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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

1244 - Hormônio induzido por exercício pode atenuar o Alzheimer

Por: Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)
Um hormônio liberado pelos músculos durante o exercício físico pode ser a chave para a reversão das falhas na memória causadas pelo Alzheimer. A doença neurodegenerativa não tem cura e leva ao comprometimento progressivo das atividades e a uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e alterações comportamentais. Testes com camundongos mostraram que a irisina melhora a comunicação entre os neurônios, preservando as sinapses. O hormônio também impede que toxinas responsáveis pelas alterações neurodegenerativas, que levam ao desenvolvimento da doença, se liguem aos neurônios. "Descobrimos que a irisina promove, ainda, alterações químicas dentro dos neurônios que protegem o cérebro contra a perda da capacidade de armazenar informações e também ajuda a restaurar a memória perdida com o avanço da doença", ressaltou o pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Rudimar Luiz Frozza, um dos autores do estudo. A pesquisa liderada por Fernanda De Felice e Sérgio Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conta com a participação de outras instituições brasileiras, além de cientistas do Canadá e Estados Unidos. Os achados foram publicados no periódico científico Nature Medicine.
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segunda-feira, 8 de maio de 2017

978 - Pulmões e plaquetas

O pulmão é um local de biogênese plaquetária e um reservatório para progenitores hematopoéticos
doi:10.1038/nature21706
As plaquetas são fragmentos celulares presentes no sangue críticos para a hemostasia, trombose e respostas inflamatórias, mas os eventos que levam à produção plaquetária madura permanecem incompletamente compreendidos.
A medula óssea tem sido proposta como um importante local de produção de plaquetas, embora haja evidência indireta de que os pulmões também podem contribuir para a biogênese plaquetária. Aqui, por imagem direta da microcirculação pulmonar em ratinhos, mostramos que um grande número de megacariócitos circulam pelos pulmões, onde libertam plaquetas dinamicamente.
Os megacariócitos que libertam plaquetas nos pulmões originam-se de locais extrapulmonares tais como a medula óssea. Observamos grandes megacariócitos migrando para fora do espaço da medula óssea. A contribuição dos pulmões para a biogênese plaquetária é substancial, representando aproximadamente 50% da produção total de plaquetas ou 10 milhões de plaquetas por hora. Além disso, identificamos populações de megacariócitos maduros e imaturos juntamente com progenitores hematopoiéticos nos espaços extravasculares dos pulmões.
Em condições de trombocitopenia e deficiência relativa de células estaminais na medula óssea, estes progenitores podem migrar para fora dos pulmões, repovoar a medula óssea, reconstituir completamente a contagem de plaquetas sanguíneas e contribuir para múltiplas linhagens hematopoiéticas. Estes resultados identificam os pulmões como um local primário de produção de plaquetas terminal e um órgão com considerável potencial hematopoiético.
http://www.nature.com/nature/journal/v544/n7648/full/nature21706.html