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quinta-feira, 21 de julho de 2022

1265 - Teste de equilíbrio monopodal

Conseguir se equilibrar em uma perna só pode ser um indicador de sobrevida.
Pesquisadores sabem há pelo menos meio século que o equilíbrio e a mortalidade estão conectados. Uma das razões para esse fato são as quedas. Mundialmente, cerca de 700 mil pessoas morrem por ano como resultado de uma queda, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, e mais de 37 milhões de quedas necessitam de atendimento médico anualmente. Entretanto, como indica o novo estudo, as quedas não são o único problema. Esse vídeo apresenta, sucintamente, um artigo científico liderado pelo Dr. Claudio Gil Araújo e publicado, como online first em 21 de junho de 2022 no British Journal of Sports Medicine, pelo grupo de pesquisa da CLINIMEX.
O estudo relaciona os resultados obtidos com o teste de equilíbrio monopodal de 10 segundos - completar ou não completar, seja com a perna direita ou esquerda - e o risco de mortalidade por todas as causas em 1702 indivíduos (68% homens) entre 51 e 75 anos de idade, acompanhados pelo período mediano de 7 anos.

O Dr. Claudio Gil e colaboradores trabalham com formas de melhorar o equilíbrio e a força à medida que as pessoas envelhecem. Além do teste de equilíbrio monopodal (ou unipodal), os pesquisadores já demonstraram que a capacidade de se levantar da posição sentada no chão (o teste de sentar e levantar,  TSL) também é um forte preditor de longevidade.
http://dx.doi.org/10.1136/bjsports-2021-105360
Prefixos: mono (do grego, preferível) e uni (do latim)

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

1229 - Longevidade humana no século XXI

Pesquisadores da Universidade de Washington sugeriram, através de um novo projeto sobre a longevidade humana, que a expectativa de vida das pessoas poderia alcançar 130 anos em casos raros no século XXI, seguindo uma tendência natural e histórica de aumento de pessoas centenárias nas últimas décadas. [1]
Atualmente, cerca de 500 mil centenários — de 100 a 110 anos — existem pelo planeta, registrando a maior incidência de casos na história. O século XX se destacou, também, pelo surgimento de alguns supercentenários, ou seja, que viveram mais de 110 anos, e apesar de poucos estarem vivos agora, como a japonesa Kane Tanaka (118), seus aparecimentos indicam uma inclinação importante para a comunidade terrestre, visto suas considerações para políticas governamentais e relevância em estudos de saúde e estilo de vida.
"As pessoas são fascinadas pelos extremos da humanidade, seja a ida para a Lua, quão rápido alguém pode correr nas Olimpíadas, ou até mesmo quanto tempo alguém pode viver", diz Michael Pearce, doutorando em estatística e autor principal da pesquisa. "Com este trabalho, quantificamos a probabilidade de que algum indivíduo atinja várias idades extremas neste século."
O estudo utilizou modelagem estatística para examinar os extremos da vida humana e foi fundamentado nos possíveis limites para a chamada "idade máxima relatada na morte", colocando especialistas para discutir sobre as condições de se atingir os patamares de supercentenários. Dessa forma, Pearce e sua equipe questionaram qual a maior idade humana que existirá até o ano de 2100 e, usando a conhecida ferramenta de estatísticas bayesianas, estimaram que uma pessoa poderá viver entre 125 e 132 anos até o final do século.
Após recorrerem à atualização mais recente do Banco de Dados Internacional sobre Longevidade, que rastreia supercentenários [2] de dez países europeus, além do Canadá, Japão e Estados Unidos, as projeções para a idade máxima entre 2020 e 2100 indicaram 100% da probabilidade de que o registro recorde de Jeanne Calment — 122 anos e 164 dias — seja quebrado. [3]
Além disso, há 99% de probabilidade de vida até 124 anos, 68% de até 127 anos e 13% de alguém viver até os 130 anos, porém é "extremamente improvável" que surjam supercentenários de 135 anos.
"Não importa quantos anos eles têm, uma vez que chegam aos 110, eles ainda morrem no mesmo ritmo", conclui Raftery. "Eles superaram todas as várias coisas que a vida joga em você, como doenças. Eles morrem por razões que são um pouco independentes do que afeta os mais jovens. Este é um grupo muito seleto de pessoas muito resistentes."
Referências
[1] A idade humana poderia chegar a 130 anos neste século?, Megacurioso
[2] Wiki/Supercentenários
[3] O limite superior da mortalidade humana (post 1205)

