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quinta-feira, 5 de junho de 2025

1416 - Gripe aviária. Consumo de frango e ovos

Vídeo da entrevista ao GZH do Dr. Fernando Spilki, médico infectologista, a respeito dos cuidados ao consumir frango e ovos durante o atual surto de gripe aviária no Brasil.

quinta-feira, 24 de abril de 2025

1410 - Mentiras e verdades sobre a vacina contra a gripe

Veja abaixo as explicações da presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Monica Levi, que desmentem algumas das informações falsas que mais circulam contra a vacina da gripe e colocam em risco a vida das pessoas:

MENTIRA: "A vacina pode fazer algumas pessoas pegarem a gripe"

VERDADE: De acordo com a especialista, esta é a época do ano em que mais circulam o rinovírus, o metapneumovírus, o vírus sincicial respiratório, entre outros vírus, mas as pessoas chamam qualquer quadro respiratório de gripe. Mesmo que a pessoa tenha febre, dor de garganta e tosse, pode ser outro vírus respiratório, como o da covid, por exemplo. Além disso, se a pessoa já tiver sido infectada, e estiver incubando o vírus, os sintomas podem aparecer depois que ela tomou a vacina. E é preciso duas semanas, no mínimo, para desenvolver a proteção. Nesse período, a pessoa continua vulnerável, inclusive à gripe, como quem não foi vacinado.

MENTIRA: "A vacina contra a gripe não é segura e pode provocar a morte de pessoas mais velhas"

VERDADE: Essa é uma vacina extremamente segura, tanto que os grupos prioritários escolhidos para tomar a vacina são os que têm maior comprometimento da imunidade. Uma pessoa que faz um transplante de medula óssea, a primeira vacina que ele tem que tomar, três meses pós-transplante, é a vacina contra a gripe. Por que ela é segura? Porque é uma vacina inativada, ou seja, o vírus é morto, fracionado e você só usa uma fração dele na produção de anticorpos. Então, em qualquer pessoa, seja imunocompetente ou imunocomprometida, seja uma pessoa que tenha alguma comorbidade, ela vai ser extremamente segura.

MENTIRA: "A vacina não evita totalmente o contágio, logo, não tem eficácia"

VERDADE: A vacina contra a gripe é eficaz principalmente para proteger contra a doença grave e suas complicações e contra o óbito. Dependendo da faixa etária e do grau de resposta imunológica da pessoa vacinada, ela pode ter uma menor eficácia contra o contágio pelo vírus, mas ela continua sendo muito importante para prevenir a forma grave da doença. Por isso, a recomendação é que as pessoas que são mais vulneráveis se vacinem todos os anos para não correr esse risco.

MENTIRA: "A gripe é uma doença comum, sem gravidade. Por isso, não é importante se vacinar"

VERDADE: A gripe é uma doença potencialmente grave. Nem todos casos vão ser assim, tem gente que vai ter sintomas, por mais ou menos uma semana, sem consequências. Mas algumas pessoas vão desenvolver pneumonia, vão desenvolver uma descompensação de outras doenças, como, por exemplo, diabetes, cardiopatia ou doença pulmonar obstrutiva crônica. Por isso, esta é uma vacina muito importante na faixa etária dos idosos, porque eles apresentam mais quadros graves, com mais internações e mais óbitos. Depois, as pessoas com comorbidades e as crianças pequenas são as mais atingidas pelas formas graves.

MENTIRA: "Os profissionais de saúde estão misturando a vacina da gripe com a vacina da covid"

VERDADE: Não se faz alquimia com nenhuma vacina. Cada uma tem os seus ingredientes, o seu volume, o seu conteúdo e jamais, nunca houve essa história de vacinas serem misturadas. O que existe são vacinas combinadas, que protegem contra várias doenças, mas elas já são fabricadas assim pelo próprio laboratório, com todas as quantidades e excipientes de cada um dos componentes, calculados, testados, com estudos clínicos e a aprovação de órgãos regulatórios.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

972 - Vacinação contra a gripe em 2017

A campanha nacional de vacinação contra a gripe, com início a partir de 17 de abril, apresenta a seguinte população-alvo em 2017:
  • adultos de 60 anos de idade ou mais
  • crianças de seis meses a cinco anos de idade
  • trabalhadores da saúde
  • gestantes e puérperas até 45 dias após o parto
  • indígenas
  • presos e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas
  • funcionários do sistema prisional
  • portadores de doenças crônicas (diabetes, cardiopatias, pneumopatias etc.) com prescrição médica
  • professores da rede pública e privada (incluídos a partir deste ano)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

