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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

1064 - Cabine de amamentação

Tive uma ótima ideia: uma cabine de amamentação. Como vocês sabem, tem gente que se incomoda com a amamentação em público, e pensei na cabine como uma solução para o aborrecimento por que essas pessoas injustamente incomodadas passam.
Funciona assim: a cabine é tipo um banheiro público, um container de plástico com as paredes opacas. Aí, caso uma mãe tenha que amamentar em público, o processo é simples: você pega a pessoa incomodada e tranca-a lá dentro, enquanto a mãe estiver amamentando (ou talvez um pouco mais para ver se ela aprende a conviver em sociedade).
Startups, a ideia está disponível aí, podem me contatar.
Empreendedorismo a gente vê por aqui.
Yuri Portugal Serrão Ramos
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quarta-feira, 26 de abril de 2017

974 - Brasileiro ganha prêmio internacional por estudos sobre amamentação

por Silvano Mendes, RFI CONVIDA (*)
O epidemiologista Cesar Victora, professor emérito da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, foi recompensado com o prêmio canadense Gairdner, uma das honrarias mais respeitadas na área de saúde no mundo.
Victora foi selecionado para o Gairdner por causa de um trabalho sobre a importância da amamentação realizado na década de 1980 nas cidades de Porto Alegre e Pelotas. “O prêmio é concedido muitos anos após a realização da pesquisa porque os organizadores esperam para ver qual o impacto do estudo sobre a saúde global”, explica o professor.
“Nós comprovamos que a criança que é amamentada exclusivamente até os seis meses de vida, sem receber nenhum outro tipo de alimento durante esse período, tem o risco muito menor de morrer devido a uma série de doenças, particularmente a diarreia e as infecções gastrointestinais”, conta o epidemiologista. Os resultados transformaram o Brasil numa referência sobre o tema e, “a partir dos anos 1990, a Unicef e a Organização Mundial de Saúde passaram a recomendar o aleitamento exclusivo no primeiro semestre de vida e isso foi adotado pela maioria dos países do mundo”, celebra o brasileiro.
Crianças amamentadas têm chance de ganhar mais ao se tornarem adultos
As pesquisas de Victora também ajudaram a comprovar que o leite materno estimula o cérebro. “Nós fizemos um estudo, publicado no ano passado, mostrando que as crianças amamentadas têm mais inteligência, mais escolaridade e inclusive uma renda maior aos 30 anos do que crianças dos mesmos grupos sociais, mas que não foram amamentadas”, revela.
O professor espera que o prêmio, que é concedido pela primeira vez a um pesquisador do Brasil, incentive o investimento dos projetos científicos. “A pesquisa da área de saúde teve um grande aporte do Governo Federal nos últimos 15 anos, 20 anos. Mas atualmente, com o país em crise econômica e um governo que está preferindo investir em outras áreas, o financiamento da pesquisa está seriamente comprometido. Eu espero que, mostrando que a pesquisa brasileira é competitiva em nível mundial, nós consigamos sensibilizar as autoridades para que continuem e aumentem os investimentos na pesquisa científica”, conclui o epidemiologista.
(*) Grato a Queile Cabral Soares, do Twitter, por haver direcionado nossa atenção para o assunto.
A Fundação Gairdner foi criada em 1957 com o objetivo de reconhecer e recompensar a excelência internacional em pesquisa fundamental que gere impacto na saúde humana. Sete prêmios são concedidos a cada ano: cinco Canada Gairdner International Awards para a pesquisa biomédica, um prêmio John Dirks Canada Gairdner Global Health Award, por impacto em questões de saúde global, e um Canada Gairdner Wightman Award, para um líder científico canadense. O prazo para a indicação para o Prêmio Gairdner do Canadá de 2018 é até 1º de outubro de 2017.
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sábado, 14 de novembro de 2015

