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quinta-feira, 11 de junho de 2020

1153 - Alerta para o uso de máscaras em bebês


A Associação Pediátrica do Japão divulgou um panfleto onde explica que as crianças com menos de dois anos não devem usar máscaras. "É possível que as máscaras tornem a respiração de bebês mais difícil", escreve aquela associação médica, citada pela CNN.
Os pediatras explicam que as crianças menores têm vias nasais mais estreitas e as máscaras podem dificultar a respiração, acrescentando esforço para os pulmões. Alertam ainda para o risco de sufocamento se a criança vomitar atrás da máscara.
As crianças menores têm um risco relativamente pequeno de ficarem infectadas com o novo coronavírus, desaconselhando-se então o uso de máscaras.
Via

quinta-feira, 4 de junho de 2020

1152 - De médico a paciente, pela segunda vez!

O médico Daniel Takana, de Parintins-AM, já havia pegado o coronavírus, se curou, voltou para a linha de frente, mas se contaminou outra vez 
"Já supostamente imune ao vírus, após cumprido meu período de isolamento, voltei ao combate na linha de frente.
Confiante, fui fazer meu exame a fim de obter a detecção do IgG, que mostraria que meu organisno estaria recuperado.
Minha decepção ao saber que ainda tinha apenas o IgM positivo.
Ok. Vamos em frente. Não posso aguardar a positivação desse anticorpo em casa. Estava bem. A dor torácica havia passado. Meu pulmão estava 100%. Era hora de enfrentar todos os desafios, pois o Hospital estava lotando e mais e mais pacientes internavam com gravidade importante.
Muitas melhorias no serviço, aparelhos de laboratório novos, capsulas de Hood, gasometria, BIPAPs, protocolos de tratamento de ponta, alinhamento fantástico com a equipe médica, fisioterapia, enfermagem, nutrição, psicologia, administração. O Hospital em harmonia, numa batalha ferrenha para restaurar a saúde de doentes com 30, 50, 70, até 90% do pulmão comprometido. Que orgulho de poder fazer parte de tudo isso. Não tinha tempo para almoçar, dormir tranquilo já era exceção, muitas intubações, passagens de cateteres, pronação de paciente obeso… tudo com muito amor e dedicação.
Eis que dia 23 de maio, sábado, começei a me sentir muito fadigado, não conseguia sair da cama.
Mas obviamente não tinha escolha. Fui trabalhar. Sábado à noite, febre e calafrios. Coriza. No domingo, passei o dia mais difícil durante todo o enfrentamento. Uma série de problemas críticos a serem resolvidos. E um paciente de quase 200 kg para cuidar, estabilizar, para conseguir dar condições de voar até Manaus de Salvo Aéreo. Foi um sucesso. O paciente de 36 anos, que chegou saturando 46%; após intubação foi a 67%. E, após a pronação (colocar o paciente intubado de barriga pra baixo, um sufoco), a saturação foi subindo, e na hora do resgate aéreo, entregamos o paciente com saturação de 96%. Sai acabado do hospital, mas feliz.
Mais uma noite com febre. E, no outro dia, muita dor no peito. Nesse momento, um filme passou pela minha cabeça.
Eu, que havia me isolado de minha familia por 52 dias para protegê -la, poderia estar novamente com COVID? E, ainda fatalmente, a teria contaminado.
Fui realizar exames. Meu IgG teimou em não se mostrar positivo. O IgM mais forte do que nunca. E meu hemograma com leucócitos e plaquetas baixas. Seria uma outra infecção viral? Segunda à noite, mais um paciente grave para intubar. Só eu sei como estava lá, era mais alma do que físico para suportar.
Terça fui para tomografia. E para o meu desespero, lesões agudas compatíveis com COVID, em torno de 15%. Nesse momento não fui forte. Entrei no carro, e desabei. Chorei feito criança. De medo de ficar grave. De raiva, por ter tido tanto cuidado com minha familia e expô la ao vírus. Revolta, por ter que me afastar novamente da direção do hospital, e, principalmente, de ter que sair da linha de frente.
De médico à paciente pela segunda vez.
Conversei com alguns colegas em São Paulo, e me aconselharam a ir para minha cidade natal, para uma investigação mais minuciosa. Não é comum uma reativação como essa. E como fator de complicação, o excesso da minha exposição a altas cargas virais durante procedimentos com pacientes c COVID grave. Refleti. Pensei que se a minha esposa também adoecesse, não teríamos na cidade quem cuidasse de nossa filha. Decidimos dar um jeito de vir para São Paulo.
Me dirigi ao Hospital do Coração, onde fui atendido pela equipe da dra Lotaif, médica conhecida de nossa família. Realizei uma série de exames e, em nova tomografia, o acometimento das lesões no pulmão tinham avançado. Estando em torno de 30%. O exame RT PCR , que pesquisa diretamente o vírus na garganta e nariz deu fortemente POSITIVO. A equipe da infectologia optou então por me internar.
Para invesrigar a fundo o que esta acontecendo e, principalmente, para tentar brecar essa avanço rápido da doença em meus pulmões.
Ainda sinto muito desconforto no tórax, e hoje ainda tenho alguns exames e muitas medicações para tomar.
Eu agradeço todas as manifestações de carinho e apoio.
Saibam que confio muito no trabalho da minha equipe de enfrentamento. Estamos realmente fazendo um trabalho de excelência.
Estou recebendo aqui no H Cor exatamente o mesmo tratamento que fazemos aos nossos pacientes. E ainda temos a grande vantagem de uma equipe de fisioterapia que faz as ventilações não invasivas nas cápsulas de Hood, de maneira fantástica. Sempre protegidos, tanto que nenhum membro da fisioterapia se contaminou.
Deixo aqui meu relato, meu agradecimento ao prefeito Bi Garcia, incansável na luta e no apoio de sua equipe médica, e toda a equipe da SEMSA e dos Hospitais Jofre Cohen e Padre Colombo.
E um agradecimento especial à minha esposa por sempre estar ao meu lado. Em breve retornarei à batalha. Agora chegou a hora de me cuidar. Espero que meu próximo post seja sobre minha alta. Assim será!"
1.° caso no Brasil: médico da linha de frente recebe diagnóstico de reinfecção do coronavírus. Publicado em 30/05/2020 e acessado em 02/06/2020.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