808 - A epidemia revivida

No verão de 1977, uma epidemia de gripe começou a se espalhar na China. No outono, através da Rússia, e, durante o inverno, ela se alastrou no hemisfério Norte. Isso foi considerado "normal", é claro. O inverno é a estação de gripe, e não era uma gripe forte como costuma acontecer nessa estação. A doença afetava principalmente as pessoas com menos de 25 anos.
Tudo parecia "normal", até que os virologistas tiveram a oportunidade de analisar o vírus. Foi quando ficaram perturbados e, também, logo entenderam por que o vírus só vinha afetando as pessoas jovens. O que eles estavam vendo não era um tipo de vírus que esperavam ver: uma variante ligeiramente mutante da gripe que havia circulado no mundo nos últimos 12 meses. Em vez disso, o vírus era quase idêntico à uma cepa de vírus que não era vista na natureza há mais de 20 anos.
Foi por isso que as pessoas com mais de 25 anos não adoeceram: elas tinham desenvolvido imunidade a essa gripe muito anteriormente. De igual modo, foi por isso que as pessoas com menos de 25 anos adoeceram: eles nunca haviam tido a oportunidade de ter esta gripe, seja como uma infecção natural ou como componente de uma vacina.
A única forma de uma cepa de gripe considerada extinta poder reaparecer, segundo eles, seria se ela estivesse preservada no congelador de algum laboratório e, acidentalmente, houvesse retornado à natureza.
http://goo.gl/U40ta6

quinta-feira, 2 de abril de 2015

724 - A gripe em adultos e em crianças

Um novo estudo sugere que adultos só têm uma gripe a cada cinco anos.
Apesar de muitos ficarem doentes com uma frequência maior do que essa, infecções parecidas à gripe geralmente são as responsáveis por esses episódios, segundo uma equipe internacional de cientistas.
Em um estudo feito na China, os cientistas examinaram amostras de sangue de 151 voluntários com idades entre 7 e 81 anos para analisar a frequência da ocorrência de gripe.
A pesquisa, publicada na revista especializada PLoS Biology, analisou as nove principais variedades de gripe conhecidas e em circulação no mundo entre os anos de 1968 e 2009.
Todas estas variedades eram do vírus da influenza A (H3N2).
Os pesquisadores, do Imperial College de Londres e de institutos nos Estados Unidos e China, procuraram anticorpos no sangue dos voluntários para tentar descobrir se eles realmente tinham sido infectados com os vírus da gripe e com qual frequência.
Eles descobriram que, enquanto as crianças pegaram gripe a cada dois anos aproximadamente, as infecções ficavam menos frequentes com o passar dos anos.
Steven Riley, um dos autores do estudo, do Centro de Pesquisa Médica para Análise de Epidemias, do Imperial College, a frequência exata dessas infecções está sujeita a variantes como os níveis de vacinação contra a doença.
Para Ron Eccles, do Centro de Resfriado Comum da Universidade de Cardiff, na Grã-Bretanha, "existe muita confusão entre resfriados e gripe".
Resfriado ou gripe?
Resfriados e gripes são causados por vírus, mas pode ser difícil diferenciar as duas doenças levando em conta apenas os sintomas. As duas doenças podem causar febre e dor de garganta, além de tosse e espirros. Aliás, ambas são transmitidas de pessoa para pessoa através de espirros e tosse.
O que uma pessoa considera gripe, outra pode chamar de um resfriado forte, por exemplo.
No caso do resfriado comum, os sintomas chegam de forma gradual e, geralmente, são mais suaves e afetam principalmente o nariz e a garganta.
A gripe é mais grave e normalmente faz com que a pessoa queira ficar na cama. Os sintomas incluem dores, nariz entupido ou escorrendo.
A gripe é desagradável, mas não é uma ameaça para a maioria dos adultos saudáveis. No entanto, pode trazer consequências graves para idosos e pessoas com outros problemas crônicos de saúde, como asma.
Por isso, os médicos recomendam que os grupos da população que correm mais riscos se vacinem contra a gripe todos os anos.
O problema é que o vírus da gripe está em constante mutação, o que torna mais difícil a previsão de qual variedade deva ser usada na vacina.
Fonte: Michelle Roberts, Editora de Saúde do site BBC

domingo, 25 de janeiro de 2015

702 - Homeopatia: natural ou sobrenatural?

