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quinta-feira, 4 de julho de 2024

1368 - Muita informação em pouco espaço no cérebro





De acordo com um experimento recente, em um milímetro cúbico de tecido cerebral humano existem nada mais nada menos que 57 mil células individuais, 230 milímetros de vasos sanguíneos e 150 milhões de sinapses, que são as conexões através das quais os neurônios se comunicam. Convertido em informação, isso equivale a cerca de 1.500 terabytes de dados.
A microscopia eletrônica de varredura mostra neurônios individuais em um pedaço do córtex cerebral. Os dados estão na escala daquilo que os pesquisadores de Harvard e do Google produzirão com o novo projeto do conectoma.
[Fonte: Uma equipe de Harvard liderada pelo professor Jeff Lichtman junto com Google AI / Interesting Engineering + Nature + The Havard Gazette, via Slashdot.]

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

1185 - Como tocar um instrumento musical beneficia o cérebro

Quando você escuta música, múltiplas áreas do seu cérebro são ativadas e usadas. Mas, quando você toca um instrumento, há um trabalho mental e de todo o corpo. O que acontece? Neste curta de animação de Colman Graham, explica Anita Collins o "espetáculo de fogos de artifício" que ocorre no cérebro de um músico quando ele toca.

InDICAção do VÍDEO: Nelson José Cunha

sábado, 15 de outubro de 2016

910 - O mapa da situação

O dr. Sten Grillner é pesquisador do Departamento de Neurociências do Instituto Karolinska, na Suécia. Estudando como o cérebro processa informações e controla os olhos. Grillner e outros pesquisadores confirmaram que uma área chamada quadrigemina corpora, que fica situada no mesencéfalo de todos nós, vertebrados, é a responsável por isso.
O estudo foi realizado em lampreias, um peixe pequeno pouco evoluído e que está próximo da forma dos primeiros vertebrados.
A quadrigemina corpora contém uma rede complexa de neurônios que controlam os movimentos da cabeça e dos olhos. Informações de diferentes partes chegam e são ali organizadas para criar um mapa do que está ocorrendo.
É o mapa da situação.
Fonte
Uråldrigt område i hjärnan styr ögonrörelser (Antiga área do cérebro controla os movimentos dos olhos). Publicado a 16 de setembro de 2016 em eLife online (doi: 10.7554/eLife.16472)

terça-feira, 22 de março de 2016

841 - Conversa ao pé do ouvido (2)

Que orelha capta melhor um sarcasmo?
Estudos recentes com voluntários, realizados em duas universidades americanas e uma canadense, revelaram que as frases sarcásticas, ao serem ditas na orelha esquerda, obtêm tempos de resposta mais rápidos do que quando elas são faladas na orelha direita.
Acham os autores do trabalho que o hemisfério cerebral direito (relacionado com o ouvido esquerdo) é o que tem maior aptidão para a resolução das mensagens conflitantes, o que inclui os casos em que há sarcasmo.
Detection of sarcastic speech: The role of the right hemisphere in ambiguity resolution, Laterality 
No Acta
121 - Conversa ao pé do ouvido (1)
N. do E.
Cuidado com o sarcasmo: se você não é fluente pode machucar alguém.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

832 - Por que suspiramos?

