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quarta-feira, 26 de abril de 2017

974 - Brasileiro ganha prêmio internacional por estudos sobre amamentação

por Silvano Mendes, RFI CONVIDA (*)
O epidemiologista Cesar Victora, professor emérito da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, foi recompensado com o prêmio canadense Gairdner, uma das honrarias mais respeitadas na área de saúde no mundo.
Victora foi selecionado para o Gairdner por causa de um trabalho sobre a importância da amamentação realizado na década de 1980 nas cidades de Porto Alegre e Pelotas. “O prêmio é concedido muitos anos após a realização da pesquisa porque os organizadores esperam para ver qual o impacto do estudo sobre a saúde global”, explica o professor.
“Nós comprovamos que a criança que é amamentada exclusivamente até os seis meses de vida, sem receber nenhum outro tipo de alimento durante esse período, tem o risco muito menor de morrer devido a uma série de doenças, particularmente a diarreia e as infecções gastrointestinais”, conta o epidemiologista. Os resultados transformaram o Brasil numa referência sobre o tema e, “a partir dos anos 1990, a Unicef e a Organização Mundial de Saúde passaram a recomendar o aleitamento exclusivo no primeiro semestre de vida e isso foi adotado pela maioria dos países do mundo”, celebra o brasileiro.
Crianças amamentadas têm chance de ganhar mais ao se tornarem adultos
As pesquisas de Victora também ajudaram a comprovar que o leite materno estimula o cérebro. “Nós fizemos um estudo, publicado no ano passado, mostrando que as crianças amamentadas têm mais inteligência, mais escolaridade e inclusive uma renda maior aos 30 anos do que crianças dos mesmos grupos sociais, mas que não foram amamentadas”, revela.
O professor espera que o prêmio, que é concedido pela primeira vez a um pesquisador do Brasil, incentive o investimento dos projetos científicos. “A pesquisa da área de saúde teve um grande aporte do Governo Federal nos últimos 15 anos, 20 anos. Mas atualmente, com o país em crise econômica e um governo que está preferindo investir em outras áreas, o financiamento da pesquisa está seriamente comprometido. Eu espero que, mostrando que a pesquisa brasileira é competitiva em nível mundial, nós consigamos sensibilizar as autoridades para que continuem e aumentem os investimentos na pesquisa científica”, conclui o epidemiologista.
(*) Grato a Queile Cabral Soares, do Twitter, por haver direcionado nossa atenção para o assunto.
A Fundação Gairdner foi criada em 1957 com o objetivo de reconhecer e recompensar a excelência internacional em pesquisa fundamental que gere impacto na saúde humana. Sete prêmios são concedidos a cada ano: cinco Canada Gairdner International Awards para a pesquisa biomédica, um prêmio John Dirks Canada Gairdner Global Health Award, por impacto em questões de saúde global, e um Canada Gairdner Wightman Award, para um líder científico canadense. O prazo para a indicação para o Prêmio Gairdner do Canadá de 2018 é até 1º de outubro de 2017.
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segunda-feira, 27 de março de 2017

964 - Canadá x EUA. Pacientes com fibrose cística vivem 10 anos mais no Canadá

Pouco acima da fronteira norte dos Estados Unidos, pacientes com a mesma devastadora condição genética - fibrose cística - vivem em média 10 anos mais, concluíram os autores de um trabalho científico de base populacional que foi publicado na revista Annals of Internal Medicine. (DOI: 10.7326 / M16-0858)
Uma equipe de pesquisadores norte-americanos e canadenses descobriu que a idade mediana de sobrevida dos pacientes com fibrose cística é de 50,9 anos no Canadá e 40,6 anos nos Estados Unidos, após ajustar as diferenças entre a saúde geral, a gravidade da doença e os fatores clínicos. Embora o estudo não avalie completamente as causas para a diferença significativa na sobrevivência, os pesquisadores observaram que um melhor acesso aos transplantes de pulmão e cuidados universais de saúde parecem desempenhar papéis importantes.
De fato, ao comparar pacientes canadenses que têm seguro de saúde universal, fornecido pelo governo, com pacientes americanos que têm seguro privado, os pesquisadores não encontraram diferenças no risco de morte. Mas, os pacientes dos EUA com o Medicare ou Medicaid contínuo ou intermitente, ou sem seguro tinham o risco de morte 36 a 77 por cento maior do que o de seus homólogos canadenses.
Siga lendo este artigo em Ars Technica.

sábado, 22 de março de 2014

599 - Gente é para brilhar

Se você estiver com os olhos vendados em uma sala escura e, ao mesmo tempo, começar a pensar sobre uma luz brilhante o que vai suceder?
Sua cabeça vai emitir mais fótons.
Foi a conclusão a que chegaram três pesquisadores da Laurentian University, em Ontário, Canadá.
Esse aumento na emissão de fótons está relacionado a reações químicas que acontecem no cérebro e que são detectadas também em seu eletroencefalograma.
Desatualizando...
Gente é para aquecer