1148 - O que os cientistas aprenderam sobre a COVID-19 e o coronavírus usando dados de navios de cruzeiro?

Dois novos estudos analisando casos da COVID-19 no navio Diamond Princess forneceram novas informações sobre como o vírus se espalha e os sintomas que muitas pessoas experimentam quando infectadas.
O navio foi o local de um dos primeiros grandes surtos do coronavírus SARS-CoV2 fora da China e ficou em quarentena no porto de Yokohama, no Japão, por mais de um mês. Mais de 700 passageiros e tripulantes dos 3.700 a bordo foram infectados depois que um único passageiro de um cruzeiro anterior deu positivo após desembarcar do navio no início de fevereiro. Das 712 pessoas infectadas a bordo, sabe-se que oito morreram até agora, segundo o rastreador de coronavírus da Johns Hopkins e especialistas têm criticado amplamente as abordagens de quarentena e contenção usadas pelo governo japonês.
A nave se tornou um laboratório flutuante para estudar a propagação do coronavírus em espaços confinados e, previsivelmente, os cientistas agora estão usando esses dados para tentar aprender como o vírus se espalha e afeta as pessoas no resto do mundo.
Como Bruce Y. Lee, colaborador da Forbes, explica aqui, os cientistas também foram capazes de estimar que 17,9% das pessoas infectadas no navio não apresentavam sintomas.
O segundo estudo analisou tomografias computadorizadas (TC) de 112 pessoas que haviam contraído a COVID-19 confirmada a bordo do Diamond Princess com idade média de 62 anos, embora as idades variassem de 25 a 93 anos. Das 112 pessoas estudadas, 73% delas não apresentavam sintomas clinicamente óbvios, mas metade delas apresentava alterações detectáveis ​​nos pulmões, indicando algum nível de pneumonia. Das 27% das pessoas que apresentaram sintomas de COVID-19, 4 de 5 pessoas apresentaram achados anormais na TC.
"Investigamos os achados da tomografia computadorizada do tórax em casos da COVID-19 confirmados em laboratório em uma coorte ambientalmente homogênea de passageiros e tripulantes de navios de cruzeiro, comparando as características tomográficas de casos assintomáticos e sintomáticos", disseram os autores do estudo em comunicado. "Notavelmente, encontramos alterações do parênquima pulmonar na TC em até 54% dos casos assintomáticos", acrescentaram.
Os estudos fornecem evidências adicionais de que as pessoas podem estar portando o vírus, mas na verdade não estão visivelmente doentes, um grande problema para conter o surto e mais uma razão para as pessoas praticarem o distanciamento social, mesmo quando não apresentam nenhum sintoma.
http://www.forbes.com/sites/victoriaforster/2020/03/22/what-have-scientists-learned-from-using-cruise-ship-data-to-learn-about-covid-19/#432e85bd406d
http://www.odiariocarioca.com/ultimas-noticias-ciencia-e-ambiente/cientista-israelense-depois-de-analisar-numeros-de-coronavirus-esta-desacelerando/9704632/2020/03/.html