No The Guardian, A sigh's not just a sigh – it's a fundamental life-sustaining reflex (Um suspiro não é apenas um suspiro – é um reflexo fundamental de sustentação da vida).
Dois pequenos grupos de células nervosas no tronco cerebral – a região que é responsável pela respiração, pelo sono e por controlar o ritmo cardíaco – são elas que orquestram os suspiros.
O suspiro é disparado como uma resposta inconsciente, sempre que é necessário inflar alvéolos pulmonares que, espontaneamente, entram em colapso prejudicando as trocas gasosas nos locais em que o fenômeno acontece.
Suspiramos pelo menos uma dúzia de vezes por hora, em uma ação reflexa que tem por finalidade preservar o funcionamento normal dos pulmões. A maioria dos suspiros, portanto, não tem nada a ver com sentimentos como tristeza, paixão ou frustração, mas tem sim a ver com... não morrer.
Na revista Nature, os pesquisadores não têm respostas concretas sobre a relação entre os suspiros e os sentimentos, mas admitem que "alguns suspiros estão relacionados com o estado emocional. O fato é que quando se está estressado, suspira-se muito mais, e talvez porque algumas emoções liberem os neuropeptídeos do suspiro (a ser confirmado).
Mario Rigatto:
"O que pode o amor fazer ao coração?" perguntava-lhes eu. "Acelerar a freqüência de seus batimentos?". " Vejam em contraste, a riqueza das manifestações afetivas do pulmão: é com o pulmão que rimos, é com o pulmão que choramos, é com o pulmão que suspiramos; é do pulmão que saem todas as interjeições afetivas; e todos os ais de amor". E, completava: "O que pode uma discreta taquicardia sinusal, quando comparada à respiração arfante de uma mulher apaixonada?".

domingo, 27 de setembro de 2015

782 - Uma informação em conflito

"Se suas crenças pessoais negam o que é objetivamente verdadeiro sobre o mundo, então elas são mais precisamente chamadas de delírios pessoais." ~ Neil deGrasse Tyson
Infelizmente, é assim que o cérebro funciona:
Tradução: PGCS

sexta-feira, 8 de maio de 2015

736 - Paracetamol inibe a dor, mas também as emoções

Um estudo recente demonstrou que o paracetamol (acetaminofen), popular remédio contra a dor,
também pode tornar as pessoas insensíveis a emoções positivas e negativas.
Em uma experiência randomizada e controlada, 85 pessoas tomaram 1.000 miligramas de paracetamol ou um placebo. Uma hora depois, os investigadores apresentaram-lhes 40 imagens em sequência aleatória. As imagens eram muito agradáveis (por exemplo, crianças a rir com gatinhos num parque), neutras (espaguete em cima de uma mesa) ou muito desagradáveis (uma vaso sanitário cheio de excrementos). O estudo foi publicado online na revista Psychological Science.
Os participantes que tomaram paracetamol estavam 20% menos propensos a classificar as imagens como sendo muito desagradáveis e 10% menos propensos a classificá-las como bastante agradáveis, em comparação com os que tomaram placebo.
Embora os mecanismos permaneçam incertos, pesquisas anteriores sugeriram que o paracetamol reduz a dor agindo no lobo da  ínsula (imagem), parte do cérebro que influencia as emoções sociais, entre outras funções.
«Não queremos dar conselhos sobre o uso do paracetamol. Essas diferenças são modestas e foram obtidas num ambiente muito controlado. Recomendamos seguir o conselho do seu médico para o controle da dor com o paracetamol», afirmou Geoffrey R.O. Durso, doutor em Psicologia Social da Universidade Estadual de Ohio.
Durso também planeja realizar estudos para investigar se outros analgésicos, como o ibuprofeno e a aspirina, têm o mesmo efeito.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

698 - Implicações dos transplantes de cérebro

Entre as complexidades formidáveis ​​que estariam envolvidos nos transplantes de cérebro, se esconde uma pergunta enigmática: se fosse o seu, "você" iria com o seu cérebro? Tais questões foram examinadas pelo professor Fredrik Svenaeus, da Universidade Södertörn, em Huddinge, Suécia.
 "Se eu ganhar um novo cérebro, eu (pelo menos possivelmente) torna-me-ia em outra pessoa. Neste sentido, o cérebro é o único órgão que não pode ser doado. Se você oferece o seu cérebro para ser transplantado em outro corpo, você se torna um receptor e não um doador de órgãos."
Finalmente, o professor lembra que, só por volta de 2070 (quando ele prevê que o primeiro transplante de cérebro poderá ter lugar), é que poderemos ter respostas firmes:
"Nós simplesmente temos de esperar por esse evento, para vermos se o que vai acontecer será capaz de responder à questão da mudança de identidade."
"Eu não tenho estado comigo desde o transplante."

