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terça-feira, 15 de setembro de 2015

778 - O legado do amianto

Vinte lugares que sofreram as consequências da mineração do amianto
A mineração do amianto, uma prática que já foi a força econômica e a razão da existência de muitas cidades no mundo, caiu em desinteresse quando se descobriu quão perigosa essa substância realmente é. Algumas cidades foram reduzidas a cidades fantasmas, outras ainda teimosamente se agarram à vida, enquanto milhões de dólares são investidos nelas para limpar a bagunça tóxica que o amianto deixou para trás.
Neste artigo do When on Earth são mostradas algumas destas cidades que foram gravemente afetadas por este minério perigoso para a saúde humana.
Notas relacionadas no Acta
280 - Vítimas do amianto na Itália
355 - Amianto: a polêmica do óbvio
494 - Uma vitória contra o amianto
594 - A ocorrência natural de amianto em Nevada, EUA
606 - A cidade fantasma do amianto

sábado, 17 de agosto de 2013

528 - As dez cidades mais poluídas do mundo

A organização não governamental (ONG) Instituto Blacksmith, em parceria com a revista Time e a rede australiana ABC Environment, divulgou sua segunda lista anual das dez cidades mais poluídas do mundo. Entre os dez municípios mais poluídos, dois se localizam na China, dois na Índia, dois na Rússia, um no Azerbaijão, um na Ucrânia, um no Zâmbia (única cidade na África) e um no Peru (único município latino-americano).
No total, cerca de 12 milhões de habitantes são afetados pelas más condições ambientais que possuem essas cidades, tais como poluição atmosférica, água contaminada, exposição a metais pesados etc.
“Essas cidades não estão no circuito turístico, então não há muita atividade global, mas precisamos fazer algo a respeito disso”, comentou Richard Fuller, presidente do Instituto Blacksmith, à Time.
Aqui, a classificação dos dez municípios, com os problemas que possuem e o número de habitantes afetados.
Fonte: Instituto Carbono Brasil
Linfen, China - 1ª cidade da lista

terça-feira, 2 de março de 2010

29 - Poluição atmosférica urbana

A degradação do ar pela poluição influi, de forma negativa, na qualidade de vida dos habitantes das cidades. Em ocasiões, quando principalmente se associa a condições climáticas críticas, pode inclusive assumir aspectos dramáticos. Por aumentar o adoecimento e a mortalidade relacionadas com enfermidades cardiorrespiratórias, naqueles que estão expostos à poluição atmosférica urbana.
Eis os exemplos mais conhecidos:
Em dezembro de 1930, no Vale do Meuse, uma região da Bélgica, onde havia uma grande concentração de indústrias que utilizavam fornos de carvão e gasogênio, em um período de cinco dias sob condições climáticas desfavoráveis para a dispersão dos poluentes atmosféricos, aconteceu um grande aumento de doenças e mortes por patologias respiratórias. Estas últimas se situaram num patamar dez vezes maior em relação ao dos anos anteriores.
Em janeiro de 1931, em Manchester, Inglaterra, durante nove dias de condições climáticas desfavoráveis, morreram 592 pessoas. Um número também muito superior ao da média histórica da cidade.
Em 1948, em Donora, EUA, uma pequena cidade com grande número de siderúrgicas e fábricas de produtos químicos, uma inversão térmica que produziu uma alta concentração de poluentes sobre a cidade, ocasionou sintomas de doenças cardiorrespiratórias na metade da população local. Registraram-se também 20 mortes, durante os seis dias em que aconteceu esse fenômeno de inversão térmica.
Em dezembro de 1952, em Londres, Inglaterra, ocorreu o mais grave episódio de efeitos nocivos da poluição aérea. A queima de grande quantidade de carvão nos lares londrinos, para enfrentar uma onda de frio de cinco dias, associada a uma inversão térmica, produziu localmente uma densa névoa de material particulado e enxofre. E isso ocasionou um aumento de quatro mil mortes, com relação à média de óbitos em períodos semelhantes, sendo a maioria delas em portadores de bronquite crônica, enfisema pulmonar e doença cardíaca.



Publicado em EntreMentes