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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

1244 - Hormônio induzido por exercício pode atenuar o Alzheimer

Por: Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)
Um hormônio liberado pelos músculos durante o exercício físico pode ser a chave para a reversão das falhas na memória causadas pelo Alzheimer. A doença neurodegenerativa não tem cura e leva ao comprometimento progressivo das atividades e a uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e alterações comportamentais. Testes com camundongos mostraram que a irisina melhora a comunicação entre os neurônios, preservando as sinapses. O hormônio também impede que toxinas responsáveis pelas alterações neurodegenerativas, que levam ao desenvolvimento da doença, se liguem aos neurônios. "Descobrimos que a irisina promove, ainda, alterações químicas dentro dos neurônios que protegem o cérebro contra a perda da capacidade de armazenar informações e também ajuda a restaurar a memória perdida com o avanço da doença", ressaltou o pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Rudimar Luiz Frozza, um dos autores do estudo. A pesquisa liderada por Fernanda De Felice e Sérgio Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conta com a participação de outras instituições brasileiras, além de cientistas do Canadá e Estados Unidos. Os achados foram publicados no periódico científico Nature Medicine.
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quarta-feira, 29 de junho de 2016

874 - Exercício Kegel

Vamos combinar o seguinte:
Popeye e Brutus testam a força, Olívia, a elasticidade, e vocês leitores, a argúcia.
– Esta cena foi antes ou depois do espinafre?
– AE. Caso contrário Olívia apareceria faltando um braço no episódio subsequente.
N. do E.
Quando os braços de Olívia Palito são esticados, as pernas também respondem. Na verdade, isso tudo está sendo para Olívia um exercício Kegel (para fortalecer os músculos do assoalho pélvico).

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

772 - Uma técnica de tratamento antirronco

Marcio Diniz
Quem nunca passou uma noite em claro por causa de um roncador insistente que atire o primeiro travesseiro. Segundo estimativas, cerca de 54% da população adulta sofre de ronco --com grande prevalência em obesos, idosos e mulheres na pós-menopausa (sim, nessa fase da vida feminina, muitas delas vão se tornar roncadoras, se nada for feito).
E, a depender das estatísticas, os brasileiros vão roncar cada vez mais, já que dois dos fatores que levam ao ronco continuam a crescer no país: a obesidade pesa sobre 18% da população, e a progressão da idade continua a avançar (em 2030, 13% dos brasileiros terão mais de 65 anos).
Pesquisadores do Laboratório do Sono do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas) desenvolveram uma técnica de tratamento pioneira que, se praticada diariamente e com orientação de fonoaudiólogo, reduz a frequência e a altura do ronco até ele se tornar quase imperceptível, em alguns casos.
A nova técnica consiste numa série de seis exercícios para fortalecer os músculos envolvidos direta ou indiretamente na produção do ronco e na apneia obstrutiva do sono. Com duração de oito minutos, os exercícios são realizados três vezes ao dia e, para facilitar ainda mais a adesão do paciente ao tratamento, sempre incorporados às atividades rotineiras (como se alimentar, escovar os dentes ou no percurso para o trabalho, por exemplo).
Exercícios
De forma simplificada, os seis exercícios que compõem o tratamento antirronco do Incor são:
  1. empurrar a língua contra o céu da boca e deslizá-la para trás;
  2. sugar a língua para cima, pressionando-a por completo contra o céu da boca;
  3. forçar a parte posterior da língua contra o “chão” da boca, mantendo a sua ponta em contato com os dentes incisivos inferiores;
  4. elevar a parte de trás do céu da boca e a úvula (conhecida popularmente como “campainha”) enquanto diz a vogal “A”;
  5. posicionar o dedo na parte interna da bochecha entre os dentes e pressionar a bochecha para fora (cada lado da boca);
  6. durante a alimentação, manter uma mastigação bilateral alternada e deglutição usando a língua no palato.
Extraído por Fernando Gurgel de: https://queminova.catracalivre.com.br/saude/incor-desenvolve-tecnica-inedita-de-tratamento-do-ronco/
Notícia relacionada
564 - Implante magnético contra o ronco

sábado, 6 de outubro de 2012

quinta-feira, 4 de março de 2010

31 - Contagem do pulso e exercício

Um bom modo para alguém saber se está a realizar um exercício aeróbico com a intensidade adequada consiste em verificar a frequência cardíaca. A partir da contagem do número de pulsações por minuto numa artéria periférica do corpo, como a artéria radial, por exemplo.
Ver como proceder na figura abaixo:


