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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

1185 - Como tocar um instrumento musical beneficia o cérebro

Quando você escuta música, múltiplas áreas do seu cérebro são ativadas e usadas. Mas, quando você toca um instrumento, há um trabalho mental e de todo o corpo. O que acontece? Neste curta de animação de Colman Graham, explica Anita Collins o "espetáculo de fogos de artifício" que ocorre no cérebro de um músico quando ele toca.

InDICAção do VÍDEO: Nelson José Cunha

quinta-feira, 10 de maio de 2018

1044 - Enfisema mediastinal após orgia de sax

Para o Editor:
Recentemente, cuidamos de um homem de 24 anos, admitido no setor de emergência com sintomas de desconforto no tórax subesternal, falta de ar, dificuldade de deglutição e mudança na fala. O paciente afirmou estar bem até a noite anterior, quando passou a apresentar estes sintomas após tocar saxofone durante três horas.
Sua história médica não apresentou destaques. O paciente não era fumante e não possuía história de distúrbios respiratórios. No exame físico, foram percebidos uma crepitação no pescoço e um ruído mediastinal que variava com o ciclo cardíaco. O RX de tórax mostrou a presença de ar no pescoço e no mediastino, bem como no pericárdio. Não havia pneumotórax. Estudos de laboratório foram normais. O paciente foi internado para observação e oxigenoterapia. Seus sintomas melhoraram em dois dias, um RX de tórax subsequente foi normal, e ele recebeu alta hospitalar.
O risco de pneumonia de hipersensibilidade associada com o saxofone já foi relatado. No entanto, não encontramos relatos de barotraumas relacionados com o saxofone. Uma revisão dos problemas médicos apresentados por músicos tampouco menciona o potencial de barotrauma por outros instrumentos de sopro. Observou-se apenas que a alta pressão intratorácica provocada por oboé ou por trombeta pode prejudicar o retorno venoso. Comentários sobre barotrauma e enfisema mediastinal não mencionaram instrumentos de sopro, embora outras causas incomuns de barotrauma tenham sido relatadas.
Desejamos chamar a atenção de outros médicos para o risco potencial aparentemente associado a alguns instrumentos de sopro. Na ausência de diretrizes claras na literatura médica, fizemos algumas recomendações específicas para o nosso paciente, como a de praticar o "sax seguro" no futuro.
Richard W. Snyder, MD, Henry S. Mishel, MD, G. Chris Christensen, III, DO
Abington Pulmonary Associates, Ltd., Abington, PA 19001
N Engl J Med 1990; 323:758-759September 13, 1990DOI: 10.1056/NEJM199009133231116
8 Referências
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM199009133231116#t=article
91 - Soprando em si (pneumoparótida em tocador de tuba)

domingo, 16 de março de 2014

597 - Métodos de sangria

Cirurgiões e barbeiros usavam diversos métodos para sangrar os pacientes. Mais comumente, eles realizavam a venossecção (imagem 1), que consistia em cortar a veia de uma pessoa, usando uma faca de dois gumes chamada lanceta. Também sangravam cortando as artérias (arteriotomia). No entanto, este segundo método era mais perigoso e exigia muito cuidado e habilidade por parte do praticante.
Um cirurgião ou barbeiro também podia utilizar copos aquecidos (ventosas) e um instrumento conhecido como escarificador para sangrar um paciente. Sobre os cortes produzidos na pele pelo escarificador, um aparelho multilâmina, o profissional aplicava as ventosas para que fizessem a sucção de sangue nos ferimentos infligidos. Apesar de dolorosa esta abordagem, como os cortes eram mais superficiais, este procedimento levava menos risco do que venossecção.
Um terceiro método comum de sangria envolvia o uso de sanguessugas.
Extraído de: Bloodletting Practices in Early Modern England, The Chirurgeon' Apprentice
No início da década de 1970, quando trabalhava como médico do Hospital Central do Exército, eu conheci estes instrumentos: o escarificador (imagem 2) e as ventosas. O tenente-coronel médico Antônio Marques, à época chefe do Pavilhão de Isolamento do HCEx, fez questão de me mostrá-los. No passado, eles chegaram a ser usados no tratamento de pneumonias. Mas estavam, desde há muito tempo, apenas guardados em um armário do pavilhão com outros antigos instrumentos médicos – como se estivessem esperando um museu para eles. O escarificador, ao ser disparado, provocava múltiplos cortes na pele, enquanto as ventosas, em consequência de um processo de combustão de álcool que originavam pressões negativas sobre a pele, faziam sangrar os cortes. Foi o que eu entendi. PGCS
(a continuar em: As coletoras de sanguessugas)