quinta-feira, 23 de abril de 2020

1146 - Não há sinais de que o coronavírus foi criado em laboratório

"Ao comparar os dados disponíveis da sequência do genoma para cepas conhecidas de outros coronavírus, pudemos determinar firmemente que o SARS-CoV-2 se originou a partir de processos naturais." ~  Kristian Andersen [1]
A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a afirmar que todas as evidências disponíveis sugerem que o novo coronavírus se originou em animais na China no final do ano passado e não foi manipulado ou produzido em laboratório. A declaração foi dada pela porta-voz da OMS Fadela Chaib, em entrevista coletiva em Genebra.
Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que seu governo está investigando se o coronavírus teve origem em um laboratório na cidade chinesa de Wuhan, onde a pandemia começou, em dezembro de 2019. A declaração deu origem a uma onda de notícias falsas.
"Muitos pesquisadores conseguiram analisar as características genéticas do vírus e não encontraram indicações que apoiem a ideia de que o vírus foi fabricado em laboratório", explicou Chaib à agência de notícias Efe. "Estamos lutando todos os dias não apenas contra a pandemia, mas também contra a infodemia [epidemia de informações falsas]", acrescentou.
Mais uma vez, a OMS esclareceu que o reservatório natural do vírus Sars-Cov-2 era um morcego [2] e que, a partir de um hospedeiro intermediário, o vírus chegou aos humanos.
Ainda não está claro, porém, qual foi esse hospedeiro e como a barreira das espécies foi derrubada. Algumas hipóteses apontam que esse intermediário seria o pangolim, um mamífero fortemente traficado, mas os cientistas ainda não concluíram as investigações a esse respeito e ainda não há uma resposta conclusiva.

O pangolim (ao lado, imagem do animal em posição defensiva) chegou a ser o principal suspeito, mas não o único, de ter sido o hospedeiro intermediário na transmissão do vírus SARS-CoV-2 para humanos na província de Wuhan, China originando a pandemia do COVID-19.[3] A hipótese inicial perdeu "momentum" com a constatação de que o sequenciamento genético do vírus presente nos pangolins demonstrou uma similaridade de apenas 90.3% do DNA em comparação ao vírus observado em humanos, sendo essa porcentagem insuficiente (um valor de 99.8% é necessário para estabelecer um vínculo definitivo entre as mutações). 
WIKI

Questionada se o vírus pode ter escapado inadvertidamente de um laboratório, Chaib não respondeu. O Instituto de Virologia de Wuhan rejeitou os rumores de que sintetizou o vírus ou permitiu que ele escapasse.
Tudo começou em Wuhan
A China notificou a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre uma misteriosa pneumonia em Wuhan, de cerca de 11 milhões de habitantes. Especialistas de todo o mundo começaram a tentar identificar o agente causador. Supõe-se que ele tenha se originado num mercado de frutos do mar na cidade, que logo foi fechado. Inicialmente foi comunicado que havia cerca de 40 pessoas infectadas. (31/12/2019)
[1] http://blogdopg.blogspot.com/2020/04/a-origem-proxima-do-novo-coronavirus.html
[2] http://blogdopg.blogspot.com/2020/01/cobras-morcegos-e-o-coronavirus-chines.html

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

1134 - Alerta Coronavírus


Tenha em conta o seguinte:
  • Se você esteve em países ou zonas em que foram detectado casos 
  • Ou teve contato com pessoas que apresentem estes sintomas

Comunique às autoridades de saúde.

Leia: Cobras, morcegos e o coronavírus chinês