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sábado, 14 de janeiro de 2017

940 - Amendoim: uma mudança no jogo

por Roni Rabin
Amendoim - ou, pelo menos, manteiga de amendoim e amendoim em pó - estão de volta ao menu de bebês e crianças. Em uma reversão significativa dos conselhos anteriores, novas diretrizes nacionais de saúde estão exortando os pais a dar precocemente a seus filhos alimentos que contenham amendoim, começando muitas vezes quando eles são crianças, como uma maneira de ajudar a evitar alergias ao amendoim com risco de morte.
As novas diretrizes, emitidas pelo National Institute of Allergy and Infectious Diseases (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas), recomenda dar a bebês puré contendo pó de amendoim aos 6 meses de idade, ou mesmo antes, se a criança está propensa a alergias. É seguro fazê-lo. Nunca se deve dar a um bebê amendoim inteiro ou pedaços de amendoim, dizem especialistas, porque há perigo de asfixia.
Se forem amplamente implementadas, as novas diretrizes têm potencial para reduzir drasticamente o número de crianças que desenvolvem uma das alergias alimentares mais comuns e mortais, disse o Dr. Anthony Fauci, diretor do instituto, que chamou a nova abordagem de "uma mudança no jogo".
As novas diretrizes poderiam marcar o fim das proibições de sanduíches com manteiga ou geleia de amendoim tão comuns em refeitórios escolares? "Se pudermos colocar isso em prática, durante um período de vários anos, eu não ficaria surpreso se visse uma diminuição dramática na incidência de alergias ao amendoim", diz Fauci.
As alergias a amendoim são responsáveis por mais mortes de anafilaxia, ou constrição das vias aéreas, do que qualquer outra alergia alimentar. Embora as mortes sejam raras, as crianças que desenvolvem uma alergia ao amendoim geralmente não conseguem superá-la e devem ser vigiadas para evitar o amendoim pelo resto de suas vidas.
Siga lendo: Feed Your Kids Peanuts, Early and Often, New Guidelines Urge, The New York Times

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

895 - Diretrizes da SBD, 2015-2016

Apresentação
A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) lança anualmente as Diretrizes com o objetivo de acompanhar os novos conhecimentos científicos na área de Diabetologia e entregar à sociedade médica o que há de mais atual no tema. Esse ano não foi diferente; escrita por profissionais com grande experiência clínica e conhecimento acadêmico, sob a coordenação editorial dos Drs. José Egidio Paulo de Oliveira e Sérgio Vencio, a obra está se tornando uma ferramenta cada vez mais importante para discutir temas relacionados ao diabetes, tanto no meio acadêmico como em hospitais e ambulatórios médicos, e conta com a difusão e o apoio da indústria, parceira a cada ano nessa ação educativa. Ao recebermos o reconhecimento de médicos e profissionais da saúde, quanto à qualidade e à atualidade da informação disponibilizada nas Diretrizes, nós, da SBD, temos a certeza de estarmos contribuindo com os objetivos da Sociedade de trazer o aperfeiçoamento profissional na assistência médica e tratamento do diabetes no Brasil.
Walter José Minicucci
Presidente da SBD – Gestão 2015-2016
Magnitude do problema
Uma epidemia de diabetes mellitus (DM) está em curso. Atualmente, estima-se que a população mundial com diabetes seja da ordem de 387 milhões e que alcance 471 milhões em 2035. Cerca de 80% desses indivíduos vivem em países em desenvolvimento, onde a epidemia tem maior intensidade e há crescente proporção de pessoas acometidas em grupos etários mais jovens, as quais coexistem com o problema que as doenças infecciosas ainda representam.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

612 - Um metrônomo mental para a RCP

Música - especificamente a que você pode ouvir no vídeo abaixo - pode ajudar a salvar vidas, inclusive quando está no "modo silencioso".


J Emerg Med. 2012 Mar 22.
"Stayin' Alive": A Novel Mental Metronome to Maintain Compression Rates in Simulated Cardiac Arrests.
Hafner JW, Sturgell JL, Matlock DL, Bockewitz EG, Barker LT.
Department of Emergency Medicine, Division of Emergency Medicine, University of Illinois College of Medicine at Peoria, OSF Saint Francis Medical Center, Peoria, Illinois.
Resumo
JUSTIFICATIVA
Estudo para testar se a memória musical pode auxiliar os médicos no cumprimento das Diretrizes da American Heart Association (AHA) para a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) quanto a manter uma taxa de compressão cardíaca eficiente (de pelo menos 100 compressões por minuto).
OBJETIVOS
Este estudo investigou como os médicos com este auxiliar de memória aderiram às diretrizes atuais de RCP em curto e em longo prazo.
MÉTODOS
Um estudo observacional prospectivo foi realizado com quinze médicos certificados pelas Diretrizes de 2005 da AHA para a RCP. Os indivíduos foram aleatoriamente pareados e se alternaram na administração das compressões da RCP sobre um manequim em um cenário padronizado de parada cardíaca. Durante a execução das compressões, os participantes do estudo ouviam uma gravação digital da música "Stayin' Alive", com os Bee Gees, enquanto realizavam as compressões de acordo com a batida musical. Depois de pelo menos 5 semanas, os participantes foram testados novamente sem ouvir diretamente a música gravada.
RESULTADOS
A taxa de compressão média durante a avaliação primária (com música) foi 109,1 e durante a avaliação secundária (sem música) foi 113,2. A média de taxas de compressão de RCP não variaram significativamente segundo o nível de formação, experiência em RCP ou tempo para a avaliação secundária.
CONCLUSÕES
Médicos treinados para usar um auxiliar de memória musical mantiveram AHA diretrizes taxas de compressão de RCP inicialmente e em longo prazo de seguimento. E sentiram que este auxílio melhorou suas habilidades técnicas e aumentou sua confiança para realizar RCP.
Arquivo
339 - Como os médicos morrem | 346 - Não ressuscitar445 - Permanecendo vivo