Um dos remédios mais utilizados em homeopatia é o Oscillococcinum, que é prescrito para o tratamento da gripe. Feito a partir de fígado de pato e diluído em 10 ou 100 partes de água, repetidamente, até atingir o número de 200 diluições (200C).
Só que, por volta da décima segunda diluição (12C), já não existe uma única molécula do produto dissolvido na água. A Constante de Avogadro prova isso, o que Hannemann ao fundar a homeopatia não sabia.
Praticantes de homeopatia não negam esse desacordo com a química. A homeopatia foi desenvolvida antes dos conceitos de átomos e moléculas surgirem.
Mesmo assim, as diluições prosseguem por mais 188 vezes. Em 200C a proporção é de uma parte do extrato de fígado de pato para 100 seguido de 400 zeros partes de água.
Como não há mais o extrato que foi diluído, os homeopatas tentam justificar a ação do remédio pela "memória da água". A existência dessa suposta memória é algo que dura fetossegundos.
Se isso fosse o caso, toda a água do planeta seria um tratamento homeopático para todo mal, porque alguma vez ela tocou em toda erva, mineral ou fígado de animal da prateleira homeopática.
Ler também
Guía completa para desmontar las mentiras sobre la homeopatia, Per Ardua ad Astra
Una bacteria inexistente, un pato inocente y unas amenazas insensatas, Naukas
Como agarrar um milionário
O milionário não é o pobre do pato cujo fígado vai já virar extrato. É o dono dele que, após preparar um remédio homeopático, o  Oscillococcinum 200C, terá produto suficiente para tratar as pessoas gripadas em todo o mundo nos próximos milhões de anos.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

quinta-feira, 24 de abril de 2014

610 - A campanha de vacinação contra a gripe em 2014

A campanha nacional de vacinação contra gripe (influenza) deste ano está sendo realizada de 22 de abril a 9 de maio, sendo 26 o dia de mobilização nacional. A novidade deste ano é a ampliação da faixa etária para crianças de seis meses a menores de cinco anos. No ano passado, o público infantil foi de seis meses a menores de dois anos.
O público-alvo da campanha é de 49,6 milhões de pessoas e a meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% desta população, considerada de risco para complicações por gripe. Além das crianças de seis meses a menores de cinco anos, integram este grupo pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.
As pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais (*) também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação. As pessoas com doenças crônicas devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32 a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39 a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
Após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e induração. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos passam, na maioria das vezes, em 48 horas. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
Serão distribuídas 53,5 milhões de doses da vacina, a qual protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela OMS para este ano (A/H1N1, A/H3N2 e influenza B). As doses da vacina contra a gripe foram adquiridas por meio da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre o Instituto Butantan e o laboratório privado Sanofi. O acordo, intermediado pelo Ministério da Saúde, permitiu que Instituto Butantan dominasse todas as etapas de produção da vacina. Em todo o país, serão 65 mil postos de vacinação, com envolvimento de 240 mil pessoas na campanha.
(*) Categorias de risco clínico com indicação para a vacina contra influenza: portadores de pneumopatias, cardiopatias, nefropatias, hepatopatias e neuropatias crônicas; diabéticos; imunossuprimidos e transplantados; obesos (grau III) e portadores de trissomias (Síndrome de Down, por exemplo).
Fonte: Portal da Saúde, MS
487 - Histórico da estratégia de vacinação contra a gripe no Brasil

domingo, 6 de abril de 2014

604 - Google Flu Trends

O Google Flu Trends - uma tentativa de estimar as taxas da gripe no mundo pela análise das pesquisas relacionadas com a doença - não é muito preciso.
Um grupo de cientistas sociais pode ter descoberto por que isso acontece.
A causa dessa imprecisão pode ser o próprio algoritmo do Google que parece priorizar as pesquisas que não se relacionam com a gripe dos usuários. Um delas é a curiosidade de pesquisar a diferença entre gripe e resfriado.
Alguns fatos sobre o resfriado comum e a gripe
O resfriado comum é causado principalmente por Rhinovirus e Coronavírus, enquanto a gripe, uma doença respiratória mais grave, é causada pelos vírus da família Ortomixovirus. Como ambos são predominantes na mesma época do ano, são muitas vezes confundidos.
No hemisfério norte a temporada da gripe vai de novembro a março. No hemisfério sul, é de maio a setembro.
O resfriado comum e a gripe são transmitidos mais facilmente em temperatura e umidade do ar baixas.
O termo influenza, um sinônimo para a gripe, vem de uma expressão italiana, influenza di freddo, que significa influência do frio.
99 - Porque é difícil batizar uma gripe, 159 - Uma gripe, duas ondas, 220 - Doenças respiratórias no Brasil. Pesquisa por entrevistas e 498 - Influ-Venn-Za

domingo, 19 de maio de 2013

498 - Influ-Venn-Za

Quem pode pegar gripe de quem?
Porcos, aves, cavalos, focas, morcegos e seres humanos relacionam-se-se entre si neste interessante Diagrama de Venn da Influenza.