quinta-feira, 3 de junho de 2021

1205 - O limite superior da mortalidade humana

Num estudo publicado 25 de maio na Nature Communications, uma equipe de investigadores afirma ter identificado o limite superior da mortalidade humana: 150 anos. Este número supera o recorde atual para o ser humano mais velho - Jeanne Calment, que faleceu em 1997 aos 122 anos.
Com o recurso de um app e uma enorme quantidade de dados médicos de voluntários no Reino Unido e nos EUA, os cientistas acreditam que esta é a idade máxima que as pessoas podem esperar viver.
A inteligência artificial analisou as informações relacionadas à saúde e à boa forma, e os investigadores determinaram que a esperança de vida humana é mais significativamente baseada em dois aspectos: idade biológica (associada ao estresse, estilo de vida e doenças crônicas) e resiliência (a rapidez com que a pessoa volta ao normal após responder a um fator de estresse).
Com essas descobertas e tendências relacionadas, os investigadores estimam que, dos 120 aos 150 anos de idade, o corpo humano mostra "uma perda completa" de resiliência, resultando numa incapacidade de recuperar.
Humans Could Live up to 150 Years, New Research Suggests SCIENTIFIC AMERICAN
Jeanne Louise Calment (21 de fevereiro de 1875 - 4 de agosto de 1997) foi uma supercentenária francesa e o ser humano mais velho com a idade verificada, tendo alcançado uma vida útil de 122 anos e 164 dias. Sua longevidade atraiu a atenção da mídia e estudos médicos sobre sua saúde e estilo de vida. Calment atribuiu sua longevidade e aparência relativamente jovem para sua idade a uma dieta rica em azeite de oliva. Aos 118 anos, ela foi submetida a repetidos exames neurofisiológicos e tomografia computadorizada. Os testes mostraram que sua memória verbal e fluência de linguagem eram comparáveis às de pessoas com o mesmo nível de escolaridade, nas casas dos 80 e 90 anos.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

1131 - Kane Tanaka e os supercentenários




05/01/2020
Terra - Kane Tanaka ampliou seu recorde como a pessoa mais velha do mundo ao comemorar seu aniversário de 117 anos em um lar de idosos em Fukuoka, no sul do Japão. Ela é a 1.ª da lista atual das cem pessoas mais velhas do mundo (95 mulheres e 5 homens) que foram verificadas como vivas pela Wikipédia.
A Wikipedia lista 100 "supercentenários verificados", ou seja, pessoas que vivem há pelo menos 110 anos. A grande maioria das quais, nascidas no início do século 20. O Brasil tem dois nomes na relação. E a lista não inclui pessoas que afirmam ter a idade de 110 anos ou mais, porém que não apresentam provas documentadas.
Para ser considerado um "supercentenário verificado", este deve ter a idade validada por um organismo internacional que trata especificamente da pesquisa de longevidade, como o Gerontology Research Group. A verificação geralmente requer que pelo menos três documentos contenham a mesma data de nascimento.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

921 - O recorde da longevidade

Ninguém viveu mais tempo do que Jeanne Calment, nascida na França e que morreu em 1997 com a idade de 122 anos e 164 dias.
Dado o número crescente de pessoas que rompem a barreira de 100 anos, e considerando-se o aumento constante da expectativa (ou esperança) de vida, os cientistas pensavam que o seu recorde de longevidade seria quebrado de forma relativamente rápida. Isso simplesmente não aconteceu.
Há uma grande diferença, ao que parece, entre a expectativa de vida, que é o número médio de anos que um grupo de indivíduos nascidos no mesmo ano consegue viver, e a idade máxima alcançável por um dos membros do grupo.
Em um estudo publicado na Nature, o geneticista molecular Jan Vijg e sua equipe no Albert Einstein College of Medicine, no Bronx, sugerem que vida humana tem um limite natural, e que nós provavelmente nunca excederemos o valor máximo acima registrado.
Hitting a wall: Reported age of death of supercentenarians. (Image: Dong et al., 2016/Nature)
Ler mais: Why the-human lifespan ends at 122, GIZMODO
Ler também: Os supercentenários, EntreMentes