante um pequeno ensaio clínico de um ano, as pessoas que tomaram um coquetel de três medicamentos disponíveis comercialmente conseguiram fazer voltar o relógio em sua biologia. Os participantes receberam um hormônio do crescimento e dois medicamentos para diabetes. A combinação reduziu sua idade biológica em 2 anos e meio, em média.
Greg Fahy, principal autor do estudo e diretor de ciências da Intervene Immune, disse à Inverse na época que as descobertas sugerem que o envelhecimento pode não ser tão inevitável quanto pensamos. "Uma das lições que podemos tirar do estudo é que o envelhecimento não é necessariamente algo que está além do nosso controle", disse ele. "De fato, parece que o envelhecimento é amplamente controlado por processos biológicos que podemos influenciar".
O que é "idade biológica"?
Enquanto a idade cronológica é o número de anos que uma pessoa está viva, a idade biológica de alguém é quantos anos a pessoa parece ter. É medido observando marcadores epigenéticos, uma espécie de "relógio" biológico que rastreia alterações químicas que ocorrem no DNA ao longo do tempo. Eles são como "decorações em seu DNA", disse Fahy.
Um exemplo é a metilação - ou a adição de grupos metila ao DNA. Pesquisas publicadas em 2013 sugerem que há uma relação entre envelhecimento e metilação, fazendo deste último uma métrica essencial para relógios epigenéticos.
Pode ser possível reverter esses relógios com um trio de medicamentos já aprovados pela FDA: hormônio do crescimento humano recombinante (rhGH) e dois medicamentos para diabetes, desidroepiandrosterona (DHEA) e metformina. Usando os três medicamentos, a equipe de Fahy decidiu regenerar o timo - a “glândula mestre” do sistema imunológico. Ele pega os glóbulos brancos da medula óssea e os converte em células T, que combatem doenças por bactérias, vírus e até o câncer. "É um processo essencial para permanecer vivo", disse Fahy.
Na época em que os seres humanos atingem a puberdade, o timo começa a perder essa função vital. É aí que o hormônio do crescimento entra - o rhGH demonstrou reconstituir o timo em animais. No entanto, o medicamento pode elevar os níveis de insulina, motivo pelo qual os pesquisadores também forneceram aos participantes metformina para diabetes, para manter esses níveis sob controle.
Um palpite levou à inclusão do terceiro medicamento, DHEA, nos ensaios. Níveis mais altos de DHEA podem ser a razão pela qual os jovens têm níveis mais altos de hormônio do crescimento sem o aumento da insulina, de acordo com Fahy.
O estudo vem com uma série de advertências: ele não tinha um grupo de controle e incluía apenas nove pessoas, todas brancas. Os pesquisadores querem realizar estudos futuros com amostras maiores e mais diversas.
Mas os resultados são animadores, disse Fahy. "É tão emocionante que somos capazes de fazer a pergunta agora, mesmo que não possamos responder."
À medida que 2019 chega ao fim, a Inverse está revisitando 25 lições impressionantes para os seres humanos a fim de ajudar a maximizar nosso potencial. Este é a de nº 24. Algumas são inspiradoras, outras oferecem dicas práticas e outras dão uma ideia do futuro. Leia o artigo original aqui:
http://www.inverse.com/article/59096-humans-reverse-epigenetic-clock




O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON
Sinopse
Nova Orleans, 1918. Benjamin Button (Brad Pitt) nasceu de forma incomum, com a aparência e doenças de uma pessoa em torno dos oitenta anos mesmo sendo um bebê. Ao invés de envelhecer com o passar do tempo, Button rejuvenesce. Quando ainda criança ele conhece Daisy (Cate Blanchett), da mesma idade que ele, por quem se apaixona. É preciso esperar que Daisy cresça, tornando-se uma mulher, e que Benjamin rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas, possam enfim se envolver.
AdoroCinema

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

1061 - Mundo dos raros

"Quando meu primeiro filho nasceu [com mucopolissacaridose do tipo 6, doença metabólica causada por erro inato do metabolismo], não tinha informação, não existia nada que pudesse nos ajudar como pais a saber exatamente com o que a gente estava lidando. Não havia diagnóstico preciso e não havia tratamento", conta Regina Próspero. Regina é uma das entrevistadas do documentário “Mundo dos Raros”, lançado em fevereiro no YouTube, com depoimentos de quem sofre tanto por doenças raras quanto pela jornada na busca de informações e tratamentos.
No mundo, em torno de 560 milhões de pessoas são portadoras de alguma doença rara, uma categoria que abrange mais de 8 mil tipos, normalmente crônicas, progressivas, incapacitantes e sem cura — não há tratamento específico para 95% delas. No Brasil, são consideradas raras as doenças que atingem um máximo de 65 pessoas a cada 100 mil habitantes (Radis 149).
"No dia em que descobri que tinha hepatite autoimune, me lembro de descer do consultório, sentar na praça e ficar sem conseguir pensar em nada do que iria fazer dali por diante", relata Andrea Soares. Mas, seis anos depois do diagnóstico, foi ela quem idealizou e ajudou a produzir o documentário, "para incluir pela arte os 15 milhões de raros que vivem em exclusão no país". "Queria mostrar que a gente existe", diz ela à Radis. O vídeo foi dirigido por Sergio Spina e produzido pela NaVeia Filmes.
Nos depoimentos, são especialmente frequentes as falas que apontam o problema da falta de informação. "Há uma grande dificuldade de encontrar caminhos. Se a doença é rara para mim, é para você, para o médico, para todo mundo", observa Andrea. A escolha por disponibilizar o filme no YouTube também parte da intenção de derrubar as barreiras de acesso: "Assim, podemos chegar a mais gente e fazer com que as pessoas com doenças raras se sintam olhadas como pessoas e não como portadoras de determinada doença".
O filme tenta aproximar a sociedade desse universo: mostra como levam a vida tentando se adaptar às novas condições, a se inserirem no mundo dos "não" doentes, a serem reconhecidos e respeitados. A psicóloga Angélica Rente levanta a questão: "Como não deixar que as diferenças se sobreponham tanto e as pessoas vivendo nessa circunstância deixam de pertencer?". A resposta, para ela, é a empatia. "Empatia não é um sentimento, mas uma qualidade de ação. Podemos viver mais coletivamente, de maneira mais comunitária".
Bruno Domingues
Revista Radis, nº. 190, julho de 2018
Assista em mundodosraros.com

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

1056 - O médico ninja

Sinopse
A história de um médico ninja que percorre as ruas de uma cidade vacinando os filhos dos pais que são hostis a vacinas.
Ele usa uma zarabatana.
Arquivos
675 - As vacinas funcionam! VÍDEO
733 - As vacinas funcionam!
999 - Recusa de vacinas: causas e consequências

domingo, 6 de maio de 2012

373 - O filme da confusão

Depois de comprar ingresso, pipocas e refrigerante, você percebe que aquela sala de cinema está passando um filme diferente do que você desejava assistir. Você fica confuso, pensa que talvez tenha adquirido o ingresso errado, fica com receio de perguntar a alguém do lado se é isso mesmo. E... de repente, você nota que a sala inteira apresenta a mesma perplexidade. Essa curiosa encenação, que fez parte da semana de conscientização sobre a Doença de Alzeimer, em Israel, queria reproduzir a sensação de confusão que os pacientes acometidos por essa doença sentem. Pela reação das pessoas no cinema, o objetivo foi atingido. Confira:


The Daily What, via Blue Bus