Antes, porém, deverá ter calculado qual é a sua frequência cardíaca máxima, através da seguinte fórmula: 220 – idade (em anos). E, também, deverá ter determinado quais são os limites superior e inferior da sua frequência cardíaca para o exercício, através da multiplicação do número calculado por 0,9 e 0,6, respectivamente.
Considera-se que o exercício aeróbico está com suficiente intensidade – para proporcionar os benefícios que dele se espera – se a frequência cardíaca situar-se dentro destes limites.
Exemplificando para uma pessoa de 40 anos:
220 – 40 = 180 <= frequência cardíaca máxima
180 x 0,9 = 162 <= limite superior da frequência cardíaca para o exercício
180 x 0,6 = 108 <= limite inferior da frequência cardíaca para o exercício
Neste exemplo, a pessoa está se exercitando adequadamente se a taxa de batimentos cardíacos por minuto estiver entre 162 e 108.

Publicado em EntreMentes

sábado, 6 de fevereiro de 2010

2 - Testes de exercício físico

Dos dois testes de exercício físico disponíveis para avaliar as doenças cardiopulmonares os mais comumente usados são o teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e o teste de exercício cardiopulmonar (TECP).

TC6M
Este teste simples mede a distância máxima que um paciente pode andar em seu próprio ritmo durante 6 minutos. O teste avalia globalmente a capacidade de exercício, porém não fornece informação específica sobre os múltiplos sistemas orgânicos (cardíaco, pulmonar, hematológico, músculo-esquelético) relacionados com o exercício, nem avalia o grau de esforço desenvolvido pelo paciente. É usado em pacientes com doenças cardíacas e pulmonares para avaliar a aptidão cardiorrespiratória, predizer a mortalidade, verificar a existência de problemas difusionais (pela queda na saturação de oxigênio da hemoglobina), indicar transplantes e monitorar as respostas às intervenções terapêuticas e à reabilitação. O TC6M, que exige o estrito seguimento de um protocolo para ser confiável, é considerado um teste de intensidade sub-máxima.

TECP
Este teste computadorizado fornece uma análise – respiração-a-respiração – das trocas gasosas respiratórias durante um período de exercício físico. A intensidade do exercício é aumentada até o paciente evidenciar os níveis máximos de esforço ou, então, até que passe a apresentar sintomas (por exemplo, falta de ar, fadiga e dor torácica). Os dados sobre o fluxo de ar, o consumo de O2, a produção de CO2 e a freqüência cardíaca são coletados e integrados para a formação de diversos gráficos e tabelas. Além dos dados obtidos com a monitorização pela eletrocardiografia dinâmica, como acontece na ergometria convencional, e pela oximetria de pulso. Planejado para durar de 8 a 12 minutos, o esforço físico necessita de um ergômetro, do tipo esteira ou do tipo bicicleta, para ser executado. O TECP, entre outros parâmetros, determina o limiar anaeróbio (de modo indireto) e a capacidade aeróbica (VO2max), daí o amplo uso do teste em programas de condicionamento físico. Em medicina o TECP é usado para definir que sistemas estão contribuindo para os sintomas de um paciente com intolerância ao esforço, e em que extensão isso está acontecendo. Como teste se mostra mais sensível, em muitas situações, para detectar doenças cardiopulmonares do que aqueles que são feitos com o paciente em repouso. As suas aplicações incluem a determinação da aptidão cardiorrespiratória, a mensuração do grau de incapacidade, a avaliação objetiva da dispneia e de sua origem, o diagnóstico da asma induzida por exercício, o estabelecimento de prognósticos clínicos, a seleção de candidatos para transplantes de coração e pulmão e, finalmente, as respostas às intervenções terapêuticas e à reabilitação.

Publicado em EntreMentes