Por: Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)
Um hormônio liberado pelos músculos durante o exercício físico pode ser a chave para a reversão das falhas na memória causadas pelo Alzheimer. A doença neurodegenerativa não tem cura e leva ao comprometimento progressivo das atividades e a uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e alterações comportamentais. Testes com camundongos mostraram que a irisina melhora a comunicação entre os neurônios, preservando as sinapses. O hormônio também impede que toxinas responsáveis pelas alterações neurodegenerativas, que levam ao desenvolvimento da doença, se liguem aos neurônios. "Descobrimos que a irisina promove, ainda, alterações químicas dentro dos neurônios que protegem o cérebro contra a perda da capacidade de armazenar informações e também ajuda a restaurar a memória perdida com o avanço da doença", ressaltou o pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Rudimar Luiz Frozza, um dos autores do estudo. A pesquisa liderada por Fernanda De Felice e Sérgio Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conta com a participação de outras instituições brasileiras, além de cientistas do Canadá e Estados Unidos. Os achados foram publicados no periódico científico Nature Medicine.Siga lendo este artigo no Portal Fiocruz.
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