798 - O protesto das mães lactantes

Em julho (4), cerca de 40 mães que amamentam se reuniram em frente ao Lobby Hobby, em Orem, Utah, para pressionar a loja a educar os funcionários sobre os direitos legais das mães que amamentam. Isso resultou de um incidente que Brenda Morgan, uma mãe lactante, teve com o gerente da loja.
Brenda perguntou ao gerente onde ficava o local em que ela podia amamentar o filho, quando o gerente lhe indicou o banheiro. Ela disse: "Você come no WC?". E o gerente respondeu que não. Então, ela disse: "Exatamente... e nem meu filho".
Brenda afirma que o funcionário ameaçou retirá-la da loja.
Ela quer um pedido de desculpas e que a loja passe a reconhecer os direitos das mães que amamentam. Hobby Lobby ainda não comentou sobre esse protesto das mães lactantes.
"When Nurture Calls" (Quando a Nutrição Chama)
Três cartazes de uma campanha feita por estudantes da University of North Texas, com o intuito de fazer aprovar um projeto de lei que tramita no Congresso dos EUA sobre a amamentação em locais públicos
Em São Paulo, as mulheres têm o direito de amamentar em público garantido por lei. O prefeito Fernando Haddad sancionou, em 14 de abril de 2015, a lei que garante o aleitamento materno em qualquer estabelecimento de São Paulo. Quem constranger ou proibir a mãe de amamentar seu filho em público pagará multa de R$ 500. Em caso de reincidência, o valor dobra. O local não precisa ter área específica para amamentação.
"Todo estabelecimento localizado no município de São Paulo deve permitir o aleitamento materno em seu interior. Para fins desta lei, estabelecimento é um local, que pode ser fechado ou aberto, destinado à atividade de comércio, cultural, recreativa ou de prestação de serviço público ou privado", diz um trecho da lei.
O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e até os dois anos ou mais, em conjunto com outros alimentos, traz resultados fantásticos para a saúde da mãe e do bebê.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

788 - Uma resposta à altura do insulto

Se você precisa amamentar, 
por favor, cubra-se
Quando um grupo de apoiadores do aleitamento materno (o Breastfeeding Mama Talk), como nós, se deparou com um cartaz como esse, dizendo às mães para se cobrir durante a amamentação, eles deram uma resposta à altura do insulto. O grupo compartilhou uma foto do cartaz em sua fanpage, juntamente com a foto de duas mães cobertas, amamentando.
O grupo convidou também outras mães a compartilhar as suas próprias fotos cobertas com a hashtag #ThisIsHowWeCoverBFMT. As fotos postadas repercutiram muito bem. Havia desde cobertores na cabeça a máscaras de Darth Vader. As mães lactantes mostraram que elas sabem como "se cobrir" com grande estilo.
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quinta-feira, 24 de março de 2011

249 - "Perversos e drogados"

Achei interessante este artigo do qual extraí os trechos a seguir:
"Trocando em miúdos: no leite materno existe uma substância chamada beta-caseína, que, ao entrar em contato com o intestino do bebê, transforma-se num peptídeo vasoativo denominado beta-casomorfina, uma endorfina ou endomorfina indutora de efeitos anestésicos: analgesia e sedação.
(...)
A função adaptativa desse circuito opióide no cérebro dos mamíferos é óbvia: fazer com que, mormente à noite, as crias se aquietem, pois seus ruídos - de dor ou alegria - são chamarizes de predadores.
Mais preocupante (ou interessante, dependendo do ponto de vista), todavia, é o que acontece depois do desmame: a função analgésica - e, em excesso, sedativa - da beta-casomorfina passa a ser desempenhada pela anandamida e pelo glicerol araquidonil, que são (pasmem!) canabinoides endógenos, isto é, substâncias análogas ao tetraidrocanabinol: o princípio ativo da maconha e do haxixe."

Perversos e drogados, Manuel Soares Bulcão Neto.
In: "Diário do Nordeste", 20/06/10

quarta-feira, 14 de abril de 2010

72 - O aleitamento materno

Um cuidado para toda vida
A amamentação é vital para a saúde da mãe e da criança durante toda a vida. A recomendação da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde é que as crianças sejam amamentadas exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade e, após essa idade, deve-lhes ser dada a alimentação complementar apropriada, continuando, entretanto, a amamentação até pelo menos a idade de 2 anos. Essa continuidade na amamentação das crianças objetiva ampliar-lhes a disponibilidade de energia e micronutrientes, particularmente do ferro.
A exceção à prática do aleitamento materno é para as mães portadoras de HIV/AIDS ou de outras doenças de transmissão vertical, as quais devem ser orientadas para as adaptações necessárias à correta alimentação de seus filhos.
Dentre outras vantagens, o aleitamento materno confere importante proteção contra a morbimortalidade (doenças e óbitos) por doenças infecciosas nos primeiros anos de vida, sendo reconhecido como importante fator de redução da mortalidade infantil no mundo. Outra questão diz respeito aos efeitos a longo prazo do aleitamento materno. Estudos recentes mostram que as crianças amamentadas tendem a apresentar menor prevalência de obesidade infanto-juvenil.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília - DF, 2008. 210 p.

Publicado em EntreMentes

07/06/2014 - Atualizando...
Mãe de João Freitas Kattah, 6 meses, a produtora de eventos Danielle Kattah descobriu, pesquisando em grupos de apoio ao aleitamento materno, uma estratégia diferente para driblar o incômodo que o filho começava a sentir com o nascimento dos primeiros dentes: dar a ele um picolé feito com seu leite. [...]
UOL Mulher, via diHITT