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Clique AQUI para ampliar.

terça-feira, 16 de abril de 2013

487 - Histórico da estratégia de vacinação contra a gripe no Brasil

1999 - Realizada, em abril, a 1ª. Campanha de Vacinação do Idoso (a partir dos 65 anos de idade) com a vacina contra influenza (gripe).
2000 - Mudança na faixa etária da Campanha de Vacinação do idoso (maiores de 60 anos de idade).
2009 - A Organização Mundial da Saúde informa, em 11 de junho, que a pandemia da influenza A (H1N1) 2009 passou à fase 6: disseminação da infecção entre humanos, no âmbito comunitário, ocorrendo em diferentes regiões do mundo e oficializando a pandemia de influenza com o vírus A.
2010 - No período de 8 de março a 2 de junho, realização da Estratégia de Vacinação Contra o Vírus Influenza Pandêmica A (H1N1) 2009, dirigida a crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, gestantes, indivíduos com co-morbidades, adultos saudáveis na faixa etária de 20 a 39 anos de idade, com mais de 89,6 milhões de brasileiros vacinados.
2011 - A vacinação contra a influenza foi ampliada para as crianças na faixa etária de seis meses a menores de dois anos, gestantes, trabalhadores de saúde das unidades básicas que fazem atendimento para a influenza e povos indígenas, além dos idosos com 60 anos e mais de idade.
2013 - Também recebem a vacina as mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério) e os doentes crônicos, que terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

200 - O cumprimento saudável (2)

Nestes tempos gripais o que um brasileiro deve fazer para se proteger da doença?
Em nota aqui publicada, em 15/08/09 (há exato um ano), formulei essa pergunta. A seguir, dei como resposta, além das medidas sanitárias que estavam sendo recomendadas pelo Ministério da Saúde, uma proposta de um parlamentar.
Nessa proposta, ele recomendava a substituição do aperto de mão, estilo ocidental, pelo cumprimento indiano. Inspirado, possivelmente, no "Caminho das Índias", uma novela da Globo que vinha tendo grande audiência e cujos personagens indianos só se cumprimentavam à distância.
Mas... o sucesso alcançado pela novela não foi suficiente para fazer o namastê prosperar no Brasil.
Felizmente, alguém inventou um equipamento que permite que continuemos a nos cumprimentar à moda ocidental - e sem risco de pegar gripe.

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sábado, 10 de julho de 2010

159 - Uma gripe, duas ondas















"ÓI NÓIS AQUI 'TRA VEZ!" >>>>>



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domingo, 6 de junho de 2010

125 - O cumprimento saudável

Nestes tempos gripais o que um brasileiro deve fazer para se proteger da doença?
Seguir as orientações das autoridades de saúde, que estão sendo amplamente divulgadas pela mídia, tais como:
- evitar as aglomerações humanas;
- usar a máscara facial nos locais de risco;
- passar álcool gel nas mãos de acordo com a necessidade;
- e substituir o aperto de mãos ocidental pelo cumprimento à moda indiana.
A bem da verdade, esta última ainda não figura no rol das medidas oficialmente divulgadas. Mas se encontra no bojo da Campanha Cumprimento Saudável que o deputado Wilson Picler (PDT-PR) pretende lançar.

Namastê, deputado. Eu sei de onde Vossa Excelência foi tirar essa idéia.

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terça-feira, 11 de maio de 2010

99 - Porque é difícil batizar uma gripe

O termo "gripe suína" (swine flu, em inglês) tem recebido saraivadas de críticas. Em primeiro lugar, porque confunde as pessoas que, com medo dessa gripe, deixam de consumir a carne de porco (a qual não transmite a enfermidade). E isto particularmente desagrada aos criadores de suínos que veem suas vendas e suas ações nas Bolsas despencarem. Além disso, até o momento, nenhum porco foi identificado como foco da doença. O próprio vírus dessa gripe é uma mistura dos vírus suíno, humano e aviário.
Outro argumento a ser levado em conta é o de que o termo "gripe suína" ofende a sensibilidade de muçulmanos e judeus. Para estes povos qualquer referência a porcos é considerada insultuosa.
Tem sido tradição uma grande gripe ser adjetivada conforme o país em que começou. No caso atual, portanto seria chamada de "gripe mexicana". No México, além dos primeiros registros dessa gripe, é onde atualmente se concentra o maior número de casos da doença. Mas equívocos podem acontecer. Como aconteceu com a pandemia de 1918, logo apelidada de "gripe espanhola", e que se constatou depois não ter começado na Espanha (nos Estados Unidos, mais provavelmente).
Agora, acaba de entrar na roda a idéia de nomeá-la "gripe H1N1", um jargão técnico. Mas será que vai pegar?

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