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quinta-feira, 12 de outubro de 2023

1329 - Sapos para atestar gravidez

Cepac Lab

Nos primórdios da década de 1960, o teste que confirmava a gestação consistia em injetar a urina da paciente no saco linfático dorsal de um sapo macho (reação de Galli Mainini). Depois de um tempo, a urina do sapo era colhida e examinada ao microscópio. Se contivesse espermatozoides, o resutado era positivo. O hormônio gonadotrofina coriônica, encontrado na urina da gestante, estimula o crecimento de gametas masculinos no animal. Quem arrumava os sapos? O pessoal do laboratório costumava capturá-los nos arredores da instituição para usá-los nesses testes.
Em 1970, o Laboratório Organon, da Holanda, criou o teste de gravidez em lâminas. Assim, os sapos pararam de ser importunados.

quinta-feira, 21 de julho de 2022

1265 - Teste de equilíbrio monopodal

Conseguir se equilibrar em uma perna só pode ser um indicador de sobrevida.
Pesquisadores sabem há pelo menos meio século que o equilíbrio e a mortalidade estão conectados. Uma das razões para esse fato são as quedas. Mundialmente, cerca de 700 mil pessoas morrem por ano como resultado de uma queda, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, e mais de 37 milhões de quedas necessitam de atendimento médico anualmente. Entretanto, como indica o novo estudo, as quedas não são o único problema. Esse vídeo apresenta, sucintamente, um artigo científico liderado pelo Dr. Claudio Gil Araújo e publicado, como online first em 21 de junho de 2022 no British Journal of Sports Medicine, pelo grupo de pesquisa da CLINIMEX.
O estudo relaciona os resultados obtidos com o teste de equilíbrio monopodal de 10 segundos - completar ou não completar, seja com a perna direita ou esquerda - e o risco de mortalidade por todas as causas em 1702 indivíduos (68% homens) entre 51 e 75 anos de idade, acompanhados pelo período mediano de 7 anos.

O Dr. Claudio Gil e colaboradores trabalham com formas de melhorar o equilíbrio e a força à medida que as pessoas envelhecem. Além do teste de equilíbrio monopodal (ou unipodal), os pesquisadores já demonstraram que a capacidade de se levantar da posição sentada no chão (o teste de sentar e levantar,  TSL) também é um forte preditor de longevidade.
http://dx.doi.org/10.1136/bjsports-2021-105360
Prefixos: mono (do grego, preferível) e uni (do latim)