sábado, 22 de março de 2014

599 - Gente é para brilhar

Se você estiver com os olhos vendados em uma sala escura e, ao mesmo tempo, começar a pensar sobre uma luz brilhante o que vai suceder?
Sua cabeça vai emitir mais fótons.
Foi a conclusão a que chegaram três pesquisadores da Laurentian University, em Ontário, Canadá.
Esse aumento na emissão de fótons está relacionado a reações químicas que acontecem no cérebro e que são detectadas também em seu eletroencefalograma.
Desatualizando...
Gente é para aquecer

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

570 - O alfabeto do cérebro

Cada letra (26) deste alfabeto é um close-up de giros e sulcos encontrados na superfície do cérebro humano. Alguns dos padrões foram mudados de posição ou alargados.
Este projeto foi inspirado no alfabeto da borboleta criado por Kjell B. Sandved.
Depois de mais de 25 anos de fotografias, vasculhando coleções em museus de insetos, Kjell Sandved conseguiu encontrar todos as letras do alfabeto ocidental nos belíssimos e variados padrões de desenhos de asas de borboletas e mariposas.

sábado, 14 de setembro de 2013

537 - Seguindo os passos de Penfield

Você provavelmente já viu mapas sensoriais (homúnculos) que mostram o quanto o cérebro se dedica aos sentidos nas diferentes partes do corpo humano. Foram desenhados de forma pioneira pelo neurocirurgião Wilder Penfield, a partir dos resultados de experimentos que ele realizou nos cérebros de seus pacientes.
A imagem ao lado (►) mostra uma espécie de mapa sensorial de um rato em que as partes do corpo são redimensionadas de acordo com seus tamanhos no cérebro do animal. Os grandes pontos no rosto, por exemplo, representam os bigodes.
Parece a versão de um rato dos desenhos animados para crianças, não é? Mas é o mouseunculus (que traduzo como "ratúnculo") de O'Leary.
 Leia mais sobre o assunto neste artigo de Carl Zimmer, publicado na National Geographic.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

378 - Vivendo no passado

Você sabia que você vive no passado?
Vive cerca de 80 milésimos de segundo no passado, para ser preciso. Use uma mão para tocar seu nariz, e outra para tocar um de seus pés, exatamente ao mesmo tempo. Você vai senti-los como atos simultâneos. Mas é evidente que é preciso mais tempo para o sinal viajar dos pés até o cérebro do que para chegar a ele a partir do nariz.
Assim, tomar consciência de um acontecimento leva tempo, e o seu cérebro aguarda por todas as entradas relevantes antes de lhe passar a informação sobre o que é "agora".
Pesquisas mostram que entre uma coisa acontecer e a mesma ser vivida há uma defasagem de cerca de 80 milissegundos.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

293 - Alguns números sobre o cérebro

Estudos realizados em tecidos cerebrais removidos cirurgicamente dão uma ideia de como é complexo o cérebro humano:
sinapse
(representação visual)
  • O órgão apresenta cerca de 100 bilhões de neurõnios.
  • Cada neurônio se conecta em média a mil outros neurõnios, o que contabiliza 100 trilhões dessas conexões (sinapses).
  • Para processar as informações sinápticas estão envolvidas 1.461 proteínas.
  • E estas, por sua vez, são produzidas a partir de 1.461 genes, os quais representam 7 por cento dos 20 mil genes codificadores de proteínas que existem no genoma humano.
In Map of Brain Junction, Avenues to Answers, The New York Times - Science

Vídeo
Ode ao Cérebro: da série musical Sinfonia da Ciência, de John Boswell. Pelas palavras poderosas dos cientistas Carl Sagan, Robert Winston, Vilayanur Ramachandran, Jill Bolte Taylor, Bill Nye e Oliver Sacks.