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

1112 - O sangue do caranguejo

Meghan Owings arranca um caranguejo-ferradura de um tanque e dobra sua concha em forma de capacete ao meio para revelar uma membrana branca e macia. Owings insere uma agulha e extrai um pouco de sangue. "Veja como é azul", diz ela, segurando a seringa ante a luz. É realmente. O líquido brilha cerúleo no tubo.
O custo do sangue de caranguejo é cotado em até US $ 15.000 por litro.
Seu sangue azul é usado para detectar bactérias Gram-negativas perigosas, como E. coli, em drogas injetáveis, como insulina, dispositivos médicos implantáveis, como próteses de joelho, e instrumentos hospitalares, como bisturis. Os componentes desse sangue de caranguejo têm uma propriedade única e inestimável para encontrar a infecção, e isso impulsionou uma demanda insaciável. Todos os anos, a indústria de testes médicos pega meio milhão de caranguejos-ferradura para extrair sangue.
Mas essa demanda não pode subir para sempre. Há uma crescente preocupação entre os cientistas de que o sangramento desses caranguejos pela indústria biomédica possa estar colocando em risco uma espécie que existe desde os tempos dos dinossauros. Atualmente, não há cotas sobre quantos caranguejos podem ser sangrados (os laboratórios biomédicos drenam um terço do sangue do caranguejos e os colocam de volta na água, vivos). Mas ninguém sabe realmente o que acontece com os caranguejos quando voltam para o mar. Eles sobrevivem? Eles continuam sendo como antes?
Cientistas como Owings e Win Watson, que ensina neurobiologia animal e fisiologia na Universidade de New Hampshire, estão tentando chegar ao fundo da questão. Eles estão preocupados com essas criaturas, desde a quantidade de tempo que os caranguejos passam fora da água enquanto estão em trânsito até as temperaturas extremas que experimentam largados em um convés de barco quente ou em um contêiner na traseira de um caminhão.
O potencial
O sangue de caranguejo-ferradura é um detetive de E. coli. Os cientistas usam a substância preciosa - especificamente, o agente de coagulação do sangue de caranguejo - para fazer uma mistura chamada Lisado de Amebócito de Limulus (LAL). LAL é usado para detectar bactérias Gram-negativas como Escherichia coli (E. coli), que podem causar estragos em seres humanos.
Basicamente, você pode dividir as bactérias do mundo em dois grupos com base em um teste desenvolvido por Christian Gram, um médico dinamarquês do final do século XIX. As duas classes diferem fisiologicamente, especialmente na composição de suas paredes celulares. Bactérias gram-negativas como E. coli contêm um tipo de açúcar (uma endotoxina) em suas paredes celulares, enquanto que os tipos Gram-positivos como Staphylococcus (da infecção por estafilococos) não. (O "positivo" e "negativo" referem-se a como os microorganismos reagem a um teste de coloração que Gram inventou.)
Para fazer o suficiente para o teste de LAL, a indústria biomédica agora sangra cerca de 500.000 caranguejos por ano. Os mercados farmacêuticos globais devem crescer até 8% no próximo ano . O mercado de dispositivos médicos nas Américas deverá crescer cerca de 25% até 2020 . A demanda por caranguejos só vai crescer.
O problema
Quando uma espécie é impactada na terra, é fácil ver os efeitos. Quando os efeitos adversos ocorrem debaixo d'água, nós não sabemos realmente sobre isso - ou realmente não nos importamos. É por isso que costumávamos despejar lixo e produtos químicos tóxicos na água. O que acontece debaixo d'água permanece debaixo d'água. Como tal, os cientistas não sabem exatamente o que os testes biomédicos fazem aos caranguejos-ferradura. Mas eles sabem o suficiente para se preocupar.
A União Internacional para a Conservação da Natureza, que estabelece padrões globais para a extinção de espécies, criou um subcomitê de caranguejo-ferradura em 2012 para monitorar o problema. O grupo decidiu no ano passado que o caranguejo-ferradura americano é "vulnerável" à extinção - um nível de perigo maior comparado com a última avaliação da Lista Vermelha em 1996. "vulnerável" é apenas um degrau abaixo de "ameaçado". Além disso, o relatório disse que as populações de caranguejos podem cair 30% nos próximos 40 anos.
 Extraído de: The Bood of the Crab, de Caren Chesler. Data: 23/08/2019
Grato a Jaime Nogueira pela sugestão deste artigo da Popular Mechanics, aqui condensado.

sábado, 19 de março de 2016

840 - Testes sorológicos para HIV, sífilis e hepatites B e C

Sobre a conveniência e a oportunidade de os médicos oferecerem aos pacientes, em consulta médica, a solicitação de testes sorológicos para HIV, sífilis, hepatites B e C, bem como orientá-los sobre a prevenção destas infecções, o Conselho Federal de Medicina (CFM) RECOMENDA AOS MÉDICOS:
O médico verificará nas consultas se seus pacientes realizaram testes sorológicos para sífilis, HIV, hepatites B e C, e vacinação, no caso da hepatite B.
Caso os testes, ou a vacinação, não tenham sido realizados, o médico orientará o paciente, conforme o caso, sobre a necessidade, a oportunidade ou a conveniência de sua execução.
Quanto aos testes sorológicos para sífilis, HIV, hepatites B e C, deve o médico, especificamente:
I – Sugerir a realização dos testes sorológicos, incluindo esclarecimento e aconselhamento pré-teste, em ambiente adequado, respeitando e garantindo, sempre, a privacidade, o sigilo e a confidencialidade.
II – Solicitar os testes somente se o paciente e/ou seu representante/assistente legal concordar livremente com sua realização, após adequado esclarecimento.
Em nenhuma circunstância os exames serão compulsórios.
O médico, diante dos resultados, aconselhará sobre prevenção e encaminhará para tratamento, quando indicado.
Brasília-DF, 21 de janeiro de 2016, RECOMENDAÇÃO CFM Nº 2/2016

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

550 - Testes de sobriedade

Muito mais comuns nos EUA, os testes de sobriedade podem parecer uma grande piada, mas produzem resultados que podem indicar (antes do bafômetro e de outros exames) que a pessoa andou bebendo mais do que deveria.
Confira alguns dos principais testes de sobriedade. Todos são homologados pela NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration, a Administração Nacional de Segurança e Tráfego nas Autoestradas).
1. Nistagmo horizontal dos olhos Para quem não sabe, o nistagmo é um movimento involuntário que os olhos fazem por diversas razões, incluindo-se o excesso de álcool no sangue. Segundo dados da NHTSA, em 88 por cento dos casos de nistagmo, a quantidade de álcool está acima da legalmente permitida.
2. Andar e girar
3. Parar em uma perna
4. Teste de equilíbrio de Rhomberg
5. Pôr o dedo no nariz
 Leia mais em: www.tecmundo.com.br/mega-curioso

sábado, 6 de fevereiro de 2010

2 - Testes de exercício físico

Dos dois testes de exercício físico disponíveis para avaliar as doenças cardiopulmonares os mais comumente usados são o teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e o teste de exercício cardiopulmonar (TECP).

TC6M
Este teste simples mede a distância máxima que um paciente pode andar em seu próprio ritmo durante 6 minutos. O teste avalia globalmente a capacidade de exercício, porém não fornece informação específica sobre os múltiplos sistemas orgânicos (cardíaco, pulmonar, hematológico, músculo-esquelético) relacionados com o exercício, nem avalia o grau de esforço desenvolvido pelo paciente. É usado em pacientes com doenças cardíacas e pulmonares para avaliar a aptidão cardiorrespiratória, predizer a mortalidade, verificar a existência de problemas difusionais (pela queda na saturação de oxigênio da hemoglobina), indicar transplantes e monitorar as respostas às intervenções terapêuticas e à reabilitação. O TC6M, que exige o estrito seguimento de um protocolo para ser confiável, é considerado um teste de intensidade sub-máxima.

TECP
Este teste computadorizado fornece uma análise – respiração-a-respiração – das trocas gasosas respiratórias durante um período de exercício físico. A intensidade do exercício é aumentada até o paciente evidenciar os níveis máximos de esforço ou, então, até que passe a apresentar sintomas (por exemplo, falta de ar, fadiga e dor torácica). Os dados sobre o fluxo de ar, o consumo de O2, a produção de CO2 e a freqüência cardíaca são coletados e integrados para a formação de diversos gráficos e tabelas. Além dos dados obtidos com a monitorização pela eletrocardiografia dinâmica, como acontece na ergometria convencional, e pela oximetria de pulso. Planejado para durar de 8 a 12 minutos, o esforço físico necessita de um ergômetro, do tipo esteira ou do tipo bicicleta, para ser executado. O TECP, entre outros parâmetros, determina o limiar anaeróbio (de modo indireto) e a capacidade aeróbica (VO2max), daí o amplo uso do teste em programas de condicionamento físico. Em medicina o TECP é usado para definir que sistemas estão contribuindo para os sintomas de um paciente com intolerância ao esforço, e em que extensão isso está acontecendo. Como teste se mostra mais sensível, em muitas situações, para detectar doenças cardiopulmonares do que aqueles que são feitos com o paciente em repouso. As suas aplicações incluem a determinação da aptidão cardiorrespiratória, a mensuração do grau de incapacidade, a avaliação objetiva da dispneia e de sua origem, o diagnóstico da asma induzida por exercício, o estabelecimento de prognósticos clínicos, a seleção de candidatos para transplantes de coração e pulmão e, finalmente, as respostas às intervenções terapêuticas e à reabilitação.

Publicado em EntreMentes